Rui Borges leva as mãos à cabeça com nova dúvida para o Sporting - Marinhense

Henrique tentou agredir Pote depois do jogo entre Sporting e Santa Clara, que terminou com uma vitória dos leões, por 2-1. A situação ocorrida entre os dois jogadores surge no Mapa de Castigos divulgado na última quinta-feira, 13 de novembro, e dá mais informações sobre o ocorrido.

"No final do jogo, quando as equipas regressavam aos balneários, o jogador visitado n.º 94 - Henrique dirigiu- se ao jogador visitante n.º 8 Pedro Gonçalves, que estava na entrada do corredor de acesso ao balneário visitante e após uma troca de palavras impercetíveis tentou agredi-lo com um soco, sem o atingir", pode ler-se sobre a situação descrita pelo delegado da Liga, com Henrique a acabar punido com um jogo de castigo e uma multa de 306 euros.

No entanto, houve mais uma tentativa de agressão: Frederico Varandas foi atingido com uma garrafa e, devido a esse incidente, o Santa Clara acabou punido com uma multa de 1.224 euros por comportamento incorreto do público.

"Após o segundo golo do Sporting, aos 90+4 minutos, os adeptos visitados instalados na bancada central poente, setor 4, fora da ZCEAP, identificados com camisolas, cachecóis e cânticos alusivos ao clube, atiraram uma garrafa de plástico com água sem tampa, na direção do presidente do Sporting, Frederico Varandas, que se encontrava no camarote presidencial. A garrafa atingiu-o, molhando a roupa com a água", revela o Mapa de Castigos.

Em sentido contrário, Luís Neto também acabou por ser visado. O treinador adjunto de Rui Borges acabou por ser suspenso por 30 dias - além de uma multa de 604 euros -, por "lesão da honra e da reputação e denúncia caluniosa", tal como Rafael Andrade, team manager dos açorianos.

"Após o final do jogo, quando as equipas regressaram aos balneários, gerou-se uma altercação entre vários elementos das duas equipas, provocado pelo agente desportivo visitante, Luís Neto, que se dirigiu ao treinador visitado [Vasco Matos] de uma forma agressiva a gritar: ‘Não treinas mais ninguém, só treinas aqui, queres o quê car????? Foi resolvida a situação pelos elementos da segurança presentes sem se ter constatado insultos ou tentativas de agressões. Cerca de 10 minutos mais tarde, já dentro do acesso ao balneário visitante, o mesmo elemento gritou para os agentes desportivos visitados o seguinte: «Vocês vão lá, car????, ‘filhos da p????, ‘não tenho medo nenhum de vocês’", descreveu o delegado da Liga.

Jorge Jesus foi 'apanhado' à saída Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, quando se preparava para regressar à Arábia Saudita. Em declarações ao NOW, o treinador do Al Nassr falou sobre os mais variados temas, tocando nos recentes casos de arbitragem em Portugal, com o Santa Clara - Sporting.

Jorge Jesus: "Achamos que os erros são premeditados, mas não são"

"Nós, treinadores portugueses, que nos formámos em Portugal, que é o meu o caso, estamos sempre desconfiados das arbitragens. Há uma educação em que achamos que os erros são premeditados, mas não são. Eu hoje vejo as coisas completamente diferentes, porque estou fora do país. Na Arábia Saudita, não podemos falar sobre arbitragem", começou por dizer.

Jorge Jesus: "É difícil ser árbitro"

"Cada um quer esgrimir os seus pontos de vista e todos sabemos que não é o melhor para o futebol português. Vai ser assim durante mais uns anos, agora há que tentar todos em conjunto, a APAF veio falar em defesa da classe, acho que foi importante esclarecer alguns pontos. É difícil ser árbitro, ser VAR. Eu já fiz essa experiência, quando estive na Turquia convidaram-me para fazer uma experiência dessas. Mesmo no VAR, é difícil. Tu ficas com algumas dúvidas em determinados momentos, mas foi uma ferramenta que veio ajudar o futebol português", atirou ainda.

Por fim, Jorge Jesus manteve a narrativa, desvalorizando o canto que gerou o golo do Sporting na última jornada: "Eu só espero que o futebol português cresça cada vez mais e que os três percebam que um dia vão ser eles os mais prejudicados, noutro dia vão ser outros. Agarrar-se a um penálti, a um fora de jogo, tudo bem. Agora, a um canto? Se é canto ou não é canto? Isso não".

"Tens tempo, a tua equipa pode posicionar-se. Qualquer dia vamos discutir um lançamento lateral, se agarrou ou não a camisolinha. Em momentos decisivos, como as grandes penalidades, foras de jogo, aí está bem. Agora não se podem agarrar a tudo para justificar resultados", concluiu.

Vítor Roque chegou a estar muito perto de reforçar o Sporting no mercado de transferências do último inverno, no entanto, o jogador acabou por regressar ao Brasil e reforçar o Palmeiras, de Abel Ferreira, por 25,5 milhões de euros. Agora, foi novamente chamado à seleção canarinha.

Vítor Roque: "Voltar ao futebol brasileiro não é um passo atrás"

Em palavras à margem da turma brasileira, o avançado vincou o papel do treinador português na sua evolução recente: “Fui para Europa muito cedo. Voltar ao futebol brasileiro não é um passo atrás. Às vezes temos que dar um passo atrás para darmos dois em frente”, começou por dizer.

Vítor Roque: "O professor Abel depositou confiança em mim"

“Quando voltei da Europa, voltei mal psicologicamente, sem confiança nenhuma. O professor Abel depositou confiança em mim. Ter uma sequência foi muito importante para retomar essa confiança”, atirou Vítor Roque na concentração do Brasil, que defronta o Senegal no próximo sábado, em Londres.

Antes de terminar, o avançado do Palmeiras mostrou o seu foco em convencer Carlo Ancelotti a estar no Mundial 2026: “As vagas estão abertas. O importante é estar bem no clube. Claro que jogar na Europa tem um peso. Os melhores jogadores do mundo estão lá, mas espero fazer o meu melhor e ficar na lista”.

Em 2025, Vítor Roque - avaliado em 20 milhões de euros - já disputou 52 partidas ao serviço do Palmeiras. Nesse número de encontros, o jogador brasileiro já marcou 20 golos e ajudou os companheiros de equipa com cinco assistências.