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No dia 20 de março de 1991, o Sporting bateu o Bolonha, por 2-0, com golos de Jorge Cadete (20’) e Fernando Gomes (80’). Em jogo a contar para a segunda mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, e depois de um empate a uma bola em Itália, os verdes e brancos asseguraram um lugar nas meias-finais da competição.
Marinho Peres - recorde o percurso do histórico técnico brasileiro - fez alinhar Tomislav Ivkovic (GR), Luizinho, Leal, Pedro Venâncio, Oceano, Carlos Xavier, Filipe Ramos, Douglas (87’), Litos (88’), Fernando Gomes, Jorge Cadete. Careca (87’) e Mário Jorge (88’) foram opções do técnico brasileiro durante o decorrer da contenda.
Gianluigi Valleriani (GR), Roberto Tricella, Paolo Negro, Romano Galvani, Pietro Mariani, Rufo Verga, Martino Traversa, Rosario Biondo, Marco Schenardi, Pierliuigi Di Già (14’) e Herberto Waas (31’) começaram de início pelo Bolonha. Anaclerio (14’) e Kubilay Türkyılmaz (31’) entraram ainda no decorrer da primeira parte.
Após um começo forte, a turma de Marinho Peres conseguiu mesmo chegar à vantagem. Carlos Xavier cruzou e, ao segundo poste, Jorge Cadete, o homem golo dos leões, cabeceou para o fundo das redes, inaugurando o marcador diante do Bolonha. Até ao intervalo, o resultado não mais haveria de se alterar.
Na segunda parte, o Sporting controlou a partida e, aos 80 minutos, Fernando Gomes ampliou a vantagem. Na conversão de uma grande penalidade, o histórico avançado do Porto - que realizou 79 partidas com a Listada verde e branca - enganou o guardião adversário e não desperdiçou, estabelecendo o resultado final.
Nas meias-finais, o Sporting acabaria por ser eliminado pelo Inter. Após um empate a zero no Estádio José Alvalade, a turma de Marinho Peres haveria de ser derrotada, por 2-0, no reduto dos italianos que conquistariam, a competição, com golos de Lothar Matthäus (15’) e Jürgen Klinsmann (35’).
Nesta edição da Taça UEFA, o Sporting contou com dois dos três melhores marcadores da competição. Para lá de Rudi Voller, da Roma, com 10 finalizações certeiras, Jorge Cadete, em igualdade com Lothar Matthaus, surgiu no segundo lugar, com seis golos, e Fernando Gomes, a par de Bent Christensen, ficou no terceiro posto, com cinco golos.
Confira os golos do Sporting 2 - 0 Bolonha:
Leões empataram diante do eterno rival, com figura histórica do Clube de Alvalade a apontar dois golos na partida da nona jornada do Campeonato Nacional
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No dia 20 de março de 1938, o Sporting empatou a duas bolas na receção ao Benfica. Em jogo a contar para a 9.ª jornada do Campeonato Nacional, Fernando Peyroteo (15’ e 79’) apontou os dois golos dos verdes e brancos, enquanto Domingos Lopes (20’) e Luís Xavier (68’) fizeram os tentos das águias.
Joseph Szabo, mítico técnico do Sporting, optou pelo seguinte 11 inicial para o dérbi eterno diante do Benfica: Azevedo (GR), Mário Galvão, João Jurado, Aníbal Paciência, Rui Araújo, Manecas, Heitor Nogueira, Daniel Silva, Fernando Peyroteo, Adolfo Mourão e João Cruz.
Por sua vez, Lippo Hertzka, técnico do Benfica, alinhou com Augusto Amaro, António Vieira, Gaspar Pinto, Francisco Costa, Raúl Baptista, Francisco Albino, Domingos Lopes, Espírito Santo, Rogério de Sousa, Luís Xavier e Alfredo Valadas.
A partida até começou da melhor maneira para o Sporting, com Fernando Peyroteo, aos 15 minutos, a inaugurar o marcador diante do Benfica. Contudo, a resposta do Clube da Luz não se fez esperar e, aos 20 minutos, Domingos Lopes voltou a restabelecer a igualdade no dérbi eterno.
No segundo tempo, o Benfica entrou melhor e, aos 68 minutos, Luís Xavier colocou as águias a vencer no terreno do Sporting. Porém, o inevitável Fernando Peyroteo voltou a fazer das suas. Aos 79 minutos do dérbi, o eterno avançado dos leões fez o 2-2 e evitou a derrota dos verdes e brancos.
Após o dérbi, o Sporting passou a somar 12 pontos em nove encontros, ficando a dois do Benfica (14) e quatro do Porto (16). No final da temporada, os encarnados haveriam de se sagrar campeões nacionais, com 23 pontos. O Porto ficou em segundo, com os mesmos pontos, mas tinha desvantagem no confronto direto. Os leões terminaram no terceiro lugar, com 22 pontos em 14 partidas (10 vitórias, dois empates e duas derrotas).
No capítulo individual, destaque para… Fernando Peyroteo (Recorde 5 curiosidades sobre a lenda dos leões). É que o eterno avançado do Sporting apontou 34 golos nos 14 encontros que disputou no Campeonato Nacional, registando mais do dobro das finalizações certeiras do segundo classificado, Ângelo Silva, do Porto, com 14.
Leões estiveram na frente da contenda até bem perto do fim, mas acabaram por ceder o empate com tento no tempo de compensação
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No dia 19 de março de 2001, o Sporting deslocou-se ao reduto do Porto, em jogo a contar para a 25.ª jornada do Campeonato Nacional. Os leões empataram a duas bolas diante dos dragões, com tentos de João Vieira Pinto (75’) e Beto Acosta (76’). Deco (65’) e Silvio Maric (90’) fizeram os tentos dos azuis e brancos.
Manuel Fernandes, então técnico do Sporting, alinhou com Peter Schmeichel (GR), César Prates, Hugo (68’), Beto, André Cruz, Rui Jorge, Pedro Barbosa (C), Paulo Bento, Beto Acosta, Edmílson (68’) e João Vieira Pinto (80’). Rodrigo Tello (68’), Rodrigo Fabri (68’) e Phil Babb foram chamados a jogo no decorrer do segundo tempo.
No que ao Porto concerne, Fernando Santos alinhou com: Pedro Espinha (GR), Nélson (79’), Carlos Secretário, Jorge Andrade, Aloísio, Carlos Paredes, Deco, Dmitri Alenichev (65’), Capucho, Pena e Ljubinko Drulovic (57’). Folha (57’), Domingos Paciência (79’) e Silvio Maric (80’) entraram na segunda parte.
Após uma primeira parte sem qualquer golo, foi o Porto, por intermédio de Deco, que se colocou na frente do marcador. Com um remate de fora da área, o antigo internacional português inaugurou o marcador. Todavia, a resposta da turma de Manuel Fernandes surgiu poucos minutos depois.
Aos 75’, na sequência de um livre direto cobrado por Rodrigo Fabri, João Vieira Pinto cabeceou para o fundo das redes. Um minuto depois, aos 76’, novo golo do Sporting. Pedro Barbosa - que marcou o seu último golo com a Listada verde e branca na Taça UEFA - cruzou e Beto Acosta só teve de encostar, sendo que o guardião do Porto, Pedro Espinha, fica bastante mal na fotografia.
Porém, quando tudo apontava para um triunfo do Sporting, um golo de Silvio Maric – que havia entrado pouco antes – ao minuto 90 estragou os planos dos leões. Após um canto e uma tremenda confusão na grande área leonina, os dragões conseguiram mesmo chegar ao tento do empate.
Nesta edição do Campeonato Nacional, que sucedeu ao triunfo dos leões em 1999/2000 e que terminou com o longo jejum dos verdes e brancos na prova, o Sporting terminou no terceiro lugar, com 62 pontos em 34 partidas (19 vitórias, cinco empates e 10 derrotas). O Boavista foi campeão (77 pontos), enquanto o Porto ficou em segundo (76). O Benfica terminou no… sexto lugar, com apenas 54 pontos.
Confira o resumo do Porto 2 – 2 Sporting, da temporada 2000/2001:
Eterno goleador dos verdes e brancos foi pesadelo dos encarnados em mais uma edição do dérbi eterno, apontando dois importantes golos no reduto das águias
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No dia 19 de março de 1939, o Sporting deslocou-se ao reduto do Benfica e triunfou no dérbi eterno, por 4-1, com golos de Fernando Peyroteo (47’ e 51’), João Cruz (72’) e Adolfo Mourão (79’). Em jogo a contar para a nona jornada do Campeonato Nacional, os leões registaram uma importante vitória, que haveria de ficar para a história.
Joseph Szabo – mítico treinador da história do Sporting – começou o dérbi eterno diante do Benfica com Azevedo (Guarda-redes), João Jurado, Mário Galvão, Manuel Marques, Aníbal Paciência, António Figueiredo, Adolfo Mourão, João Cruz, Fernando Peyroteo, Daniel Siva e Pedro Pireza.
Por sua vez, Lippo Hertzka, técnico do clube da Luz, escolheu para o 11 inicial os seguintes atletas: Augusto Amaro, Francisco Albino, Gaspar Pinto, Gustavo Teixeira, Francisco Ferreira, Ricardo Freire, Espírito Santo, Feliciano Barbosa, Rogério de Sousa, Alfredo Valadas, Alexandre Brito.
A partida até nem começou da melhor maneira para o Sporting. Aos 38 minutos, Alfredo Valadas colocou o Benfica na frente, sendo que os encarnados haveriam de recolher aos balneários em vantagem. Todavia, no segundo tempo, a música foi outra e o conjunto de Joseph Szabo dominou do início ao fim.
Logo no recomeço da partida, aos 47’ e 51’, Fernando Peyroteo marcou dois golos e colocou o Sporting na frente da contenda. Já nos últimos 20 minutos, aos 72’ e 79’, João Cruz e Adolfo Mourão, respetivamente, fizeram o gosto ao pé e fecharam as contas de um triunfo épico do Clube de Alvalade diante do Benfica.
Apesar desta vitória, o Sporting haveria de falhar a conquista da primeira edição do novo denominado Campeonato Nacional. Ao cabo de 14 jornadas, os verdes e brancos somaram 22 pontos, registando 10 vitórias, dois empates (Porto, 4-4, e Académica, 2-2) e duas derrotas (Porto, 2-1, e Benfica, 1-0). O rival do norte ficou em primeiro, com 23 pontos, e os encarnados em terceiro, com 21 pontos.
No que a esta nova denominação do Campeonato Nacional diz respeito, o Porto haveria de vencer a edição seguinte, sendo que o Sporting conquistaria a competição em 1940/41, com Fernando Peyroteo a ser a grande figura dos verdes e brancos, ao apontar uns impressionantes 29 golos.