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012 de agosto de 1984. Nesta noite, foram poucos os portugueses que se deitaram cedo e, sobretudo, os Sportinguistas. Algures pelas 3 da manhã, em Portugal, todos festejavam a conquista da medalha de ouro de Carlos Lopes nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Num dia em que os principais candidatos à vitória haviam vacilado, num dos momentos mais críticos das Maratonas, Carlos Lopes, o irlandês John Tracy e o inglês Charles Spedding encontravam-se na frente. Assim, ao quilómetro 38, o português fez o seu ataque final, algo que mais tarde admitiu já estar planeado.
Foram 15 minutos impressionais, que o levaram até à meta do Estádio Olímpico, concluindo a prova com 2,09,21h, criando, também, um novo recorde Olímpico.
Esta foi a primeira vez que o hino nacional se ouviu a bom som nos Jogos Olímpicos, um marco histórico para o país e para o atleta do Sporting CP, que saiu de Los Angeles com a medalha de ouro ao pescoço.
Declarações do Presidente do Clube de Alvalade têm como diretos destinatários os mais altos responsáveis de Benfica e Porto
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0No documentário divulgado pelo Sporting sobre a conquista do título de campeão nacional na época 2023/24 - e onde Rúben Amorim também é protagonista - , Frederico Varandas defende que o sucesso dos leões é a prova do fim da bipolarização do futebol português, deixando um claro ‘recado’ a Rui Costa, do Benfica, e André Villas-Boas, do Porto.
“Conquista deste título vai ficar sempre marcada como uma época brilhante do Sporting. Mérito do nosso treinador, mérito dos nossos jogadores, obviamente sempre suportados por uma estrutura fantástica do ponto de vista humano e técnico. A começar pelo diretor desportivo, unidade de performace, direção clínica, comunicação, gabinete de apoio… Uma estrutura fantástica, com um grupo fantástico, com uma equipa técnica fantástica”, começou por afirmar Frederico Varandas.
“Recorde de golos marcados, recorde do número de vitórias, recorde de pontuação. Há 70 anos que não se via uma época com estes registos. Felizmente, o Sporting conseguiu, após 70 anos, fazer algo deste género”, acrescentou o Presidente do Clube de Alvalade.
“[Jogo com o Benfica] Ao minuto 93, vencíamos por 1-0. Nesse momento, estávamos com seis pontos de avanço sobre o nosso rival e terminamos o jogo com uma derrota por 2-1 e saímos do estádio em segundo lugar. A partir daí, em todos os jogos que jogámos até final da temporada, sei que esse jogo esteve presente na cabeça do nosso treinador e dos nossos jogadores. Nunca mais deram nada de borla até ao final da época”, lembrou Frederico Varandas.
“Este título é diferente do de há três anos, sobretudo porque é a confirmação de que o Sporting está de volta. É a confirmação do fim da bipolarização [Benfica e Porto] do futebol português. É a prova de que o Sporting está de volta, está forte, está ambicioso. We are back”, finalizou Frederico Varandas.
Confira as declarações de Frederico Varandas sobre a conquista do título do Sporting em 2023/24:
Emblema verde e branco apresentou um resultado líquido positivo pelo terceiro ano de forma consecutiva, cenário inédito em Alvalade
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0A SAD do Sporting fechou a temporada 2023/2024 com um resultado líquido de 12,1 milhões de euros. Além disso foram reforçados os capitais próprios positivos (fixados nos 21 milhões), sendo este um resultado histórico para o Clube de Alvalade, pois foi a primeira vez em que os leões apresentaram contas positivas em três exercícios consecutivos.
"Pela primeira vez em mais de 20 anos, a auditora responsável pela certificação legal das contas e relatório de auditoria removeu do seu parecer a incerteza material relacionada com a continuidade da Sporting SAD", salienta o presidente Frederico Varandas na mensagem que abre o documento.
Olhando para alguns dos pontos relativos ao relatório e contas, nota para alguns que fizeram sorrir a Direção verde e branca. O volume de negócios da sociedade foi de 246,7 milhões de euros, o maior de sempre, mesmo sem participação na Liga dos Campeões.
O rendimento com transação de jogadores foi de 143,5 milhões de euros, sendo que os leões gastaram 65,9 milhões de euros no reforço do plantel, verba que subiu para 72,6 na presente temporada. Em termos de vendas, o Sporting fez 129,9 milhões em 2023/24 e no presente mercado de verão, já contabilizado em 2024/25, 41,9 milhões de euros.
A SAD aumentou o ativo em 56,5 milhões de euros, para um valor de 374,4 milhões de euros, registando capitais próprios positivos de 21 milhões de euros. O passivo aumentou 44,4 milhões. Em termos de merchandising, os leões tiveram um volume de negócios recorde de 15,2 milhões de euros, o valor mais alto de sempre. O valor de bilheteira ascendeu a 20,1 milhões.
Desportista que representa emblema leonino não escondeu frustração pela sua prestação
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0Tiago Pereira mostrou-se desiludido depois de ter falhado a qualificação para a final do triplo salto nos Jogos Olímpicos Paris2024. O atleta do Sporting assumiu ter cometido erros diferentes nas três tentativas que teve e diz não conseguir encontrar explicação para a sua performance.
Esta quarta-feira, dia 7 de agosto, numa sessão lotada no Stade de France, o saltador português, de 30 anos, saltou a sua melhor marca a 16.36 metros, bem longe do registo exigido (17.10 para qualificação direta) e também da sua melhor da época, fixada nos 17.08.
O atleta defendeu que tinha qualidade para estar na final, mas apenas conseguiu a 25.ª marca: "Não sei, hoje não há explicação mesmo para o que aconteceu. Realmente, estou bem fisicamente, as corridas estavam muito rápidas, estava a correr bem e rápido, consegui não fazer nulos, que é o meu normal - normalmente faço muitos nulos -, mas hoje, simplesmente, não aconteceu", lamentou.
Tiago Pereira assegurou que estava "rápido" e "forte", "mas o desporto é assim, há dias que as coisas não acontecem simplesmente e hoje foi um deles". "A pista é rápida, não conseguia apanhar os timings. Em cada salto, cometi um erro diferente e isso levou a não passar à fase final", explicou.
Tiago Pereira disse que "também sabia que existia a possibilidade de não acontecer" essa qualificação. "Então, não estou tão triste ou destroçado como fiquei nos últimos Jogos, não estou tão triste como fiquei no meu quarto lugar em Roma [nos Europeus]. Simplesmente, sabia que o nível era alto, eu tinha que me apresentar bem, eu não me apresentei bem, então é consequência das minhas ações", referiu. Sobre a final, onde Pablo Pichardo vai estar, disse não ter "perspetiva nenhuma" sobre quem pode sair campeão e que quer apenas "que ganhe o melhor".