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Competições

Nem protestos os param! Sporting sagra-se tricampeão

Formação verde e branca celebra tricampeonato e o oitavo da contagem do Clube neste competição, mesmo após protestos do rival Benfica

Sporting conquistou o tricampeonato do Campeonato Regional de Lisboa, e nem protestos do Benfica pararam a festa
Sporting conquistou o tricampeonato do Campeonato Regional de Lisboa, e nem protestos do Benfica pararam a festa

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No dia 22 de abril de 1934, o Sporting deslocou-se a Santo Amaro para derrotar o União de Lisboa, por 4-0, em jogo para a penúltima jornada Campeonato de Lisboa, mas que para a formação leonina acabou mesmo por ser o seu último jogo da competição, visto que a equipa do Luso teve falta de comparência na última partida.


Neste jogo, o Sporting subiu ao relvado com Jóia, João Jurado, Joaquim Serrano, Abelhinha, Rui Araújo, António Faustino, Adolfo Mourão, Vasco Nunes, Manuel Soeiro, Reynolds e Rudolf Jeny. Soeiro, que apontou um hattrick, e Reynolds foram os marcadores dos golos da partida.


A caminhada para o “tri”


O triunfo de mais um Campeonato de Lisboa não começou da melhor forma. À quarta jornada, o Sporting encontrava-se na penúltima posição da prova, duas derrotas e apenas uma vitória, e os três pontos amealhados faziam com que o tricampeonato parecesse uma miragem. Mas o futebol da equipa de Alvalade subiu de nível e, após uma derrota do União de Lisboa, Sporting, Belenenses e Benfica, passaram para a frente do campeonato, os três em igualdade pontual.

Com as três equipas da capital em situação de empate, foi necessária a criação de uma “liguilha” onde os três primeiros classificados do campeonato defrontaram todas as restantes equipas, de forma a quebrar a igualdade pontual. Já nessa fase da prova, o Sporting venceu o União de Lisboa por 3-0. O jogo acabou por ser jogado em vão, visto que o adversário dos Leões protestou o jogo.


Após duas importantes vitórias, o Sporting precisava de apenas mais uma vitória no próximo jogo, que seria frente ao Belenenses. O jogo chegou a estar marcado, mas o Benfica protestou o jogo, afirmando que este só deveria ser jogado após a repetição da partida contra o União de Lisboa. Se a turma verde e branca saísse derrotada desse embate, os encarnados ainda teriam hipóteses de ganhar o título.

Jogo repetido sagrou os campeões

Os leões já sabiam que a vitória bastava para conquistar o seu oitavo título desta competição e, com esta informação em mente, o Sporting entrou em campo completamente direcionado para o ataque e a equipa do União de Lisboa cedeu. Aos quatro minutos de jogo, Manuel Soeiro marcou o primeiro do encontro e os leões passaram a controlar a partida. Mas Soeiro não ficaria por aqui.

O jogo seguiu para intervalo com 1-0 no marcador e o arranque da segunda parte foi ainda mais arrasador que o da primeira. De novo, Manuel Soeiro apontou mais dois golos (46’ e 50’), de forma seguida, fazendo 3-0 para o Sporting. Já com o jogo decidido, ainda deu para Reynolds fazer o seu primeiro tento de leão ao peito, aumentando a vantagem para quatro e fechando o marcador, num jogo que terminou com a celebração do “tri” no campeonato de Lisboa, o oitavo da contagem total do clube.

Não foi o único título a ir para Alvalade

O Campeonato de Lisboa chegou assim ao museu de Alvalade, mas não veio só. A esta conquista, os leões juntaram também o Campeonato de Lisboa de segunda categoria e também o Campeonato de Lisboa de Reservas. Infelizmente, e apesar das boas prestações, a formação verde e branca não conseguiu juntar títulos nacionais ao palmarés da época 1934/35, ficando em segundo lugar do campeonato da Primeira Liga e sendo o finalista vencido do Campeonato de Portugal.


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Sporting conquista Taça de Portugal depois de percurso exímio

Equipa verde e branca conseguiu regressar aos triunfos depois de uma temporada em branco que pareceu uma eternidade aos Adeptos

Equipa do Sporting vence Taça de Portugal e consegue regressar aos triunfos depois de uma temporada em branco
Equipa do Sporting vence Taça de Portugal e consegue regressar aos triunfos depois de uma temporada em branco

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Na temporada 2010/11, o ténis de mesa leonino procurava reencontrar o caminho das vitórias. Após um ano em branco, em 2009/10, o Clube entrava na nova época com ambições renovadas e um plantel reforçado, destacando-se o talentoso chinês Li Yang. Apesar de um arranque vacilante no campeonato nacional, o Sporting conseguiu recuperar terreno e terminou a fase regular em segundo lugar, o que alimentava esperanças de sucesso nas provas a eliminar.


O dia perfeito no Casal Vistoso


A oportunidade surgiu a 22 de abril de 2011, no emblemático Pavilhão Casal Vistoso, em Lisboa, onde se disputou integralmente, num só dia, a edição da Taça de Portugal de Ténis de Mesa masculino. Com uma equipa sólida e experiente, composta por Ricardo Filipe, Bode Abiodun, Li Yang e André Silva, sob o comando do técnico Chen Shi Chao, os leões mostraram desde o início que estavam ali para vencer.


A caminhada até ao troféu foi irrepreensível. Nos quartos de final, o Sporting ultrapassou o Juncal com um claro 3-0. Seguiu-se o Toledos nas meias-finais, e o desfecho foi idêntico: mais uma vitória sem ceder um único set. Na final, frente ao São Roque, a equipa leonina, formada por Bode Abiodun, Li Yang e André Silva, voltou a dominar por completo. O resultado: mais um 3-0, com todas as partidas a terminarem por três sets a zero. Com esta exibição de autoridade, o Sporting ergueu a sua 26.ª Taça de Portugal na modalidade.

Declarações com ambição, mas um desfecho agridoce


No final da prova, o treinador Chen Shi Chao sublinhou o impacto emocional e desportivo do feito: "A conquista da Taça de Portugal é o fruto do nosso trabalho e dá-nos muita confiança para uma restante época cheia de títulos. Conquistámos este primeiro objetivo, agora temos de trabalhar para ser campeões nacionais".

As palavras refletiam otimismo e convicção num desfecho glorioso para a época. No entanto, esse objetivo acabou por não se concretizar. A saída inesperada de Li Yang antes da fase final do campeonato nacional revelou-se um golpe duro para a equipa, que perdeu uma das suas principais armas no momento decisivo da temporada.

Uma lição sobre profundidade e continuidade

Apesar da vitória na Taça, a temporada serviu de lembrete sobre a importância da consistência e da estabilidade nos momentos cruciais. A dependência de Li Yang foi posta a nu com a sua saída, sublinhando os riscos de uma estrutura demasiado centrada num só jogador.


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Que orgulho! Sporting faz história e chega ao 11.º título consecutivo

Adeptos da turma verde e branca têm mais um motivo para celebrar, isto depois de uma nova conquista que marca a história da modalidade em Alvalade

Adeptos do Sporting têm agora mais um motivo para celebrar, isto depois da conquista de mais um título de campeão nacional
Adeptos do Sporting têm agora mais um motivo para celebrar, isto depois da conquista de mais um título de campeão nacional

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A temporada de 1994/95 marcou um capítulo especial na história do ténis de mesa masculino do Sporting. Após conquistar 10 dobradinhas consecutivas (campeonato nacional e Taça de Portugal), o diretor da secção, Fernando Silva, estabeleceu um novo objetivo ambicioso: repetir o feito e alcançar mais uma década de hegemonia.


Orçamento dificultou objetivos


No entanto, esse sonho confrontou-se com limitações orçamentais, agravadas pela ausência de um patrocinador. A equipa manteve-se praticamente inalterada, com Pedro Miguel, Chen Shi Chao, Rogério Alfar e Tiago Rocha, e recebeu o reforço de João Portela, que regressou ao Clube depois de quatro anos de ausência.


A concorrência nacional, cada vez mais reforçada, prometia uma temporada exigente, especialmente com clubes como Estrela da Amadora, Casa Pia, Sporting das Caldas e São Roque da Madeira a apresentarem equipas competitivas. Apesar do crescente equilíbrio no panorama nacional, a luta pelo título rapidamente se reduziu a dois protagonistas: o Sporting e o Estrela da Amadora.

O primeiro confronto direto, realizado a 26 de novembro de 1994, foi decisivo para as aspirações leoninas. Jogando em Alvalade, os verdes e brancos impuseram-se com autoridade. Chen Shi Chao foi a figura maior, ao vencer o russo Grebentzov por margens mínimas. Rogério Alfar e Pedro Miguel também triunfaram nos seus encontros e o par Chen/Pedro Miguel selou a vitória total por 4-0, num jogo que ficaria gravado como o ponto de viragem da época.


Meses mais tarde, a 8 de abril de 1995, na Amadora, o Estrela ainda sonhava com a possibilidade de reverter a desvantagem, mas novo triunfo de Chen sobre Grebentzov dissipou as esperanças dos anfitriões. Com os adeptos do Estrela a abandonarem a bancada e os jogadores leoninos em festa no banco, o Sporting sabia que o campeonato estava ganho, mesmo tendo perdido por 1-4 nesse dia. A consagração oficial viria a 22 de abril, com uma vitória por 4-0 sobre o Vitória de Setúbal, que confirmou o 11.º título consecutivo e o 23.º da história do Clube.

O título que ficou por ganhar

Contudo, a época não seria perfeita. Após uma década de supremacia absoluta na Taça de Portugal, o Sporting cedeu finalmente o troféu ao Estrela da Amadora. Apesar das duas vitórias individuais de Chen Shi Chao, os restantes atletas não conseguiram contrariar a força adversária, e os leões perderam por 2-3, encerrando uma sequência histórica de vitórias.

A despedida de Chen Shi Chao

A época ficou ainda marcada por uma despedida simbólica: Chen, figura decisiva nas conquistas leoninas, aceitou uma proposta do Ginásio do Sul, deixando Alvalade após uma separação cordial, mas sentida. Com o fim da invencibilidade na Taça e a saída do seu principal jogador, o Sporting viu encerrada uma era dourada do seu ténis de mesa — uma era que, durante onze anos, dominou o panorama nacional com uma regularidade e excelência quase irrepetíveis.


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Carlos Lopes volta a fazer história! Histórico do Sporting chega ao topo do Mundo

Lenda viva do atletismo do Clube de Alvalade somou mais uma importante vitória em prova internacional, numa prestação memorável

Carlos Lopes, maratonista do Sporting, somou mais uma vitória em prova internacional e mostra o valor do desporto português
Carlos Lopes, maratonista do Sporting, somou mais uma vitória em prova internacional e mostra o valor do desporto português

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No dia 20 de abril de 1985, Carlos Lopes participou numa das mais importantes provas da disciplina em que era especialista, a Maratona de Roterdão. De novo, o atleta do Sporting ofereceu mais um motivo de orgulho, não só aos adeptos leoninos, mas a todos os portugueses, quando a sua melhor marca foi suficiente para bater o recorde mundial da modalidade em questão.


As primeiras tentativas


O atleta natural de Viseu cedo percebeu que dificilmente iria cumprir o seu objetivo de vencer uma grande prova de categoria mais técnica, como era o caso dos 5000 ou os 10000 metros, e decidiu virar o seu foco para outra modalidade onde pudesse dar mais cartas. No seu caso, foi a maratona, e já tinha um novo objetivo bem traçado: tornar-se campeão da prova olímpica nos Jogos de Los Angeles em 1984.


Em 1982, Carlos Lopes teve a sua primeira experiência na Maratona de Nova Iorque, mas não teve o sucesso desejado. Apesar de uma boa partida e seguir toda a prova no grupo da frente, infelizmente viu-se forçado a desistir quando cãibras tornaram a sua corrida impossível de pendurar, mas uma coisa foi certa: foi visível o talento e a determinação do português.

Como esperado, Carlos Lopes não desistiu do seu objetivo, e apenas meses depois de Nova Iorque, o foco direcionou-se naquela que seria a sua primeira participação na Maratona de Roterdão. Em solo holandês, o atleta do Sporting terminou no segundo lugar da prova, marcando um tempo de 2:08,39 horas.


O primeiro ouro olímpico português

Chegando ao ano de 1984, Carlos Lopes teve a sua segunda participação na prova de Roterdão e acabaria por desistir após 30 quilómetros de corrida. Sem motivo aparente, o atleta leonino mais tarde revelou que foi uma decisão premeditada e que fazia parte do seu plano de preparação para os Jogos Olímpicos do mesmo ano.

O dia 12 de agosto desse mesmo ano ficou marcado na história do desporto nacional, Carlos Lopes, de forma impressionante, conquistou aquela que foi a primeira medalha de ouro olímpica portuguesa, ao terminar a prova em primeiro lugar com uma marca que também lhe valeu um recorde olímpico: 2:09,21h, que apenas seria batido nos Jogos de Pequim 2008 pelo quéniano Samuel Wanjiru.

Em Roterdão, à terceira foi de vez

O palco do atletismo mundial já estava ciente do que Carlos Lopes era capaz e não era surpresa que este fosse um dos favoritos à vitória na Maratona de Roterdão de 1985. Os seus adversários mais diretos não tiveram a destreza física para a terminar. A verdade é que o maratonista não teve uma prova fácil: nos últimos quilómetros, Lopes passou por dificuldades, mas a sua determinação e força de vontade permitiram-lhe a vitória, mas também o tão desejado recorde do mundo com um tempo de 2:07,11h, batendo a marca anterior por 54 segundos.

Os feitos de Carlos Lopes não foram esquecidos nos dias de hoje, o seu talento permitiu-lhe ter uma das mais brilhantes carreiras do desporto mundial ganhando títulos atrás de títulos e batendo recordes atrás de recordes. O atleta do Sporting foi também o responsável pela primeira medalha de ouro olímpica conquistada por Portugal, mudando o curso do desporto nacional.


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