Futebol
Especialista diz que Rodrigo Zalazar escapou ao cartão vermelho no Sporting - Braga
06 Out 2025 | 22:17
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25 Fev 2021 | 17:00 |
O Leonino esteve à conversa com Nuno Santos, ex-guarda-redes do Sporting, que fazia parte do plantel verde e branco na época do mítico campeonato de 1999/2000. O guardião lembrou os momentos mais importantes e que, na sua opinião, levaram os leões ao título. A palavra de ordem foi apenas uma: união.
“Um dos grandes segredos foi essa união e todas as coisas que fazíamos em segredo dos deuses”
“Relembro-que que tínhamos uma união enorme. Os jogos eram ao domingo e nós, à sexta-feira, fazíamos os banhos e massagens. O ‘manca’, o Paulinho, ia buscar as chamuças com as cervejas e nós íamos para os banhos de imersão ali a confraternizar. Pode não parecer, mas esses momentos também faziam com que nos uníssemos cada vez mais e com que o grupo se conhecesse cada vez melhor. Um dos grandes segredos foi essa união e todas as coisas que fazíamos em segredo dos deuses. Era algo como se estivesse no nosso regulamente interno, todos os jogadores tinham de estar presentes para perceberem um bocado a mística de uma equipa campeã”, começou por explicar, contando, de seguida, alguns episódios que ainda hoje lhe enchem a memória.
“A história mais marcante, nesse ano, foi seguramente quando estávamos a sair de Vidal Pinheiro, onde tínhamos imensas pessoas no meio da estrada. Lembro-me de um episódio em particular, em que estava um casal numa mota, enquanto víamos do autocarro, e a rapariga, que vinha à pendura, tira a camisola para mostrar os peitos ao pessoal do Sporting (risos). Lembro-me porque ela tinha lá escrito o número de telemóvel, e começámos todos a rir no autocarro, porque não era uma situação normal”, recordou, lembrando ainda a chegada ao velhinho Alvalade.
“Depois, quando chegámos ao Estádio, uns foram para a Praça do Comércio, outros para o Estádio onde estavam 70 mil pessoas. Lembro-me de lá estar o Jorge Gabriel, que era o speaker da altura, a pedir aos adeptos para terem calma e não invadirem o campo, porque os jogadores iam entrar, para tudo ser pacífico. O Schmeichel foi o primeiro a entrar, depois fui eu e lembro-me de começar a ouvir um assobio descomunal e pensar: “Mas o que é isto?”. Tinha sido a bancada a ceder, a festa acabou logo aí e os adeptos invadiram o campo, retiraram bocados do relvado, redes das balizas, tudo”, relembrou.
“Treinar com o Schmeichel é algo que marca para o resto da vida”
Nuno Santos não poderia deixar de recordar alguém muito importante para o seu percurso: Peter Schmeichel. “Fiz a pré-época, nesse ano, com o Nelson e o Schmeichel. No primeiro dia, o de apresentação, fui logo ter com ele, para lhe dizer que era um enorme gosto poder aprender com ele, com o melhor do mundo. Lembro-me de algumas situações do balneário, porque eu era dos que estava há mais tempo no Clube, mas também o ‘cabeleireiro’ do pessoal todo, além do DJ de Kizomba para alegrar a equipa”, explicou, antes de passar às histórias com o ‘Grande’, como lhe chama.
“Treinar com o Schmeichel é algo que marca para o resto da vida. Era praticamente o braço direito dele, porque era eu quem lhe traduzia as coisas, porque era quem falava inglês fluente. Acima de tudo, aprendi imenso, é uma pessoa muito aberta, muito dedicada ao trabalho, bastante rigoroso e fez-me entender que, na vida, as coisas custam imenso e só com trabalho lá chegamos”, sublinhou.
Ao contrário do que muitos possam pensar, devido à sua postura ameaçadora entre os postes, também Schmeichel era o entusiasta de muitos episódios caricatos entre o grupo.
“Com o ‘Grande’ tive vários episódios. No dia em fomos campeões e estávamos a festejar no Estádio, só me lembro dele a afastar tudo e todos por causa dos filhos, com os adeptos a tombarem no chão”, contou, falando também dos seus momentos mais característicos antes de cada encontro.
“Antes dos jogos, os jogadores criavam aquela rodinha com ele todo nu, porque ainda não estava equipado e ouvíamos o Inácio a dizer: “Peter, então? Despacha-te”, e ele só respondia: “Calma, já viste algum jogo começar sem guarda-redes?”. A verdade é que o grito dele fazia tremer, mas motivava muito, já sabíamos que eram momentos que aconteciam todos os jogos”, recordou.
“Éramos apertados por todo o lado”
Além disso, Nuno Santos partilhou as suas experiências no que toca a clássicos, de forma a antever aquele que o Sporting enfrenta já este sábado, referindo que, atualmente, as coisas mudaram bastante.
“Os clássicos, antigamente, eram muito diferentes do que são agora. Lembro-me de jogarmos nas Antas e estar no autocarro, até perto da hora do jogo… era um inferno. Éramos apertados por todo o lado, porque era algo que fazia parte do ADN do Porto. Era uma forma de nos melindrarem para entrarmos dentro de campo com medo, porque também acontecia no túnel. Hoje em dia já não, mas claro que são jogos com muita responsabilidade e que fazem com que os verdadeiros homens apareçam e consigam sobressair”, relembrou.
“Chegou a vez destes jovens darem uma alegria aos mais ‘cotas’”
Sobre este sábado, o ex-leão foi claro: “O título está encaminhado, mas não garantido”.
“Certamente o Sporting vai dar uma boa resposta, num clássico que poderá decidir muita coisa. Têm estado muitíssimo bem, com os pés bem assentes na terra, com um treinador que sabe aquilo que quer e é o melhor para o Clube, que está a viver um momento único, muito à custa dos jovens jogadores que estão a despontar, que sentem o símbolo. É dar continuidade, serem humildades como têm sido até agora e certamente que vão deixar a sua marca no Clube, tal como nós deixámos em 1999/200. Chegou a vez destes jovens darem uma alegria aos mais ‘cotas’, pois quem é do Sporting já sofre há bastante tempo. O título está encaminhado, mas não garantido. Os jogos só acabam quando o árbitro apita, nunca vi uma equipa ganhar antes de ele ser jogado, portanto, é continuar a fazer o seu trabalhinho”, terminou.
Começa assim o nosso pré-Clássico em no Leonino, no qual também realizámos uma entrevista com Edmílson Pimenta (VER AQUI).
Especialista comentou renovação de contrato do jogador e mencionou o nome de Pizzi, ex médio do Benfica, que foi muitas vezes criticado
06 Out 2025 | 23:32 |
Pedro Gonçalves prolongou por três anos o contrato com o Sporting até 30 de junho de 2030. Tomás da Cunha comentou a renovação de contrato do jogador e mencionou o nome de Pizzi, ex médio do Benfica, que foi muitas vezes criticado pela massa associativa pelas exibições algo irregulares.
T. da Cunha sobre Pote: "Se fosse perfeito, não estaria no Sporting"
"Já anda aí o efeito Pizzi. A conclusão é óbvia: se fosse perfeito, não estaria no Sporting. Isso não tira a Pedro Gonçalves a influência (no estilo, nos resultados) e a importância individual no hábito ganhador do clube", escreveu o analista na rede social 'X' (antigo Twitter).
Ainda assim, Tomás da Cunha respondeu nos comentários que o post que publicou é um elogio ao 'camisola 8' do emblema verde e branco e que não pretende comparar ambos os futebolistas: "Estás a pegar num elogio como uma crítica (...) Não estou a comparar os jogadores", pode ler-se.
O jogador de 27 anos de idade já foi o melhor marcador da Primeira Liga em 2020/21, conquistou três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça Cândido de Oliveira e duas Taças da Liga, chegando à seleção portuguesa, pela qual fez quatro jogos.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves - avaliado em 30 milhões de euros - soma já 11 jogos: oito para a Liga Portugal, dois para a Liga dos Campeões e outro para a Supertaça. Durante os 883 minutos em que foi utilizado, o ‘camisola 8’ dos leões já apontou cinco golos e três assistências.
Veja a publicação:
Ao serviço do Clube de Alvalade, jogador já conquistou três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e duas Taças da Liga
06 Out 2025 | 22:36 |
Pedro Gonçalves renovou contrato com o Sporting até 2030. O anterior vínculo do futebolista de 27 anos era válido por mais duas temporadas e tinha fixada uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros, que agora se mantém, apesar do novo acordo agora assinado.
Pote: "É sempre um momento de orgulho renovar pelo Clube do coração e continuar a jogar pelo Sporting"
"É sempre um momento de orgulho renovar pelo Clube do coração e continuar a jogar pelo Sporting. Tenho sentido que o Clube, o Presidente e toda a gente envolvida gosta que faça parte desta história. Fico muito orgulhoso, é um Clube que adoro", referiu aos meios de comunicação dos leões.
O jogador contou que o caminho traçado em Alvalade foi muito melhor do que imaginava: "Não esperava, sequer, chegar a um Clube tão grande como o Sporting. Fico contente por fazer a minha história e o meu caminho. O mais importante é trazer troféus para o Clube e, um dia mais tarde, ir ao Museu Sporting e ver lá o meu nome".
Pote: "O Sporting tem de ser um dos melhores clubes de Portugal e da Europa"
Pote destacou a evolução que se registou em diversas áreas ao longo dos últimos cinco anos: "Sentimos que está um Clube estável. Houve mudanças no Estádio José Alvalade, obras na Academia Cristiano Ronaldo. Mudou muita coisa, estou a ver o Clube a crescer e isso é o mais importante, até porque o Sporting tem de ser um dos melhores clubes de Portugal e da Europa", afirmou.
O 'camisola 8' - que foi chamado à Seleção Nacional - disse que o tricampeonato é o grande objetivo para esta época: "Vamos dar o nosso máximo para ganhar (...) Individualmente, tem sido uma boa época e um dos meus melhores arranques. Vou dar o meu melhor para continuar assim", referiu, deixando uma mensagem aos adeptos: "Que nos continuem a apoiar como têm feito até hoje. Que acreditem na equipa porque vão ser muito importantes ao longo da época. Precisamos de toda a gente connosco. Os adeptos são o lado mais forte do Clube", concluiu.
Veja a publicação:
Uma grande penalidade “descoberta” pela VAR Cláudia Ribeiro, favorável ao Braga, levou à ira de jogador do Sporting, que não aceitou a decisão
06 Out 2025 | 22:25 |
Uma grande penalidade “descoberta” pela VAR Cláudia Ribeiro, favorável ao Braga, quando decorria o quarto minuto do tempo de compensação dado pelo árbitro Cláudio Pereira, foi determinante para que os minhotos conseguissem um empate de Alvalade frente ao Sporting (1-1). A decisão irritou Morten Hjulmand, autor da infração.
Segundo informações avançadas pelo jornal Record, o ‘camisola 42’ do emblema leonino mostrou-se bastante desagradado com a decisão de Cláudio Pereira, por duas ocasiões diferentes. Assim que o juiz anunciou a decisão de castigo máximo, o capitão verde e branco foi admoestado com o cartão amarelo por palavras.
Já numa segunda instância, Morten Hjulmand sentiu, novamente, a necessidade de mostrar o seu desacordo com a decisão do árbitro já depois do apito final. Até quando a equipa do Sporting fez a sua habitual volta de agradecimento aos adeptos, o ‘camisola 42’ mostrou-se visivelmente frustrado.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Morten Hjulmand - avaliado em 50 milhões de euros - participou em 10 partidas. O capitão dos verdes e brancos foi titular em todos os encontros disputados pelos leões, tendo marcado um golo em 880 minutos de utilização.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo apenas no sábado, dia 18 de outubro, frente ao Paços de Ferreira. O encontro, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, diante da turma liderada por Filipe Cândido, jogar-se-á no Estádio Capital do Móvel, às 20h15.
Especialista diz que Rodrigo Zalazar escapou ao cartão vermelho no Sporting - Braga
06 Out 2025 | 22:17
Maxi falha convocatória do Uruguai, mas há um motivo para ala do Sporting não ter sido chamado
06 Out 2025 | 22:08
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06 Out 2025 | 21:22