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0Na 14.ª sessão referente ao julgamento da invasão a Alcochete, que decorre no tribunal de Monsanto, Marcos Acuña foi hoje ouvido, por videoconferência, a partir do tribunal do Montijo. Acuña começou por recordar os incidentes logo depois do jogo com o Marítimo SC: “Fomos cumprimentar os adeptos, mas só recebemos insultos, houve umas palavras, mas faz parte, depois fomos para os balneários”. Sobre o que se passou no Aeroporto Cristiano Ronaldo, o argentino referiu que “dei conta que havia um indivíduo que queria falar comigo, mas a segurança levou-me para o avião. Só ouvi dizer que na Academia logo falamos. À entrada do avião ouvi chamarem o meu nome. Nesse momento não soube quem era. Só soube pela televisão e pelos meus companheiros”. Relativamente ao dia do ataque, o internacional argentino recordou que “entraram 30 a 40 pessoas e, que eu notasse, entraram todos juntos. Os meus colegas tentaram fechar a porta, mas eles entraram (…) eram 4 ou 5 pessoas, primeiro levei uma bofetada, depois seguiram-se murros e pontapés (…) diziam que não merecia a camisola, tentaram tirar-me o equipamento de treino, não conseguiram e depois ameaçaram-me. Disseram que me iam matar, que sabia onde vivia e que onde os meus filhos iam à escola”. Acunã confessou ainda ter sentido “medo, mas pela minha mulher e pelos meus filhos, durante algum tempo andei a olhar para trás (…) a minha mulher estava com os meus filhos, a minha primeira reação foi ligar para casa, proteger a minha família. Fechar a casa e ligar o alarme”. O jogador do Sporting CP afirmou ainda que “em cada jogo em que julgamos que não vamos vencer, penso que isto pode voltar a acontecer”.
Fotografia Sporting CP
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Tribunal alegou que o novo coronavírus não permite que se realizem as respetivas diligências
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0O julgamento relativo à invasão da academia de Alcochete foi, novamente, adiado devido ao novo coronavírus. Na passada sexta-feira, 24 de abril, o tribunal alegou que a pandemia mundial COVID-19 não permite que se realizem as respetivas diligências, cumprindo as recomendações da Direção Geral de Saúde.
Confira o despacho na íntegra:
«Atenta a situação declarada de estado de emergência e uma vez que os presentes autos já não revestem natureza urgente, não se mostrando também exequível colocar na sala de audiências o número de pessoas necessário para a realização da mesma, dou sem efeito a diligência agendada para o próximo dia 29 de abril de 2020, pelas 09:30»