Futebol
Hjulmand de saída em janeiro? Especialista faz atualização sobre o mercado do Sporting
04 Dez 2025 | 15:36
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25 Fev 2021 | 17:00 |
O Leonino esteve à conversa com Nuno Santos, ex-guarda-redes do Sporting, que fazia parte do plantel verde e branco na época do mítico campeonato de 1999/2000. O guardião lembrou os momentos mais importantes e que, na sua opinião, levaram os leões ao título. A palavra de ordem foi apenas uma: união.
“Um dos grandes segredos foi essa união e todas as coisas que fazíamos em segredo dos deuses”
“Relembro-que que tínhamos uma união enorme. Os jogos eram ao domingo e nós, à sexta-feira, fazíamos os banhos e massagens. O ‘manca’, o Paulinho, ia buscar as chamuças com as cervejas e nós íamos para os banhos de imersão ali a confraternizar. Pode não parecer, mas esses momentos também faziam com que nos uníssemos cada vez mais e com que o grupo se conhecesse cada vez melhor. Um dos grandes segredos foi essa união e todas as coisas que fazíamos em segredo dos deuses. Era algo como se estivesse no nosso regulamente interno, todos os jogadores tinham de estar presentes para perceberem um bocado a mística de uma equipa campeã”, começou por explicar, contando, de seguida, alguns episódios que ainda hoje lhe enchem a memória.
“A história mais marcante, nesse ano, foi seguramente quando estávamos a sair de Vidal Pinheiro, onde tínhamos imensas pessoas no meio da estrada. Lembro-me de um episódio em particular, em que estava um casal numa mota, enquanto víamos do autocarro, e a rapariga, que vinha à pendura, tira a camisola para mostrar os peitos ao pessoal do Sporting (risos). Lembro-me porque ela tinha lá escrito o número de telemóvel, e começámos todos a rir no autocarro, porque não era uma situação normal”, recordou, lembrando ainda a chegada ao velhinho Alvalade.
“Depois, quando chegámos ao Estádio, uns foram para a Praça do Comércio, outros para o Estádio onde estavam 70 mil pessoas. Lembro-me de lá estar o Jorge Gabriel, que era o speaker da altura, a pedir aos adeptos para terem calma e não invadirem o campo, porque os jogadores iam entrar, para tudo ser pacífico. O Schmeichel foi o primeiro a entrar, depois fui eu e lembro-me de começar a ouvir um assobio descomunal e pensar: “Mas o que é isto?”. Tinha sido a bancada a ceder, a festa acabou logo aí e os adeptos invadiram o campo, retiraram bocados do relvado, redes das balizas, tudo”, relembrou.
“Treinar com o Schmeichel é algo que marca para o resto da vida”
Nuno Santos não poderia deixar de recordar alguém muito importante para o seu percurso: Peter Schmeichel. “Fiz a pré-época, nesse ano, com o Nelson e o Schmeichel. No primeiro dia, o de apresentação, fui logo ter com ele, para lhe dizer que era um enorme gosto poder aprender com ele, com o melhor do mundo. Lembro-me de algumas situações do balneário, porque eu era dos que estava há mais tempo no Clube, mas também o ‘cabeleireiro’ do pessoal todo, além do DJ de Kizomba para alegrar a equipa”, explicou, antes de passar às histórias com o ‘Grande’, como lhe chama.
“Treinar com o Schmeichel é algo que marca para o resto da vida. Era praticamente o braço direito dele, porque era eu quem lhe traduzia as coisas, porque era quem falava inglês fluente. Acima de tudo, aprendi imenso, é uma pessoa muito aberta, muito dedicada ao trabalho, bastante rigoroso e fez-me entender que, na vida, as coisas custam imenso e só com trabalho lá chegamos”, sublinhou.
Ao contrário do que muitos possam pensar, devido à sua postura ameaçadora entre os postes, também Schmeichel era o entusiasta de muitos episódios caricatos entre o grupo.
“Com o ‘Grande’ tive vários episódios. No dia em fomos campeões e estávamos a festejar no Estádio, só me lembro dele a afastar tudo e todos por causa dos filhos, com os adeptos a tombarem no chão”, contou, falando também dos seus momentos mais característicos antes de cada encontro.
“Antes dos jogos, os jogadores criavam aquela rodinha com ele todo nu, porque ainda não estava equipado e ouvíamos o Inácio a dizer: “Peter, então? Despacha-te”, e ele só respondia: “Calma, já viste algum jogo começar sem guarda-redes?”. A verdade é que o grito dele fazia tremer, mas motivava muito, já sabíamos que eram momentos que aconteciam todos os jogos”, recordou.
“Éramos apertados por todo o lado”
Além disso, Nuno Santos partilhou as suas experiências no que toca a clássicos, de forma a antever aquele que o Sporting enfrenta já este sábado, referindo que, atualmente, as coisas mudaram bastante.
“Os clássicos, antigamente, eram muito diferentes do que são agora. Lembro-me de jogarmos nas Antas e estar no autocarro, até perto da hora do jogo… era um inferno. Éramos apertados por todo o lado, porque era algo que fazia parte do ADN do Porto. Era uma forma de nos melindrarem para entrarmos dentro de campo com medo, porque também acontecia no túnel. Hoje em dia já não, mas claro que são jogos com muita responsabilidade e que fazem com que os verdadeiros homens apareçam e consigam sobressair”, relembrou.
“Chegou a vez destes jovens darem uma alegria aos mais ‘cotas’”
Sobre este sábado, o ex-leão foi claro: “O título está encaminhado, mas não garantido”.
“Certamente o Sporting vai dar uma boa resposta, num clássico que poderá decidir muita coisa. Têm estado muitíssimo bem, com os pés bem assentes na terra, com um treinador que sabe aquilo que quer e é o melhor para o Clube, que está a viver um momento único, muito à custa dos jovens jogadores que estão a despontar, que sentem o símbolo. É dar continuidade, serem humildades como têm sido até agora e certamente que vão deixar a sua marca no Clube, tal como nós deixámos em 1999/200. Chegou a vez destes jovens darem uma alegria aos mais ‘cotas’, pois quem é do Sporting já sofre há bastante tempo. O título está encaminhado, mas não garantido. Os jogos só acabam quando o árbitro apita, nunca vi uma equipa ganhar antes de ele ser jogado, portanto, é continuar a fazer o seu trabalhinho”, terminou.
Começa assim o nosso pré-Clássico em no Leonino, no qual também realizámos uma entrevista com Edmílson Pimenta (VER AQUI).
'Camisola 2' dos verdes e brancos está consciente da receção que terá no Estádio da Luz, mas leões estão descansados com a possibilidade
05 Dez 2025 | 03:00 |
Matheus Reis foi uma das peças-chave para a preparação do Benfica - Sporting, sabe o Leonino. Rui Borges teve a ajuda do jogador brasileiro, em conjunto com Morten Hjulmand, para motivar o plantel principal dos leões nas vésperas do dérbi eterno.
Ao que o nosso Jornal conseguiu apurar, a experiência do 'camisola 2' continua a ser um dos atributos mais apreciados pela estrutura do Sporting e, fruto disso, foi pedido o seu auxílio para manter o foco dos restantes companheiros de equipa a 200% naquela que será a segunda partida frente ao Benfica nesta temporada.
Matheus Reis ajudou não só Rui Borges - que mantém a sua confiança no canarinho -, mas também Hjulmand, capitão do Sporting, a mostrar a importância de um Benfica - Sporting a jogadores mais recentes em Alvalade, como é o caso de Luis Suárez, que será o avançado titular na partida.
Ao todo, desde que chegou aos verdes e brancos oriundo do Rio Ave, Matheus Reis já realizou 211 partidas, ao longo das quais marcou três golos e fez 10 assistências. O atleta é ainda um dos mais polivalentes do plantel, jogando tanto como central como a lateral canhoto.
O Sporting volta a entrar em campo esta sexta-feira, dia 5 de dezembro, frente ao Benfica. O encontro, a contar para a 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic, diante da turma liderada por José Mourinho, jogar-se-á, às 20h15, no Estádio da Luz.
Craque verde e branco tem sido um dos destaques positivos no Clube de Alvalade esta temporada, e o seu representante lembrou um período passado
04 Dez 2025 | 20:57 |
Luis Bardají Garcia exaltou o momento que Iván Fresneda atravessa no Sporting esta temporada. O lateral-direito dos leões esteve muito perto de deixar o Clube no inverno passado, mas acabou por ficar em Alvalade, e conquistou estatuto de titular sob as ordens de Rui Borges.
Luis Bardají Garcia: "A obrigação de qualquer treinador é tirar o máximo dos jogadores, Amorim entendia que era melhor a defesa a três"
O agente do defesa espanhol não esconde que Fresneda atravessa "o melhor momento em Lisboa": "Ter a confiança do mister está a ajudá-lo a crescer e a sair bem em benefício da equipa (...) No final da época transmitiram-nos essa confiança, que seria esse sistema e que é o melhor para o Iván e isso está a fazer com que se vejam os melhores minutos dele no Sporting".
Em entrevista à Antena 1, abordou também o período antes da chegada de Rui Borges: "A ideia de Ruben Amorim era de uma linha de três com dois dalas e essa não era a posição mais cómoda para o Iván, que também chegou a jogar como central pela direita. A obrigação de qualquer treinador é tirar o máximo dos jogadores, Amorim entendia que era melhor a defesa a três".
"Sonhar é grátis e sempre lhe digo que tem de sonhar em grande. Será difícil a curto prazo. Espanha tem grandes jogadores para a posição… Carvajal é um dos capitães, agora está lesionado mas deve recuperar. Depois há Pedro Porro, que todos conhecem muito bem do Sporting... É preciso trabalho e estar preparado para se a oportunidade surgir", explicou, depois, Luis Bardají Garcia, sobre a possibilidade do jogador chegar à Seleção nacional.
Por último, o representante de Fresneda falou do dérbi de Lisboa: "Será jogo muito importante, há muita igualdade na parte de cima da Liga e o Sporting tem de ir para ganhar os três pontos. Ainda para mais num jogo de máxima rivalidade, o dérbi da cidade, que todos querem jogar e o Iván está com muitas ganas para ajudar a conquistar os três pontos".
Ponta-de-lança sueco esteve duas temporadas em Alvalade, antes de rumar à Premier League, para reforçar o Arsenal, na última janela de transferências
04 Dez 2025 | 17:37 |
Viktor Gyokeres deixou o Sporting no final do último verão, mas o Clube de Alvalade parece continuar parte da vida do sueco. Imagens reveladas recentemente na rede social X mostram o ponta-de-lança que encantou a Liga Portugal Betclic a cumprir o desejo de um jovem fã, relacionado com emblema verde e branco.
O vídeo é do passado dia 18 de outubro, mas as imagens só agora apareceram na Internet. Nelas, é possível ver Viktor Gyokeres junto do estádio do Fulham, de Marco Silva, depois de um jogo do Arsenal. A certo ponto, um fã dirige-se ao jogador com camisolas do Sporting, para este assinar.
Viktor Gyokeres não hesitou, e rapidamente deixou a sua assinatura na Listada verde e branca. Segundo a descrição que aparece no vídeo publicado nas redes sociais, o pedido terá sido feito por um pequeno fã, que esperava pelo avançado sueco junto dos portões do estádio do Fulham.
O Sporting parece, então, continuar bem presente na vida de Viktor Gyokeres. Relembrar que o ponta-de-lança sueco passou duas temporadas em Alvalade, nas quais se tornou bicampeão e vencedor da Taça de Portugal. Durante esses anos, foi a maior figura verde e branca, tendo disputado 102 partidas, nas quais apontou 97 golos e 27 assistências.
Depois do término da última temporada, seguiu-se uma autêntica novela de verão, que envolveu vários emblemas europeus, bem como o agente de Viktor Gyokeres. O avançado acabou mesmo por seguir para o Arsenal, num negócio que pode ascender aos 76 milhões de euros, dependendo do cumprimento de certos objetivos. Neste momento, não vive a melhor fase em Inglaterra.
Confira, aqui, o vídeo de Viktor Gyokeres a assinar a camisola do Sporting:
Hjulmand de saída em janeiro? Especialista faz atualização sobre o mercado do Sporting
04 Dez 2025 | 15:36
Da 'bicada' a Mourinho às dúvidas no onze do Sporting: Tudo o que disse Rui Borges
04 Dez 2025 | 13:15
Rui Borges tem dúvidas sobre condição física de jogador para o Benfica - Sporting
04 Dez 2025 | 12:58