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Geovany Quenda e Matheus Reis sob fogo! Dupla do Sporting arrisca suspensão e multa pesada
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Rúben Amorim fez, esta segunda-feira, 14 de dezembro, a antevisão à estreia do Sporting CP na Taça da Liga, diante do CD Mafra. Na antevisão ao jogo desta terça-feira, pelas 20h15, no Estádio José Alvalade, o treinador do Sporting CP confirmou a ausência de Jovane Cabral e deixou no ar a possibilidade de dar oportunidade aos jogadores menos utilizados. "Vai ser um jogo complicado porque eles vêm mostrar-se e não têm responsabilidade, o que retira muita pressão sobre os jogadores. Hoje em dia, todos os clubes têm jogadores com formação em clubes grandes. O CD Mafra não é exceção e é uma equipa que não parece de segunda divisão. Digo isto porque é um conjunto que gosta de jogar, ter muita posse e vai jogar o jogo pelo jogo", começou por referir o técnico, em declarações à Sporting TV. Rúben Amorim abordou, de seguida, o bom momento que a sua equipa atravessa: "Nós temos essa responsabilidade de ter o controlo e o domínio do jogo, é isso que vamos fazer, mas acho que vai ser uma boa partida. O adversário é uma equipa muito bem organizada e orientada, com muita coragem, mas acho que isso também favorece o nosso jogo. Estamos numa fase boa e, cada vez que vou para um jogo, vou entusiasmado com a equipa, para vê-los, tal como os adeptos. Vamos com a máxima pressão, que está toda do nosso lado e temos de viver bem com isso". O líder do futebol verde e branco foi ainda perentório quanto ao objetivo do Sporting CP na Taça da Liga: "A nossa forma de olhar para as coisas é jogo a jogo, mas as taças são realmente assim, eliminando uma equipa a cada jogo, e nesse aspeto somos claros: queremos conquistar a Taça de Portugal, queremos conquistar a Taça da Liga e no campeonato vamos jogo a jogo, sabendo que vamos ter altos e baixos ao longo da época, fruto da juventude da equipa e da sua forma de estar, que vive muito da intensidade. Por isso, temos de preparar o grupo todo para que estejam prontos para o que aí vem". Rúben Amorim confirmou a ausência de Jovane Cabral, por lesão, e confirmou que deverá dar oportunidade aos jogadores menos utilizados: “Esta sequência de jogos obriga-nos a mexer na equipa, o que é bom para o grupo e temos de arranjar oportunidades para ver outros jogadores. Estou entusiasmado para ver jogar o Tabata, o Tiago Tomás, o Daniel Bragança, o Matheus Nunes e outros jogadores que não têm tido tantas oportunidades. Poderão tê-las na sequência de jogos deste mês e, portanto, quero que estejam preparados porque no Sporting CP não interessa quem joga, é sempre obrigatório lutar pela vitória e é isso que vamos fazer". Por fim, o técnico abordou a onda que se criou em torno de uma afirmação sua (“No Sporting CP, onde vai um, vão todos”) após o jogo frente ao FC Famalicão: "Reparei que se tornou viral, mas não foi nada pensado. No fundo, não foi o treinador que disse aquela frase, foram os jogadores que proporcionaram aquilo, porque foi o que realmente aconteceu em Famalicão. É uma mensagem que também gosto de passar aos jogadores e que aproveito para passar aos adeptos, porque isto não vai ser sempre assim e temos de estar preparados para os momentos maus e, enquanto grupo, estamos. Acho que é um entusiasmo bom, mas há que ter noção que ainda falta muito e que ainda vamos passar por muito. Que esta onda continue não só nos bons, mas também nos maus momentos".
Fotografia de Sporting CP
Especialistas em matérias judiciais foram convidados a comentar o caso do avançado sueco, e explicaram o que pode correr mal para o Clube de Alvalade
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Lúcio Correia e João Caiado, advogados contactados pelo jornal A Bola, consideram que a novela entre Gyokeres e o Sporting está condenada a resolver-se a bem. No entanto, os dois especialistas em matérias judiciais explicaram à imprensa nacional o que poderia correr mal para as duas partes.
Lúcio Correira, professor de direito desportivo na Universidade Lusíada de Lisboa, começou por falar da suposta "greve" de Viktor Gyokeres, algo que seria "uma violação do dever de assiduidade" que pode "conduzir a uma multa ou a uma suspensão", e que até poderia resultar em despedimento por justa-causa. Aponta, no entanto: "Mas este cenário não interessa ao Sporting, como é óbvio, porque estaria a deixar livre o seu maior ativo, deixando-o sair a custo zero. E essa não é uma hipótese que, minimamente, lhe interesse".
Comentou, depois, a possibilidade do sueco avançar com queixa à FIFA, lembrando que as duas partes estão condenadas ao entendimento: "Gyokeres terá de justificar uma justa causa para a resolução do contrato. E que argumentos apresentará para o fazer? Pelos dados disponíveis no momento, não parece que tenha muitos, embora não conheça a fundo o contrato que o liga ao Sporting".
João Caiado, advogado e colunista do jornal A Bola, aponta na mesma direção: "O que sabemos é que há aqui um grande problema. Se ele joga a 100 por cento, estará valorizado nessa proporção, se estiver a 95 ou a 90 por cento, é por essa bitola que o mercado se guiará (...) Em termos desportivos, na verdade, não há uma sanção eficaz para que não esteja 100 por cento focado no seu trabalho e, além disso, se não o fizer está a desvalorizar-se a ele e ao clube, tanto em termos desportivos como, consequentemente, na componente financeira".
Caso Gyokeres considerasse uma rescisão de contrato unilateral, João Caiado deixa um conselho, e fala, de novo, na obrigatoriedade do entendimento entre as duas partes: "Os tribunais portugueses não se costumam meter nessas questões e teria de recorrer a um tribunal europeu. E quando saísse a decisão, com todos os trâmites processuais, já Gyokeres estaria a terminar a carreira. Temos como exemplo o caso da Lei Bosman, que quando foi deliberada já o jogador tinha deixado os relvados".
Jogador verde e branco, que perdeu grande parte da última temporada devido a uma lesão grave contraída dentro das quatro linhas, já pensa no próximo ano
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Nuno Santos já se encontra na Academia do Sporting a preparar a próxima temporada de leão ao peito. O ala esquerdo dos leões perdeu grande parte da última temporada, depois de se lesionar de forma muito grave no joelho, e necessitar de intervenção cirúrgica para resolver o problema.
Já há mais de uma semana que Nuno Santos se encontra a trabalhar na Academia do Sporting. Depois de ter perdido a última temporada, o jogador verde e branco sabe que vai precisar de esforço extra para encontrar a melhor forma, e quis começar esse trabalho antes dos colegas e do treinador chegarem de férias, de modo a estar o mais pronto possível no início dos trabalhos da equipa.
Nuno Santos terá impressionado Rui Borges pela capacidade de trabalho. Se o treinador verde e branco também vai iniciar os trabalhos na Academia mais cedo, chegando a Alcochete um ou dois dias antes da data marcada, já lá irá encontrar o ala dos leões.
Relembrar que a Unidade de Performance do Sporting, além de aferir o estado físico de todos os jogadores, com especial atenção aos que voltam de lesão, vai, nos primeiros dias de trabalhos, dedicar larga atenção à avaliação física dos atletas verdes e brancos.
Isto acontece apesar de, mesmo de férias, todos os jogadores terem mantido contacto com o departamento. Como escreve o jornal Record, Rui Borges confere especial destaque à forma física dos jogadores, especialmente nesta altura do ano, onde existem mais tentações e mais excessos.
Clube inglês viu a sua primeira oferta pelo avançado sueco rejeitada pelo Clube de Alvalade, mas estão dispostos a subir o montante oferecido aos leões
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O Arsenal subiu a parada, e oferece, agora, 60 milhões fixos pelo concurso de Viktor Gyokeres. O clube inglês é um dos maiores interessados na contratação do avançado sueco no mercado de verão, e voltou aos contactos com o Clube de Alvalade, depois de já ter visto uma proposta inicial rejeitada - os leões já pensam no substituto.
Relembrar que o Arsenal já tinha apresentado uma proposta, ainda que não oficial, por Viktor Gyokeres ao Sporting. Os londrinos acenaram com 55 milhões mais 10 por objetivos, numa abordagem inicial que foi prontamente recusada por Frederico Varandas na figura de Presidente do clube verde e branco.
Os londrinos viraram-se para Benjamin Sesko, mas a verdade é que o negócio continua complicado, muito devido às exigências salariais do avançado esloveno. Por isso, o Arsenal quer manter as opções em aberto, e pensa outra vez em Viktor Gyokeres como alternativa ao ponta-de-lança do Leipzig.
Vão, segundo informa o jornal A Bola, avançar com nova proposta por Viktor Gyokeres, no valor de 60 milhões, a que acrescem ainda bónus por objetivos. No entanto, o Arsenal já está pronto para ouvir um "não" de Frederico Varandas, uma vez que o Presidente do Sporting já tinha informado, recentemente, que o avançado sueco não deixaria o Clube de Alvalade pela verba de 60+10 milhões de euros.
O Sporting, de resto, já fez saber que procura um montante a rondar os 80 milhões de euros, de modo a libertar Viktor Gyokeres. Os leões e o avançado continuam na novela que tem feito várias manchetes na imprensa nacional desde o final da temporada, que terminou com dobradinha verde e branca.