Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0O Casa Pia pode ser a nova casa de Tiago Ilori na próxima temporada. O atleta leonino, que passou de prodígio a dispensável para os responsáveis leoninos, tem como cenário mais provável um empréstimo, no entanto, a saída em definitivo ainda está em cima da mesa. Depois de ter atuado no Boavista ao longo da última temporada - onde figurou em apenas 12 jogos (612 minutos), com um golo marcado - o emblema lisboeta recém-promovido à Liga Portugal Bwin é o destino mais provável para prosseguir a sua carreira e conseguir mais minutos que, aliado ao facto de ficar na capital, são atrativos para o jogador de 29 anos.
O salário milionárioComo referimos, a opção mais provável passa mesmo por um novo empréstimo. No entanto, a saída em definitivo, mesmo que de forma livre - reservando uma parcela do seu passe - também está a ser estudada pelos responsáveis do Sporting. No entanto, esta via pode apenas acontecer caso Ilori pretenda rescindir com o Clube. A verdade é que o defesa não conta para os leões e querem mesmo tentar libertar-se do jogador, que ainda tem contrato até 2024. O motivo? A carga salarial. Ilori tem um salário proibitivo. O excedentário recebe 1,3 milhões de euros brutos por época, valores incomportáveis para a folha salarial do Sporting.
9.º clube à vistaDepois de passagens por Sporting, Liverpool, Granada, Bordéus, Aston Villa, Reading, Lorient e Boavista, o central prepara-se para representar o nono clube da carreira.
Fotografia de Sporting
'Camisola 11' dos verdes e brancos foi castigado com múltiplos jogos de ausência, mas nega qualquer envolvimento em episódio criticado
|
0A Federação Portuguesa de Futebol (FPF), revelou um castigo de oito jogos para Nuno Santos, ala do Sporting. O 'camisola 11' foi ouvido em tribunal, na sequência do episódio do vidro partido na Supertaça, negando culpa nos acontecimentos.
Numa primeira instância, a instrutora do caso acaba por questionar o pilar dos leões sobre o que aconteceu para o vidro cair, ao que o próprio passa a explicar: “Nós estávamos ali, não me recordo muito bem, estávamos ali todos e o vidro caiu. Eu preocupei-me, e para responder à sua pergunta, preocupei-me porque sou um dos capitães de equipa, estava rodeado de miúdos que iniciaram aqui esta época connosco e dei a cara porque vi as pessoas, vi a aflição quando o vidro caiu e dei a cara pela equipa por ser um dos capitães de equipa e um dos líderes da equipa”, começou por dizer, continuando: “Não pessoal, foi pela equipa, por todos, porque nós estávamos lá e eu fui um dos que estava lá dentro do camarote e dei a cara por ser um dos líderes”.
De seguida, Nuno Santos foi confrontando sobre que ações teve que possam ter levado o incidente a acontecer, uma vez que foi sempre considerado o principal culpado: “Não, não me lembro, o momento exato não me lembro quando foi sequer. Nós ficámos todos ali em pânico, não me lembro se fui eu, se foi A, B ou C que batemos ali no vidro. […] Isso das notícias não sei o porquê, não consigo entender o porquê de falaram aí no meu nome, porque eu nunca fui eu que disse que bati no vidro”.
Por fim, a instrutura passa a tentar perceber se, como é descrito nas investigações, se ouviu algum barulho fruto de um pontapé no vidro: “Não me lembro disso, nem ouvi estrondo nenhum. Estávamos ali atentos ao jogo, apenas ao jogo”, defendeu Nuno Santos.
Posto isto, e com base na conversa entre o jogador e a instrutura, a defesa do Sporting atira que "em suma: inexistem imagens do incidente, os relatórios nada revelam e as testemunhas nada viram". Além disso, os leões garantem que o lateral não teria este processo em mãos se "houvesse o arguido Nuno Santos reagido como a Câmara Municipal de Aveiro, desligando-se por completo do lamentável episódio, e não existia processo disciplinar contra si instaurado".
Equipa das quinas empatou frente à Croácia (1-1), numa partida a contar para a sexta jornada da Liga das Nações; Pupilo de João Pereira não foi utilizado
|
0Álvaro Magalhães, antigo internacional português, considera que foi "inadmissível" a decisão de Roberto Martínez em não ter lançado Geovany Quenda no partida da sexta jornada da Liga das Nações entre Portugal e Croácia (1-1). Em declarações ao jornal Record, o antigo jogador do Benfica manifestou-se desagradado.
"Quenda tem demonstrado muita qualidade no Sporting, está num bom momento. Foi inadmissível, era um jogo bom para cumprir a primeira internacionalização. Para o Quenda também seria motivante, mas o selecionador levou o miúdo e não o colocou em campo. É uma pena, lamento essa situação", começou por dizer.
A glória do clube da Luz considerou que o jovem jogador de 17 anos ainda terá mais oportunidades para jogar pela equipa das quinas: "Tem bons conselheiros e estará disponível para outras convocatórias, ainda é muito novo. Ele deve ter ficado triste, mas há que reagir porque ainda é um jovem".
Caso fosse utilizado pelo selecionador nacional, Quenda, novo pupilo de João Pereira, tornar-se-ia no mais jovem internacional da história do futebol português, batendo o recorde de Paulo Futre. Se tivesse entrado em campo no Estádio Poljud, Quenda iria estrear-se com 17 anos e 202 dias, superando o ex-leão, que se estreou em 21 de setembro de 1983, com 17 anos e 205 dias, num 5-0 à Estónia, em Alvalade.
Geovany Quenda - avaliado em 15 milhões de euros - leva 18 partidas na presente temporada, nas quais disputou 1.228 minutos dentro das quatro linhas. O desequilibrador canhoto tem, para já, uma assistência e dois golos apontados. Na Supertaça, diante do Porto, e frente ao Famalicão.
Ricardo Sequeira, que já orientou os sub-23 dos verdes e brancos, explicou, em entrevista, quais serão as dinâmicas do novo líder leonino
|
0João Pereira passou, com sucesso, no primeiro teste enquanto treinador do Sporting, com os leões a golearem o União de Leiria por 5-2, no dia 16 de novembro, num encontro particular. Em entrevista ao jornal Record, Ricardo Sequeira, ex-adjunto do mister leonino nos sub-23, revelou algumas mudanças que o técnico pode colocar prática no plantel principal.
"Quem quiser conhecer o João, basta perder um bocadinho de tempo e ir ver o que fez nas épocas anteriores. Ver como as equipas dele jogavam nos sub-23, na Liga Revelação, e este ano na equipa B, na Liga 3. Conseguimos ver muitas parecenças, em particular ao nível ofensivo, entre o que são as ideias do João e o que eram as ideias do Ruben [Amorim]. É claro que existem algumas diferenças, mas as dinâmicas ofensivas e da construção a três são as mesmas", começou por reconhecer inicialmente.
Partindo para uma comparação mais profunda, face ao antigo comandante dos leões, admitiu que "com o Ruben, no meio-campo víamos muitas vezes dois médios, enquanto com o João tanto podem estar dois como só um. Tem também a ver com o adversário, se no meio-campo está a pressionar com dois ou com três, o que depois influenciará se a aposta é numa construção de 3+1 ou de 3+2. Também os seus alas jogam mais profundos do que talvez o Ruben pedia. Via-se muitas vezes que os do Ruben construíam mais baixo, enquanto o João gosta de os projetar mais - os extremos são adaptados a alas, o Quenda é um exemplo claro disso".
"Outra coisa interessante na construção do João é que, nos momentos com bola, tanto pode estar um extremo aberto de um lado como do outro lado pode ser o ala. Ou seja, do lado que é o ala que está projetado, é o extremo que está por dentro. Do outro lado, se for o extremo que está por fora, já pode ser o lateral quem está a construir a três, por exemplo", referiu.
Em tom de previsão, Ricardo Sequeira confessou: "Nos AA não acredito que isso vá acontecer, mas vamos ver...Se a construção for 3+2, só estão os dois extremos entrelinhas a receber; se for 3+1 já vão estar três. O Sporting fazia o 3+2 com o Pote e o Trincão entrelinhas, mas se for 3+1 já seriam esses dois mais um Daniel Bragança, por exemplo. Como o João disse na apresentação, com o tempo irá meter o seu cunho. Agora, com os defesas que tem, dá-se ao luxo de os próprios centrais terem muita qualidade na construção, seja o Gonçalo Inácio, o St. Juste, o Eduardo Quaresma, o Debast...Será interessante ao longo do tempo ver essas dinâmicas no jogo ofensivo começarem a aparecer".
Ainda assim, reconhece algumas parecenças na versão de João Pereira treinador vs João Pereira jogador. "Sem bola, o João tenta que a equipa dele e os seus jogadores sejam uma representação do que ele era como jogador: pressionantes, que não deixem o adversário jogar, agressivos e sempre muito consistentes com um bloco organizado", no entanto, "Com bola existem, depois, outros aspetos, como as variações da construção por dentro ou por fora, dependendo de como o adversário fecha os espaços. Era importante também a variação do que ele pedia entre jogo apoiado e o jogo curto, dependendo se o adversário for muito pressionante e fizer marcação homem a homem", terminou.