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Jogadores

Rui Jorge: Lateral que se formou no Porto e se apaixonou pelo Sporting

Antigo internacional português cruzou-se por três ocasiões com o técnico Augusto Inácio e, a terceira delas, foi marcada por muito sucesso

Rui Jorge fez a sua formação no Porto, mas chegou a Alvalade com vários títulos no bolso e com muita vontade de continuar a vencer
Rui Jorge fez a sua formação no Porto, mas chegou a Alvalade com vários títulos no bolso e com muita vontade de continuar a vencer

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Rui Jorge nasceu a 27 de março de 1973, no concelho de Vila Nova de Gaia. Formado nas camadas jovens do Porto, chegaria ao Sporting ainda jovem e pelo Clube de Alvalade criou uma paixão tão forte que se traduziu em 243 jogos e em cinco golos marcados.


Do início da carreira no Norte à chegada ao Sporting


No Norte deu os primeiros passos como futebolista profissional, estreando-se na equipa principal em 1991. Nesse mesmo ano, e com pouco espaço devido à forte concorrência na lateral esquerda, acabou emprestado ao Rio Ave, onde encontrou Augusto Inácio, treinador que já o havia orientado nos juniores do Porto e com quem mais tarde se cruzaria uma terceira vez, já no Sporting.


De volta ao Porto, foi ganhando o seu lugar e foi parte ativa da conquista de cinco campeonatos nacionais, duas Taças de Portugal e três Supertaças. O período de sucesso no Dragão durou até 1997/98 e, de novo com pouca utilização, viu-se envolvido num negócio com o Sporting, marcado por uma troca de jogadores. Rui Jorge e Bino mudaram-se para Alvalade e, em sentido contrário, Costinha e Peixe passaram a vestir-se de azul e branco.

A chegada de Rui Jorge a Alvalade coincidiu com um período de renovação no Sporting. Estreou-se com a camisola verde e branca numa época exigente, mas rapidamente se afirmou como titular indiscutível. A sua consistência defensiva, aliada à inteligência tática e ao espírito combativo, levaram-no a tornar-se importante, também, na seleção nacional, pelo que garantiu a presença nos Europeus de 2004 e 2004, bem como no Mundial de 2002.


O sabor do sucesso em Alvalade

O momento mais alto da sua passagem pelo Sporting registou-se em 1999/2000, quando integrou a equipa que quebrou o jejum de 18 anos sem títulos de campeão nacional. Sob o comando de Augusto Inácio, que já conhecia bem, Rui Jorge foi uma das figuras de estabilidade e maturidade num grupo onde despontavam jogadores como André Cruz, Pedro Barbosa, Beto ou Acosta. Para além da conquista do campeonato, Rui Jorge ajudaria também os leões a levantarem a Supertaça por duas ocasiões e a Taça de Portugal nas temporadas seguintes.

Pelo Sporting, também chegou à final da Taça UEFA, em 2005, e foi utilizado em 12 das 15 partidas dessa histórica campanha na Europa. Ainda assim, ficou de fora do derradeiro encontro e, no final dessa época, deixou Alvalade a custo zero, após terminado o seu vínculo.

Antes de pendurar as chuteiras ainda fez meia época no Belenenses, já com vista ao cargo que viria a desempenhar mais tarde. Tornou-se treinador da equipa de juniores e ainda comandou o plantel principal na reta final da temporada 2008/09. Em novembro de 2020 tomou o lugar do também ex-Sporting como treinador dos sub-21 de Portugal, cargo que assume atualmente. Desde então, já levou a jovem equipa das quinas à final do Europeu de 2015.


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Manuel Passos: Chegou tarde ao Sporting, mas ainda a tempo de ser campeão

Jogador ocupava posição defensiva do terreno, mas teve um início de percurso muito atribulado, que quase o tirou do futebol quando era jovem

Manuel Passos ocupava posição defensiva do Sporting, mas teve um início de percurso muito atribulado, que quase o tirou do futebol
Manuel Passos ocupava posição defensiva do Sporting, mas teve um início de percurso muito atribulado, que quase o tirou do futebol

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Manuel Passos, uma das lendas do Sporting, nasceu na Madeira e foi lá que iniciou o seu percurso no futebol, no Lusitano do Machico. Foi recrutado pelo União, onde se destacou. Veio para Lisboa com 17 anos, atrás do sonho de ser futebolista - ambição que só se concretizaria anos mais tarde, no Clube de Alvalade.


Início de carreira marcado por vida boémia


Chegado a Portugal continental, ingressou nos Unidos, a CUF de Lisboa, onde deu nas vistas, chegando a fazer parte dos planos de Cândido de Oliveira para a Seleção. No entanto, um problema de saúde travou a ascensão que vinha fazendo. Os excessos da vida da capital contribuíram para contrair uma doença que o manteve durante muito tempo no hospital e que o deixaram sem clube durante cinco temporadas.


Aos 25 anos recupera, mas a CUF tinha fechado a secção do futebol. Junta-se assim ao Operário Vilafranquense, clube que não chegou a representar, por ter reforçado o Sporting pouco depois, inicialmente na equipa de reservas.

Finalmente, a estreia pela equipa principal do Sporting


Jogou pela primeira vez com a Listada verde e branca em 1948/49, lançado por Cândido de Oliveira, aos 26 anos - a estreia foi numa vitória por 3-0, frente ao Atlético. Nessa época, a última dos Cinco Violinos, ajudou o Sporting a conquistar o tricampeonato, marcada pela saída, no final do ano, de Peyroteo - jogador que pode recordar aqui.

Na temporada seguinte, com a chegada de Randolph Galloway, tornou-se o comandante da defesa. Liderou o Sporting à conquista do tetracampeonato, entre 1950 e 1954. Tornou-se capitão verde e branco e conseguiu estrear-se na seleção nacional, já com 30 anos de idade.

A despedida dos relvados

Pendurou as chuteiras em 1957, já com 35 anos. Um profissional respeitado por todos no Clube, terminou a carreira com 226 partidas disputadas de leão ao peito, nas quais conseguiu marcar um golo. Venceu o título nacional por cinco ocasiões com o Clube de Alvalade.

Manuel Passos morreu a 10 de janeiro de 1980, com 57 anos. Em 2002, foi homenageado com o prémio Stromp na categoria Saudade. Tornou-se um dos jogadores mais consensuais entre os adeptos do Sporting. Foi, recentemente, homenageado pela Câmara Municipal de Machico, no dia do 100.º aniversário do seu nascimento.


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Lembra-se do ex Sporting André Balada? Não conseguirá adivinhar qual é o seu novo desafio

Antigo avançado pendurou as chuteiras recentemente, mas recusou ficar parado e já tem muitas coisas para preencher o seu tempo vago

André Balada passou pelo Sporting entre 2016 e 2017 e agora, retirado dos relvados, tem um novo - e grande - desafio em mãos
André Balada passou pelo Sporting entre 2016 e 2017 e agora, retirado dos relvados, tem um novo - e grande - desafio em mãos

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André, mais conhecido no mundo do futebol como André Balada, assinou por três épocas mais duas de opção com o Sporting, em agosto de 2016, mas a cláusula de rescisão de 60 milhões de euros com que ficou protegido depositou sobre si elevadas expetativas que nunca se vieram a verificar.


Na única época que passou de leão ao peito, a de 2016/17, fez apenas três golos em 15 jogos, sob a orientação de Jorge Jesus - que em breve terá um duelo com Cristiano Ronaldo -, e apesar da passagem por Alvalade ter sido mais curta do que o esperado, sempre a recordou de forma positiva e com nostalgia.


"Tenho boas recordações. Quando cheguei ao clube, o Sporting estava num período de reestruturação. Após uns anos, acabou mesmo por ser campeão. A massa associativa é muito apaixonada, mas estava um pouco adormecida face ao grande número de anos sem levantar o principal título. Estou muito feliz pelo clube ter voltado ao patamar onde já esteve antes", fez notar André, no passado mês de fevereiro, ao ZeroZero.


Sem espaço no Sporting, André regressou ao Brasil e, até pendurar as chuteiras, em 2024, passou por um corrupio de clubes. Foi na Cabofriense que pôs fim à carreira e foi, também, neste mesmo emblema que iniciou outras funções, igualmente ligadas ao mundo do futebol.

De jogador a presidente... e comentador


Atualmente com 34 anos, o ex-jogador é o novo presidente da equipa que atua na segunda divisão do Campeonato Carioca e, em declarações recentes, prometeu "ressuscitar" o espírito, dar espaço a "jovens talentos" e até se mostrou a assinar o documento oficial associado a este cargo como dirigente, conforme poderá ver mais abaixo.

Pouco antes deste desafio, André também havia aceitado ingressar no mundo do comentário desportivo, em parceria com a Globo. No programa 'Sport TV', já a partir do mês de março, irá analisar os jogos do Brasileirão (e não só), pelo que deverá acumular estas funções às de dirigente.

Confira, abaixo, o vídeo que mostra André a falar como presidente da Cabofriense:


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Rui de Araújo: Da rápida ascensão aos muitos títulos pelo Sporting

Começou a carreira como médio e terminou-a como defesa, depois de ter ajudado os leões a erguerem diversos títulos ao cabo de 243 jogos

Rui de Araújo fez parte de uma equipa muito vencedora do Sporting. De leão ao peito, realizou um total de  243 jogos
Rui de Araújo fez parte de uma equipa muito vencedora do Sporting. De leão ao peito, realizou um total de 243 jogos

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Rui Pinto de Araújo, nascido a 25 de março de 1910, em Lisboa, fez grande parte da sua carreira no Sporting, Clube pelo qual totalizou 243 jogos, com nove golos marcados e vários títulos conquistados. Atuou como defesa e como médio e chegou a ser-lhe confiada a braçadeira de capitão dos leões.


Da rápida chegada à seleção aos muitos títulos pelo Sporting


Iniciou a sua carreira no União de Lisboa, com exibições que o levaram cedo à seleção nacional, com apenas 21 anos. A 31 de maio de 1931 fez a sua estreia e participou no triunfo de Portugal diante da Bélgica, por 3-2, num jogo de cariz particular, realizado no Estádio de Lisboa, do Sporting.


Em 1932, voltou a este mesmo 'palco', mas, desta vez, para vestir a Listada verde e branca. Durante uma década de leão ao peito, destacou-se pelo espírito de liderança e, após a saída de Faustina, ficou encarregue de comandar as 'tropas' dentro das quatro linhas.

Pelo Sporting, Rui de Araújo conquistou três Campeonatos de Portugal (1933/34,  1935/36 e 1937/38), oito Campeonatos de Lisboa (1933/34, 1934/35, 1935/36, 1936/37, 1937/38, 1938/39, 1940/41 e 1941/42) e um Campeonato Nacional (1940/41). Apesar de ter começado a carreira no meio-campo, com o passar do tempo passou a jogar na defesa, tendo feito dupla com Álvaro Cardoso - que fez parte da vitória histórica por 11-0 ao Famalicão.


O fim da carreira e as homenagens

Após ter deixado os leões, em 1942, seguiu para o Minho, para representar o Sporting de Braga. Quatro épocas depois, decidiu encerrar a carreira no Sporting Clube de Lamego, em 1948, acumulando às funções de jogador as de treinador.

Apesar de ter chegado cedo à seleção nacional, apenas defendeu a equipa das quinas por quatro ocasiões, sendo que três delas foram pelo Sporting. Para além do triunfo sobre os belgas, participou num empate contra a Espanha, a três golos, em maio de 1935, e nas derrotas contra Áustria e Alemanha, por 3-2 e 3-1, em janeiro e fevereiro de 1936, respetivamente.

Em 1989 foi distinguido com o Prémio Stromp, entregue pelo Clube de Alvalade, na categoria Saudade, e acabou por morrer a 8 de Janeiro de 1998, aos 87 anos. De quando em vez é lembrado pelo Sporting, principalmente pelo vasto palmarés que ajudou a acumular.


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