Futebol
Com Nuno Mendes a titular, PSG perde com adversário do Sporting na Liga dos Campeões
05 Nov 2025 | 09:38
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27 Abr 2020 | 13:09 |
A ideia que o Sporting (ou qualquer outro clube português) deve apostar na formação porque esses jogadores ‘sentem a camisola’ choca de frente com a realidade de há vários anos: o que os miúdos querem é mostrar-se o mais rapidamente possível na equipa principal para darem o salto em busca de salários milionários. E os clubes formadores até agradecem…
Se não soubesse como se faz e para que serve o ‘jogo’ da especulação no noticiário desportivo (a léguas de distância de qualquer outro tipo de noticiário, há já muitos anos), seria tentado a acreditar que o Sporting estava a preparar um plantel de ‘feitos em casa’ para a próxima época. Afinal, entre os cinco jovens da formação que Rúben Amorim ‘quer’ promover (Eduardo Quaresma, central de 18 anos; Gonçalo Inácio, central de 18 anos; Nuno Mendes, lateral-esquerdo de 17 anos; Matheus Nunes, médio de 21 anos; Joelson, extremo de 17 anos), mais os regressos do médio Daniel Bragança, de 20 anos, e do central Ivanildo, de 24 anos, juntando-lhes Max (21 anos), Ilori (27), Jovane (21), Miguel Luís (21), Francisco Geraldes (25), Pedro Mendes (20) e Rafael Camacho (19), só aqui identificamos metade de um grupo profissional! Mas como sei bem como se faz e para que serve o ‘jogo’ da especulação, tenho quase a certeza que destes 14 jogadores aqui identificados, na melhor das hipóteses veremos 7 ou 8 no plantel 2020/21. Acredito que muitos sportinguistas defendam ser este o momento certo para a tão ‘desejada’ aposta definitiva e em força na formação. Os argumentos utilizados são quase sempre os mesmos, permitam-me enumerá-los:
1 – É A NOSSA MATRIZ. Sinceramente, não sei quem construiu esta ideia de o Sporting ser desde sempre, em Portugal, ‘o’ clube de excelência na formação e no aproveitamento dos seus ex-juniores. A realidade a que assisti e tenho assistido foi/é esta: Sporting, Benfica e FC Porto diferenciam-se ciclicamente na qualidade e/ou aproveitamento de jogadores saídos da formação. Quando recuamos às décadas de 1970 e 1980 verificamos que o Benfica foi quem mais formou e promoveu jogadores campeões à equipa principal, mais do dobro do Sporting, e até o FC Porto viu sair mais campeões das suas equipas de juniores do que os leões (podia colocar aqui a lista, mas a mesma é muito extensa). Se avançarmos para a década de 1990, o FC Porto é claramente o campeão, com a colocação em campo de 15 nomes que ficaram para a história pela conquista do pentacampeonato (desses craques, só Fernando Couto não fez qualquer época de tal epopeia). O Benfica, nos dois títulos que conseguiu entre 1990 e 1999, utilizou 11 futebolistas formados na Luz. O Sporting, por exemplo, nos dois títulos da década entre 2000 e 2009 apenas usou seis. Bem sei que os sportinguistas criam esta ‘ilusão’ da força da formação por uma razão muito específica, a qual se prende com o facto de ser o único clube português a ter formado dois vencedores do prémio ‘Melhor Jogador do Mundo’. E também é verdade que deu ao país nomes que ganharam muito peso na história do futebol nacional e internacional, como Damas, Inácio, Futre, Figo, Simão, Quaresma, Ronaldo, Nani, Moutinho, Rui Patrício, Adrien, William, Cédric ou João Mário (nove deles foram Campeões Europeus de Seleções em 2016), mas não esqueço verdadeiros craques formados no Benfica que vi jogar (Humberto Coelho, Eurico Gomes, Chalana, Nené, Rui Jordão, Diamantino, Shéu, Artur Correia, Paulo Sousa, Rui Costa, Maniche, Manuel Fernandes, Bernardo Silva, Gonçalo Guedes, Nélson Semedo ou João Félix). Como não esqueço figuras ímpares nascidas no FC Porto que ganharam com inteira justiça um lugar no patamar superior do futebol (António Oliveira, Fernando Gomes, Jaime Magalhães, João Pinto, Vítor Baía, Fernando Couto, Rui Barros, Rui Jorge, Semedo, Jorge Costa, Sérgio Conceição, Ricardo Carvalho ou Bruno Alves). Fica claro, creio, que a qualidade ou aproveitamento dos escalões de formação no Sporting não é superior ou inferior quando comparado com os seus rivais. Há momentos muito bons e outros francamente maus, em todos os clubes. Quando a qualidade está lá, o aproveitamento é maior. Mas isso não se aplica por ‘decreto’. Se Rúben Amorim entender que existe muita qualidade entre os jogadores que estão nas equipa sub-23 ou sub-20, claro que deve aproveitá-los. Mas só nesse caso e não para preencher uma cota, porque orçamentos de 50 milhões ou mais estão obrigados a lutar por títulos. Jogar para o terceiro lugar faz-se com metade desse orçamento.
2 – SENTEM A CAMISOLA. Li com atenção o artigo que Diogo Leitão publicou ontem aqui no ‘Leonino’. Deixem-me abrir um parêntesis para sublinhar que o Diogo foi, para mim, uma boa surpresa na Comissão de Gestão entre junho e setembro de 2018. Fiquei até com a certeza que é do tipo de dirigente que a qualquer momento poderia ser muito útil ao Clube. Espero que um dia ele volte. No artigo de ontem, Diogo Leitão defendia a aposta forte na formação em 2020/21. Uma das justificações dadas prendia-se com o facto de esses jogadores ‘sentirem mais a camisola’. Bom, aqui não posso estar mais em desacordo. A ideia que o Sporting (ou qualquer outro clube português) deve apostar na formação porque os futebolistas daí saídos ‘sentem a camisola’ choca de frente com a realidade de há vários anos: o que os miúdos querem é mostrar-se o mais rapidamente possível na equipa principal para darem o salto em busca de salários milionários. E os clubes formadores até agradecem… Não vou sequer recuar ao exemplo de Simão Sabrosa, muito menos ao de Figo ou de João Moutinho. Basta-me ir a Adrien, que agora vem manifestar vontade em voltar. Pois bem, a Adrien foi renovado o contrato com o entendimento, de parte a parte, que seria para terminar a carreira no Sporting. Passou, por isso, ao patamar mais alto da folha salarial dos jogadores profissionais da SAD. Bastou uma época acima da média e a conquista do Europeu’2016 para ‘esquecer’ tudo e iniciar o processo que terminaria com a transferência dele. O dinheiro falou mais alto, claro. Como também ‘fez a cabeça’ de forma rapidíssima a Gelson ou Rafael Leão (ou ainda acreditam que rescindiram por terem ficado traumatizados com o ataque a Alcochete?). O período de permanência dos jovens nos clubes portugueses que os formam é cada vez menor. E, na verdade, trata-se de uma situação que agrada às duas partes. Portanto, o ‘sentir a camisola’ já não existe neste processo, pelo que ao clube não deve importar o ‘sentir’ mas sim o ‘jogar’, ou seja, tirar o melhor aproveitamento desportivo de cada futebolista, sem cair no erro de pretender construir ‘projetos’ em cima de um ou de um grupo deles. Não vale a pena, no futebol atual, planear para além de uma época. Porque as vontades mudam à velocidade da luz.
3 – TEM DE SER O FUTURO. Não falta quem defenda que o futuro das equipas portuguesas, principalmente as grandes, tem de passar pela formação, como se isso não fosse já opção declarada desde há uns anos. O investimento nessa área nunca foi tão acentuado, mas a opção de Sporting, Benfica, FC Porto e Sp. Braga faz-se mais com o sentido de faturar em transferências milionárias do que em olhar ao reforço dos plantéis profissionais. O número de jogadores transferidos por estes clubes, com permanência igual ou inferior a duas épocas nas equipas principais, é impressionante. Demonstra, de forma cabal, que a formação é mais solução financeira que desportiva, pelo que a contratação de mãos cheias de estrangeiros para ‘ver se dá’ vai continuar a todo o vapor.
Turma orientada por Rui Borges não conseguiu ir além de um empate na deslocação até Turim, válida para a quarta jornada da Liga dos Campeões
05 Nov 2025 | 11:09 |
Apesar de o Sporting não ter ido além de um empate a uma bola diante da Juventus, em Turim, para a Liga dos Campeões, o golo de Maxi Araújo - e único dos leões na partida - acabou por se destacar pela sua qualidade na última terça-feira, 4 de novembro.
A UEFA incluiu o remate do lateral uruguaio entre os quatro nomeados para o prémio de Melhor Golo do Dia da quarta jornada da prova milionária. Além de Maxi Araújo, estão também na lista os tentos de Van de Ven (Tottenham), Gelson Martins (Olympiacos) e Balogun (Mónaco).
O golo do lateral foi marcado à passagem do minuto 12, com assistência de Francisco Trincão, e acabou mesmo por colocar o Sporting na frente do marcador. No entanto, ainda na primeira parte, a Juventus acabou por chegar à igualdade, por Vlahodic (34'). O resultado não voltou a sofrer alterações e os leões ainda amealharam algum dinheiro com este empate.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Maxi Araújo – avaliado em 17 milhões de euros - soma 12 partidas. Ao longo dos 874 minutos em que foi utilizado por Rui Borges, o internacional uruguaio marcou um golo e fez uma assistência.
Com este empate – o segundo em 17 encontros na presente temporada –, os comandados de Rui Borges somam assim sete pontos na prova e estão, à condição, no 10.º lugar. O próximo jogo do Sporting na competição internacional está marcado para quarta-feira, dia 26 de novembro, às 20h00, frente aos belgas do Club Brugge, em Alvalade.
Treinador da equipa italiana abordou a partida, na qual acabou por dividir pontos com os leões, deixando algumas palavras ao técnico dos verdes e brancos
05 Nov 2025 | 10:39 |
Pouco depois do empate (1-1) entre Juventus e Sporting, na última terça-feira, para a Liga dos Campeões, Luciano Spalletti destacou o espírito coletivo da sua equipa na forma como reagiu à desvantagem diante dos leões. De resto, o técnico ainda enalteceu Rui Borges.
"Se olharmos para as equipas que já enfrentaram o Sporting, eles tiveram muito mais remates à baliza. Trata-se de um adversário complexo para jogar porque têm muitos jogadores internacionais, que sabem jogar bem futebol. Têm uma mentalidade ofensiva e nota-se que vêm para atacar", começou por dizer, em declarações citadas pelo Tuttosport.
"Rui Borges é um treinador jovem, mas revelou ser muito competente pela forma como colocou a sua equipa a jogar. É difícil tirar-lhes o controlo de jogo. É certo que tivemos um arranque difícil na partida, mas reagimos e merecemos o empate. Ainda assim, perdemos a bola muitas vezes e, quando a recuperávamos, éramos um pouco displicentes, por vezes", atirou ainda.
Com este empate – o segundo em 17 encontros na presente temporada –, os comandados de Rui Borges somam assim sete pontos na prova e estão, à condição, no 10.º lugar. O próximo jogo do Sporting na competição internacional está marcado para quarta-feira, dia 26 de novembro, às 20h00, frente aos belgas do Club Brugge, em Alvalade.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 8 de novembro, frente ao Santa Clara, em jogo relativo à 11.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por Vasco Matos jogar-se-á às 20h30, no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada.
Internacional brasileiro não deixou passar em branco o facto de não constar na lista, relembrando todos os seus feitos na temporada 2024/25
05 Nov 2025 | 10:04 |
Raphinha, antigo jogador do Sporting, reagiu, na última terça-feira, dia 4 de novembro, à ausência do seu nome no onze do ano da FIFPRO - onde está incluído Nuno Mendes -, destacando os feitos alcançados na última temporada através de uma série de publicações nas suas redes sociais.
O extremo do Barcelona terminou a temporada transacta com 34 golos e 22 assistências em 57 jogos, ajudando o clube a conquistar todos os títulos nacionais em Espanha e a chegar às meias-finais da Liga dos Campeões. Apesar das exibições de destaque, o brasileiro de 28 anos, que ficou em quinto lugar na Bola de Ouro em setembro, acabou por não ser incluído na equipa ideal votada por mais de 20 mil jogadores profissionais.
No Instagram, Raphinha partilhou mais de 15 publicações a relembrar os seus feitos, sublinhando conquistas individuais como o prémio de melhor marcador da Liga dos Campeões e melhor jogador da La Liga, de forma a mostrar o seu descontentamento e surpresa com as escolhas.
Vale lembrar que, por esta altura, o avançado que passou pelo Sporting se encontra lesionado e falhou os últimos sete jogos do Barcelona devido a um problema muscular na coxa. Hansi Flick, treinador dos culés, mostrou recentemente que sente a falta do brasileiro.
"Sinto a falta do Raphinha porque ele foi muito importante na época passada. Quando ele joga a este nível, é fantástico para nós. Por isso, claro que sinto a falta dele", afirmou recentemente o treinador, aos meios de comunicação espanhóis.
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