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0A Comissão de Acionistas do Sporting referiu, em comunicado que houve "um lapso no cálculo dos ponderadores por cumprimento dos objetivos desportivos de 2021/2022" relativamente aos prémios a receber por Frederico Varandas, Francisco Salgado Zenha e André Bernardo.
Um dia depois, Bernardo Ayala, presidente da Comissão de Acionistas e Presidente da MAG da SAD colocou os 'pontos nos is' e deixou uma farpa a Benfica e Porto. Em declarações ao jornal Record, o advogado admite o erro, mas defende-se das críticas.
"A política de remunerações do Sporting é extraordinariamente transparente. O Sporting é o único dos três grandes clubes, e a estes poderíamos somar outros, que todos os anos leva à Assembleia Geral Ordinária a política de remunerações", explica.
"Olhando para os documentos do exercício já fechado de 2021/22, chegámos à conclusão que, nessa época, em vez de termos ponderado a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, por erro, tínhamos assumido o acesso à fase de grupos da Liga Europa. Ora, o Sporting foi aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões e jogou com o Manchester City: perdeu por 5-0 em Alvalade e empatou 0-0 em Manchester. Portanto, foi um erro de facto, feito em setembro de 2022: pura e simplesmente trocámos um ponderador pelo outro e valorámos erradamente um acesso à fase de grupos da Liga Europa, em vez dos oitavos da Liga dos Campeões", explicou.
"Embora toda a gente ache muito estranho… Resultou apenas do facto de nós estarmos a olhar para a documentação deste ano, a olhar para a documentação dos anos anteriores e, de repente, demos nota de que tínhamos ponderado mal a época anterior. E entendemos que, tratando-se de um erro de facto, de um erro de cálculo óbvio, aquilo que havia a fazer era corrigir. E isso dá uma correção de 17 mil euros para o presidente do Conselho de Administração (Frederico Varandas) e um valor ligeiramente inferior (11 mil euros) para os membros vogais do CA (Francisco Salgado Zenha e André Bernardo).
"O Sporting é o único dos três grandes clubes, e a estes poderíamos somar outros, que todos os anos leva à Assembleia Geral Ordinária a política de remunerações. Todos os anos. Porque, em boa verdade, aquilo que é uma prática mais comum é levar de 3 em 3 anos ou de 4 em 4 anos; durante esses 3 ou 4 anos a gestão é corrente e estes pequenos lapsos são corrigidos, de uma forma ou de outra, e ninguém acaba por saber"; disse Bernardo Ayala.