Oficial! Médio com quatro jogos pelo Sporting é reforço do Al Nasr

Geovany Quenda continua a encantar os grandes tubarões europeus, que observaram o jovem no Clássico com o Porto. O ala do Sporting é muito cobiçado e António Bernardino admite possibilidade de uma 'guerra' entre o Manchester United de Ruben Amorim e o City de Hugo Viana pela contratação do 'camisola 57' dos leões.

"Com apenas 17 anos já se revela um jogador muito importante na estratégia de um Clube como o Sporting. Só por aí já se vê o nível de maturidade para um jovem muito acima da média. Neste momento leva dois golos e cinco assistências, sendo fundamental na estratégia do Sporting. Já o era com Ruben Amorim, continua a ser com Rui Borges e foi também com João Pereira", começou por dizer, ao Record na Hora.

"Em jogos grandes não revela qualquer dificuldade, muito pelo contrário, é aí que sobressai a sua personalidade. Fê-lo com o Porto, Benfica, Liga dos Campeões... é natural que grandes clubes do panorama europeu sigam atentamente o Quenda e parece-me que está mais do que preparado para dar o salto", acrescentou.

No entanto, António Bernardino deixa o seu parecer quanto a uma possível mudança, garantindo que "a estabilidade ajuda a consolidar o processo de desenvolvimento do jogador". Ainda assim, admite que o ala "está mais que preparado" para assinar com o tubarão europeu e que haverá "uma rivalidade interessante em Manchester na luta para garantir o Quenda", visto que "Ruben Amorim e Hugo Viana conhecem perfeitamente" o jogador e será "um mercado interessante".

Esta época, a primeira no plantel principal do Sporting, Geovany Quenda - avaliado em 30 milhões de euros - leva 36 partidas, nas quais foi utilizado ao longo de 2.536 minutos. O desequilibrador canhoto tem, para já, cinco assistências para os companheiros de equipa e dois golos apontados - na Supertaça, diante do Porto e frente ao Famalicão.

Assista às declarações de António Bernardino: 

Francisco da Ponte e Horta Gavazzo, nascido a 6 de dezembro de 1885, teve um papel crucial na fundação do Sporting Clube de Portugal. Em 1902, ajudou a criar o Sporting Clube de Belas, onde atuou como guarda-redes. Mais tarde, foi um dos impulsionadores do Campo Grande Football Clube, embrião do Sporting, cuja sede foi instalada no seu próprio quarto.

Apesar de não ter estado presente na Assembleia Geral de 13 de abril de 1906, onde nasceu oficialmente o Sporting, Gavazzo foi representado pelo irmão José. Durante esse período, encontrava-se em França, mas manteve contato próximo com José Alvalade e outros fundadores, trocando correspondência sobre o futuro do novo clube.

Entre 1907 e 1921, ocupou diversas funções na estrutura diretiva do Sporting. Foi Secretário das primeiras direções até 1913, integrou a Direção de Queirós dos Santos e teve papéis relevantes na Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho Geral. Também contribuiu para a criação da Liga Portuguesa de Futebol e da Associação de Futebol de Lisboa.

Em 1946, tornou-se oficialmente o sócio nº 1 do Sporting, cargo que manteve até à sua morte em 1958 e esteve também presente na época dos "Cinco Violinos". Francisco Gavazzo foi uma presença constante na vida do clube, acompanhando de perto a sua evolução e prestando serviços fundamentais ao longo dos anos.

Antes de falecer, teve a alegria de assistir à inauguração do Estádio José Alvalade, um momento que descreveu como “o acontecimento mais feliz da minha vida”. A sua dedicação e compromisso com o Sporting fazem dele uma das figuras mais importantes, embora muitas vezes esquecidas, da história do clube.

O futebol português contou com vários defesas versáteis ao longo dos anos, mas poucos tiveram uma carreira tão singular como Marco Caneira. Com passagens por emblemas europeus de renome e pela Seleção Nacional, Caneira destacou-se, sobretudo, pelo seu profissionalismo, inteligência tática e capacidade de jogar em várias posições no setor mais recuado do campo. No entanto, foi no Sporting Clube de Portugal que deixou uma marca especial, sendo uma peça fundamental em momentos-chave da sua história.

Os primeiros passos e a formação em Alvalade

Nascido a 9 de fevereiro de 1979, em Sintra, Marco Caneira fez grande parte da sua formação no Sporting, Clube onde deu os primeiros passos como jogador. Desde cedo, demonstrou grande maturidade e polivalência, características que viriam a definir a sua carreira. O seu talento levou a que integrasse rapidamente os escalões superiores, culminando na sua estreia pela equipa principal dos leões, a 10 de Fevereiro de 1996, diante do Farense, por decisão do treinador Carlos Queirós, apenas um dia depois de ter completado 17 anos. Assim, Caneira tornava-se o jogador mais jovem de sempre a atuar pela equipa principal do Sporting, posto que até então pertencia a Luís Figo.

As experiências no estrangeiro

Ainda jovem, Caneira chamou a atenção de clubes internacionais, o que o levou a deixar o Sporting para ingressar no futebol italiano. Representou a Reggina, por empréstimo do Inter de Milão, e pelos Nerazzurri chegou, ainda, a defender as cores do Benfica, na época 2001/02, adquirindo uma experiência valiosa que iria ajudar novamente, mais tarde, o Sporting. Antes disso, e depois de deixar a Luz, passou pelo Bordeaux e pelo Valência, onde se afirmou como um jogador sólido e fiável na defesa.

Foi precisamente no Valência que Caneira atingiu um dos pontos altos da sua carreira, conquistando a La Liga e a Taça UEFA, na temporada 2003/04. A sua versatilidade e capacidade de adaptação a diferentes estilos de jogo tornaram-no num ativo importante para qualquer equipa.

O Regresso ao Sporting

Em 2006, Marco Caneira regressou a Alvalade, desta vez por empréstimo do Valência, num movimento que gerou grande entusiasmo entre os adeptos leoninos. A sua experiência internacional e liderança foram fundamentais para solidificar a defesa do Sporting, ajudando o Clube a conquistar a Taça de Portugal em 2006/07 e a Supertaça Cândido de Oliveira em 2007.

Durante essa fase, Caneira tornou-se um dos pilares defensivos da equipa, sendo utilizado tanto como lateral-esquerdo como defesa-central. A sua fiabilidade defensiva e entrega ao jogo fizeram dele um jogador respeitado dentro e fora de campo.

A Última Passagem e o Fim da Carreira

Após uma segunda passagem pelo Valência, Caneira voltou definitivamente ao Sporting, em 2008, assinando um contrato a longo prazo com os leões. No entanto, as lesões e a forte concorrência na defesa limitaram o seu impacto na equipa, levando a que perdesse espaço nas escolhas dos treinadores.

Em 2011, acabou por deixar o Sporting e ainda fez três épocas e meia nos húngaros do Videoton, mais três no SRD Negrais e, por fim, uma última no At. Malveira, onde deu por terminada carreira como futebolista.

O legado de Caneira no Sporting

Marco Caneira é recordado como um jogador que sempre honrou a camisola verde e branca com dedicação e profissionalismo. A sua capacidade de jogar em várias posições defensivas e a experiência adquirida em grandes palcos internacionais tornaram-no um elemento valioso para o Sporting ao longo de vários anos.

O seu percurso reflete-o como um comprometido e versátil, que soube deixar a sua marca tanto a nível nacional como internacional. Mesmo após o fim da sua carreira, continua a ser uma figura respeitada no futebol português, especialmente entre os adeptos leoninos, que nunca esquecerão os momentos em que ajudou a defender as cores do Sporting Clube de Portugal.