
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Jogadores
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Vítor Manuel Gomes Lopes nasceu a 28 de fevereiro de 1949, em Lisboa. Começou a dar os primeiros toques no Benfica. No entanto, foi na CUF do Barreiro que ganhou notoriedade, destacando-se como um médio talentoso e trabalhador, o que lhe valeu a transferência para o Sporting, no verão de 1975.
A sua estreia pelos leões aconteceu a 2 de novembro desse ano, num triunfo por 4-1 frente ao Académico de Coimbra, sob o comando de Juca. Durante essa primeira temporada, foi sobretudo uma alternativa a Nelson Fernandes no meio-campo, realizando 15 jogos oficiais.
Na época seguinte, com Jimmy Hagan ao leme, tornou-se mais utilizado, somando 27 presenças e desempenhando várias funções no meio-campo, chegando até a atuar como lateral-direito em algumas ocasiões. O seu primeiro golo de leão ao peito surgiu a 30 de abril de 1977, numa goleada por 5-0 sobre o Estoril.
Em 1977/78, com Paulo Emílio e depois Rodrigues Dias no comando, Vítor Gomes assumiu um papel mais relevante na equipa, fixando-se como médio direito. Apesar da sua utilidade e polivalência, o Clube optou por não renovar o seu contrato, levando à sua saída para o Marítimo.
A despedida de Vítor Gomes do Sporting, contudo, foi inesquecível. A sua última partida foi a finalíssima da Taça de Portugal de 1977/78, frente ao Porto, onde marcou um dos golos da vitória por 2-1, ajudando os leões a conquistarem o troféu. Foi o único título da sua passagem pelo clube, mas garantiu-lhe um lugar na história.
No total, realizou 59 jogos oficiais e marcou dois golos pelo Sporting. A falta de espaço na equipa levou-o a procurar novas oportunidades, e assim prosseguiu a carreira na Madeira, seguindo depois para o Portimonense e o Belenenses.
Vítor Gomes encerrou a sua carreira ao serviço do Juventude de Évora com 34 anos. Apesar de nunca ter sido um protagonista absoluto, foi um jogador fiável e tecnicamente evoluído, que soube despedir-se do Sporting “em beleza”, com um golo decisivo numa final.
Considerado o melhor jogador da história desta modalidade, o atleta brilhou nos rinques e conquistou muitos títulos importantes
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Nascido a 28 de fevereiro de 1943 em São Mansos, Évora, António José Parreira do Livramento começou por jogar futebol, mas o destino reservava-lhe outro caminho. Descoberto por Torcato Ferreira, que percebeu o seu potencial para o hóquei em patins, rapidamente se destacou na modalidade. Em 1959, com apenas 16 anos, foi contratado pelo Benfica e, no mesmo ano, estreou-se na Seleção Nacional de juniores, onde se sagrou Campeão Europeu.
Com a camisola da equipa das quinas, brilhou a nível internacional, conquistando três Campeonatos do Mundo e sete Europeus. Ao longo de 209 internacionalizações, marcou impressionantes 425 golos, tornando-se um dos maiores ícones do hóquei mundial. Após se afirmar como referência no Benfica, aventurou-se no estrangeiro ao serviço do Hóquei Candi Monza, em Itália, e tornou-se o segundo português a jogar fora do país. No regresso, passou pelo Banco Pinto & Sotto Mayor antes de chegar, finalmente, ao clube do coração.
Em 1976, transferiu-se para o Sporting, onde viveu um dos momentos mais gloriosos da sua carreira, conquistando a Taça dos Campeões Europeus. O seu jogo de estreia ocorreu a 20 de novembro de 1976 numa partida amigável frente ao Oeiras e a superstição fazia parte da sua personalidade, quando um jogo lhe corria bem, tentava repetir os mesmos passos e usar o mesmo equipamento na partida seguinte. Em 1962, num jogo do Campeonato do Mundo frente à Argentina, fintou toda a equipa adversária e marcou um golo inesquecível, levando o público à loucura.
Depois de se despedir dos rinques como jogador, em 1980, iniciou uma carreira de treinador. No Sporting, conquistou a Taça das Taças em 1981, o campeonato nacional, em 1982, e a Taça de Portugal e a Taça CERS, em 1984. O seu talento como técnico levou-o novamente ao estrangeiro, onde orientou o Bassano, em Itália. Regressou a Portugal para treinar clubes como o Turquel e o Porto, onde voltou a ser Campeão Nacional. Como selecionador nacional, somou dois Campeonatos do Mundo (1982 e 1993) e três Europeus (1987, 1992 e 1994).
A sua vida foi interrompida a 7 de junho de 1999, vítima de um acidente vascular cerebral, aos 56 anos. A morte foi lamentada por toda a comunidade desportiva, e a agência France Press apelidou-o de “Pelé do hóquei em patins”. Moniz Pereira, num comentário certeiro, questionou: “Não seria antes Pelé o Livramento do futebol?”.
Internacional esloveno até começou aventura no Clube de Alvalade da melhor maneira, mas chegada de Ruben Amorim 'roubou-lhe' espaço
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Andraz Sporar nasceu a 27 de fevereiro de 1994 e celebra esta quinta-feira 31 anos. O avançado esloveno, que atualmente representa o Alanyaspor, passou por vários clubes europeus, incluindo o Sporting, onde teve um impacto inicial positivo, mas acabou por perder espaço na equipa verde e branca.
Após se ter destacado no Interblock e no Olimpija Ljubljana, onde se afirmou como goleador, Sporar deu o salto para o Basileia em 2016. No entanto, uma lesão grave prejudicou a sua adaptação ao futebol suíço, levando-o a procurar outras oportunidades. Seguiram-se empréstimos ao Arminia Bielefeld e uma mudança definitiva para o Slovan Bratislava, onde reencontrou o faro pelo golo.
Na Eslováquia, o atleta de 31 anos viveu a melhor fase da carreira. Com 61 golos em duas épocas, foi peça-chave na conquista do título de 2018/19, tornando-se o melhor marcador da liga. O seu desempenho chamou a atenção do Sporting, que em janeiro de 2020 investiu 6 milhões de euros na sua contratação para colmatar a saída de Bas Dost, que havia abandonado Alvalade no verão passado.
Em Alvalade, Sporar começou por assumir um papel importante, marcando sete golos nos primeiros 18 jogos. No entanto, com a chegada de Ruben Amorim - que atualmente encontra-se quase às portas de saída do Manchester United - e a aposta em Tiago Tomás, perdeu protagonismo. Ainda assim, contribuiu para a conquista da Taça da Liga e do Campeonato Nacional na época 2020/21, que escapava aos leões há 19 anos.
Sem espaço na equipa, foi emprestado ao Braga em fevereiro de 2021. No Minho, Sporar venceu a Taça de Portugal, mas o clube não exerceu a opção de compra. Seguiu-se um empréstimo para os ingleses do Middlesbrough, onde marcou oito golos antes de ser transferido para o Panathinaikos em julho de 2022.
Na Grécia, voltou a demonstrar a sua veia goleadora, apontando 14 e 13 golos nas épocas seguintes. Em 2024, integrou a convocatória da seleção eslovena para o Euro 2024, no último mercado de transferências, em fevereiro deste ano, mudou-se para o Alanyaspor, dando início a um novo capítulo da sua carreira, onde soma 3 jogos. (*Atualizado a 27 de fevereiro de 2025).
Formado no Clube de Alvalade, marcou a modalidade ao conquistar medalhas europeias e quebrando, também, vários recordes históricos
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José Guilherme Ferreira do Couto nasceu a 27 de fevereiro de 1978 em Lisboa. O atleta começou a sua carreira na natação no Sporting, onde foi treinado por Carlos Cruchinho. Desde cedo demonstrou um talento excecional, tornando-se um dos melhores nadadores portugueses de sempre.
Aos 18 anos, participou nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, sendo o atleta mais jovem da seleção portuguesa. Apesar da inexperiência, foi o melhor nadador nacional da competição, terminando na 18.ª posição.
O seu talento confirmou-se no ano seguinte, quando terminou em 5.º lugar nos 200 metros bruços no Europeu de Sevilha. Mas foi em 1999 que atingiu o auge da sua carreira, ao sagrar-se vice-campeão europeu nos 200 metros bruços e conquistando o bronze nos 100 metros, no Campeonato da Europa de piscina curta realizado no Jamor.
Apesar das grandes expectativas para os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, José Couto não conseguiu alcançar a final dos 200 metros bruços, ficando-se pelo 26.º tempo nas eliminatórias. Ainda assim, já era detentor de todos os recordes nacionais no estilo bruços, nos 50, 100 e 200 metros, tanto em piscina curta como longa.
A sua carreira foi marcada por alguns episódios polémicos. Em 2001, declarações controversas levaram à sua suspensão por dois meses. Nesse mesmo ano, saiu do Sporting e passou a representar o Clube de Natação da Amadora, onde treinou sob a orientação de Felipe Coelho.
Em abril de 2002, voltou aos grandes palcos internacionais ao conquistar a medalha de prata nos 50 metros bruços nos Mundiais de Piscina Curta de Moscovo, com um tempo de 27,22 segundos, estabelecendo um novo recorde nacional. No entanto, meses depois, em agosto, enfrentou nova suspensão de oito meses por ter abandonado sem autorização a concentração da seleção portuguesa nos Europeus de Berlim.
Depois de um percurso brilhante na natação, José Couto participou nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e mais tarde mudou-se para os Estados Unidos, onde se formou em Engenharia Civil.