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Voleibol
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Os jogadores das diversas modalidades do Sporting CP não estão satisfeitos com a forma como está a ser conduzido o processo de formação dos plantéis da próxima temporada. A insatisfação dos jogadores está a ser dirigida a Miguel Albuquerque, diretor geral das modalidades do Sporting CP, que, de acordo com os atletas, só aparece nas fotografias na hora de celebrar títulos ou anunciar reforços. No entanto, aquando da dispensa de jogadores, encarrega os responsáveis de secção dessa tarefa.
Ao que o Leonino apurou, os atletas não colocam em causa a necessidade de redução de salários ou até mesmo da dispensa de alguns atletas. Contudo, a forma como o processo tem sido conduzido, nomeadamente com dispensas por telefone, tem gerado bastante descontentamento junto dos jogadores.
Insatisfação já vem do passado
No caso da equipa de hóquei em patins, a insatisfação já vem de algum tempo, como por exemplo após a derrota no Dragão Caixa. Nessa ocasião, e para lá das declarações de Miguel Albuquerque (LER AQUI), que foram posteriormente retiradas do site do Clube (LER AQUI), o responsável das Modalidades do Sporting CP terá mesmo entrado no balneário e dirigido duras críticas ao plantel. Os atletas não reagiram bem e, desde então, o clima de tensão tem vindo a aumentar.
Recorde-se que, no início da temporada, aquando da vitória diante do FC Porto para o Campeonato Nacional, Ângelo Girão, em declarações à imprensa no final do encontro, afirmou que “gostávamos que o Sporting CP nos protegesse mais enquanto jogadores e já disse a quem de direito isso mesmo, nomeadamente ao diretor de comunicação, ao nosso treinador e ao nosso diretor”.
Por sua vez, no voleibol, em que apenas três jogadores permanecerão no plantel para a próxima temporada (LER AQUI), a insatisfação prende-se com os mesmos motivos, tal como José Pedro Monteiro, em entrevista ao Leonino, revelou (LER AQUI).
Contudo, não será apenas o distribuidor português que estará descontente.
Na segunda mão dos 16 avos de final da Taça Challenge, diante do Calcit Kamnik, em que o Sporting CP, depois de ter perdido por 3-1 na Eslovénia acabou por seguir em frente, Ángel Dennis foi um dos jogadores que demonstrou a sua insatisfação, festejando diversos pontos na direção da Tribuna Presidencial.
Quanto ao andebol, para lá do descontentamento de alguns atletas com a remodelação que está a ser feita e que poderá colocar em causa a renovação de alguns nomes importantes do plantel, também Thierry Anti, na altura da sua saída e ao longo de toda a temporada, foi deixando algumas mensagens enigmáticas.
Na entrevista à Sporting TV, o treinador francês agradeceu a inúmeras pessoas da estrutura, mas não mencionou Miguel Albuquerque e, já depois de ter saído dos leões, no dia 26 de maio, partilhou no seu Twitter uma publicação onde, para lá de agradecer as palavras dos Sportinguistas, escreveu que as mesmas “são mais importantes que alguns artigos” (LER AQUI).
Presidente dos leões já terá tomado a decisão acerca de um elemento que teve alguns momentos importantes na conquista do título nacional
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A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional, numa conquista histórica sobre o Benfica, depois de estar a perder a eliminatória por 2-0. Tal feito não impediu Frederico Varandas de pensar algumas mudanças no conjunto verde e branco para 25/26, e já é conhecida a primeira vítima destas alterações: Alejandro Vigil deve deixar os leões este verão, como avançamos neste Exclusivo Leonino.
Apesar da época de sucesso, com a conquista da Supertaça e do campeonato nacional, houve elementos da equipa do Sporting que não convenceram o conjunto técnico do voleibol, nem os dirigentes leoninos, como foi o caso do central espanhol. Não se esperam muitas alterações na turma verde e branca, mas há algumas peças que vão mudar.
Alejandro Vigil, de 32 anos, acabou por ter uma temporada pouco conseguida a nível pessoal. Alinhou em apenas 22 jogos pelo Sporting este ano (11 na CEV Challenge Cup, 10 no campeonato nacional, e um na Supertaça). Na final do campeonato, contra o Benfica, entrou em campo apenas no jogo dois da eliminatória, que os leões perderam por 3-1.
Deve ser, então, o fim da linha para o internacional espanhol por 15 ocasiões. Frederico Varandas já se terá decidido, e o Presidente do Sporting quer procurar um substituto que se consiga afirmar como uma opção regular para o treinador João Coelho.
Alejandro Vigil deve, assim, despedir-se do Sporting com dois títulos conquistados: a Supertaça e o campeonato nacional. Durante a época que passou de leão ao peito, realizou 22 partidas, e conseguiu 80 pontos para os leões. É, por agora, desconhecido o próximo passo na carreira do central, que não deverá passar por Alvalade.
Confira o momento em que a equipa do Sporting sangra-se campeã nacional de voleibol:
Treinador verde e branco conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o grande rival de Lisboa, que tinha vencido as últimas cinco edições
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A equipa de voleibol do Sporting venceu, recentemente, o campeonato nacional, depois de um triunfo histórico sobre o Benfica na final, onde a equipa verde e branca esteve a perder por 2-0. João Coelho, treinador dos leões, concedeu uma extensa entrevista ao jornal Record, onde abordou as incidências dessa eliminatória decisiva.
Começou por explicar que sentiu o título fugir aos leões várias vezes, devido ao mérito dos rivais: "Conseguiu ser muito mais assertivo e agressivo. Colocou-nos dificuldades na receção. E nós não conseguimos impor essa arma no mesmo nível. Teve vários momentos com ascendente, conseguiu ser mais forte na ponta final, estivemos a perder no segundo e terceiro por três, quatro pontos aos 19. Mas, na verdade, não perdemos a nossa identidade. Continuámos a jogar com alguma tranquilidade e mantermo-nos serenos e o jogo nunca esteve verdadeiramente perdido", explicou João Coelho.
De seguida, mencionou a disputa entre as duas equipas: "Dentro de campo há uma rivalidade sã. Nas bancadas há uma emocional muito grande. Obviamente que não podemos negar que é muito especial ganhar na casa de um rival, num 5º jogo, perante um cenário que se precipitava de muito difícil para nós", começou por explicar.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Mas, ao contrário do que muita gente pensa, este título do Sporting ainda enobrece mais a capacidade do Benfica, porque só bate uma grande equipa ou outra grande equipa. Vergar um pentacampeão que nos ganha o fator a casa na segunda volta, no nosso pavilhão, e que nos obriga a jogar cinco jogos novamente. Tínhamos que conquistar o título por mérito".
Por último, contou o que significa, para si, esta conquista: "Começo a carreira no Castelo da Maia, em 2017/18, no ano em que o Sporting volta à modalidade. E depois de uma final com a Fonte do Bastardo e da final do ano passado já com o Sporting, esta era a terceira oportunidade. O clube já não festejava um título de campeão nacional há nove anos. É uma realização profissional muito grande porque é o título máximo que podemos almejar. No meu caso era a competição que me faltava no currículo. Não há muitas oportunidades, nunca sabemos qual é o próximo momento em que podemos concretizar algo deste género é incrível para mim, porque nunca o tinha sido enquanto treinador principal", atirou João Coelho.
Elemento fulcral para um triunfo histórico na vida do Clube de Alvalade concedeu uma grande entrevista onde abordou a temporada
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A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional de forma histórica, depois de dar a volta a uma desvantagem de 2-0 na final. João Coelho, treinador principal dos leões, concedeu uma grande entrevista ao jornal Record, onde analisou toda a época, falou dos adeptos leoninos e da importância de alcançar o título português.
Começou por explicar que a preparação para esta temporada iniciou no época passada, muito devido ao poderia do Benfica, destacando ainda as conquistas na Supertaça nacional e Ibérica. Depois, falou do "período mais difícil" da época: "É um pouco injusto ter que fazer quatro jogos tão decisivos. Jogámos a vida em três competições. Começamos a semana a perder o fator casa para o maior rival [Benfica], depois a eliminatória com o Lublin que acaba por ter desfecho natural, e a seguir da Taça. A equipa foi-se um pouquinho abaixo".
Explicou que houve tempo para treinar depois, e reerguer a equipa mentalmente. O Sporting não deixou de chegar à final com o Benfica com um histórico muito negativo contra os rivais: "Não foi difícil que não nos entrasse na cabeça o número de derrotas consecutivas ou o resultado do jogo anterior (...) Podia não ter resultado, podíamos ter perdido o jogo três, ou quatro, ou cinco, mas a verdade é que fizemos sempre jogos muito completos. Nunca tivemos por baixo do Benfica em nenhum desses três encontros. Tínhamos que ganhar sempre o próximo", atirou.
Elogiou, de seguida, os seus jogadores e os adeptos leoninos: "Os jogadores sempre se mantiveram muito sóbrios. Nunca viram, durante o jogo três, quatro e cinco, a equipa desagregada ou a entrar em desespero. Sempre teve uma abordagem muito consciente, mesmo em desvantagem no marcador. E só queríamos fazer bem o que vinha a seguir. Mostra resiliência e personalidade que vem, muito mais do que do treinador, de um grupo de trabalho que teve o conforto de acreditar sempre, o conforto dos adeptos, que estiveram sempre ao nosso lado... Obviamente com o 0-2 perdem a paciência. Num Benfica-Sporting, os adeptos extravasam as suas emoções, mas nunca deixaram de ter uma palavra de conforto, de que ainda acreditavam e que déssemos tudo".
Por último, definiu a temporada do Sporting com a palavra "superação": "Se olharmos só para uma equipa que não perdia em casa, que era dominadora, pentacampeã, que chega à final e começa com 2-0, e que nunca o viu revertido, muito menos com o fator casa. Só mesmo o termo superação pode definir o que fizemos, que tem contornos obviamente muito mais extrapolados devido à rivalidade", rematou João Coelho.