DIRIGENTE QUE ESTÁ A FAZER A ‘VIDA NEGRA’ AO SPORTING ADMITE QUE ALVO DE AMORIM PODE SAIR NO VERÃO

Mauro Xavier considera que o Sporting “poucas vezes gosta de aceitar as regras”. O conhecido adepto do Benfica afirmou ainda não entende as farpas de Frederico Varandas aos rivais durante a gala Stromp e diz ser um erro que o mesmo já esteja a pensar no terceiro mandato.

M. Xavier sobre F. Varandas: "Diz que o trabalho vai a meio, mas, ainda assim, não apresentou mais nenhuma razão para ser candidato"

“Parece-me um erro que um presidente não esteja focado em terminar o seu mandato e já esteja a pensar no próximo. Diz que o trabalho vai a meio, mas, ainda assim, não apresentou mais nenhuma razão para ser candidato”, começou por referir o comentador encarnado.

M. Xavier: "O Sporting poucas vezes gosta de aceitar as regras"

Por outro lado, o empresário critica o facto de já não ser a primeira vez que Frederico Varandas fala dos rivais em galas do Sporting: “Depois, tem sido useiro e vezeiro naquilo que são algumas farpas aos rivais. O que eu acho é que temos todos de nos juntar a trabalhar é em como vamos garantir uma disciplina mais transparente – que o Sporting poucas vezes gosta de aceitar as regras - e como vamos conseguir uma arbitragem mais capaz”, disse, em declarações à Rádio Renascença.

Além disso, o gestor refere que as declarações do dirigente máximo dos leões “não contribuem nunca para o bom ambiente" e diz que o foco tem de ser outro: "Se tem que haver discussão é sobre propostas concretas e isso cabe à Liga e à federação apresentarem-nas. Não havendo, e faltando ainda dois anos para a centralização, o Benfica deve encontrar o modelo que permita defender os seus interesses”.

Em relação ao Benfica, Mauro Xavier diz ainda torcer para que Porto e Sporting escorreguem na Liga: "Já perdemos mais pontos do que devíamos em casa, portanto, vamos ter de fazer um campeonato perfeito e esperar que os nossos rivais escorreguem", concluiu.

O jogo entre o Porto e o Estrela da Amadora ficou marcado por mais episódio polémico no Estádio do Dragão. Os adeptos da equipa da Reboleira foram retirados do recinto ao intervalo. A claque 'Magia Tricolor' emitiu um comunicado sobre o sucedido, no qual se refere a "um conjunto de acontecimentos absolutamente inaceitáveis".

"Ao dirigirem-se ao setor indicado no bilhete (Setor 46), os adeptos depararam-se com um setor situado numa das centrais do estádio, praticamente lotado por adeptos da equipa da casa, cenário que, por si só, representa um risco evidente. Ainda assim, ninguém da organização pareceu achar isso relevante. Perante a inexistência total de barreiras, indicações ou impedimentos por parte da segurança do recinto, os adeptos deslocaram-se para o Setor 50, que se encontrava completamente vazio. Foram colocados os panos habituais, nos mesmos moldes dos anos anteriores, e a equipa de Spotters esteve presente, sem apontar qualquer infração. Até aqui, tudo normal, ou pelo menos até alguém decidir criar um problema onde ele não existia", pode ler-se na publicação.

"Solicitámos a presença do OLA do Estrela da Amadora, que, apesar de estar devidamente credenciado pela Liga Portugal, foi sucessivamente dificultado na sua circulação dentro do estádio"

A claque revelou mais detalhes sobre a polémica: "Ainda durante a primeira parte, dois ARD's surgiram para informar que os adeptos teriam de abandonar o Setor 50 (Setor Visitante) e regressar ao Setor 46, o setor cheio, misturado com adeptos da casa e sem condições mínimas de segurança. Uma decisão tão irresponsável quanto incompreensível. Naturalmente, tal ordem foi contestada, pois colocava os adeptos numa situação de risco real, contrariando qualquer noção básica de segurança. O único 'crime' cometido foi o de querer apoiar a equipa de forma organizada e pacífica. Solicitámos a presença do OLA do Estrela da Amadora, que, apesar de estar devidamente credenciado pela Liga Portugal, foi sucessivamente dificultado na sua circulação dentro do estádio", descrevem.

"Fomos obrigados a ser identificados, com a absurda justificação de que iríamos ser expulsos do estádio, sem qualquer explicação plausível"

No entanto, a situação acabou por não ser revolvida da melhor maneira: "O OLA assumiu o diálogo com os ARD's e permaneceu junto do grupo até ao intervalo. Tudo indicava que a situação seria resolvida de forma civilizada. Erro nosso. Tanto o OLA como o Diretor de Segurança do Estrela da Amadora tinham a indicação de que, ao intervalo, os adeptos seriam realocados para o Setor 46, evitando conflitos. Aceitámos essa decisão, apenas para garantir tranquilidade. Estava tudo preparado para uma transição ordeira, pacífica e cooperante. No entanto, no momento dessa deslocação, as forças de segurança decidiram mudar o guião, fomos obrigados a ser identificados, com a absurda justificação de que iríamos ser expulsos do estádio, sem qualquer explicação plausível. Foram identificadas 15 pessoas, incluindo uma criança de 15 anos. Tudo isto sem qualquer distúrbio, sem qualquer agressão, sem insultos, sem resistência. Pelo contrário, houve sempre cooperação total. Mas parece que, no futebol português atual, colaborar também é motivo de punição. Não ultrapassámos qualquer obstáculo, não forçámos entradas, não infringimos regras, não utilizámos panos ilegais, todos cumpriam o regulamento. A única 'infração' foi termos mudado de setor por falta de condições de segurança, algo que deveria ser valorizado, não castigado", acrescenta a claque 'Magia Tricolor'.

De recordar que, na passada semana, o Porto voltou a ser protagonista pelos piores motivos. André Villas Boas marcou presença no Dragão Arena para assistir ao triunfo categórico do andebol do Sporting diante do Porto. Tal como o nosso Jornal adiantou, em Exclusivo, o líder dos azuis e brancos no túnel de acesso aos balneários, onde intimidou a equipa de arbitragem (Saiba mais AQUI).

Confira o comunicado da claque 'Magia Tricolor':

João Pedro Sousa está de saída do comando técnico do AFS e já não orientou o treino desta terça-feira, dia 16 de dezembro. A conferência de imprensa, de antevisão ao jogo frente ao Vitória de Guimarães, para os oitavos de final da Taça de Portugal, foi cancelada. As partes negoceiam agora a rescisão de contrato, após a goleada sofrida pelos avenses diante do Sporting (6-0).

Apresentado em setembro passado como sucessor de José Mota, o treinador de 54 anos não conseguiu colocar a equipa na rota das vitórias, continuando sem triunfar na Liga, depois de 14 jornadas disputadas: está no último lugar, com três pontos, fruto de três empates.

No passado sábado, a formação da Vila das Aves foi incapaz de travar os comandados de Rui Borges: "Reconheço as dificuldades, mas claro que sim. Estou pronto para trabalhar e para encarar os desafios", declarou João Pedro Sousa, questionado sobre a continuidade no cargo.

João Henriques é, nesta altura, o mais sério candidato à sucessão, estando quase garantido para ocupar o posto. Está livre no mercado após abandonar o Radomiak Radom, da Polónia. Em Portugal, orientou Marítimo, Moreirense, Vitória de Guimarães, Santa Clara, Paços de Ferreira e Leixões, entre outros.

João Pedro Sousa trabalhou no Clube de Alvalade durante a temporada de 2014/15. O ex-treinador do emblema minhoto foi braço direito de Marco Silva no conjunto leonino, tendo vencido uma Taça de Portugal ao Braga, de Sérgio Conceição, na marcação de grandes penalidades.