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A 16 de março de 2014, o Estádio José Alvalade recebeu mais um Clássico eletrizante entre o Sporting e o Porto, válido para a 23.ª jornada da edição de 2013/14 da Primeira Liga. O encontro terminou com vitória por apenas um golo dos leões, apontado por Islam Slimani, e ajudou a 'acicatar' as contas pelo título.
O Clube de Alvalade, sob as orientações de Leonardo Jardim, surgiu em campo com: Rui Patrício, Cédric Soares, Marcos Rojo, Eric Dier, Jefferson, William Carvalho, Adrien Silva, André Martins, Islam Slimani, Diego Capel e Carlos Mané.
O treinador do Porto na altura, Luís Castro, escolheu como onze inicial: Helton, Danilo, Eliaquim Mangala, Abdoulaye Ba, Alex Sandro, Fernando, Steven Defour, Carlos Eduardo, Jackson Martínez, Ricardo Quaresma e Silvestre Varela.
O único remate certeiro da partida registou-se aos 52 minutos, quando o avançado argelino Islam Slimani cabeceou a bola após um cruzamento de Jefferson. A partida, que até esse momento ficou marcada pelo equilíbrio, não desnivelou e prova disso é o facto do marcador não mais se ter alterado até ao apito final dado por Pedro Proença.
O jogo foi, ainda, pautado por várias incidências disciplinares. Do lado do Sporting, Adrien Silva - que celebrou recentemente o seu aniversário - viu o cartão amarelo logo aos 10 minutos, enquanto Rui Patrício foi sancionado nos instantes finais da partida. Pelo FC Porto, Danilo, Abdoulaye Ba e Fernando também viram cartões amarelos.
Este triunfo permitiu ao Sporting reduzir a diferença pontual para o líder Benfica e manter acesa a esperança na conquista do título. Ainda assim, foram mesmo os encarnados a festejar no final da época, com 74 pontos, mais sete do que os encarnados.
André Cruz e Beto Acosta apontaram os dois golos dos leões no Estádio José Alvalade, na 26.ª jornada do campeonato nacional de 1999/00
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O Sporting recebeu o Porto a 18 de março de 2000, no Estádio José Alvalade, e conseguiu uma importante vitória por 2-0, com golos de Beto Acosta e André Cruz, que levou o conjunto verde e branco a assumir a liderança do campeonato nacional e a dar, também, um passo relevante na luta pelo título que escapava há já 18 anos.
O jogo, a contar para a 26.ª jornada da edição de 1999/2000 da Primeira Liga, colocou frente a frente os dois principais candidatos ao título. O FC Porto começou o jogo como líder, com 55 pontos, seguido de perto pelo Sporting, com 53. Uma vitória dos leões consumava a ascensão ao primeiro lugar, enquanto que um triunfo dos dragões ampliaria a diferença para cinco pontos.
O Clube de Alvalade, orientado à época por Augusto Inácio, entrou em campo com o guardião Peter Schmeichel, os defesas César Prates, Beto, André Cruz e Rui Jorge, os médios Aldo Duscher, Luís Vidigal e Pedro Barbosa e os avançados Mbo Mpenza, Beto Acosta e Edmílson.
Do outro lado do campo, o Porto, comandado por Fernando Santos, apresentou-se com Vítor Baía na baliza, Carlos Secretário, Jorge Costa, Aloísio e Esquerdinha na defesa, Paulinho Santos, Deco e Chaínho no meio-campo e Capucho, Domingos Paciência e Mário Jardel no ataque.
A partida começou com grande intensidade e espelhou, desde jogo, a importância que tinha para as contas finais da época. Aos 16 minutos, o defesa-central brasileiro André Cruz - cuja contratação chegou a fazer lembrar as de Biel e Rui Silva - inaugurou o marcador através de um livre direto magistral e colocou o Sporting em vantagem.
Aos 37 minutos, um erro defensivo do lateral portista Carlos Secretário foi aproveitado pelo avançado argentino Beto Acosta, que não desperdiçou a oportunidade e ampliou a vantagem para 2-0. Este segundo golo provou ser um duro golpe para o Porto, que não conseguiu reagir até ao final da partida.
O Sporting conseguiu assim vencer o Clássico e assumiu a liderança do campeonato, posição que manteve até ao final da temporada e que culminou na conquista do tão aguardado título nacional. Este jogo é frequentemente recordado como o momento de viragem que quebrou o jejum de 18 anos sem conquistas no campeonato por parte dos leões.
Veja, abaixo, o resumo do jogo:
Em jogo dos quartos-de-final da competição europei, leões triunfaram de forma autoritária, com o grande herói a ser o brasileiro Osvaldo
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Há 61 anos, no dia 18 de março de 1964, o Sporting derrotou o Manchester United, por 2-0, com golos de Osvaldo Silva (2’, 11’ e 54’), Géo Carvalho (47’) e Morais (54’). Depois de uma derrota por 4-0 na primeira mão dos quartos-de-final da Taça das Taças, os leões conseguiram um épico triunfo diante dos ingleses, garantindo um lugar na fase seguinte da competição, que acabariam mesmo por vencer.
Anselmo Fernández, técnico do Sporting, fez alinhar Carvalho (GR), Pedro Gomes, José Carlos, Alexandre Baptista, Hilário, Osvaldo Silva, Fernando Mendes (C), Figueiredo, Morais, Géo Carvalho e Mascarenhas. O Manchester United, orientado pelo escocês, Matt Busby, entrou em campo com David Gaskell (GR), Shay Brennan, Bill Foulkes (C), Tonny Dunne, Maurice Setters, Pat Crerand, Bobby Charlton, David Herd, George Best, Denis Law e Phil Chisnall.
O jogo começou da melhor maneira para o Sporting e, aos 2 minutos, na conversão de uma grande penalidade, Osvaldo colocou os verdes e brancos na frente da contenda. Pouco depois, aos 11’, o médio ofensivo brasileiro voltou a fazer o gosto ao pé e dilatou a vantagem do Clube de Alvalade.
No segundo tempo, aos 47 minutos, Géo Carvalho, com um tiro de fora de área, apontou o terceiro golo do Sporting. Cinco minutos depois, após um ressalto, Morais disparou uma autêntica bomba para o fundo das redes da baliza defendida por David Gaskell, guardião do Manchester United.
Por fim, aos 54 minutos, Osvaldo Silva completou o seu hat-trick e fez o golo que haveria de colocar o Sporting nos quartos-de-final da Taça das Taças. Na cobrança de um livre direito, o brasileiro fez um golaço. Até final da partida, leões e ingleses tiveram algumas oportunidades para marcar, mas o resultado ficaria mesmo em 5-0.
Até esta fase da Taças das Taças, e para lá do Manchester United, os comandados de Anselmo Fernández deixaram pelo caminho a Atalanta (6-4, na primeira eliminatória), o APOEL (18-1, na segunda eliminatória). Nas meias-finais da competição, o Sporting defrontou o Lyon, tendo seguido em frente, batendo os franceses, por 2-1, no conjunto das duas mãos.
No encontro decisivo, o Sporting defrontou os húngaros do MKT. Após um empate a três bolas no primeiro jogo, com golos de Mascarenhas (40') e Ernesto Figueiredo (48' e 81'), os verdes e brancos triunfaram, por 1-0, com um tento que ficará para sempre na história dos leões e que ficou eternizado como o Cantinho do Morais (recorde a história de João Morais no Clube de Alvalade).
Confira o resumo do Sporting 5 - 0 Manchester United:
Foi em março de 2023 que os leões conseguiram um triunfo histórico sobre os gunners, nos oitavos de final da competição europeia
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No dia 16 de março de 2023, o Emirates Stadium, em Londres, recebeu o confronto decisivo entre Arsenal e Sporting, referente à segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa. Após um empate a dois golos no primeiro jogo, em Lisboa, as equipas entraram em campo determinadas a garantir a passagem para os 'quartos' da competição, mas tudo só foi decidido no desempate por grandes penalidades.
Para este duelo, Ruben Amorim entrou em campo com Antonio Adán na baliza, Jeremiah St. Juste, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Matheus Reis e Ricardo Esgaio na defesa, Manuel Ugarte e Pedro Gonçalves no meio-campo e, por fim, Marcus Edwards, Paulinho e Francisco Trincão no ataque.
Já Mikel Arteta levou a jogo o guarda-redes Aaron Ramsdale, os defesas Takehiro Tomiyasu, Gabriel Magalhães, William Saliba e Oleksandr Zinchenko, os médios Jorginho, Granit Xhaka, Reiss Nelson, Fábio Vieira e Gabriel Martinelli e o avançado Gabriel Jesus.
O Arsenal entrou melhor na partida e inaugurou o marcador aos 19 minutos. Gabriel Martinelli fez um primeiro remate que Antonio Adán defendeu, mas, na recarga, Granit Xhaka não desperdiçou e colocou os Gunners em vantagem.
A mesma manter-se-ia intacta até bem depois do intervalo e só aos 62 minutos, com um momento de grande inspiração, Pedro Gonçalves - que está cada vez mais perto de recuperar da grave lesão que sofreu - fez o impensável. Depois de uma boa recuperação a meio-campo, Pote avistou o guardião do Arsenal fora da baliza e, de muito longe, conseguiu um chapéu monumental que foi visto e revisto vezes sem conta pelos Sportinguistas durante muitos dias depois do jogo.
Perto do final do prolongamento, o Sporting temeu pelo pior aquando da expulsão de Manuel Ugarte por acumulação de cartões amarelos. Reduzido a 10 jogadores, o emblema de Alvalade precisou de sofrer para 'empurrar' a decisão para a marcação das grandes penalidades.
Nessa altura, a frieza e eficácia do leões foi maior, tanto que estes não desperdiçaram nenhuma das oportunidades. Adán, por outro lado, foi 'gigante' ao desviar o remate de Martinelli, com o Sporting a vencer assim por 5-3 nos penáltis.
O triunfo histórico diante do gigante inglês permitiu ao Sporting eliminar o líder da Premier League na altura e avançar para os quartos de final da Liga Europa. Nessa fase, encontrou a Juventus e acabou por ser eliminado por 2-1 no agregado.
Veja, abaixo, o resumo da vitória inesquecível do Sporting frente ao Arsenal: