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0Alejandro Domínguez vai ser substituído por Edo Bosch no comando técnico da equipa de hóquei em patins do Sporting. Após a vitória na final da Liga dos Campeões (2-1) frente à Oliveirense, o treinador argentino agradeceu o apoio que recebeu por parte do Clube nos últimos meses e não escondeu o desejo de regressar aos leões no futuro.
“Perdi os jantares, almoços, saídas, mas com o que vivi no domingo [conquista do título europeu]… posso dizer que tenho bastante sorte”, confessou o treinador ao jornal Record. “Tomei a decisão [de sair] e no mesmo dia disse que a equipa tinha de saber. Eles entenderam e vamos tentar usar isto como um catalisador”, afirmou o internacional, cuja partida do Sporting se deve a questões pessoais – a mulher luta contra uma doença grave.
Mesmo no meio de tudo isto, Alejandro não esquece a forma como foi acolhido no Sporting. “Ninguém tem tanta paciência para com um treinador que tem uma equipa de elite. Esta é uma formação que foi feita para ganhar. Foram investidos muitos recursos para que este grupo ganhe. Se tens um treinador que tem problemas pessoais e que tem de ausentar-se periodicamente, se fosse noutro clube… [estala os dedos e aponta para a saída]. Aqui não. Trataram-me de uma maneira que vou sempre agradecer”, avançou o técnico argentino.
“Nunca me vou esquecer deste troféu [Liga dos Campeões]. Pelo duro que foi consegui-lo, pelo contexto a nível pessoal e por causa da forma como me trataram. Eu sou uma pessoa muito emocional e senti que este título tem um valor especial”, assumiu Alejandro Domínguez.
“Sou um sportinguista, amo este clube. Deram-me muito, amaram-me tanto e protegeram-me. Não posso ter outro sentimento pelo clube que não o de amor”, continuou ainda o técnico que tantas alegrias deu ao Sporting. Quando questionado sobre se gostaria de regressar, um dia, ao comando dos verdes e brancos, retorquiu: “Ficaria encantado”, terminou.