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Clube
15 Out 2020 | 16:08 |
“Os elementos deste Conselho Diretivo, desde o Presidente ao último vogal, só merecem o meu desprezo a partir do momento em que elaboraram um plano mesquinho para impedir o ex-vice-Presidente Carlos Vieira de se candidatar. Como? Após terminar o período de suspensão que lhe foi imposto pelo CFeD, Carlos Vieira procurou regularizar o pagamento das quotas, uma vez que na condição de suspenso não lho foi permito fazer (ao contrário do que se verificou noutros casos de um passado recente). Mas, entretanto, outros Sócios igualmente suspensos (José Quintela e Rui Caeiro) puderam fazê-lo”. quem o escreveu foi José Ribeiro, na sua rubrica Bancada Nova, no Leonino (LER AQUI).
Desde o momento da publicação deste artigo, nesta segunda-feira (12 de outubro), muitas foram as questões colocadas pelos Sportinguistas sobre esta situação e até mesmo as formalidades que Carlos Vieira tomou devido ao sucedido. Em declarações exclusivas ao Leonino, o antigo vice-Presidente do Clube de Alvalade defendeu a sua posição.
“O facto é que, quando deixei de estar suspenso – fui suspenso em dois processos disciplinares – em março de 2020, fui tentar pagar as minhas quotas do período em que estive suspenso. Os meus colegas que tinham estado também suspensos, Rui Caeiro, José Quintela e Luís Gestas, conseguiram pagar as quotas em atraso porque o solicitaram ou porque pagam automaticamente na medida em que tinham débitos diretos ativos. Quando quis pagar disseram-me que não o poderia fazer e que os meus colegas tinham pago indevidamente por um erro do sistema e que, portanto, veriam os pagamentos que tinham feito transferidos para datas futuras, o que sucedeu”, começou por explicar.
Cartas de ‘desamor’
“Contestei isso e enviei cartas a pedir que me deixassem pagar. Basicamente, foi rejeitado. Na minha opinião, porque para poder ser candidato a órgãos sociais tenho de ter os últimos cinco anos imediatamente anteriores de quotas pagas, o que não sucede se só comecei a pagar em março de 2020”, lembrou ainda, antes de realçar que o mesmo foi tratado de forma diferente com outros Associados do Clube. “Ao que parece, alguns Sócios que foram suspensos quando eu era membro do CD puderam sempre pagar as quotas e ficaram só impedidos de votar e participar em AG’s. Dizem-me que relativamente a esses processos também estão a retirar os pagamentos por eles feitos e a creditarem meses vincendos”, disse.
Devido à resposta dada pelos serviços do Clube, depois de muita insistência, ficou escrito num dos e-mails que “cumulativamente, o período em questão não conta para antiguidade” e que “finda a suspensão, reinicia-se o normal processo de pagamento de quotas”. Assim, Carlos Vieira optou por enviar várias cartas ao Conselho Diretivo (CD), endereçadas a Frederico Varandas, com o assunto “Direito à informação”.
“Dirigi já diversos pedidos de informação, quer aos serviços, quer a órgãos estatutários do Clube, com a finalidade de saber por que razão não é aceite o pagamento, que insistentemente tenho procurado fazer, de quotas minhas em atraso, referentes ao período de julho de 2018 a março de 2020”, pode ler-se na carta de Carlos Vieira, enviada a 25 de maio de 2020.
Muitas das cartas ficaram sem resposta, tendo levado o anterior vice-Presidente a fazer o pedido de “que de uma vez por todas ponha (Frederico Varandas) fim a esta barreira de silêncio e me informe, de modo claro e fundamentado, sobre as razões que levam a não permitirem o cumprimento do meu dever de pagar as quotas que se encontram em dívida”, além de ter informado que daria conhecimento deste pedido “ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting Clube de Portugal”.
Veredito dado em Alvalade
Por parte do Clube, e depois de insistência, a resposta surgiu a 10 de agosto de 2020, na qual é confirmada a informação anteriormente transmitida pelos serviços, depois de a questão ter, também, sido submetida ao Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting CP.
“A sanção de suspensão de Sócio faz suspender toda a panóplia de direitos/deveres primários dos Sócios relacionados com a atividade social e sua execução (vg. participação na vida social do Clube, direito de votação, direito de eleição, poder/dever de pagamento de quotas, antiguidade)” e que “o direito à antiguidade cessa a sua contagem aquando da aplicação da pena de suspensão, pelo que a antiguidade cessa a sua contagem aquando do início do cumprimento da sanção e só retoma com a sua cessação, criando-se um hiato enquanto for cumprida a pena”, terminado assim a carta do Conselho Diretivo, que remete para uma consulta ao Conselho Fiscal e Disciplinar. Acontece que, para Carlos Vieira, não compete ao CFeD emitir qualquer opinião sobre o assunto, porque os estatutos não o preveem, sendo matéria da competência única do Conselho Diretivo.
De acordo com informações que chegaram ao Leonino, dentro do CFeD a questão não é pacífica, estando Baltazar Pinto a decidir sem o apoio colegial dos seus colegas de órgão social.
Na última segunda-feira, vice-presidente do Clube de Alvalade partilhou mensagem sobre operação, liderada pelo mercado norte-americano
28 Out 2025 | 07:57 |
Na última segunda-feira, dia 27 de outubro, Francisco Salgado Zenha recorreu à rede social Linkedin com o objetivo de destacar a emissão de obrigações de 225 milhões de euros no Sporting, para investimento no Estádio José Alvalade. O vice-Presidente dos verdes e brancos alertou que, há uns anos, o Clube "vivia um momento de fragilidade financeira", mas que agora "dá um passo histórico no caminho da solidez e da ambição".
"Através da Sporting Entertainment S. A., o Clube concluiu com sucesso uma emissão de obrigações de €225 milhões, com prazo de 28 anos e uma taxa fixa de 5,75%. A operação foi liderada pelo mercado norte-americano, cuja procura — 8,5 vezes superior à oferta, atingindo cerca de €2 mil milhões — demonstra a confiança de investidores internacionais com um histórico profundo no setor de sports entertainment", pode ler-se.
O Sporting volta a entrar em campo já na terça-feira, dia 28 de outubro, frente ao Alverca. O encontro, a contar para os quartos-de-final da Taça da Liga, diante da turma liderada por Custódio, jogar-se-á no Estádio José Alvalade, pelas 20h30.
Confira a mensagem na íntegra:
Há apenas alguns anos, o Sporting Clube de Portugal vivia um momento de fragilidade financeira. Hoje, dá um passo histórico no caminho da solidez e da ambição.
Através da Sporting Entertainment S.A., o Clube concluiu com sucesso uma emissão de obrigações de €225 milhões, com prazo de 28 anos e uma taxa fixa de 5,75%.
A operação foi liderada pelo mercado norte-americano, cuja procura — 8,5 vezes superior à oferta, atingindo cerca de €2 mil milhões — demonstra a confiança de investidores internacionais com um histórico profundo no setor de sports entertainment.
Esta emissão obteve rating “investment grade” (BBB pela Morning Stars e BBB- pela Fitch Ratings, marcando o regresso daFitch Ratingsa emissões de clubes de futebol na Europa desde a operação do Real Madrid CF.
Para o Sporting Clube de Portugal, significa mais do que um selo financeiro — é o reconhecimento internacional de um projeto reconstruído sobre rigor, visão e credibilidade.
É a confirmação de que o Clube voltou a inspirar confiança e respeito no panorama global.
Mais do que uma operação, este é um marco estrutural: cria as bases para uma nova etapa de crescimento, permitindo ao Sporting Clube de Portugal acelerar o seu caminho para se afirmar como um hub global de entretenimento e lifestyle, onde o futebol é o centro, mas a experiência, a inovação e a emoção são o futuro.
Quero expressar o meu profundo agradecimento André Bernardo e à sua equipa — em especial à Teresa Muller e Sousa — pelo rigor e determinação ao longo de todo o processo.
Agradeço igualmente o enorme contributo do André Varela e Helena Morais Lima e as suas equipas, que foram incansáveis ao longo de todo o processo, e aos nossos parceiros estratégicos — J.P. Morgan, PLMJ e Legends Global, entre outros — cuja colaboração foi essencial para o sucesso desta transação.
Este momento marca uma nova era para o Sporting Clube de Portugal: a de uma instituição financeiramente sólida, globalmente respeitada e pronta para transformar a forma como vivemos o desporto e o entretenimento.
Porque quando se alia visão a execução, o impossível torna-se inevitável.
Confira algumas obras já realizadas:
SAD dos verdes e brancos, liderada por Frederico Varandas, comunicou a transação na última quinta-feira, 23 de outubro, à CMVM
24 Out 2025 | 07:17 |
A SAD do Sporting anunciou, na última quinta-feira, dia 23 de outubro, ter procedido ao reembolso integral da operação de titularização “Lion Finance no. 2”, num montante próximo dos 69 milhões de euros. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o clube explicou esta operação.
A mesma tem por base a cessão dos créditos dos direitos televisivos da NOS à Sagasta Finance, que foi concluída sem quaisquer encargos financeiros associados. Com esta liquidação, a Sporting SAD e a Sporting Comunicação e Plataformas readquirem a totalidade dos créditos do contrato com a NOS até ao final do mesmo.
“Na sequência da conclusão da operação de emissão de obrigações da Sporting Entertainment, S.A. (adiante Sporting Entertainment) realizada no dia 22 de outubro de 2025, informa-se que, na presente data, a operação de titularização de créditos denominada “Lion Finance no. 2”, assente na cessão de créditos emergentes do Contrato de Cessão de Direitos Televisivos da NOS Lusomundo Audiovisuais, S.A. (adiante Contrato NOS) à Sagasta Finance STC, S.A. (adiante Sagasta Finance) e na subsequente emissão de obrigações emitidas pela Sagasta Finance foi, por deliberação unânime dos obrigacionistas, reembolsada, integralmente, pelo montante de EUR 68.792.338,48”, lê-se no comunicado.
Vale lembrar, ainda, que esta operação está diretamente ligada à recente emissão obrigacionista de 225 milhões de euros por parte da Sporting Entertainment, destinada a financiar o projeto de modernização do Estádio José Alvalade e reforçar a estrutura financeira do grupo.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo na próximo domingo, dia 26 de outubro, frente ao Tondela. O encontro, a contar para a nona jornada da Liga Portugal Betclic, diante da turma liderada por Ivo Vieira, jogar-se-á no Estádio João Cardoso, às 18h00.
Antiga figura política, e da comunicação social nacional faleceu recentemente. No discurso durante o funeral, o filho mencionou o Clube de Alvalade
23 Out 2025 | 15:49 |
Francisco Pedro Balsemão fez questão de ressalvar que toda a família de Francisco Pinto Balsemão era adepta do Sporting. O filha da figura política nacional, que faleceu recentemente, fez um discurso de homenagem ao pai, esta quinta-feira, dia 23 de outubro, e não se esqueceu do Clube de Alvalade.
"Construiu uma família que tudo fará para continuar o seu legado”, constituída pelos 20 descendentes - entre filhos, netos e bisnetos - “todos Sportinguistas”. “Somos unidos, fortes, divertidos como ele quis", explicou, durante o seu discurso, Francisco Pedro Balsemão.
Relembrar que a notável figura política em Portugal - foi um dos fundadores do PSD - bem como uma personalidade forte no campo da comunicação social - criador do grupo Imprensa, que detém a SIC e o Expresso - morreu na passada terça-feira, 21 de outubro, com 88 anos de idade.
Entretanto, já foram várias as personalidades portugueses que deixaram o seu testemunho e a sua homenagem para com Francisco Pinto Balsemão. Entre muitas vozes, destacam-se as de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e Luís Montenegro, Primeiro Ministro português.
Francisco Pinto Balsemão era, de resto, adepto e sócio do Sporting Clube de Portugal, - que venceu ontem para a Liga dos Campeões - emblema que apoiava desde criança. Futebol, hóquei em patins, ténis ou golfe eram algumas das modalidades preferidas da personalidade nacional que nos deixou na última terça-feira, dia 21 de outubro.
Vídeo relacionado - Sporting vence o Marselha na UEFA Youth League: