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Pote foi eleito o MVP do Juventus - Sporting, mas vai dar prémio a colega: "Empatámos graças a ele"
04 Nov 2025 | 22:27
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05 Mai 2020 | 11:00 |
Já recordámos a mesma data aqui, no Leonino, com as palavras de Ricardo, guardião do Sporting CP na altura (LER AQUI), mas, desta vez, quisemos ver, além de quem viveu do relvado, quem viveu a mítica noite de 5 de maio de 2005 da bancada.
Paulo Jorge, Sócio número 8.002 dos leões, é um adepto assíduo. Tem tanto Gamebox no Estádio José Alvalade, como no Pavilhão João Rocha, pois opta por estar presente em todos os momentos do Clube e viver a pura alegria simplesmente de ser Sporting CP. Há 15 anos, o mesmo se verificava e, em Alvalade, viu a sua equipa colocar-se na frente das meias-finais da UEFA, como tal, a oportunidade de viajar até à Holanda surgiu e Paulo não a desaproveitou.
“Na primeira mão ganhámos por 2-1, em Alvalade. A segunda seria, então, um jogo decisivo para estarmos na tão ambicionada final no nosso Estádio. Estando às portas do sonho, na minha cabeça não havia uma outra possibilidade que não acompanhar a equipa, juntamente com os meus amigos, e estar presente neste momento tão importante do Clube”, começou por dizer, em exclusivo ao Leonino, antes de contar a história desse dia que, diga-se de passagem, foi recheada de peripécias, logo começando no voo de Lisboa para Amesterdão.
“Só via aproximar-se a hora do jogo”
“Com cerca de uma hora e meia de voo já feito, o avião dá a volta e retoma a rota de regresso para Lisboa, depois de nos informarem de uma avaria técnica. Só via aproximar-se a hora do jogo, já tínhamos imaginado que o almoço em Amesterdão não se iria realizar e, provavelmente, até a chegada a tempo seria difícil”, contou-nos. Aqui, a dúvida instala-se: Chegariam a tempo do jogo? Depois de algumas horas de espera, conseguem efetuar a viagem e finalmente chegar à Holanda, onde o tempo escasseava.
A verdade é que chegaram a tempo, mas no momento da entrada no estádio, mais um problema: “Quando consigo finalmente entrar, a escassos dois ou três minutos do jogo começar, reparo que não havia um único lugar nas bancada reservada aos nossos adeptos de onde se conseguissem ver as duas balizas”, relembrou com alguns sorrisos.
“A eliminatória parecia definitivamente perdida”
Paulo decidiu subir a um muro do estádio, o único sítio de onde conseguia ver o jogo em condições. Ao intervalo, a partida estava empatada a uma bola, o que daria a passagem do Sporting CP à final, mas na segunda parte tudo se complicou.
“Na segunda parte... ou terceira, ou quarta, porque foi um sofrimento tão grande que parecia que não tinha fim, o AZ faz o 2-1, empurrando o jogo para prolongamento. Depois, 10 minutos antes do final da partida surgiu o 3-1 e a eliminatória parecia definitivamente perdida”, disse, mas como um Sportinguista nunca perde a esperança, eis que chegou o último minuto da partida e o milagre acontece. Após canto batido por Tello, Miguel Garcia cabeceia para o fundo da baliza.
“O estádio veio abaixo. Festejámos, à chuva, ao frio, foi um momento difícil de descrever”, disse Paulo, relembrando o relato do feito por Jorge Perestrelo continua a ser, para este leão, uma forma de recordar toda a emoção sentida naquele momento.
“Quando ouço esse relato e quando ouço a emoção que ele passa, parece que aí está sintetizado e resumido tudo o que foi sentido por mim e por todos aqueles que foram os heróis de Alkmaar”, sublinhou.
https://www.youtube.com/watch?v=Yy--Q8xTMEc
“Repetia tudo outra vez, as vezes que fossem precisas”
A verdade é que a final ficou longe do esperado, o tão desejado título europeu não foi conquistado em casa, mas Paulo não se arrepende de nada. “Não foi a primeira vez que acompanhei, já o tinha feito antes e mesmo depois disso voltaria a fazê-lo. A emoção de ganhar jogos fora, toda aquela união e o ambiente que se gera entre os adeptos é indescritível. Repetia tudo outra vez, as vezes que fossem precisas”, vincou.
Para terminar, este Sócio leonino deixou uma mensagem bem clara da forma como leva o seu Sportinguismo, algo que se une aos ideais e mensagens passadas pelo símbolo do leão rampante: “Ganhando ou perdendo, sempre lá. É o que espero para agora, para o futuro, para mim e para os meus filhos, que penso que vão honrar este legado que lhes vou deixar enquanto Sportinguista”, rematou.
Treinador do Clube de Alvalade marcou presença na conferência de imprensa, após o empate na quarta jornada da Liga dos Campeões
04 Nov 2025 | 23:48 |
Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa, após o empate entre Juventus e Sporting (1-1). O técnico destacou primeira parte leonina, identifica dores de crescimento mas, no geral, regressa a casa satisfeito com o empate em Turim. Além do mais, falou do abraço dado a Francisco Conceição, jogador que passou pelas camadas jovens dos leões.
Rui Borges sobre F. Conceição: "É um miúdo, um jogador que é reconhecido pela sua qualidade e pela sua competitividade"
"Ali no momento, olhei e vi alguém que é do nosso país e acabamos por ter um carinho diferente. É um miúdo, um jogador que é reconhecido pela sua qualidade e pela sua competitividade, alguém que respeitamos", disse o treinador, depois de avaliar a exibição do Clube de Alvalade.
"Acho que na primeira parte tivemos as duas coisas. Tivemos a capacidade, inspiração e qualidade em termos de jogo posicional no processo ofensivo. No defensivo, conseguimos anular, às vezes com maior dificuldade, mas jogámos contra uma grande equipa. Na segunda parte, faltou um pouco mais de inspiração para controlar melhor o jogo com bola, mas tivemos o compromisso e a atitude competitiva. O jogo foi difícil, contra um adversário com muita qualidade, num campo difícil. Teve de tudo um pouco. A equipa deu uma grande resposta e se queremos andar entre os melhores temos de ter esta capacidade, humildade e coragem com e sem bola", referiu.
Rui Borges: "Não jogámos contra uma equipa qualquer. É uma grande equipa, em sua casa, perante os seus adeptos"
O treinador falou no poderio europeu da Juventus: "Não jogámos contra uma equipa qualquer. É uma grande equipa, em sua casa, perante os seus adeptos, onde ainda ninguém ganhou esta época. Tivemos muita qualidade na primeira parte. Fizemos o 1-0, o Francisco Trincão acertou depois na barra. Não tivemos tantos remates como costumamos ter no nosso campeonato, mas a exigência é muito maior. Eles tiveram dois remates para duas defesas do Rui Silva na primeira parte. Na segunda, eles tiveram alguma superioridade e nós tivemos alguma posse, mas pouco objetiva".
Rui Borges falou ainda no que não correu tão bem: "Fomos perdendo alguma frescura e notava-se nas tomadas de decisões. Andámos mais vezes em transições e não queríamos andar nesse jogo. Houve mais frescura da Juventus, mas só conseguiram perigo nos últimos minutos. Até aí, estávamos competitivos e a linha defensiva estava muito bem. Jogamos contra grandes equipas e o desafio é sermos constantes na qualidade de jogo durante mais tempo. No nosso campeonato, temos tido essa capacidade, mas aqui a exigência é muito maior", completou.
Treinador do emblema verde e branco marcou presença na conferência de imprensa, em Turim, e analisou prestação dos seus jogadores
04 Nov 2025 | 23:10 |
No final do empate (1-1) do Sporting em casa dos italianos da Juventus, em duelo da quarta jornada da Liga dos Campeões, Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa e analisou a exibição dos seus jogadores, confessando que Georgios Vagiannidis e Geovany Quenda tiveram "algumas dificuldades".
R. Borges: "Na segunda parte até melhoraram um bocadinho, mas faltava alguma frescura"
"Na primeira parte ambos estavam a ter alguma dificuldade. Estávamos a deixar rodar e encarar a nossa linha defensiva, o que nos obrigava a correr muito mais. Na segunda parte até melhoraram um bocadinho, mas faltava alguma frescura. Para ser honesto, fiquei tentado a mexer mais cedo pela dificuldade que estávamos a ter nesse espaço, que até era o lado mais forte da Juventus", começou por dizer o técnico.
R. Borges sobre João Simões: "Esteve em dúvida até ao início do jogo"
Relativamente a João Simões, Rui Borges admitiu que o médio não esteve a 100% durante a semana: "Esteve em dúvida até ao início do jogo. Teve um pequeno percalço no treino, mas sentia-se muito bem hoje e fez um belíssimo jogo. Quando saiu, estava no limite do esforço e saiu pelo cansaço".
Sobre o facto de Luis Suárez ter começado no banco em detrimento de Fotis Ioannidis, o treinador explicou que não se tratou de qualquer problema físico: "Foi por opção. Teve, também, um ligeiro desconforto no joelho no jogo passado, mas não era impeditivo", justificou.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 8 de novembro, frente ao Santa Clara, em jogo relativo à 11.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por Vasco Matos jogar-se-á às 20h30, no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada.
Técnico gostou da prestação dos seus pupilos e elogiou atitude demonstrada por um dos jogadores ao entregar o prémio de melhor em campo a Rui Silva
04 Nov 2025 | 22:47 |
Após o apito final do Juventus - Sporting, Rui Borges fez uma análise da partida, que terminou 1-1. O técnico do Clube de Alvalade gostou da prestação dos seus pupilos e elogiou a atitude demonstrada por Pedro Gonçalves ao entregar o prémio de melhor em campo a Rui Silva.
R. Borges: "Foi uma grande partida de futebol, acima de tudo"
"Foi uma grande partida de futebol, acima de tudo. A equipa deu uma resposta fantástica. Na primeira parte, conseguimos perceber onde é que poderíamos ter espaço, onde é que poderíamos acelerar. Chegámos ao 1-0, podíamos ter dilatado a diferença entre as duas equipas pouco tempo depois", começou por dizer à SportTV, antes de abordar os segundos 45 minutos.
"Na segunda parte, por sua vez, tivemos mais dificuldades. A nossa posse de bola não permitiu ter espaço, o que resultou em mais transições contrárias. A Juventus é uma turma muito forte do ponto de vista físico. O Rui Silva faz uma grande defesa aos 90'. Acima de tudo, o empate foi um resultado justo", justificou.
R. Borges: "Percebo a entrega do prémio do Pote ao Rui, não estou surpreendido, uma vez que o grupo de trabalho é fantástico"
Rui Borges deixou elogios a Pote e Rui Silva: "Hoje o Rui disse presente, sobretudo na reta final, tal como já mencionei. Faltou-nos alguma frescura, que resultou nessa oportunidade da Juventus. Percebo a entrega do prémio do Pote ao Rui, não estou surpreendido, uma vez que o grupo de trabalho é fantástico. Feliz por esse ambiente e pela resposta dada".
O treinador dos leões explicou as alterações feitas no onze inicial: "Os jogadores corresponderam bem. O Quenda teve mais dificuldades na primeira parte, mas faz parte. Todos os atletas estiveram a um bom nível, demonstraram compromisso e personalidade num estádio complicado", terminou.
Pote foi eleito o MVP do Juventus - Sporting, mas vai dar prémio a colega: "Empatámos graças a ele"
04 Nov 2025 | 22:27
Sporting empata com a Juventus e segue na luta pelo playoff na Liga dos Campeões (Vídeos)
04 Nov 2025 | 22:03
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04 Nov 2025 | 20:07