Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Nuno Correia da Silva, ex-administrador da SAD do Sporting escreveu mais uma coluna de opinião para o jornal desportivo “O Jogo” onde, desta vez, abordou a falta de igualdade que existe perante os direitos de formação e solidariedade para com os clubes de escalão inferior.
“A centralização de direitos surge sempre associada aos direitos televisivos, mas há outros direitos, não menos importantes, sobretudo para os clubes que não estão na primeira liga. Falamos dos direitos de formação e dos direitos de solidariedade. O regulamento do estatuto, categoria, inscrição e transferência dos jogadores reconhece o direito à compensação financeira para os clubes formadores”, começou por referir.
“Os direitos de formação permitem a todos os clubes que contribuíram para a formação do jogador, desde os seus 12 anos até à assinatura do primeiro contrato profissional, receberem uma percentagem do valor que é estipulado todos os anos para cada uma das ligas profissionais. No mesmo espírito e no mesmo regulamento, é reconhecida a contribuição de solidariedade. Uma contribuição que é paga aos clubes formadores sempre que um Jogador e transferido, ou seja, sempre que há transação dos direitos desportivos, vulgo passe”, disse ainda.
“Não é um valor pequeno, está fixado em 5% do valor da transferência (a dividir por todos os clubes formadores), nas quantias que têm caracterizado os últimos mercados de transferência. São duas fontes de rendimento importantes para os pequenos clubes, para os clubes que descobrem os "talentos de rua", que de meninos fazem homens e de homens fazem jogadores”, terminou.
O Sporting continua a ser um dos grandes clubes europeus ativo na produção de jovens talentos do futebol. Nesta época, são cerca de oito jovens jogadores formados nos verdes e brancos que pertencem às opções de Rúben Amorim na equipa A.