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Futebol

NÃO É O SENTIR, É O JOGAR

Se não soubesse como se faz e para que serve o ‘jogo’ da especulação, seria tentado a acreditar que o Sporting estava a preparar um plantel de ‘feitos em casa’ para a próxima época

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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A ideia que o Sporting (ou qualquer outro clube português) deve apostar na formação porque esses jogadores ‘sentem a camisola’ choca de frente com a realidade de há vários anos: o que os miúdos querem é mostrar-se o mais rapidamente possível na equipa principal para darem o salto em busca de salários milionários. E os clubes formadores até agradecem…


Se não soubesse como se faz e para que serve o ‘jogo’ da especulação no noticiário desportivo (a léguas de distância de qualquer outro tipo de noticiário, há já muitos anos), seria tentado a acreditar que o Sporting estava a preparar um plantel de ‘feitos em casa’ para a próxima época. Afinal, entre os cinco jovens da formação que Rúben Amorim ‘quer’ promover (Eduardo Quaresma, central de 18 anos; Gonçalo Inácio, central de 18 anos; Nuno Mendes, lateral-esquerdo de 17 anos; Matheus Nunes, médio de 21 anos; Joelson, extremo de 17 anos), mais os regressos do médio Daniel Bragança, de 20 anos, e do central Ivanildo, de 24 anos, juntando-lhes Max (21 anos), Ilori (27), Jovane (21), Miguel Luís (21), Francisco Geraldes (25), Pedro Mendes (20) e Rafael Camacho (19), só aqui identificamos metade de um grupo profissional! Mas como sei bem como se faz e para que serve o ‘jogo’ da especulação, tenho quase a certeza que destes 14 jogadores aqui identificados, na melhor das hipóteses veremos 7 ou 8 no plantel 2020/21. Acredito que muitos sportinguistas defendam ser este o momento certo para a tão ‘desejada’ aposta definitiva e em força na formação. Os argumentos utilizados são quase sempre os mesmos, permitam-me enumerá-los:


1 – É A NOSSA MATRIZ. Sinceramente, não sei quem construiu esta ideia de o Sporting ser desde sempre, em Portugal, ‘o’ clube de excelência na formação e no aproveitamento dos seus ex-juniores. A realidade a que assisti e tenho assistido foi/é esta: Sporting, Benfica e FC Porto diferenciam-se ciclicamente na qualidade e/ou aproveitamento de jogadores saídos da formação. Quando recuamos às décadas de 1970 e 1980 verificamos que o Benfica foi quem mais formou e promoveu jogadores campeões à equipa principal, mais do dobro do Sporting, e até o FC Porto viu sair mais campeões das suas equipas de juniores do que os leões (podia colocar aqui a lista, mas a mesma é muito extensa). Se avançarmos para a década de 1990, o FC Porto é claramente o campeão, com a colocação em campo de 15 nomes que ficaram para a história pela conquista do pentacampeonato (desses craques, só Fernando Couto não fez qualquer época de tal epopeia). O Benfica, nos dois títulos que conseguiu entre 1990 e 1999, utilizou 11 futebolistas formados na Luz. O Sporting, por exemplo, nos dois títulos da década entre 2000 e 2009 apenas usou seis. Bem sei que os sportinguistas criam esta ‘ilusão’ da força da formação por uma razão muito específica, a qual se prende com o facto de ser o único clube português a ter formado dois vencedores do prémio ‘Melhor Jogador do Mundo’. E também é verdade que deu ao país nomes que ganharam muito peso na história do futebol nacional e internacional, como Damas, Inácio, Futre, Figo, Simão, Quaresma, Ronaldo, Nani, Moutinho, Rui Patrício, Adrien, William, Cédric ou João Mário (nove deles foram Campeões Europeus de Seleções em 2016), mas não esqueço verdadeiros craques formados no Benfica que vi jogar (Humberto Coelho, Eurico Gomes, Chalana, Nené, Rui Jordão, Diamantino, Shéu, Artur Correia, Paulo Sousa, Rui Costa, Maniche, Manuel Fernandes, Bernardo Silva, Gonçalo Guedes, Nélson Semedo ou João Félix). Como não esqueço figuras ímpares nascidas no FC Porto que ganharam com inteira justiça um lugar no patamar superior do futebol (António Oliveira, Fernando Gomes, Jaime Magalhães, João Pinto, Vítor Baía, Fernando Couto, Rui Barros, Rui Jorge, Semedo, Jorge Costa, Sérgio Conceição, Ricardo Carvalho ou Bruno Alves). Fica claro, creio, que a qualidade ou aproveitamento dos escalões de formação no Sporting não é superior ou inferior quando comparado com os seus rivais. Há momentos muito bons e outros francamente maus, em todos os clubes. Quando a qualidade está lá, o aproveitamento é maior. Mas isso não se aplica por ‘decreto’. Se Rúben Amorim entender que existe muita qualidade entre os jogadores que estão nas equipa sub-23 ou sub-20, claro que deve aproveitá-los. Mas só nesse caso e não para preencher uma cota, porque orçamentos de 50 milhões ou mais estão obrigados a lutar por títulos. Jogar para o terceiro lugar faz-se com metade desse orçamento.


2 – SENTEM A CAMISOLA. Li com atenção o artigo que Diogo Leitão publicou ontem aqui no ‘Leonino’. Deixem-me abrir um parêntesis para sublinhar que o Diogo foi, para mim, uma boa surpresa na Comissão de Gestão entre junho e setembro de 2018. Fiquei até com a certeza que é do tipo de dirigente que a qualquer momento poderia ser muito útil ao Clube. Espero que um dia ele volte. No artigo de ontem, Diogo Leitão defendia a aposta forte na formação em 2020/21. Uma das justificações dadas prendia-se com o facto de esses jogadores ‘sentirem mais a camisola’. Bom, aqui não posso estar mais em desacordo. A ideia que o Sporting (ou qualquer outro clube português) deve apostar na formação porque os futebolistas daí saídos ‘sentem a camisola’ choca de frente com a realidade de há vários anos: o que os miúdos querem é mostrar-se o mais rapidamente possível na equipa principal para darem o salto em busca de salários milionários. E os clubes formadores até agradecem… Não vou sequer recuar ao exemplo de Simão Sabrosa, muito menos ao de Figo ou de João Moutinho. Basta-me ir a Adrien, que agora vem manifestar vontade em voltar. Pois bem, a Adrien foi renovado o contrato com o entendimento, de parte a parte, que seria para terminar a carreira no Sporting. Passou, por isso, ao patamar mais alto da folha salarial dos jogadores profissionais da SAD. Bastou uma época acima da média e a conquista do Europeu’2016 para ‘esquecer’ tudo e iniciar o processo que terminaria com a transferência dele. O dinheiro falou mais alto, claro. Como também ‘fez a cabeça’ de forma rapidíssima a Gelson ou Rafael Leão (ou ainda acreditam que rescindiram por terem ficado traumatizados com o ataque a Alcochete?). O período de permanência dos jovens nos clubes portugueses que os formam é cada vez menor. E, na verdade, trata-se de uma situação que agrada às duas partes. Portanto, o ‘sentir a camisola’ já não existe neste processo, pelo que ao clube não deve importar o ‘sentir’ mas sim o ‘jogar’, ou seja, tirar o melhor aproveitamento desportivo de cada futebolista, sem cair no erro de pretender construir ‘projetos’ em cima de um ou de um grupo deles. Não vale a pena, no futebol atual, planear para além de uma época. Porque as vontades mudam à velocidade da luz.

 


3 – TEM DE SER O FUTURO. Não falta quem defenda que o futuro das equipas portuguesas, principalmente as grandes, tem de passar pela formação, como se isso não fosse já opção declarada desde há uns anos. O investimento nessa área nunca foi tão acentuado, mas a opção de Sporting, Benfica, FC Porto e Sp. Braga faz-se mais com o sentido de faturar em transferências milionárias do que em olhar ao reforço dos plantéis profissionais. O número de jogadores transferidos por estes clubes, com permanência igual ou inferior a duas épocas nas equipas principais, é impressionante. Demonstra, de forma cabal, que a formação é mais solução financeira que desportiva, pelo que a contratação de mãos cheias de estrangeiros para ‘ver se dá’ vai continuar a todo o vapor.


Futebol

Exclusivo Leonino - Solução para a defesa do Sporting pode ser Costinha

Ala direito do Olympiacos é já há algum tempo um dos futebolistas referenciados pelo departamento de scouting do Clube de Alvalade

Exclusivo Leonino - Apesar de o Sporting ainda não ter apresentado nenhuma proposta por Costinha, ala do Olympiacos é visto como alternativa de baixo custo
Exclusivo Leonino - Apesar de o Sporting ainda não ter apresentado nenhuma proposta por Costinha, ala do Olympiacos é visto como alternativa de baixo custo

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Face ao impasse com os gregos do Panathinaikos pela transferência de Georgios Vagiannidis, o Sporting já está no mercado em busca de outras soluções, sendo Costinha, ala direito do Olympiacos, como uma das alternativas em cima da mesa, sabe o Leonino.


Ao que o nosso Jornal apurou, apesar de o Clube de Alvalade ainda não ter apresentado nenhuma proposta pelo defesa internacional sub-21 português, o mesmo é já há algum tempo um dos futebolistas referenciados pelo departamento de scouting do Sporting, que acredita que 5 milhões de euros seriam suficientes para concretizar a transferência de Costinha.


A SAD leonina colocou em cima da mesa um contrato de cinco temporadas a Georgios Vagiannidis - que está na mira da Roma - com um salário de 1,3 milhões por época. O Panathinaikos mostrou-se recetivo, sendo que os gregos estão a tentar chegar a acordo com os italianos do Inter de Milão para a aquisição da percentagem de uma futura transferência que os nerazzurri detêm, por um valor entre os 1,8 e 2,3M.


A SAD verde e branca acredita estar a dar passos importantes rumo à contratação do jogador, o qual vão manter sob observação. Ainda assim, os responsáveis leoninos já equacionam avançar para outras alternativas mais baratas, sendo Costinha um dos alvos.

Em 2024/25, Costinha - avaliado em 5 milhões - participou em 39 jogos pelo Olympiacos, sendo um titular habitual na equipa orientada pelo treinador espanhol José Luis Mendilibar. O defesa somou três assistências para golo, além de ter conquistado a dobradinha pelo clube da cidade do Piréu, ao vencer uma liga grega e a Taça.



Futebol

Nélson elogia dupla que saiu do Sporting pela porta pequena e fala em "experiência e juventude"

Antigo guarda-redes dos leões acredita adversário dos leões na Liga Portugal Betclic apresentou reforços de qualidade para ataque a 2025/26

Antigo gurda-redes e treinador do Sporting, Nélson, deixou elogios a dupla que deixou Sporting pela porta pequena
Antigo gurda-redes e treinador do Sporting, Nélson, deixou elogios a dupla que deixou Sporting pela porta pequena

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Nélson Pereira deixou rasgados elogios a Diogo Pinto e Renan Ribeiro. Depois da apresentação do guardião formado no Sporting e da confirmação do brasileiro no Estrela da Amadora, o antigo guarda-redes e treinador dos leões deixou rasgados elogios a ambos.


Nélson Pereira: "O Estrela da Amadora fica com uma baliza muito bem preenchida"


Em declarações ao jornal Record, Nélson não tem dúvidas sobre a qualidade da nova dupla para a baliza do emblema da Reboleira: “O Estrela da Amadora fica com uma baliza muito bem preenchida. Provavelmente tem dos melhores guarda-redes da Liga”.


“É interessante como o Estrela conseguiu juntar a experiência do Renan com a juventude e a irreverência do Diogo Pinto”, fazendo assim menção à diferença de idades entre os dois antigos guardiões do Sporting, que se encontram agora no Estádio José Gomes.

Nélson Pereira: "O Estrela está de parabéns"


De seguida, Nélson Pereira explica como esta dupla dá todos os indícios de que vá resultar e o papel de cada um nesta nova relação: “Um vai puxar pelo outro. Haverá um papel importante no Renan, na forma como vai fazer crescer o Diogo. E o Diogo pelo ritmo que coloca em termos de treino. É uma mistura que encaixa muito bem e o Estrela está de parabéns”.

Questionado sobre quem deveria assumir a titularidade na equipa de José Faria, Nélson respondeu: “Seria estar a meter-me no trabalho do treinador do Estrela. O que posso garantir é que realmente tem uma baliza de grande qualidade, uma das melhores de Portugal”.


Futebol

Amorim não olha a custos! Man United perde a cabeça para dar jogador ao ex Sporting

Direção dos red devils está decidida em trazer atleta para plantel do antigo técnico dos leões e dinheiro não é problema

Manchester United de Ruben Amorim perde a cabeça por avançado. Técnico ex-Sporting está a atacar o mercado
Manchester United de Ruben Amorim perde a cabeça por avançado. Técnico ex-Sporting está a atacar o mercado

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O Manchester United está disposto a aumentar os valores para contratar Bryan Mbeumo. O extremo-direito tem despertado grande interesse da direção do clube de Old Trafford, que pretende vender uma série de jogadores excedentários para atacar o mercado de verão.


Segundo informações avançadas pela Sky Sports, os red devils aumentaram a oferta pelo camaronês do Brentford, que chega agora aos 70 milhões de euros, de forma a ganhar ultrapassar o Tottenham, que também tem o avançado na sua lista de preferências.


Ainda assim, os 'bees' não se sentem pressionados a vencer o seu goleador. Mbuemo tem mais dois anos de contrato no clube londrino, onde conseguiu o feito de ter sido o terceiro jogador com mais distância percorrida na última edição da Premier League.


Caso a transferência pelo avançado não se materialize, o Manchester United já tem alternativas para a sua linha mais avançada do terreno de jogo. Nos planos de Ruben Amorim também estão nomes como os de Antoine Semenyo (Bournemouth) e Eberechi Eze (Crystal Palace), que se podem juntar ao já apresentado Matheus Cunha (ex-Wolverhampton).

Na temporada 2024/25, Bryan Mbeumo foi uma das figuras principais da linha ofensiva do Brentford. Com um valor de mercado de 55 milhões de euros, o camaronês de 25 anos jogou 3.577 minutos distribuídos por 42 jogos para todas as competições. No total, apontou 20 golos e fez nove assistências.



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