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0Pedro Caixinha, treinador português que esteve ao serviço do Red Bull Bragantino até ao fim de outubro, estará a ser sondado para voltar ao Brasil já na próxima temporada. O Vasco da Gama, adversário do Palmeiras, de Abel Ferreira, tem procurado garantir os serviços do técnico de 54 anos.
Segundo conta a imprensa brasileira, o clube do Rio de Janeiro já terá feito as aproximações iniciais ao treinador, que se encontra em Portugal, sem clube. Estas aproximações terão sido positivas, pelo que o Vasco da Gama deverá agora avançar para uma proposta oficial para formalizar a contratação do português.
O nome de Pedro Caixinha era bem visto dentro da direção do clube brasileiro, tanto pelo perfil de treinador, habituado a trabalhar com plantéis jovens e com bons desempenhos e experiência no futebol brasileiro; mas também pela questão orçamental. É que o Vasco da Gama teve dificuldade na procura de treinadores mais conceituados, tendo até sondado Luís Castro, mas esbarrou nos entraves financeiros da operação.
Relembrar que Pedro Caixinha já treinou no Brasil, entre janeiro de 2023 e outubro de 2024, naquela que foi a sua última experiência profissional à frente do Red Bull Bragantino. Na América do Sul, o técnico orientou 124 jogos, tendo ganho 50, empatado 36 e perdido 38. As suas equipas marcaram 181 golos e sofreram 146.
O técnico português começou como treinador adjunto de José Peseiro, com quem esteve no Sporting. Como treinador principal, estreou-se no Leiria e esteve no Nacional, antes de rumar ao Santos Laguna, no México. Seguiu-se o Al-Gharafa, do Qatar, e o Rangers, na Escócia, antes de voltar ao México para orientar o Cruz Azul. Esteve ainda no Al-Shabab, na Arábia Saudita, e voltou ao Santos Laguna antes de rumar aos argentinos do Talleres, a sua última aventura antes do Brasil.
Avançado sueco tem cativado não só os adeptos Sportinguistas, mas também milhares de fãs de futebol a nível global com a sua celebração icónica
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0Viktor Gyokeres tem-se destacado como um dos avançados mais em mais fulgor na Europa, mas, recentemente, chamou a atenção não só pelo seu desempenho, como também por um episódio peculiar durante a derrota do Sporting frente ao Arsenal (5-1) na Liga dos Campeões.
Para além da picardia com Gabriel Magalhães, que imitou o festejo característico do sueco ao marcar um golo, Gyokeres respondeu com humor à provocação. “Não sabia que ele tinha feito isso, mas é engraçado que ele goste do meu festejo. É livre para copiá-lo se não conseguir criar um para ele”, declarou o jogador leonino em entrevista à Viaplay Fotboll, canal sueco que acompanhou o jogo ao vivo.
O sueco revelou que tudo começou durante as férias de inverno de 2022 no Dubai, quando os seus amigos sugeriram que ele adotasse uma celebração própria. “Os meus amigos estavam fartos que eu fizesse vários gestos nos festejos dos golos, então pensaram que eu precisava de um que fosse só meu. Antes, não tinha uma celebração definida. Tudo aconteceu durante a pausa para o Mundial'2022, quando fomos de férias juntos. E depois falámos sobre vários gestos, até que surgiu este”, confessou o avançado.
O gesto nasceu de uma brincadeira com amigos próximos, entre os quais estavam os futebolistas Isac Lidberg e Oliver Stojanovic-Fredin, embora Gyokeres não tenha aprofundado muito sobre os intervenientes. “Há pessoas que estão, sem dúvidas, por trás da celebração. Mas ninguém quer ter muito crédito nisto, porque eles também sabem que estiveram envolvidos. O festejo agora é utilizado por muita gente, até miúdos. Mostra que tive algum impacto”, reconheceu o avançado. Esta temporada, já repetiu a celebração em 33 ocasiões, divididas entre o Sporting e a seleção sueca.
Gyökeres também revelou uma inspiração inesperada para a sua “máscara”: a personagem Bane, do filme O Cavaleiro das Trevas Renasce, da trilogia Batman de Christopher Nolan. A influência foi confirmada pelo próprio jogador nas redes sociais: “No one cared who I was until I put on the mask [Ninguém quis saber quem eu era até que meti a máscara]”, escreveu Gyökeres, citando uma frase icónica da personagem.
O primeiro registo do festejo data de 17 de dezembro de 2022, num jogo entre Coventry e Swansea City, em que Gyökeres marcou e fez uma assistência no empate (3-3). Foi nesse dia que o sueco estreou a “máscara” e começou a moldar a sua identidade como jogador. Antes disso, variava bastante nos festejos, desde o tradicional deslizar de joelhos até imitar os gestos de ídolos como Ronaldo Nazário e Cristiano Ronaldo, com o icónico “calma” dirigido às bancadas.
Editor executivo do jornal 'A Bola' assinou o seu espaço de opinião com um texto sobre João Pereira, e os primeiros tempos do reinado nos leões
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0Luís Mateus, jornalista e editor-executivo do jornal 'A Bola', assinou o seu espaço de opinião com uma coluna sobre João Pereira, e sobre os primeiros tempos do técnico no Sporting, numa movimentação que se precipitou devido à saída precoce de Ruben Amorim para o Manchester United.
"Deverá haver poucas profissões piores do que a de treinador. (...) Um técnico tem muitos privilégios quando comparado com os comuns mortais, todavia, sobretudo no futebol, não há quem esteja tão exposto. Depois, há algo do foro psicológico que provavelmente não se encontra noutro ecossistema: tanto jogadores como treinadores acreditam sempre que podem ser o "tal", haja ou não sustentação lógica ou racional para tão elevado nível de autoconfiança", começou por dizer.
"É válido para Ruben Amorim, para João Pereira e para qualquer outro treinador, de qualquer equipa e divisão. Entre estes, depois há aqueles que já têm todas as valências – que não se medem em níveis do curso –, outros que ainda as estão a adquirir e quem lá dificilmente chegará".
Luís Mateus adicionou, de seguida: "O que João Pereira não tinha era qualquer escapatória. Estava obrigado a aceitar o desafio devido ao tal comboio que não passa sempre, mas dificilmente irá ganhar com esse passo, pelo menos no imediato. Porque, se correr bem, terá aproveitado, aos olhos da maioria, o trabalho do antecessor. E se não conseguir ser campeão depois de Amorim ter empurrado os leões até à velocidade de cruzeiro, não restará outra explicação para a opinião pública a não ser a de não ter tido unhas para o Ferrari".
"O 5-1 diante do Arsenal é um banho de realidade, talvez humildade, e até pode ter o rótulo da responsabilidade do técnico. Só que junto da maioria dos adeptos é mais do que isso, não há dúvidas. (...) Depois, onde o antecessor goleava, na comunicação, João Pereira não parece capaz de inspirar as hostes.(...) Lembro-me dos que diziam que era só não estragar, porque sabemos que é precisamente agora que Amorim faz mais falta. A João Pereira resta-lhe aceitar o fardo e provar que é o homem certo. Que da própria vez que um rival aparecer arranhado a culpa poderá ser sua. A herança, essa, é terrível. Nada de novo", rematou o jornalista.
Duas partidas foram analisados por especialistas e os resultados são surpreendentes, com as diferenças entre os dois jogos a serem notórias
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0O Sporting recebeu, no início de novembro, o Manchester City, naquele que foi o último jogo de Ruben Amorim em Alvalade. Venceu, na altura, por 4-1, em resultado histórico para os leões. Voltou a receber um gigante da Premier League no fim de novembro, desta feita para a estreia nas competições europeias de João Pereira, o novo técnico do Clube. O desfecho foi diferente, e o marcador apontava 5-1 para os visitantes no final do jogo. Feita, agora, a análise aos dois jogos, as diferenças são surpreendentes.
A Opta, que normalmente faz análises a dados estatísticos ligado ao futebol, pôs lado a lado vários indicadores da equipa dos leões nos últimos dois jogos que realizou para a Liga dos Campeões, e que permite notar uma clara mudança no comportamento da equipa.
Frente ao Arsenal, o Sporting teve mais posse de bola do que no jogo frente ao Manchester City (52,18% vs 27,28), mais passes (498 vs 228), mais toques na área adversária (21 vs 15), mais cruzamentos (15 vs 1), mais remates (19 vs 9), e menos remates contra (12 vs 20).
Na verdade, dos 35 indicadores estatísticos medidos pela Opta, houve muito poucos em que o Clube de Alvalade foi melhor no jogo com os citizens: teve menos passes falhados, tanto no meio campo defensivo como ofensivo, muito porque fez menos passes no geral; teve menos perdas de bola (75 vs 95); e ganhou mais duelos aéreos (15 vs 12). Tirando estes, só foi melhor nos indicadores dos golos marcados, golos sofridos e grandes oportunidades.
Depois dos jogos frente ao Manchester City e Arsenal, o Sporting segue na décima posição da fase inicial da Liga dos Campeões, onde soma 10 pontos ao fim de cinco partidas disputadas. Venceu frente ao Lille (2-0), Sturm Graz (2-0) e Manchester City (4-1), empatou frente ao PSV (1-1), e perdeu frente ao Arsenal (5-1). Tem ainda marcadas partidas frente ao Club Brugge, Leipzig e Bolonha.