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Clube
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Tenho pensado cada vez mais no futuro do nosso querido Clube. Talvez por estarmos a viver uma fase em que a vida nos parece suspensa. Talvez porque a instabilidade no Clube e os resultados desportivos não nos permitem acreditar num futuro melhor. Talvez porque o outrora magnífico ambiente em Alvalade entre adeptos seja para já apenas uma boa memória. Talvez por todas estas razões, ou talvez, por razão nenhuma. Eu não consigo à semelhança de vários Sportinguistas desistir de acreditar. Não é dessa fibra de que somos feitos. Somos Leões! Esta reflexão levou-me a compreender que não é tarde demais, que o futuro não se adia, nem espera. É possível identificar pequenas alterações que feitas hoje, beneficiam e protegem o Sporting do amanhã. Das várias alterações necessárias que identifiquei, gostaria apenas de me debruçar sobre aquela que considero ser a mais urgente e na minha opinião a mais pacífica e consensual entre os sócios, que é a introdução de um sistema eleitoral a duas voltas para a eleição do Presidente e demais órgãos sociais. Em termos genéricos, este sistema faz com que só possa ser considerada vencedora a lista que obtenha a maioria absoluta dos votos (50%+1). Não existindo nenhuma lista que obtenha tal resultado, passar-se-ia então à realização de uma segunda volta entre as duas listas mais votadas inicialmente. Na minha opinião, esta “pequena” alteração vai no sentido de reforçar as lideranças sufragadas pelos sócios, permitindo uma legitimidade mais alargada e completa: (i) por um lado, não existindo uma lista que desde logo obtenha o apoio da maioria absoluta dos votos dos sócios, a realização da segunda volta permitiria aos sócios escolher com mais profundidade os programas das listas em questão e unir-se em torno de um projeto só e, (ii) por outro lado, a lista eleita teria sempre obtido a maioria absoluta dos votos dos sócios que tenham participado nas eleições em causa. Digo isto porque, em 2018 mais de 22.500 sócios votaram e nenhum candidato teve a tal maioria absoluta dos votos em questão (50%+1), tendo como resultado, a eleição de um presidente em quem uma grande parte dos sócios não se revê desde o início. Nesta medida, acredito que a introdução deste modelo defende o Clube mais do que imaginamos, senão vejamos: I - O modelo atual permite que praticamente qualquer sócio se possa candidatar (desde que cumpridos determinados requisitos, mas que não são só por si nenhum limite exigente à apresentação de candidaturas); II - O passado (mais recente, mas também o mais longínquo) demonstra que os sportinguistas não têm tido a capacidade de se unir em torno de candidaturas, sendo que no último ato eleitoral tivemos oito listas a apresentarem-se a eleições; III - Atos eleitorais com oito ou mais listas candidatas significam que, na sua maioria, as listas apresentadas são integradas/preenchidas por pessoas com o único intuito de ganhar eleições e não com o propósito de dotar o Clube de competências para aplicar com sucesso um Programa ambicioso de modernização transversal do Sporting Clube de Portugal (no último ato eleitoral existiam muito poucas pessoas que, no conjunto de todas as listas, tivessem qualquer experiência no mundo do futebol, ou do desporto em geral). IV - A proliferação de listas, com programas extensos e maçudos, não permite ao sócio votante escrutinar devidamente os elementos integrantes das listas e, acima de tudo, as suas capacidades operacionais e executivas (na verdade, é aí que falhamos há muitos anos). V - Não tendo havido esse escrutínio e, acima de tudo, não tendo sido eleito o candidato com a maioria absoluta dos votos dos sócios (os tais 50%+1), o mais pequeno cenário de dificuldade, como o que estamos a viver (e que a indústria do desporto vai viver no imediato, como um todo), abre brechas entre sócios e torna difícil gerir a vida do nosso clube. Não devíamos voltar a correr o risco de realizar atos eleitorais, onde elegemos lideranças pouco legitimadas e com isso alimentarmos a divisão dos sócios num cenário de autodestruição do Clube. E mais: não podemos correr o risco de os candidatos poderem, de certa forma, ignorar as pessoas integrantes das suas listas, ou a relevância das mesmas, na medida em que não existe uma forma temporalmente útil que permita aos sócios um verdadeiro sufrágio das listas que se apresentam a eleições. O que acontece, de certa forma, no modelo atual, como já expliquei acima. Do exposto anteriormente, conclui-se que é importante, senão obrigatório, reforçar o peso do sócio, e também dar-lhe (para não dizer impor-lhe) essa responsabilidade, numa altura em que se fala de forma mais insistente da perda de maioria de capital da SAD. Os sócios podem e devem assumir um papel ainda mais relevante e reforçar definitivamente que somos um Clube de associados, onde podemos fazer a diferença, votando mais em projetos e menos em pessoas. Sempre nas mesmas pessoas. Para tal é preciso que o sistema que esteja implementado o permita. É fundamental que a lista eleita tenha sido a que tenha obtido a maioria dos votos dos sócios (50%+1), para que quem assuma a responsabilidade de liderar esta grande instituição, tenha respaldo para poder trabalhar com a máxima tranquilidade possível, em benefício da Instituição. Em conclusão, é urgente promover uma revisão dos estatutos do Sporting Clube de Portugal e colocar à deliberação dos associados em Assembleia Geral, a introdução de um sistema eleitoral a duas voltas para a eleição do Presidente e demais Órgãos Sociais, na linha do que proponho neste texto, assim como o fim das listas únicas, de modo a que esta alteração possa já vigorar numas próximas eleições, previsivelmente em 2022. Sporting Sempre!
Artigo de opinião assinado por Martim Bustorff, Sócio nº 29.036
Com triunfo confortável em partida na qual não eram favoritos, irmãos que assinaram com o Clube de Alvalade avançam para os oitavos-de-final da prova
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Nuno Deus e Miguel Deus estão nos oitavos-de-final do Qatar Major Premier Padel. A dupla, oficializada no Sporting em dezembro, bateu os argentinos Leonel Aguirre e Gonzalo Alfonso por 2-0 (7-6 e 6-4) e apurou-se para a próxima fase do torneio que que teve início no passado dia 11 de abril, terminando a 19 do mesmo mês.
No primeiro set, Nuno Deus e Miguel Deus levaram a melhor no tiebreak. Com seis jogos para cada lado, a dupla do Sporting acabou por conquistar 13 pontos na fase decisiva para passar para a frente do marcador, numa partida para a qual não era favorita.
No último set, apesar de reinar novamente o equilíbrio, os irmãos Deus conseguiram fazer o break aos argentinos para consumar o 5-4. Ao serviço para fechar a partida, a dupla do Sporting não vacilou e conquistou um triunfo magistral no Premier Padel, um dos melhores torneios do Mundo da modalidade.
Com presença garantida nos oitavos-de-final da prova - que se disputam na próxima quarta-feira, dia 16 de abril, ainda não tendo hora oficial - os irmãos Deus vão defrontar a equipa composta pelo argentino Leo Augsburger e o espanhol Pablo Cardona. Vale recordar que Leonel Aguirre e Gonzalo Alfonso tinham batido os atletas do Sporting na final do IP Gold Portugal Master, em Paredes, no passado mês de fevereiro.
Nuno Deus e Miguel Deus até começaram melhor na grande final, vendendo os adversários com um 6-3 no primeiro set. No entanto, os sul-americanos acabariam por fazer a reviravolta, com parciais de 6-2 e 6-3, conquistando a vitória no encontro decisivo do torneio.
Verdes e brancos atingiram feito impressionante e fizeram questão de congratular adeptos por ajudarem a alcançar marca redonda no Clube de Alvalade
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O Sporting atingiu a marca impressionante de um milhão de seguidores no X (antigo Twitter), consolidando o seu crescimento digital e o impacto junto dos adeptos. Este registo histórico confirma a ascensão do Clube verde e branco nos últimos anos, não só nas modalidades, mas também na forma como se aproxima da sua massa adepta através das redes sociais.
Além do crescimento no X, o Sporting soma já quase três milhões de seguidores no Instagram, onde partilha momentos únicos entre jogadores, bastidores especiais, homenagens, imagens da "Onda Verde" espalhada pelo mundo e histórias que unem ainda mais o Clube aos seus adeptos. O Campeão Nacional continua a reforçar esta ligação próxima com os Sportinguistas, celebrando cada conquista dentro e fora das quatro linhas.
O apoio incansável da massa adepta é visível não só nos estádios e pavilhões, mas também nos milhares de ‘likes’, comentários e partilhas diárias, que transformam cada publicação num verdadeiro mural de apoio e paixão leonina.
Em campo, o Sporting segue firme na luta pelo título. Após a vitória por 1-0 frente ao Santa Clara, com um golo de Geny Catamo aos 50 minutos, a equipa de Rui Borges mantém-se no topo da Liga Portugal Betclic, com 69 pontos, os mesmos que o rival Benfica, mas vantagem no confronto direto e maior diferença de golos. O foco está agora em garantir o bicampeonato e levantar a Taça de Portugal, com o apoio dos adeptos como combustível essencial para a reta final da época.
Os leões celebraram a marca nas redes sociais, neste que é um ano de grandes decisões. O Clube não só soma vitórias dentro de campo como continua a conquistar no universo digital, onde já se assume como uma das maiores potências nacionais.
Clucomeça a 21 de abril e prolonga-se até 31 de maio, numa atualização regular que permite reorganizar a base associativa
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O Sporting anunciou esta sexta-feira que vai avançar com o processo de remuneração de sócios, um procedimento que acontece de cinco em cinco anos. A iniciativa terá início no próximo dia 21 de abril e vai se prolongar até 31 de maio, sendo enviada uma versão digital do novo cartão de associado até ao final do processo. O cartão físico será entregue no início da época 2026/27.
A última renumeração aconteceu em 2020, no âmbito da campanha “Eu Sou – Renumeração 2020”, e permitiu ao Clube recuperar 8.141 sócios, ao mesmo tempo que angariou cerca de dois milhões de euros em quotizações. Um sinal claro da importância deste processo para a vitalidade financeira e institucional do clube.
Em março de 2024, o Sporting contava com 146.292 associados, dos quais 109.110 eram efetivamente pagantes, números que representam um recorde absoluto para o universo leonino. Estes dados mostram o crescimento sustentado da massa adepta sportinguista, num momento em que o clube atravessa uma fase desportiva positiva. A renumeração tem como objetivo atualizar a base de dados dos sócios e refletir a realidade atual do clube, tendo impacto direto, por exemplo na ordem numérica atribuída a cada associado. Este processo também contribui para a organização de futuras eleições e assembleias gerais.
O Sporting apela à participação de todos os sócios no processo, reforçando o papel de cada um na vida do clube. Com mais de 146 mil associados registados, os leões reforçam a sua posição como uma das maiores instituições desportivas de Portugal.
A equipa liderada por Rui Borges vê-se no segundo lugar da tabela classificativa, apenas a dois pontos do seu eterno rival. Com o apoio crescente e sentido dos adeptos nas últimas temporadas, o Sporting prepara-se para os próximos encontros e acredita na conquista do bicampeonato. É de recordar que o apoio dos adeptos tem sido cada vez mais notório nas últimas temporadas. O avançado sueco de 26 anos, Viktor Gyokeres, é a peça-chave da equipa liderada por Rui Borges, e tem vários clubes europeus interessados. O mais certo é que saia este verão de Alvalade.