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Jogos

Sporting empata com o Porto, mas fica pelo caminho na Taça de Portugal

Clube de Alvalade recebeu os dragões em sua casa, mas a igualdade no marcador não foi suficiente para dar continuidade na competição

O empate dos leões contra o Porto por 3-0, não foi suficiente para a continuidade do Sporting na Taça de Portugal
O empate dos leões contra o Porto por 3-0, não foi suficiente para a continuidade do Sporting na Taça de Portugal

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Na tarde de 23 de abril de 1944, o Sporting defrontou a equipa do Porto, no Estádio de Lisboa, num jogo da segunda-mão dos oitavos-de-final da Taça de Portugal 1943/44. A partida terminou com uma igualdade a três, com os golos leoninos a serem apontados por Albano (15’, 42’) e Fernando Peyroteo (52’).


Nesse dia, o técnico Joseph Szabo apostou de início em Azevedo, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Eliseu, Carlos Canário, Manecas, Adolfo Mourão, Fernando Peyroteo, João Cruz, António Marques e Albano. Já do lado portista, Lippo Hertzka lançou Barrigana, Sarrea, Gulhar, Alfredo Pais, Álvaro, Maiato, Correia Dias, Lourenço, Gomes da Costa, Pinga e Araújo.


Era obrigatório ganhar


Das várias equipas que podiam ter saído no sorteio, o destino ditou que o Sporting teria de defrontar o seu rival histórico, Porto, logo na primeira eliminatória da competição. Na primeira mão os dragões receberam os verdes e brancos no Estádio do Lima, jogo que infelizmente, não correu de feição aos leões. A partida terminou com 2-0 no marcador, a favor dos visitados, que marcaram os seus golos de rajada, através de Correia Dias (61’) e Pinga (64’).

Com o resultado da primeira-mão, apenas ganhar não bastava para o Sporting garantir o apuramento para os quartos-de-final: era necessário vencer por uma vantagem de três golos quando as equipas se defrontaram em Lisboa no segundo jogo da eliminatória, isto se os leões quisessem cumprir o objetivo de passar para a seguinte fase da prova.


Em Lisboa, o jogo foi equilibrado

Ciente que o jogo partia com o Sporting em desvantagem, Joseph Szabo ordenou que os seus jogadores tivessem um futebol orientado para o ataque, aposta que deu frutos, quando no primeiro quarto de hora de jogo, Albano abriu o marcador e fez o primeiro dos leões: 1-0 e 15 minutos de jogo. Mas, infelizmente, o Porto respondeu, quando aos 32 minutos, Correia Dias empatou a partida e manteve a vantagem de dois golos para os dragões na eliminatória. Ainda antes da chegada do intervalo, Albano, de novo, fez abanar as redes de Barrigana e devolveu ao Sporting a liderança no resultado: 2-1 (42’).

A segunda parte iniciou-se com a equipa de Szabo a todo o gás. Aos 52 minutos, Fernando Peyroteo aumentou a vantagem para o Sporting para 3-1 e repôs a igualdade na eliminatória. Com possibilidades de remontada nos oitavos, os leões continuaram busca do golo, mas quando se puxa a manta de um lado, destapa-se do outro.

O Porto aproveitou-se do direcionamento ofensivo da equipa da casa para marcar dois golos nos últimos 15 minutos. O primeiro desses, chegou pelos pés de Araújo, aos 77, e o segundo foi apontado por Lourenço aos 82. A formação azul e branca empatou a partida (3-3) e matou as esperanças do Sporting passar à fase seguinte.

Estava algo melhor guardado para o Sporting

Com o 5-3 final na eliminatória, o Porto deixou os leões pelo caminho e seguiu para os quartos-de-final, onde foi eliminado pela formação do Estoril-Praia, que nas duas mãos venceu os dragões por 3-2 e 2-1. Já o Sporting, não baixou os braços e seguiu firme no resto da temporada e no final da época celebrou o seu segundo Campeonato Nacional na história do Clube.


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Sporting vence Porto em casa, mas não impede dragões de conquistarem o título

Equipa verde e branca recebeu os rivais do Norte em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte

Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter
Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter

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Na primavera de 1956, o Sporting atravessava um momento de transição. Após o adeus de Alejandro Scopelli do comando técnico, consumado após um empate a uma bola frente à Académica em Coimbra, os leões viam-se temporariamente entregues a Anselmo Pisa, treinador dos juniores, enquanto aguardavam a chegada de Abel Picabêa para assumir o leme da equipa principal.


Uma batalha sem prémio, mas cheia de significado


A receção ao Porto, em Alvalade, era mais do que um jogo: era uma afirmação de orgulho. O Sporting já não lutava pelo título, mas o encontro tinha um peso simbólico, pela honra de vencer um rival histórico. Para os portistas, pelo contrário, cada ponto era vital. Disputavam taco a taco com o Benfica a liderança do campeonato e vinham galvanizados para Lisboa, viajando de comboio e até de avião, num entusiasmo incomum para a época.


Do lado nortenho, a preparação para o jogo foi marcada pelo silêncio imposto por Yustrich, o polémico treinador brasileiro dos dragões, que vetou os seus jogadores de falarem à imprensa, uma decisão que já mostrava a tensão e o foco da comitiva azul e branca.

Os onzes... e o golo solitário


A equipa leonina alinhou com Carlos Gomes, Caldeira, Passos, Joaquim Pacheco, Walter, Juca, Rocha, Vasques, Miltinho, Travassos e Martins. Já os dragões, jogaram de início com Pinho, Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Miguel Arcanjo, Pedroto, Monteiro da Costa, Gastão, Perdigão, Teixeira, Hernâni e Jaburú.

O Sporting entrou com garra e logo aos cinco minutos quase abriu o marcador. Martins escapou pela esquerda e cruzou para Vasques, que rematou ao ferro, sem preparação. O golo acabaria por surgir aos 15 minutos. José Travassos bateu o canto e Walter elevou-se entre os defesas portistas para cabecear com precisão e potência para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.

A meia hora trouxe o que muitos consideraram a melhor jogada do encontro: Rocha arrancou pela direita, centrou para Martins que, após receção primorosa, disparou com selo de golo. Mais uma vez, o poste negava a festa aos Sportinguistas, que estavam cada vez mais confiantes na vitória.

Segunda parte de emoções e polémica

O segundo tempo trouxe maior equilíbrio. O Porto ensaiou finalmente a sua primeira jogada de perigo e, numa confusão na área, a bola bateu na mão de Walter, que garantiria, mais tarde, ter sido totalmente involuntário. Logo depois, uma jogada de génio de Miltinho: após passe de Martins, o brasileiro fintou Pinto e, quase sem ângulo, rematou de calcanhar para golo. No entanto, o árbitro anulou o lance por fora-de-jogo, decisão muito contestada pelos leões e pelo público.

Aos 80 minutos, Gastão teve nos pés o empate, com Carlos Gomes fora da baliza. Mas Walter, numa recuperação fantástica, salvou sobre a linha aquele que parecia ser o golo inevitável dos portistas. Ainda nos instantes finais, Gastão voltaria a introduzir a bola nas redes, mas o lance foi corretamente invalidado por nova posição irregular.

Triunfo justo e Travassos em destaque

O jogo terminou com um justo 1-0 a favor do Sporting. Travassos, figura incontornável, espalhou classe pelo relvado, sendo o melhor em campo, e Anselmo Pisa, visivelmente emocionado no final, comentou: “Foi um jogo bem disputado no qual o Sporting atuou bem e mereceu inteiramente a vitória". Os azuis e brancos, no fim da época, festejaram o campeonato, com 43 pontos, enquanto que os leões se ficaram pelo quarto posto, com 36.


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Entrada a matar merecia mais: Sporting empata contra o Benfica

Turma leonina entrou na partida de “faca nos dentes”, mas deixou-se empatar num jogo pautado pelo equilíbrio entre os dois rivais

A entrada de rompante do Sporting não foi o suficiente para levar de vencido o Benfica, num dérbi que terminou com uma igualdade a um
A entrada de rompante do Sporting não foi o suficiente para levar de vencido o Benfica, num dérbi que terminou com uma igualdade a um

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No dia 22 de abril de 2017, o Sporting enfrentou o seu eterno rival, Benfica, no Estádio de Alvalade, em jogo para a 30.ª jornada da Liga NOS 2016/17. A partida terminou com uma igualdade a uma bola, com os golos a serem faturados por Adrien Silva (5’) e Victor Lindelof (66’).


Nessa noite, Jorge Jesus apostou em Rui Patrício, Ezequiel Schelotto, Sebastián Coates, Paulo Oliveira, Jefferson, William Carvalho, Gelson Martins, Adrien Silva, Bruno César, Bas Dost e Alan Ruiz. Já do lado do Benfica, Rui Vitória lançou Ederson Moraes, Nélson Semedo, Luisão, Victor Lindelof, Álex Grimaldo, Ljubomir Fejsa, Toto Salvio, Franco Cervi, Pizzi, Kostas Mitroglou e Rafa Silva.


O Sporting entrou no jogo para ganhar


Com apenas cinco minutos no relógio, Ederson errou ao tentar dominar um passe de Luisão, que deu oportunidade de Bas Dost galgar metros e tentar recuperar a bola. Ao tentar corrigir o seu erro, o guarda-redes brasileiro comete falta sobre o avançado dos leões e foi assinalada grande penalidade para o Sporting. Para bater foi chamado o especialista, Adrien Silva, que converteu com sucesso e fez assim o 1-0 para a equipa da casa.

O Benfica pareceu acusar o golo madrugador e o Sporting tentou aproveitar para aumentar a vantagem, mas não conseguiu, visto que os verdes e brancos mostraram ser algo displicentes no último terço do terreno. A derradeira oportunidade da primeira parte acabou por ser dos encarnados, quando um remate de Pizzi obrigou Rui Patrício a uma defesa apertada e marcou aquela que seria, a toada do segundo tempo.


Os papéis inverteram-se na segunda parte

O segundo tempo até se iniciou com duas oportunidades flagrantes, desperdiçadas pelo goleador máximo dos leões, Bas Dost, e mal sabia o Sporting da importância de concretizar apenas uma dessas chances. O jogo alterou-se e o domínio passou a ser da formação encarnada, que se viu forçada a correr atrás do prejuízo.

Aos 66 minutos de jogo, após falta cometida pela formação do Sporting, o Benfica beneficiou de um livre direto, ainda a uma distância considerável da área verde e branca. Ninguém faria prever que o central das águias Lindelof disparasse um autêntico míssil à baliza de Rui Patrício, que o deixou sem reação. O momento de inspiração do sueco valeu o empate na partida (1-1) e o jogo terminou mesmo com a divisão de pontos para ambas as partes.

Resultado anti-climático não mexeu nas contas

Com o empate no Dérbi, nada se alterou na conjuntura do campeonato. A equipa do Benfica entrou e saiu da partida na primeira posição, onde se manteve até às quatro jornadas finais da competição, sangrando-se assim o campeão da Liga NOS 2016/2017. Já o Sporting, com o ponto feito naquela jornada, manteve-se no último lugar do pódio até ao final da prova, terminando com 70 pontos, menos seis que o segundo classificado, o Porto.


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Sporting vence Porto e segue em frente na Taça de Portugal

Em deslocação ao Norte do país, a formação de Alvalade vence a dos dragões e elimina um dos principais candidatos ao título

A vitória contra os azuis e brancos foi importante na caminhada para a conquista da Taça de Portugal 1944/45
A vitória contra os azuis e brancos foi importante na caminhada para a conquista da Taça de Portugal 1944/45

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No dia 22 de abril de 1945, o Sporting deslocou-se à “Cidade Invicta”, para derrotar a equipa do Porto, por 4-1, numa partida que contou para os oitavos-de-final da edição 1944/45 da Taça de Portugal. Os golos da turma de Alvalade foram marcados por Fernando Peyroteo e Albano.


No Estádio do Lima, o técnico do Sporting, Joaquim Ferreira, lançou de início João Azevedo, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Manuel Marques, Veríssimo Alves, António Lourenço, Albano, João Cruz, António Marques, Fernando Peyroteo e Jesus Correia. Já os azuis e brancos, entraram com Barrigana, Vítor Guilhar, Romão, Maiato, Camilo, Catolino, Gomes da Costa, Pinga, Octaviano Oliveira, José Lourenço e António Araújo.


A mais pura das sortes no sorteio


Na edição 1944/45 da Taça de Portugal, os oitavos-de-final eram a fase da competição em que os denominados 'grandes' do futebol português iniciavam o trajeto da prova e, num universo de outros 15 clubes possíveis, o sorteio ditou que dois dos maiores candidatos à conquista do troféu se enfrentassem logo na primeira eliminatória: Sporting e Porto.
A primeira mão desta eliminatória, foi jogada em Lisboa, no Estádio José Alvalade. Foi um jogo de grande expectativa, mas não passou disso: o primeiro de uma série de dois jogos terminou num teimoso empate a 0, em que, apesar das tentativas, nenhum dos clubes conseguiu abrir o marcador.

As duas mãos contrastaram


Pareceu que a primeira mão serviu apenas para as equipas se estudarem uma à outra, visto que aos seis minutos de jogo deu-se o primeiro golo da eliminatória. Fernando Peyroteo, “o Violino Goleador” abriu a contagem para o Sporting, com 6 minutos decorridos na partida, 1-0 no marcador. Mas o Porto acabou por responder ainda antes do final da segunda parte, quando Gomes da Costa repôs a igualdade a um (31’), resultado que se manteve até ao intervalo.

Quando as equipas regressaram ao relvado, o jogo retomou da mesma forma que iniciou, quando aos 55 minutos, Albano fez o segundo golo dos leões deu nova vantagem para os forasteiros, (2-1) e não ficou por aqui: o “Violino do Seixal” bisou aos 68 minutos, fazendo o terceiro dos leões e o segundo da sua conta pessoal.

Mesmo em vantagem no jogo, o Sporting não tirou o pé do acelerador e procurou um golo que matasse a eliminatória, tento que chegou pelo inevitável Peyroteo, que também marcou o seu segundo do jogo e estabeleceu o resultado final: 4-1 no marcador e o Clube de Alvalade avançou assim para os quartos-de-final.

O resto de uma caminhada vencedora

Com a vitória frente ao Porto, o Sporting avançou na Taça, onde bateu a equipa da Oliveirense por um impressionante 12-2 em agregado e as 'meias' ditaram uma final antecipada: um confronto entre Sporting e Benfica, onde a turma leonina deu a reviravolta na eliminatória: Após perder a primeira-mão em casa por 2-1, o venceram no Estádio da Luz por 3-2, o que fez necessária a realização de um “play-off”, levando de vencido pelos verdes e brancos.

No Estádio Nacional do Jamor, o Sporting venceu a modesta formação do Olhanense, por 1-0, com o único golo da partida a ser faturado por Jesus Correia, que levou à loucura os Sportinguistas e tornou assim, o Clube de Alvalade como o grande vencedor da Taça de Portugal da época 1944/45, a segunda do seu palmarés.


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