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Histórias do Leão
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No dia 2 de julho de 2021, o Sporting apresentou um trio que viria a tornar a equipa de andebol - que recebeu importante reforço - vitoriosa. Ricardo Costa, treinador português, foi anunciado ao lado dos seus filhos Francisco Costa e Martim Costa, como os grandes reforços do plantel da modalidade leonina, que rapidamente se tornaram fundamentais.
Ricardo Costa: "Estou convicto de que temos tudo para alcançar o sucesso"
Na ocasião, Ricardo Costa, proveniente do Avanca e com passagem pelo Porto, mostrou-se grato pela oportunidade de comandar os leões: “É uma honra ser treinador do Sporting. Quero agradecer aos diretores e ao Presidente Frederico Varandas a oportunidade, treinar este emblema é um momento alto na minha carreira. Estou convicto de que temos tudo para alcançar o sucesso e construir uma grande equipa”.
Para além disso, o técnico português ainda reforçou a ligação que queria ter com os Sportinguistas: "Todos os treinadores querem ter um andebol vistoso, mas acima de tudo gosto de ter uma relação forte com os adeptos. Depois de terem visto a equipa jogar, o objetivo é que saiam de coração cheio".
Kiko Costa: "É um sentimento de orgulho"
Francisco Costa, conhecido como 'Kiko', foi apresentado reforço dos leões com apenas 16 anos, numa altura que era considerado a grande promessa do andebol nacional e nas primeiras palavras com a camisola do Sporting não escondeu a emoção: "É um sentimento de orgulho, tenho trabalhado ao longo dos anos para jogar ao mais alto nível e sinto que o momento chegou. Juntamente com grandes jogadores, vou continuar a trabalhar para ser um dos melhores".
Martim Costa: "Foi uma boa oportunidade que surgiu e não podia desperdiçá-la"
O filho mais velho de Ricardo Costa, Martim Costa, que na altura tinha 18 anos e vinha de uma lesão grave, também foi apresentado pelos leões e não poupou nos elogios aos verdes e brancos: "É um sentimento muito bom. [O Sporting] Foi uma boa oportunidade que surgiu e não podia desperdiçá-la. É um grande Clube, uma referência no andebol português e europeu".
Importa lembrar que as contratações de Ricardo, Francisco e Martim Costa aconteceram depois do Porto ter vindo a Alvalade buscar Pedro Valdés, pagando a cláusula de rescisão do internacional colombiano. Na resposta, o Sporting, pela mão de Carlos Carneiro, contratou os manos Costa e juntou-lhes o pai. Os resultados falam por sim.
Desde que a família Costa chegou ao Sporting, o impacto tem sido notório. Em quatro anos, o trio já ajudou a equipa de andebol dos verdes e brancos a vencer dois campeonatos nacionais (2024 e 2025), quatro Taças de Portugal (2022, 2023, 2024 e 2025) e duas Supertaças (2023 e 2024).
Histórico técnico da modalidade dos verdes e brancos já leva 35 títulos pelos leões e as coisas não vão, certamente, ficar por aqui
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No dia 3 de julho de 2012, Nuno Dias foi oficializado como treinador do futsal do Sporting. Desde então, o técnico orientou os leões em 608 jogos, dos quais venceu 511, empatou 47 e perdeu 50, tendo conquistado uns impressionantes 35 títulos, destacando-se as duas Liga dos Campeões e os nove Campeonatos Nacionais.
Nuno Dias no primeiro dia no Sporting: “Honrado por representar o maior Clube português”
Nas primeiras declarações como técnico do Sporting, Nuno Dias destacou a responsabilidade de servir um emblema como os leões: “Honrado por representar o melhor Clube português. Depois de ter visitado o Museu, mais honrado ainda fico pela grandeza e por tudo o que o Sporting represente. Escolhi bem e espero corresponder a tudo o que se pretende, que é ganhar títulos e é para isso que cá estamos”.
Na primeira temporada como treinador do futsal do Sporting, Nuno Dias conseguiu dois títulos. A 12 de maio de 2013, na final da Taça de Portugal diante do Braga, o Clube de Alvalade conquistou a prova rainha, triunfando por 7-1. Pouco mais de um mês depois, a 23 de junho, os verdes e brancos bateram o Benfica no jogo quatro da final do play-off e reconquistaram o título, que tinha fugido na última época.
Daqui para a frente, o conjunto de Nuno Dias foi realizando temporadas fantásticas, entre as quais se destaca a de 2018/19. Apesar de não ter conseguido vencer o Campeonato Nacional, o futsal do Sporting triunfou, pela primeira vez na sua história, na Liga dos Campeões, objetivo há muito 'perseguido' pelos verdes e brancos.
Na final, diante do Kairat Almaty, e perante mais de 10 mil cazaques nas bancadas, os comandados de Nuno Dias mostraram do que são feitos e fizeram história para o Clube de Alvalade. Dois anos depois, mais concretamente a 3 de maio de 2021, o Sporting voltou a vencer a prova, batendo o Barcelona, por 4-3.
Outro dos pontos históricos do trajeto de Nuno Dias como treinador do Sporting foi a conquista do inédito tetracampeonato, algo que nenhuma outra equipa conseguiu fazer na modalidade em Portugal. A 15 de junho de 2024, os leões bateram o Braga, por 6-3, em pleno Pavilhão João Rocha.
Recentemente, Nuno Dias renovou contrato com o Sporting até 2030, tal como Paulo Luís. A verdade é que a chegada da dupla portuguesa ao futsal do Clube de Alvalade revolucionou o panorama da modalidade em Portugal, com os verdes e brancos a serem, por larga margem, o emblema mais titulado a nível nacional e um dos melhores do Mundo.
Confira todos os 35 títulos de Nuno Dias ao comando do Sporting:
Desportista português sofreu uma lesão muito grave em 2021 que o obrigou a colocar um ponto final na sua carreira futebolística pelos verdes e brancos
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Mauro Riquicho, antigo craque da formação do Sporting, que se viu obrigado a deixar os relvados devido a uma lesão em 2021, sagrou-se, no mês passado, vice-campeão mundial de Jiu-Jitsu, na Califórnia, nos Estados Unidos. O português que enfrentou um grande problema físico em 2021, deu juma entrevista ao jornal Record, na qual revelou a ligação que ainda mantém com alguns nomes conhecidos.
Mauro Riquicho: "É nestas pequenas coisas que se vê uma amizade"
O atleta formado nos leões revelou que recebeu mensagens de antigos colegas de balneário do Sporting como Gelson Martins, Daniel Podence e Ricardo Esgaio: "Todas as mensagens que recebi, de cada um deles, foram bastante importantes. É nestas pequenas coisas que se vê uma amizade".
Ainda sobre as mensagens, Mauro Riquicho refletiu a ligação genuína que mantém com os craques: "Não falamos todos os dias até porque me desliguei um pouco do futebol, mas nos momentos em que preciso de uma palavra, eles estão sempre lá. Isso é o mais importante e o que me dá força".
Mauro Riquicho: "Já não fazia parte do plantel e treinava num grupo à parte"
Durante a entrevista, o desportista de 30 anos explicou como chegou à nova modalidade: "Estava a trabalhar no Sporting, já não fazia parte do plantel e treinava num grupo à parte e um dia, quando vivia em Alcochete, vi a academia Gracie Barra do Montijo e disse para mim próprio que ia experimentar. Fui, vesti o kimono e ingressei no Jiu-Jitsu. Tudo começou porque não queria ficar parado independente das dores ou do medo da lesão".
"O Jiu-Jitsu para mim foi a prova de que temos sempre oportunidade de dar a volta por cima, não importa quem somos ou como somos. Foi isso que gostei nesta arte marcial e é algo que aplico em tudo, a vontade de lutar dia após dia para superar os obstáculos da vida, dando sempre o máximo e sempre com respeito pelo outro", acrescentou Mauro Riquicho, que viu noutro desporto uma solução.
Mauro Riquicho: "Poderia estar em alto nível [no futebol] se não fossem as lesões"
Mauro Riquicho, que era uma das esperanças da formação do Sporting, voltou a abordar o futebol e admitiu que podia estar nos grandes palcos se não tivesse sofrido graves problemas físicos: "Acredito que poderia estar em alto nível se não fossem as lesões, mas são coisas que acontecem e não vale a pena ter remorsos".
"Ficou para trás e agora tenho de continuar a olhar para frente e fazer algo que faça sentido no meu dia-a-dia, sempre com entrega e paixão. Neste caso para mim é o Jiu-Jitsu, embora o futebol seja um desporto que ainda hoje amo", finalizou Mauro Riquicho, olhando para o futuro da sua carreira.
Antigo futebolista rescindiu contrato com os encarnados e acabou por assinar pelo Clube de Alvalade, recusando, ainda, assinar pelos azuis e brancos
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No dia 2 de junho de 2000, o Sporting anunciou João Vieira Pinto como novo reforço do Clube. O avançado dos leões - que por pouco não se juntou a Pacheco e Paulo Sousa, em 1993, rumo a Alvalade - rescindiu contrato com o Benfica, numa altura em que era considerado o melhor jogador dos encarnados, que atravessavam uma grande crise.
João Vieira Pinto entrou em litígio com o Presidente do Benfica, Vale e Azevedo, acabando por rescindir contrato com o Cube da Luz. O internacional português, que, na altura, era um dos grandes nomes do futebol português, chamou a atenção do Sporting e também do Porto, o que gerou uma forte batalha.
O Sporting foi o primeiro a falar com João Pinto. No entanto, o Clube de Alvalade teve de esperar que o craque se reunisse com o Porto para obter uma resposta. Ainda sem conhecimento do resultado dessa reunião, mas preocupado com o passar do tempo, Luís Duque, presidente da SAD leonina, não escondeu a impaciência e revelou: "A partir da meia-noite de hoje (2 de julho de 2002), o Sporting desistiu de contratar João Vieira Pinto".
A verdade é que a situação teve outro desfecho. Luís Duque colocou pressão sobre o jogador e, ainda de madrugada, anunciou João Vieira Pinto como novo reforço do Sporting. O internacional português assinou um vínculo com a duração de quatro temporadas com os leões, chocando tudo e todos
Nos verdes e brancos, João Vieira Pinto espalhou magia dentro das quatro linhas. O craque foi apelidado pelos adeptos leoninos como "o grande artista", quando fez uma dupla impressionante com Mário Jardel, na época de 2001/02, em que o Sporting conquistou a dobradinha sob o comando do romeno László Bölöni.
Apesar do sucesso com a camisola verde e branca, esta foi a terceira vez que o Sporting tentou contratar João Vieira Pinto. A primeira aconteceu em 1992, quando Sousa Cintra, na altura Presidente dos leões, chegou a acordo com o Boavista enquanto o craque estava nos Estados Unidos ao serviço da Seleção Nacional, mas, infelizmente, o internacional português preferiu ir para o Benfica. A segunda tentativa aconteceu durante o conhecido “verão quente de 1993”. Paulo Sousa e Pacheco deixaram o Benfica e deslocaram-se para Alvalade, caminho que João Vieira Pinto não seguiu por muito pouco. Novamente, Sousa Cintra deixou o negócio cair.
João Vieira Pinto representou o Sporting durante quatro temporadas, entre 2000 e 2004. Nos 145 encontros que disputou com a Listada verde e branca, o antigo internacional português marcou 32 golos e conquistou um Campeonato Nacional, uma Supertaça Cândido de Oliveira e uma Taça de Portugal.