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0O Sporting divulgou, este domingo, o Relatório e Contas relativo ao primeiro semestre da época 2020/21, registando um resultado negativo de 6,9 milhões de euros. Os leões justificam o prejuízo com os efeitos da Covid-19 (diminuição da receita e contração do mercado de transferências) e a eliminação da Liga Europa.
“Os resultados do primeiro semestre da época 2020/21 resultam do impacto incontornável das consequências causadas pela pandemia COVID-19, cujo efeito tem sido global, não sendo a Sporting SAD excepção. A Sporting SAD fechou o primeiro semestre da época desportiva de 2020/21 com um volume de negócios de €61,8M, o que representa uma redução de 32% face ao período homólogo”, pode ler-se no documento.
Os responsáveis leoninos acreditam que “num ano ‘normal’, sem o efeito da pandemia, os resultados agora apresentados seriam positivos, não se verificando a forte contração no mercado de transferências e a quebra significativa dos resultados operacionais sem transações de jogadores”.
Eliminação europeia custou mais de oito milhões de euros
No Relatório e Contas, é possível perceber que a eliminação no play-off de acesso à fase de grupos da Liga Europa, frente ao LASK Linz, significou uma perda de mais de oito milhões de euros. A 31 de dezembro de 2019, os leões tinham recebido 8,59 milhões de euros resultantes da participação em competições europeias. Ora, passado um ano, a turma de Alvalade recebeu apenas 277 mil euros.
Sobre este aspeto, os leões referem que “o arranque da temporada ficou marcado por um surto de COVID-19 que condicionou a capacidade de preparação e utilização do plantel na sua plenitude, tendo afetado mais de dez jogadores do plantel principal, e inclusive obrigado a equipa a trabalhar numa “bolha” no Algarve, o que acabou por ter impacto na eliminação precoce da Liga Europa”.
Redução do passivo em 6,8 milhões de euros
No documento, o Sporting destaca a redução do passivo, que passou de 298,62 milhões de euros para 291,8, o que resulta numa diminuição de 6,8 milhões de euros. Nesta rúbrica, os leões destacam “uma tendência positiva dado que a redução tem vindo a ocorrer nos últimos três semestres consecutivos, ou seja, desde 30 de junho de 2019”.
Comissões superiores a oito milhões de euros
Em gastos relacionados com comissões em transferências de jogadores, destaque para Wendel. Em outubro de 2020, o brasileiro rumou ao Zenit por 20,3 milhões de euros. No Relatório e Contas, é possível perceber que os leões pagaram 4,6 milhões em custos de intermediação, o que equivale a 22,3% do montante total da transferência.
Quanto à transferência de Marcos Acuña, que rumou ao Sevilha por 10,5 milhões de euros, os leões desembolsaram 1,27 milhões de euros em comissões, ou seja, 12,1% do total da transferência.
Bruno Fernandes já rendeu mais oito milhões
No Relatório e Contas, é ainda possível perceber que Bruno Fernandes já rendeu mais oito milhões de euros em variáveis, sendo que deste montante os leões pagaram 2,8 milhões em comissões (35%).