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Futebol
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Já recordámos a mesma data aqui, no Leonino, com as palavras de Ricardo, guardião do Sporting CP na altura (LER AQUI), mas, desta vez, quisemos ver, além de quem viveu do relvado, quem viveu a mítica noite de 5 de maio de 2005 da bancada.
Paulo Jorge, Sócio número 8.002 dos leões, é um adepto assíduo. Tem tanto Gamebox no Estádio José Alvalade, como no Pavilhão João Rocha, pois opta por estar presente em todos os momentos do Clube e viver a pura alegria simplesmente de ser Sporting CP. Há 15 anos, o mesmo se verificava e, em Alvalade, viu a sua equipa colocar-se na frente das meias-finais da UEFA, como tal, a oportunidade de viajar até à Holanda surgiu e Paulo não a desaproveitou.
“Na primeira mão ganhámos por 2-1, em Alvalade. A segunda seria, então, um jogo decisivo para estarmos na tão ambicionada final no nosso Estádio. Estando às portas do sonho, na minha cabeça não havia uma outra possibilidade que não acompanhar a equipa, juntamente com os meus amigos, e estar presente neste momento tão importante do Clube”, começou por dizer, em exclusivo ao Leonino, antes de contar a história desse dia que, diga-se de passagem, foi recheada de peripécias, logo começando no voo de Lisboa para Amesterdão.
“Só via aproximar-se a hora do jogo”
“Com cerca de uma hora e meia de voo já feito, o avião dá a volta e retoma a rota de regresso para Lisboa, depois de nos informarem de uma avaria técnica. Só via aproximar-se a hora do jogo, já tínhamos imaginado que o almoço em Amesterdão não se iria realizar e, provavelmente, até a chegada a tempo seria difícil”, contou-nos. Aqui, a dúvida instala-se: Chegariam a tempo do jogo? Depois de algumas horas de espera, conseguem efetuar a viagem e finalmente chegar à Holanda, onde o tempo escasseava.
A verdade é que chegaram a tempo, mas no momento da entrada no estádio, mais um problema: “Quando consigo finalmente entrar, a escassos dois ou três minutos do jogo começar, reparo que não havia um único lugar nas bancada reservada aos nossos adeptos de onde se conseguissem ver as duas balizas”, relembrou com alguns sorrisos.
“A eliminatória parecia definitivamente perdida”
Paulo decidiu subir a um muro do estádio, o único sítio de onde conseguia ver o jogo em condições. Ao intervalo, a partida estava empatada a uma bola, o que daria a passagem do Sporting CP à final, mas na segunda parte tudo se complicou.
“Na segunda parte... ou terceira, ou quarta, porque foi um sofrimento tão grande que parecia que não tinha fim, o AZ faz o 2-1, empurrando o jogo para prolongamento. Depois, 10 minutos antes do final da partida surgiu o 3-1 e a eliminatória parecia definitivamente perdida”, disse, mas como um Sportinguista nunca perde a esperança, eis que chegou o último minuto da partida e o milagre acontece. Após canto batido por Tello, Miguel Garcia cabeceia para o fundo da baliza.
“O estádio veio abaixo. Festejámos, à chuva, ao frio, foi um momento difícil de descrever”, disse Paulo, relembrando o relato do feito por Jorge Perestrelo continua a ser, para este leão, uma forma de recordar toda a emoção sentida naquele momento.
“Quando ouço esse relato e quando ouço a emoção que ele passa, parece que aí está sintetizado e resumido tudo o que foi sentido por mim e por todos aqueles que foram os heróis de Alkmaar”, sublinhou.
https://www.youtube.com/watch?v=Yy--Q8xTMEc
“Repetia tudo outra vez, as vezes que fossem precisas”
A verdade é que a final ficou longe do esperado, o tão desejado título europeu não foi conquistado em casa, mas Paulo não se arrepende de nada. “Não foi a primeira vez que acompanhei, já o tinha feito antes e mesmo depois disso voltaria a fazê-lo. A emoção de ganhar jogos fora, toda aquela união e o ambiente que se gera entre os adeptos é indescritível. Repetia tudo outra vez, as vezes que fossem precisas”, vincou.
Para terminar, este Sócio leonino deixou uma mensagem bem clara da forma como leva o seu Sportinguismo, algo que se une aos ideais e mensagens passadas pelo símbolo do leão rampante: “Ganhando ou perdendo, sempre lá. É o que espero para agora, para o futuro, para mim e para os meus filhos, que penso que vão honrar este legado que lhes vou deixar enquanto Sportinguista”, rematou.
Jogador que teve um papel importante no conjunto verde e branco perdeu espaço com a chegada do novo treinador, em dezembro de 2024
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Franco Israel não vive o melhor momento no Sporting. Depois de um percurso de altos e baixos desde que chegou a Alvalade, perdeu a titularidade na baliza verde e branca com a chegada de Rui Borges. Concedeu, recentemente, uma entrevista ao 'Sport890', onde abordou a situação atual no plantel dos leões.
Começou por falar dos adeptos: "A forma como os adeptos sentem... Saímos da Academia e está cheio de pessoas. Aqui [Portugal] vive-se muito o futebol", atirou, para depois deixar uma nota sobre a luta pelo título nacional: "Falta o jogo com o V. Guimarães em casa. Dependemos de nós. Se ganharmos, somos campeões, bicampeões, algo que o Sporting não consegue há 70 anos. Tive sempre a sorte de estar em equipas que lutam por títulos e que jogam para ganhar. Creio que todos os futebolistas querem lutar por isto, por ser campeão e por coisas importantes. A liga portuguesa é muito competitiva".
De seguida, falou do momento que vive, depois de perder a titularidade para Rui Silva: "Ultimamente não estou a ter tantos minutos, mas na parte inicial da temporada pude jogar. É complicado porque todos queremos jogar sempre e competir. São coisas do futebol. As coisas mudam muito, seja para o bem ou para o mal. É uma etapa. Estou pronto e à espera da oportunidade", explicou Franco Israel.
Mencionou, também, a vida na capital portuguesa: "Vivo numa zona exterior [de Lisboa], ou seja, não vivo no centro. É tranquilo, a 5 minutos da praia. Vivo em total relaxamento, embora seja bastante caseiro, não gosto muito de sair", explicou o guarda redes uruguaio.
Por último, falou dos desafios da língua portuguesa: "Em Itália [na Juventus] ou falava em italiano ou não falava, porque eles não falavam inglês. 90% dos italianos só falam italiano. Tive de aprender italiano sim ou sim. Aqui, falo espanhol. Não espanhol como falamos no Uruguai, mas uma mistura entre espanhol e português e eles percebem tudo. Adorava falar um português perfeito, mas não falo. O Seba [Coates] esteve cá 7 ou 8 anos e fala como eu, pior até. O Manu [Ugarte] defende-se um bocadinho mais", rematou Franco Israel.
Presidente dos leões já estará a tomar medidas em relação à obrigação do fecho de vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade
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É uma das grandes polémicas relacionadas com o Sporting - Guimarães, que se disputa no próximo sábado, dia 17 de maio, e que pode dar o título nacional aos leões. Carlos Moedas mandou fechar vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade, mas Frederico Varandas já estará a trabalhar para reverter a decisão.
A Câmara Municipal de Lisboa tomou a decisão, com preocupações sobre a segurança dos adeptos em mente. No entanto, as medidas estão-se a provar muito impopulares entre Sportinguistas e os donos dos estabelecimentos que se vêm obrigados a encerrar.
Frederico Varandas, Presidente do Sporting, já estará em contacto com Carlos Moedas para tentar reverter a situação que se abate sobre os estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade - uma informação que está a ser avançada pelo jornal Record.
Relembrar que foi decretado o encerramento de vários cafés, restaurantes e outros serviços perto do Estádio de Alvalade, entre as 13h00 de sábado e as 7h00 do dia seguinte, algo que deixou revoltadas muitos empresários.
Não foi só a possibilidade de perda de receitas que deixou os donos dos estabelecimentos desagradados. O facto de a decisão ter sido comunicada com menos de 24 horas de antecedência foi um dos fatores que despoletaram mais queixas entre os Sportinguistas.
Presidente dos leões tem estado a preparar a próxima época da turma verde e branca, e deve ver partir um dos maiores nomes da equipa
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A saída de Viktor Gyokeres do Sporting no final da temporada carece, a este ponto, apenas de uma confirmação oficial, uma vez que a transferência é um dado esperado por todos os adeptos leoninos. Surgiram, no entanto, novas informações, avançadas pelo jornal Record, acerca do acordo de cavalheiros entre Frederico Varandas e o sueco, para a venda do seu passe abaixo do valor da cláusula de rescisão que está no contrato que o liga a Alvalade.
Este acordo de cavalheiros já era de conhecimento público, mas ficaram a conhecer-se, agora, todos os detalhes acerca da operação que permitiu manter Viktor Gyokeres no Sporting durante a época 24/25, uma vez que o compromisso entre as duas partes foi fulcral para que o jogador não saísse do Clube no final da época transata.
O jornal Record revela, então, que no final da temporada 23/24, foi oferecida a Viktor Gyokeres a possibilidade de rever o contrato com o Sporting, numa operação onde os leões pretendiam elevar o salário do sueco aos 1,5 milhões de euros anuais líquidos. Mas foi o próprio jogador que recusou os avanços verdes e brancos.
Sendo assim, as duas partes chegaram um entendimento. Não haveria aumento salarial, e Viktor Gyokeres ficaria mais uma época no Sporting, mas os leões facilitariam a sua saída no final da temporada 24/25, por um valor mais baixo em relação à cláusula de rescisão de 100 milhões de euros presente no contrato do sueco.
O acordo permitiu ao Sporting manter uma peça muito importante no plantel verde e branco para o ataque ao bicampeonato, mas também ofereceu a possibilidade a Viktor Gyokeres de crescer por mais um ano, antes de ver a sua saída para um gigante europeu facilitada no final da época desportiva. Relembrar que o Arsenal está, neste momento, na pole para assegurar os serviços do craque no fim do ano.