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0"Foi tudo uma ascensão muito rápida. Criámos o gabinete de apoio ao atleta e logo aí tivemos uma relação muito próxima do futebol profissional, inclusivamente em algumas negociações de transferências. Talvez a grande alteração administrativa e operacional foi a vinda do treinador Jorge Jesus. Aí houve alterações dentro do clube e tivemos de nos readaptar às opções dos dirigentes do Sporting na altura. Foi-me endereçado o convite para assumir o futebol profissional, na altura havia o Octávio Machado, que era o diretor-geral, mas que estava um pouco longe daquilo que era a gestão de ativos da direção desportiva, e esse papel acabou por ser mais meu, do presidente e do treinador", começou por dizer.
"Tinha já uma experiência muito grande ao nível da gestão e organização de empresas, já tinha passado por grandes empresas nacionais, em cargos de coordenação e supervisão. Além da minha formação académica, a experiência profissional ajudou-me a preparar a minha entrada na área da gestão. Depois, na parte desportiva, tratava-se de um fenómeno que eu acompanhava desde muito cedo, mas também acabou por ser uma autoaprendizagem. Quando digo muitas vezes que, do ponto de vista do jogo, trabalhar um ano com o Jorge [Jesus] é como trabalhar 10 anos com outro treinador, com todo o respeito que todos me merecem, eu sinto que isso é mesmo verdade", acrescentou.
"Trabalhar com o Jorge Jesus é trabalhar com um manager, com um gestor de ativos, também. As preocupações com todos os pormenores. Coisas que são normais no futebol, mas que é necessário executá-las bem. Os detalhes fazem toda a diferença. Na altura, o Sporting estava um pouco aquém dos seus adversários no que concerne às infraestruturas e o Jorge Jesus acaba por trazer uma série de exigências em várias áreas, vários departamentos. Identifico-me muito com ele por isso, é obcecado por ganhar, pela vitória", prosseguiu.
"Foi um mentor para mim do ponto de vista do jogo. Digo abertamente que dificilmente encontrarei alguém que perceba tanto do jogo com o Jorge Jesus. A esse nível, ele é fora da caixa e foi muito importante para mim essa convivência que tivemos. É inevitável que exista um crescimento para mim que nenhum curso ou formação teórica me traria", terminou André Geraldes.
Presidente do Clube de Alvalade prestou homenagem ao eterno capitão dos leões
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0Manuel Fernandes, lenda do Sporting, faleceu na passada quinta-feira, aos 73 anos. O eterno capitão dos verdes e brancos lutava contra uma doença que o deixou internado vários meses, num estado de saúde bastante débil. Frederico Varandas deixou uma nota de pesar e uma emotiva mensagem ao goleador leonino.
"Partiu um dos melhores da história do Sporting, um dos melhores da história do futebol português. Mais que uma lenda, morreu o herói de várias gerações. O nosso coração Sportinguista está em sofrimento", escreveu o Presidente do Clube de Alvalade, nas suas redes sociais, e numa nota através do site dos leões.
"Fiz aquilo que mais gostava, que era chegar um dia ao Sporting. Nem que fosse 1 jogo, eu ficaria feliz" Foram 433 jogos, 257 golos e uma vida de Leão ao peito. ORIGADO, eterno capitão Manuel Fernandes", lê-se, nas redes sociais do Sporting.
Recorde-se que, frente ao Portimonense, no penúltimo jogo da temporada, - na qual os verdes e brancos se sagraram campeões nacionais -, o Sporting homenageou o histórico jogador, com os Sportinguistas direcionaram para o relvado os dorsais das camisolas de Manuel Fernandes que levaram até Alvalade e aplaudiram, em homenagem ao número que o antigo avançado usava. Além disso, para prestar tributo ao antigo futebolista do verde e branco, viram-se nas bancadas verdes e brancas cartolinas com a inscrição ‘Eterno Capitão’.
Nos 12 anos que passou no Sporting (1975 e 1987), o eterno capitão conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. A glória leonina foi ainda internacional pela equipa das quinas em 30 ocasiões diferentes, tendo feito gosto ao pé por sete vezes. O antigo jogador estará para sempre na História do Clube de Alvalade. De leão ao peito, marcou presença em 433 encontros, onde fez 257 golos – tornando-o no segundo melhor marcador da história do Clube, apenas atrás de Fernando Peyroteo (524).
Diretor do jornal A Bola aprova contratação de Frederico Varandas, apesar das críticas iniciais
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0"Falou-se muito quando o Sporting pagou 16 milhões pelo Paulinho e a pergunta que se impõe é 'no final deste tempo todo, houve rendimento desportivo ou não?'. Acho que sim. Assim que chegou foi titular e foi titular muitas vezes contra a vontade dos adeptos e das pessoas que iam a Alvalade manifestar-se. Foi uma aposta de Amorim e diria que foi uma aposta ganha", começou por dizer.
"Por este valor, com 31 anos, claro que fará falta no sentido em que não há agora um substituto imediato para ele. Olhando no sentido global, para os seus golos, os números, que muitas vezes podem não dizer tudo, mas neste caso dizem alguma coisa. Acho que sai em grande, com uma música dedicada, campeão... Diria que aquele investimento que foi feito na altura parecia demasiado, mas hoje, vistas bem as coisas, até faz sentido", terminou.
Em 2023/24, Paulinho – avaliado em 7 milhões de euros – realizou 47 encontros disputados (2.297 minutos): 31 na Liga Portugal Betclic (1.292), sete na Liga Europa (430), seis na Taça de Portugal (373) e três na Taça da Liga (202). O avançado da turma de Rúben Amorim apontou 21 golos e fez seis assistências.
Chegado ao Sporting, oriundo do Braga a troco de 16 milhões de euros por 70% dos direitos económicos, em janeiro de 2021, Paulinho fez, com a Listada verde e branca, 146 encontros, 53 finalizações certeiras, 21 assistências e quatro títulos conquistados: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), uma Taça da Liga (2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021), ficando na história dos leões.
Antigo diretor desportivo dos verdes e brancos não deixou de falar sobre o tema que fez correr muita tinta
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0"Quando o Ministério Público parte para uma investigação, deve investigar, e muito bem, indícios. Porque numa fase inicial não se fala de provas, fala-se de indícios. E, por vezes, escondem-se nos tais indícios para fazerem a tal repercussão dos seus processos. Há muita gente a sofrer por isso no nosso país. É dever das entidades competentes que façam o seu trabalho sem mediatismo", começou por dizer.
"Sofri um pouco disso. Vá-se lá saber porquê ou com que intenção, alguém que, pelos vistos, tentava abordar jogadores e árbitros de andebol, pelos vistos, segundo um print retirado de um telefone de terceiros, que foi suficiente para fazer aquele circo mediático que foi o processo Cashball", atirou ainda, fechado de seguida o tema.
"Digo que foi uma vergonha porque nunca o Ministério Público, e até hoje, conseguiu provar que eu tivesse enviado uma mensagem a quem quer que fosse, nem que tinham uma escuta minha a pedir o que quer que fosse. Caiu tudo à primeira, nem sequer conseguiram fazer acusação. Havia muitas pessoas do mundo do futebol que desejavam que o desfecho do processo fosse outro, mas, infelizmente para essas pessoas, não foi", concluiu.
Vale lembrar que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu encerrar permanentemente o caso Cashball, a 17 de novembro de 2023, que remontava a 2018 e que tinha como base suspeitas de corrupção ativas em jogos de andebol do Sporting.
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