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0A Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou, recentemente, os nomeados para o prémio de Treinador do Ano de 2024 e dois técnicos portugueses destacam-se entre os escolhidos: Pedro Gonçalves e José Gomes. Este reconhecimento vem no seguimento do trabalho que ambos têm realizado em equipas africanas, com particular destaque para o ex-treinador de formação do Sporting, que lidera a seleção de Angola e conseguiu qualificá-la para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2025.
O antigo rosto das camadas jovens do Sporting tem vindo a marcar a diferença em África desde que assumiu a seleção angolana. Sob a sua orientação, Angola conquistou um registo de evidência em 2024, com 12 vitórias em 16 jogos, tornando-se o país com mais triunfos a nível mundial este ano. Este desempenho, além de colocar a seleção angolana entre as melhores seleções africanas, foi fundamental para garantir a presença no CAN do próximo ano, solidificando o nome de Pedro Gonçalves como um dos principais técnicos em solo africano.
O trabalho de Pedro Gonçalves em Angola reflete uma trajetória de sucesso e dedicação ao futebol. Antes de se aventurar no continente africano, o treinador de 48 anos era uma figura na formação de jovens talentos no Sporting, onde deixou uma marca significativa no desenvolvimento de atletas que hoje são referências no futebol.
Além de Pedro Gonçalves, José Gomes também é nomeado para Treinador do Ano pela sua passagem bem-sucedida pelo Zamalek, do Egito. Sob a sua liderança, o clube conquistou a Supertaça de África e a Taça das Confederações Africana, além de garantir o terceiro lugar no campeonato e ser finalista da Taça do Egito.
Contudo, o percurso e o impacto de Pedro Gonçalves na seleção angolana têm merecido particular atenção, dada a transformação que trouxe ao futebol de Angola e o renome que isso representa para o treinador português. A presença de Pedro Gonçalves entre os nomeados para Treinador do Ano é um reconhecimento da sua contribuição significativa para o futebol africano.
Antigo avançado do emblema verde e branco tem tido dificuldades em relacionar-se com Paulo Fonseca no emblema italiano e já lhe deram conselhos
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0O Milan, orientado por Paulo Fonseca desde o início desta temporada 2024/25, não tem convencido em termos de resultados e Rafael Leão está inserido no baralho por não estar a ter um início de época fácil. Como o internacional português, que já passou pelo Sporting, não tem assumido o papel que se esperava e não cumpre os 90 minutos de um jogo desde o dia 1 de outubro, Zlatan Ibrahimovic acabou por conversar com o avançado pessoalmente.
Ibrahimovic, atual olheiro e dirigente do emblema italiano, esteve presente num dos últimos treinos da equipa e decidiu reunir com alguns jogadores do plantel. Quando se encontrou com Rafael Leão, tentou tranquilizá-lo face aos últimos acontecimentos e confrontos com o técnico, acabando por deixar um conselho ao antigo jogador do Sporting.
"Aos 25 anos, [Rafael] Leão tem de reagir como um campeão: por um lado deve aceitar as escolhas do treinador, com o qual as relações têm sido mais frias; por outro tem de levar raiva positiva para o relvado", escreveu o 'Gazzetta dello Sport', diário italiano, tentando fazer alusão ao que foi dito pelo antigo avançado sueco.
Por ter sido uma conversa privada, não há certezas sobre o que efetivamente foi dito, mas há garantias de que a equipa italiana espera uma melhor prestação da parte do jovem português, que, em 2024/25, leva apenas um golo e três assistências em 10 jogos já disputados – 754 minutos.
Ao serviço do emblema verde e branco, antes de rescindir o contrato após a invasão à Academia de Alcochete, Rafael Leão disputou apenas cinco partidas, tendo feito o gosto ao pé duas vezes. O internacional português estreou-se com a Listada verde e branca diante do Oleiros, e foi protagonista de um dos golos do triunfo por 4-2.
Avançado brasileiro, que passou pelo emblema verde e branco, fez antevisão ao El Clássico e confessou um lado negro na sua trajetória
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0O ex-avançado do Sporting, Raphinha, que atualmente atua pelo Barcelona, tem tido um começo de época positivo no clube catalão. Em 13 partidas, soma nove golos e 13 assistências, tendo apontado três dos tiros certeiros no último jogo da equipa, frente ao Bayern Munique, porém admitiu que já pensou em sair do emblema da La Liga, numa fase menos positiva.
Em véspera do clássico, frente ao Real Madrid, este sábado, dia 26 de outubro, o brasileiro, em entrevista à ESPN, falou sobre o seu percurso no Barcelona, desvendando que pensou em abandonar os culés. "Os meus primeiros seis meses aqui, não tive dos melhores inícios de temporada, então passou pela minha cabeça sair do clube. Houve uma grande desconfiança, até de mim para mim mesmo, tenho uma maneira muito feia de me autocriticar. Essa cobrança fez-me pensar em sair. Depois do Mundial mudei muito, fiz grandes números em seis meses e, na temporada passada, depois das lesões que tive, e no final da temporada ver que o clube queria vender-me, e que as pessoas queriam que eu saísse, pensei em ir para algum lugar em que não houvesse pressão", admitiu.
No entanto, o ex-Sporting confessa que a pressão é essencial para alcançar os seus objetivos. "O futebol não tem graça sem pressão. Desde que me conheço, sempre sonhei em jogar em grandes clubes, pela seleção, e não há como realizar esse sonho sem a pressão. Graças a Deus não me deixei levar por esses pensamentos", disse.
Quanto às expectativas para El Clássico, Raphinha foi perentório: "A nossa ideia de jogo não pode mudar. É arriscada, mas, na minha opinião, se fizermos as coisas que são trabalhadas, tem tudo para dar certo, independentemente de onde jogamos e contra quem jogamos", e acrescentou que o Barcelona "não tem por que mudar a forma de jogar".
Recorde-se que Raphinha chegou a Alvalade, contratado ao Vitória de Guimarães, na época 2018/2019. Pelo Sporting, o extremo fez 41 jogos, onde marcou por nove vezes e assistiu por duas, conquistando uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga.
Comandante do leme do emblema verde e branco confessou questões favoráveis à sua renovação pelo Clube e foi, inclusive, incluído em estatística de renome
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0Este sábado, dia 26 de outubro, o Sporting jogará a nona jornada da Liga Portugal Betclic contra o Famalicão. Na antevisão à partida, o treinador Rúben Amorim foi questionado sobre algumas questões e aproveitou para colocar um ponto final ao tema da renovação de contrato com o Clube.
Valorizando a estabilidade em Alvalade, admitiu que "Em Portugal ninguém a tem e no Mundo também já é difícil de encontrar". Para testar a veracidade desta afirmação, o jornal Record realizou uma retrospetiva sobre o percurso de Amorim em Alvalade. O técnico chegou em 2020, cumprindo ao dia 26 de outubro, 1.697 dias no cargo, ou seja, quatro anos, sete meses e 21 dias.
Olhando para o campeonato português, consta-se que é o técnico que está há mais tempo ao serviço de um emblema. Tendo em conta que os restantes clubes são treinados por Vítor Bruno (Porto), Bruno Lage (Benfica), Rui Borges (V. Guimarães), Carlos Carvalhal (Braga), César Peixoto (Moreirense), Bruno Pinheiro (Gil Vicente), Vítor Campelos (AVS), João Pereira (Casa Pia), Gonzalo Garcia (Arouca), Cristiano Bacci (Boavista), Ian Cathro (Estoril), José Faria (E. Amadora) e Tozé Marreco (Farense) que chegaram às equipas no verão passado, ou já nesta temporada.
Os únicos que já estavam a treinar os clubes em que se encontram são Armando Evangelista (Famalicão) que foi apresentado a 20 de março de 2024, contabilizando sete meses e seis dias; Tiago Margarido (Nacional) que está no cargo desde 3 de julho de 2023, um ano, três meses e 23 dias; e Vasco Seabra (Santa Clara), anunciado a 20 de junho de 2023, há um ano, quatro meses e seis dias. O único técnico capaz de, quase, ombrear Amorim é Luís Freire, que treina o Rio Ave desde 29 de junho de 2021, há três anos, três meses e 27 dias.
No que toca à estabilidade internacional, Amorim integra o ranking dos 10 treinadores à mais tempo num clube. Estando em nono lugar, perde para Manuel Pellegrini (Betis), que soma quatro anos, quatro meses e 17 dias. Seguidamente, a uma curta distância no oitavo e sétimo lugar, Mikel Arteta, do Arsenal há quatro anos, 10 meses e seis dias; e Milan Valachovic, do Lisen há quatro anos, 10 meses e seis dias. Mais à frente, em sexto, está Imanol Alguacil que dirige a Real Sociedad há cinco anos, nove meses e 30 dias, seguido de perto pelo quinto lassificado, Robert Frank, do Brentford há seis anos e 10 dias. Com uma diferença muito ténue, em terceiro e quarto, respetivamente, estão Gian Piero Gasperini da Atalanta com oito anos, quatro meses e 22 dias; Pep Guardiola do Manchester City, com oito anos, três meses e 25 dias.
Comemorando décadas ao comando do leme dos seus clubes, e representando a verdadeira estabilidade de Europa, há dois nomes que não passam despercebidos. Em segundo lugar surge Diego Simeone, do Atlético de Madrid, há 12 anos, 10 meses e três dias. Por fim, o maior exemplo de estabilidade na Europa chama-se Frank Schmidt, que opera no Heidenheim, há quase duas décadas, atualmente conta com 17 anos, um mês e nove dias.