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0Carlos Vieira considera que a eliminação do Sporting CP da Liga Europa é uma “tragédia desportiva e financeira”. Em declarações ao programa ´Bola Branca”, da Rádio Renascença, o antigo dirigente do Clube afirmou que Hugo Viana “falou mal” e entende que, ao não falar, Frederico Varandas se está a esconder e a passar uma "imagem de fragilidade e medo". Carlos Vieira não esqueceu o Presidente da MAG, que, segundo o próprio, “tem toda a responsabilidade de marcar uma AG para auscultar os sócios”.
“O LASK fez o dobro das faltas do Sporting, portanto, uma agressividade tremenda. Podemos gostar ou não, mas eles quiseram muito mais. Faz falta um discurso de maior exigência”, referiu Carlos Vieira.
O antigo vice-presidente com o pelouro das finanças acredita que o atual Conselho Diretivo pode acabar a defender esta eliminação como algo positivo: "De acordo com esta direção, o Braga é o grande adversário do Sporting. Se calhar vai-se cansar por andar a fazer viagens longas, etc. Ainda vão pensar que há alguma coisa positiva. É uma tragédia pensar assim, mas é o que deve estar na mente destas pessoas”.
“Responsabilidade estatutária moral do Presidente da MAG”
Perante este cenário, Carlos Vieira defende que Rogério Alves tem a obrigação de marcar uma Assembleia Geral para ouvir os Sportinguistas: “As pessoas têm que ser chamadas, se estão bem, votam a favor de uma moção de confiança, se não estão bem, votam contra. A responsabilidade estatutária moral é do PresIdente da MAG, que tem toda a legitimidade e toda a responsabilidade de marcar uma AG para auscultar os Sócios”.
Quanto a uma eventual candidatura, o comentador do Leonino revelou que poderá ter que avançar com um processo em tribunal, visto que não lhe tem sido permitido regularizar as suas quotas: “Infelizmente, e eventualmente, terei que avançar para um processo judicial. Independentemente disso, acho que tenho um papel importante e de responsabilidade”.
Declarações do Presidente do Clube de Alvalade têm como diretos destinatários os mais altos responsáveis de Benfica e Porto
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0No documentário divulgado pelo Sporting sobre a conquista do título de campeão nacional na época 2023/24 - e onde Rúben Amorim também é protagonista - , Frederico Varandas defende que o sucesso dos leões é a prova do fim da bipolarização do futebol português, deixando um claro ‘recado’ a Rui Costa, do Benfica, e André Villas-Boas, do Porto.
“Conquista deste título vai ficar sempre marcada como uma época brilhante do Sporting. Mérito do nosso treinador, mérito dos nossos jogadores, obviamente sempre suportados por uma estrutura fantástica do ponto de vista humano e técnico. A começar pelo diretor desportivo, unidade de performace, direção clínica, comunicação, gabinete de apoio… Uma estrutura fantástica, com um grupo fantástico, com uma equipa técnica fantástica”, começou por afirmar Frederico Varandas.
“Recorde de golos marcados, recorde do número de vitórias, recorde de pontuação. Há 70 anos que não se via uma época com estes registos. Felizmente, o Sporting conseguiu, após 70 anos, fazer algo deste género”, acrescentou o Presidente do Clube de Alvalade.
“[Jogo com o Benfica] Ao minuto 93, vencíamos por 1-0. Nesse momento, estávamos com seis pontos de avanço sobre o nosso rival e terminamos o jogo com uma derrota por 2-1 e saímos do estádio em segundo lugar. A partir daí, em todos os jogos que jogámos até final da temporada, sei que esse jogo esteve presente na cabeça do nosso treinador e dos nossos jogadores. Nunca mais deram nada de borla até ao final da época”, lembrou Frederico Varandas.
“Este título é diferente do de há três anos, sobretudo porque é a confirmação de que o Sporting está de volta. É a confirmação do fim da bipolarização [Benfica e Porto] do futebol português. É a prova de que o Sporting está de volta, está forte, está ambicioso. We are back”, finalizou Frederico Varandas.
Confira as declarações de Frederico Varandas sobre a conquista do título do Sporting em 2023/24:
Emblema verde e branco apresentou um resultado líquido positivo pelo terceiro ano de forma consecutiva, cenário inédito em Alvalade
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0A SAD do Sporting fechou a temporada 2023/2024 com um resultado líquido de 12,1 milhões de euros. Além disso foram reforçados os capitais próprios positivos (fixados nos 21 milhões), sendo este um resultado histórico para o Clube de Alvalade, pois foi a primeira vez em que os leões apresentaram contas positivas em três exercícios consecutivos.
"Pela primeira vez em mais de 20 anos, a auditora responsável pela certificação legal das contas e relatório de auditoria removeu do seu parecer a incerteza material relacionada com a continuidade da Sporting SAD", salienta o presidente Frederico Varandas na mensagem que abre o documento.
Olhando para alguns dos pontos relativos ao relatório e contas, nota para alguns que fizeram sorrir a Direção verde e branca. O volume de negócios da sociedade foi de 246,7 milhões de euros, o maior de sempre, mesmo sem participação na Liga dos Campeões.
O rendimento com transação de jogadores foi de 143,5 milhões de euros, sendo que os leões gastaram 65,9 milhões de euros no reforço do plantel, verba que subiu para 72,6 na presente temporada. Em termos de vendas, o Sporting fez 129,9 milhões em 2023/24 e no presente mercado de verão, já contabilizado em 2024/25, 41,9 milhões de euros.
A SAD aumentou o ativo em 56,5 milhões de euros, para um valor de 374,4 milhões de euros, registando capitais próprios positivos de 21 milhões de euros. O passivo aumentou 44,4 milhões. Em termos de merchandising, os leões tiveram um volume de negócios recorde de 15,2 milhões de euros, o valor mais alto de sempre. O valor de bilheteira ascendeu a 20,1 milhões.
Carlos Vieira, Rui Caeiro, José Quintela e Luís Gestas com nota elevada, em contraste com avaliação muito negativa que faz do ex-líder do Sporting
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0Esta é a segunda parte do artigo. Saiba tudo o que Vicente Moura disse sobre Bruno de Carvalho: Leia mais AQUI. No livro ‘Crónica Olímpica’, apresentado esta quarta-feira, 9 de novembro, Vicente Moura dispara forte sobre Bruno de Carvalho, ao mesmo tempo que deixa elogiosas palavras a alguns membros da Direção com quem privou mais de perto. Mentiroso, sem carater, demagogo e populista são alguns dos ‘mimos’ com que o antigo líder do Comité Olímpico Português utiliza para descrever a pessoa que presidiu à Direção da qual fez parte durante cinco anos. (continuação)
Bruno de Carvalho: "Confiava inteiramente no seu discernimento"“Trabalhador incansável, confiava inteiramente no seu discernimento e capacidade de exercer o poder, desvalorizando em parte, preocupações organizativas, e, totalmente as opiniões dos que o acompanhavam nos órgãos sociais”. “Quando o resultado nos era adverso (nas modalidades), o Presidente evidenciava grande desconforto e, findo o jogo, sem mais, abandonava o pavilhão”. “À medida que que ele (Bruno de Carvalho) se tornava popular e mediático, ia acentuando as suas relações diretas com setores organizados de adeptos, Sócios ou simpatizantes do Clube, em detrimento dos laços com que os que se encontravam próximos dele”. “Bruno Carvalho, enquanto Presidente do Clube, infelizmente, tanto para ele como para o Sporting, trocou as virtudes da discussão plural e democrática dos assuntos (…) pela decisão autocrática das questões”. “No decorrer do segundo mandato, ficou patente que as algumas das suas opções careciam de serenidade e maior ponderação”.
"O seu discurso iniciou o declínio que conduziu à sua destituição"“O seu discurso (na noite da reeleição) iniciou o declínio que conduziu à sua destituição e ao seu desprestígio pessoal”. “Bruno de carvalho continuou a evidenciar a sua incompreensão acerca das dificuldades que caracterizam o desporto”. “A impressão que se tinha do seu comportamento era que o que verdadeiramente mais lhe importava no resultado positivo era a possibilidade de ele extrair prestígio e benefícios”. “A irresponsabilidade e demagogia com que conduzia os assuntos do Sporting, a que se associava uma incapacidade de ler os sinais que continuamente lhe chegavam da opinião pública e de um conjunto cada vez mais alargado de Sócios, fizeram com que não só eu, mas vários outros destacados sportinguistas tivéssemos passado a considerar prejudicial a sua permanência no Clube”.
“Bruno Carvalho reduziu a cinzas tudo o que construíra”“Acometido de vertigens populistas e autoritárias, sem se dar conta, abriu a caixa de Pandora, que o levaria à catástrofe”. “A história que me contara no início do primeiro processo eleitoral (…) era uma enorme mentira. Bruno de Carvalho não só mentiu quando me referiu os presumíveis investidores russos (Saiba mais AQUI), como iludiu, de uma forma geral, o conjunto dos seus apoiantes. Esta circunstância, por si só, diz muito do seu caráter”. “Nem todos os indivíduos estão à altura da responsabilidade do exercício dessa autoridade e que, a partir do momento em que deixam de acatar as normais legais e a moral, a confundem com autoritarismo. O apego do individuo a um cargo não pode fazê-lo esquecer das restrições que naturalmente estão associadas ao seu exercício”.
“Bruno de Carvalho usou a sua imagem pública em proveito próprio”“Entre o que Bruno de Carvalho afirmava e a forma como se comportava, tanto no Clube como na sua vida privada, evidenciava-se uma substancial diferença”.
Fotografia de Sporting