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0Sete vitórias em oito jornadas. Liderança com vantagem de quatro pontos sobre o segundo classificado. Melhor ataque e melhor defesa. Este é o resultado da competência da equipa do Sporting na Liga 20/21, até ao momento, quando ainda falta jogar mais de 3/4 do campeonato; quando ainda nem se entrou na segunda metade da 1ª volta, na qual surge o período de um mês que leva os leões a receberem Sp. Braga e Benfica, entre viagens à Choupana, Bessa e Funchal. Isto para dizer que a concorrência já anda demasiado nervosa com o desempenho do Sporting, num momento em que ainda nem se percebeu que tipo de resposta a equipa de Rúben Amorim pode dar nesse ciclo complicado. E isso não é bom sinal. Significa que no Dragão e na Luz já acordaram para a realidade e não se deixaram enganar pela ficção tantas vezes comentada nas TV’s ou escrita nos jornais, aquela que menorizava a equipa leonina na luta pelo título com duas mentiras: era muito jovem e construída e torno de jogadores da formação.
Nenhuma equipa deve ser menosprezada por ter muitos jovens ou vários jogadores da ‘cantera’. Mas até se dá o caso de isso ser factualmente mentira no atual onze-tipo do Sporting. Porque apenas três sub-23 entram nesse onze (Nuno Mendes, Porro e Pedro Gonçalves) e porque na equipa titular também só constam três formados na Academia (Nuno Mendes, Palhinha e João Mário). E a cada semana que passa com novo triunfo de uma equipa cujo orçamento é mais ou menos metade daqueles que ostenta a concorrência, as justificações têm de ser dadas. Ora, Jesus, pelo Benfica, defende a sua posição argumentando que a Liga ainda vai conhecer mais líderes lá para a frente. Até pode ser, mas neste momento quem está com dificuldades em vencer nem é o Sporting… Já o FC Porto, através do diretor de comunicação, reclama do primeiro golo leonino frente ao Moreirense. É verdade, deveria ter sido anulado devido à indicação que foi dada pela FIFA no início da época: golo que surja após uma acção de bola na mão, mesmo que involuntária, tem de ser anulado. O VAR não viu ou não quis ver? Tal como VAR e o árbitro do jogo com o FC Porto não viu ou não quis ver o penálti de Zaidu sobre Pedro Gonçalves em Alvalade. Creio que ninguém no Sporting se importaria de trocar os resultados e ter vitória sobre o FC Porto e empate frente ao Moreirense. Para o Sporting seriam os mesmos 22 pontos, mas a vantagem para os portistas subia aos sete pontos.
Quando o director de comunicação do FC Porto questiona Frederico Varandas por ainda não ter falado do lance de golo ‘ilegal’ frente ao Moreirense, em contraponto com o facto de ter comentado no próprio dia do jogo com o FC Porto o penálti de Zaidu, cabe perguntar: quando é que algum dirigente ou, já agora, treinador de um grande assumiu ter sido beneficiado por uma decisão de arbitragem? Nunca! E quantos deles já criticaram árbitros por se terem sentido prejudicados? Todos, os do presente ou passado!
O futebol português (e não só) joga-se assim fora de campo há décadas. Por isso nem vale a pena perder muito tempo com matérias que se repetem quase todos os meses.
Para contrastar a este ataque na sequência de uma liderança incómoda para os que se habituaram a uma bipolarização da Liga, eis que surge a boa notícia dos recursos inesgotáveis do Ministério Público, o que nos leva a ter esperança na rápida resolução de inúmeras investigações em curso sobre o Benfica. A capacidade do Ministério Público aumentou imenso nos últimos tempos. É por isso que, para além dos meios alocados a tentar perceber o que andou o Benfica a fazer nos últimos anos, ainda sobram agentes suficientes para tentar descobrir se o Sporting, em 16/17, pagou 2 milhões ao Estoril por Matheus Oliveira + uma vitória, ou se foi apenas e só pelo jogador. Se o Transfermarket diz que o brasileiro valia 1 milhão, porque pagou o Sporting 2? Nem vale a pela explicar que essa plataforma nada tem de oficial e pouco tem de lógico na forma como faz a atribuição de valores (e se podia dar aqui imensos exemplos de manipulações descaradas, aliadas ao desconhecimento de dezenas de futebolistas…), mas na verdade, e na sequência dessa notícia do JN, só espero que o Famalicão faça frente ao Sporting o melhor jogo da temporada. Não vá o Ministério Público pensar que nos 6,5 milhões de euros pagos por 50% dos direitos económicos de Pedro Gonçalves (avaliado pelo Transfermarket em 7 milhões, quando os clubes o negociaram por um valor de 13 milhões) também já estava a ser ‘comprada’ a vitória na próxima jornada…
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez
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0No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.
Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.
Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.
Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.
Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.
Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.
Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.
As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.