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0As declarações de Ruben Amorim, ex Sporting, após a derrota do Manchester United frente ao Brighton por 1-3 continuam a dar que falar em Inglaterra. O treinador português afirmou que a sua equipa é, "talvez, a pior da história do Manchester United", algo que não passou despercebido. Jamie Carragher, antiga lenda do Liverpool e comentador da Sky Sports, juntou-se ao coro de críticas esta segunda-feira, considerando estas palavras como incompreensíveis e potencialmente prejudiciais para o ambiente no balneário.
"Não conheço a história do Manchester United tão bem como Gary Neville, mas posso dizer que foi uma das coisas mais bizarras e ridículas que ouvi um treinador dizer. Por que razão ele faria um comentário daqueles? É o tipo de coisa que um comentador ou alguém na minha posição diria, e mesmo assim teria de justificá-lo. Sinceramente, não sei o que ele ganha ou qual o benefício que poderia retirar disto", afirmou Carragher.
O comentador acrescentou ainda que estas declarações poderão acompanhar Ruben Amorim durante toda a temporada: "Vai ser, sem dúvida, uma frase que o irá perseguir. Quando ele disse aquilo, pareceu-me que estava a dizer aos jornalistas: 'Querem uma manchete? Eu dou-vos um título para manchete'. Mas por que motivo ele haveria de querer fazer isso? Acho que nunca saberei...".
Carragher mostrou também preocupação com as repercussões destas palavras no grupo de trabalho. "Acredito que este tipo de declarações não irá ajudar os jogadores a ganharem confiança no balneário. Neste momento, não posso ter mais simpatia pelos jogadores do Manchester United, que têm sido alvo de piadas nos últimos anos. Mas, do ponto de vista do treinador, como é que ele conseguirá fazê-los acreditar que podem vencer qualquer equipa até ao final da temporada? Principalmente depois de dizer que esta era a pior equipa da história do Manchester United, ou pelo menos uma das piores. Sinceramente, não consigo perceber qual foi o objetivo destas declarações...", concluiu.
Alan Shearer, uma das maiores figuras do futebol inglês, também comentou as polémicas declarações de Amorim. No podcast Stick to Football, o antigo avançado do Newcastle expressou a sua perplexidade: "Na realidade, eles agora são piores do que quando estavam com Ten Hag, por causa do que este treinador quer fazer com este sistema. Os jogadores não conseguem jogar da forma que ele quer". Para Shearer, o comentário de Amorim é incompreensível: "Não é normal o treinador de um dos maiores, se não do maior, clubes do mundo vir dizer isto. Na semana passada e na anterior elogiávamos a forma como defrontaram o Arsenal e o Liverpool. Depois, uma semana depois ele vem e diz que são os piores da história, é incrível", criticou.
As declarações de Ruben Amorim continuam, assim, a gerar controvérsia e a levantar dúvidas sobre a estratégia e a abordagem do treinador português. Com o Manchester United numa fase delicada, estas palavras podem complicar ainda mais o desafio de manter a motivação e o foco dos jogadores até ao final da temporada.
Treinador e médio verdes e brancos estiveram em conversa com os jornalistas na conferência da partida na Alemanha. Fique a saber tudo o que foi dito
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0Daniel Bragança e Rui Borges marcaram presença na conferência de imprensa de antevisão ao Leipzig - Sporting, a contar para a sétima jornada da Liga dos Campeões. Fique a saber tudo o que disseram os dois elementos dos leões.
Conferência de Rui Borges - Qual seria a estreia perfeita? Que adversário espera encontrar?
"A estreia só tem significado para mim se conseguirmos vencer, o playoff, que é o objetivo. É uma equipa perigosa no seu todo. Olhar para aquilo que é o coletivo, as nuances no sistema. Preocupo-me e foco muito nisso".
O que vai sentir quando ouvir o hino da Champions? O Sporting teve vários momentos altos na Liga dos Campeões. Com tudo o que se passou, os objetivos mantêm-se?
"Uma equipa como o Sporting só pensa em ganhar. Há adversários que vão criar mais problemas, mas dentro da nossa maneira de estar e ADN do clube vamos lutar sempre pela vitória. O objetivo é o playoff e temos que ganhar o jogo de amanhã. Na Champions teve um trajeto difícil, mas não apaga em nada a sua qualidade e os problemas que vão criar amanhã. Temos que ganhar e saber o que temos de controlar. Conseguindo vencer, a consequência disso é o playoff. Tudo é consequência. Quanto ao hino, é um sonho. Há um ano estava no sofá a olhar para os jogos e sonhava estar presente. Orgulho-me do que nos trouxe até aqui. O trabalho, a simplicidade, a maneira simples de ser. Trabalhámos imenso para chegar aqui. É continuar o nosso caminho, não desviar".
Quão preparada sente a equipa?
"Sinto a equipa muito bem preparada. Desde que estamos no Sporting, temos apanhado jogos difíceis e a equipa deu uma resposta fantástica dentro do possível. Os jogadores são inteligentes, têm qualidade, não só técnica, como intelectualmente. Estão mais do que preparados. Por si só já estão motivados. Não podemos desvalorizar o adversário por não ter pontos. Vai ser difícil. Mas acredito que vamos sair daqui com os três pontos".
Concorda que não há favoritos? Edwards é um assunto encerrado?
"Encerrado porque não é uma opção técnica para este jogo. Quanto ao jogo, crucial será a nossa frescura física. Uma equipa competitiva, duelo individual. Temos que ter capacidade para igualar a capacidade física e atleta. Temos que ser capazes de estar por cima do jogo. Será uma equipa bastante intensa, mas acima de tudo creio que vamos estar preparados. Não há favoritos. Na Champions estão as melhores equipas da Europa".
O Sporting ultrapassou o cabo das tormentas emocionais?
"Essa tormenta é muito mais de fora para dentro do que de dentro para fora. O Sporting estava em todas as frentes. Acredito que tenha havido num período curto porque a equipa sabia o que significa o Ruben, mas há momentos. Jamais deixaram de ser Sporting ou de estar em todas as frentes. Não olho para isso dessa forma. Os adeptos também têm sido importantes. Lembro-me bem que na época passada, quando vim a Alvalade com o Moreirense, senti bem o ambiente que se vivia. No fim disse ao Ruben que ia ser campeão. Era claro a sintonia que existia."
Até que ponto é que a sobrecarga preocupa?
"Preocupa sempre, todas as semanas. Felizmente temos departamentos muito bons, onde nos respeitamos e acreditamos uns nos outros diariamente. É preciso arranjar soluções. Eles vão dar uma boa resposta física. Há jogadores com mais fadiga, mas tenho a certeza que vão dar resposta, independentemente de quem jogar. A malta que entra também tem dado sinal que está aqui para ajudar. Super tranquilo nesse sentido. O Viktor foi um bom exemplo. Jogou dez minutos e entrou com uma vontade enorme e ainda fez golo."
É negativo não ter os adeptos no estádio?
"Era algo que queríamos. Têm sido muito importantes. Tem sido importante o carinho e o calor que nos têm criado. Fisicamente não estão, mas em casa estão sofrer connosco e a passar essa energia".
Conferência de Daniel Bragança - Como se sente a equipa?
"A equipa sente-se bem, vimos de uma vitória muito boa de um jogo muito bem jogado da nossa parte. A equipa voltou a reencontrar-se e a ter confiança. Precisamos de somar mais pontos nesta competição e vamos somar mais pontos. Sinto-me bem na minha nova posição, estou recuperado a 100% tento procurar a melhor forma física".
Como vê a concorrência interna?
"Vi com muitos bons olhos, a concorrência é sempre de grande nível. O futebol é mesmo assim, o azar de uns é a sorte dos outros. Num grande clube há sempre grandes jogadores e são coisas que acontecem"
Como tem sido a adaptação da equipa ao novo treinador?
"Fiz apenas dois treinos, a equipa habituou-se rapidamente a estas ideias. Eu vou tentar habituar-me o mais depressa possível. Eu no último jogo entrei na linha da frente. Sou mais um para ajudar, como sempre o fiz. Sinto-me preparado para ajudar, como sempre o fiz. Trabalho sempre no máximo e as escolhas dependem do mister. A mim cabe-me dar o meu melhor, sendo a saltar do banco ou como titular".
Tem algum preferido no Leipzig?
"Eu gosto muito de um jogador do Leipzig, que é o Xavi Simons, se calhar tirava esse de campo. Acho que foram cinco anos a jogar sempre na mesma tática e são coisas que levam tempo. O novo sistema tático ainda vai levar tempo a que os jogadores se habituem ao que o mister quer. O próprio treinador já disse, isso. Temos tido pouco tempo para treinar. O que sei é que damos sempre o nosso melhor".
A análise ao adversário.
"Analisámos ao adversário de forma muito cuidadosa. As pessoas podem olhar e ver que têm zero pontos, mas lutam por lugares cimeiros e o Leipzig na Champions enfrentou equipas muito complicadas. Sabemos que é uma equipa muito competente e muito forte dos duelos. Talvez a pressão esteja mais do nosso lado, mas não credito que haja esse tipo de pressão".
Jogador dos leões falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente aos alemães do Leipzig, para a Liga dos Campeões
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0Daniel Bragança marcou presença na conferência de imprensa de antevisão ao Leipzig - Sporting, a contar para a sétima jornada da Liga dos Campeões. Na conversa com os jornalistas, o médio abordou, entre outros temas, a concorrência interna que tem no Clube de Alvalade, e que ganhou espaço com as recentes lesões no meio campo verde e branco.
"Concorrência? Vi com muitos bons olhos, a concorrência é sempre de grande nível. O futebol é mesmo assim, o azar de uns é a sorte dos outros. Num grande clube há sempre grandes jogadores e são coisas que acontecem", começou por explicar o médio, que olha para os rivais internos como maneira de adicionar à equipa.
O médio português falou depois da adaptação do plantel às novas ideias de Rui Borges, e também da sua opinião pessoal acerca das mudanças. Bragança alongou-se sobre os espaços no campo que passou a ocupar, e a atitude que tem perante estas mudanças.
"Posição em campo? Fiz apenas dois treinos, a equipa habituou-se rapidamente a estas ideias. Eu vou tentar habituar-me o mais depressa possível. Eu no último jogo entrei na linha da frente. Sou mais um para ajudar, como sempre o fiz", começou por explicar o médio verde e branco, antes de complementar esta ideia.
Terminou, então, da seguinte forma: "Sinto-me preparado para ajudar, como sempre o fiz. Trabalho sempre no máximo e as escolhas dependem do mister. A mim cabe-me dar o meu melhor, sendo a saltar do banco ou como titular", atirou o médio formado nos leões, e que se assumiu na equipa principal quando Ruben Amorim estava ao comando dos verdes e brancos.
Treinador verde e branco falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão da partida frente ao Leipzig, na Alemanha
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0Rui Borges falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao jogo a contar para a sétima jornada da Liga dos Campeões, entre Sporting e Leipzig, marcado para o próximo dia 22 de janeiro, pelas 17h45, em Leipzig. Entre outros temas, o treinador português abordou o difícil período após a saída de Ruben Amorim - que agora não tem vida fácil em Inglaterra.
Começou por abordar o estado psicológico dos jogadores: "Essa tormenta é muito mais de fora para dentro do que de dentro para fora. O Sporting estava em todas as frentes", atirou o técnico leonino, sem esquecer que os leões não foram eliminados de nenhum competição.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Acredito que tenha havido num período curto porque a equipa sabia o que significa o Ruben, mas há momentos. Jamais deixaram de ser Sporting ou de estar em todas as frentes. Não olho para isso dessa forma".
Relembrar que Ruben Amorim abandonou o Sporting a 11 de novembro, quando rumou ao Manchester United. Depois da saída, veio João Pereira, o escolhido para suceder ao duas vezes campeão pelos verdes e brancos. A experiência com o angora treinador da equipa B não correu bem e durou pouco mais de um mês, quando Rui Borges entrou no Clube. O treinador terminou, dando uma palavra especial aos adeptos de Alvalade:
"Os adeptos também têm sido importantes. Lembro-me bem que na época passada, quando vim a Alvalade com o Moreirense, senti bem o ambiente que se vivia. No fim disse ao Ruben que ia ser campeão. Era claro a sintonia que existia", rematou Rui Borges em vésperas da partida da Liga dos Campeões frente ao Leipzig.