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Movimento Hoje e Sempre acredita que Sócios tinham de ser ouvidos antes de decisão do Sporting
03 Out 2025 | 12:49
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12 Out 2020 | 09:55 |
Um dos principais pilares da sustentação de uma sociedade democrática é a justiça. Quanto este pilar colapsa, o Estado democrático fica com os dias contados, porque emerge de forma veloz a vontade de justiça popular. Quando os cidadãos percebem que o mal não se encontra na Lei, mas naqueles que a aplicam, o sistema fica em perigo. Porque sempre nos foi dito que os juízes seriam o garante da justa aplicação das leis, sem olhar ao estatuto de quem se senta no banco dos réus, sem olhar ao peso específico que possam ter na sociedade. E afinal somos confrontados com uma ‘Operação Lex’, que nos coloca perante um conjunto de juízes que, pelos vistos, enriquecia de forma indevida a ‘vender’ sentenças.
Podemos ter a vontade de acreditar que se tratou de um caso isolado, longe de espelhar o reflexo de uma classe e de a colocar perante o descrédito total, mas depois começamos a juntar peças soltas e facilmente nos foge o pensamento para outro lado. Por exemplo, quando observo determinadas ações, falhas de carácter e opiniões de juízes conselheiros, sinto-me legitimado a questionar como terá sido o comportamento deles nas salas de audiências ao logo da carreira.
Quando o Presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting, o juiz conselheiro Baltazar Pinto, tenta impingir a Sócios e adeptos do Sporting uma enorme mentira no âmbito do julgamento e aplicação das Leis (a área onde atuou toda uma vida), posso questionar onde terá o sistema falhado. Porque quando homens, cujo carácter e idoneidade deviam estar acima de qualquer suspeita, mentem para fugir às responsabilidades, percebemos que vivemos numa sociedade perigosa. Habituaram-se a transformar a Lei na ‘sua Lei’, só porque se sentiam com esse poder, porque sentiam estar eles acima de qualquer julgamento?
Repare-se nesta declaração do juiz conselheiro Baltazar Pinto, publicada no jornal Record, referindo-se à expulsão de Bruno de Carvalho da condição de associado do Clube: “Não foram os Órgãos Sociais que o expulsaram. Ele recorreu para a Assembleia Geral e os Sócios expulsaram-no”.
Não, senhor Presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar, isto é mentira e, como juiz, sabe bem que está a faltar à verdade. Quer ver com os seus próprios olhos o comunicado oficial que o CFeD produziu e tornou público a 1 de março de 2019? Pode ser que lhe avive a memória:
“COMUNICADO DO CONSELHO FISCAL E DISCIPLINARO Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting Clube de Portugal vem comunicar aos sócios ter sido proferida decisão final no âmbito do processo disciplinar número 7/18, em que são arguidos os sócios visados Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho (“Bruno de Carvalho”), Carlos Fernando Barreiros Godinho Vieira (“Carlos Vieira”), Rui Pereira Caeiro (“Rui Caeiro”), José Eduardo da Câmara Correia de Lemos Quintela (“José Quintela”), Luís Filipe Teixeira Gestas (“Luís Gestas”), Luís Miguel Salgueiro Roque (“Luís Roque”) e Alexandre António Gaspar Carvalho Godinho (“Alexandre Godinho”).
Assim, foi deliberado pelo Conselho Fiscal e Disciplinar aplicar as seguintes sanções:
- O Sócio Visado Bruno de Carvalho foi punido com a sanção de Expulsão;
- O Sócio Visado Alexandre Godinho foi punido com a sanção de Expulsão;
- O Sócio Visado Carlos Vieira foi punido com a sanção de Suspensão por nove meses;
- O Sócio Visado Luís Gestas foi punido com a sanção de Suspensão de seis meses;
- O Sócio Visado Rui Caeiro foi punido com a sanção de Repreensão Registada.
Mais foi deliberado arquivar os autos quanto aos sócios visados:
- Luís Roque;
- José Quintela.”
Consegue agora olhar os Sócios do Sporting Clube de Portugal nos olhos e repetir que “não foram os Órgãos Sociais que o [Bruno de Carvalho] expulsaram”? O senhor e o seus pares de CFeD tomaram a decisão e vão ter de viver com ela, não de a sacudir para cima dos ombros dos Sócios. Assuma as suas responsabilidades!
Existe uma enorme diferença entre os Sócios decidirem por si próprios uma determinada sentença ou serem chamados a pronunciar-se acerca da aplicação de uma sentença previamente julgada. Quer ver como e porquê?
É marcada uma Assembleia Geral com ponto único: votar a destituição dos elementos que compõem o Conselho Diretivo. A acusação (neste caso, o Presidente da Mesa da AG) lê perante os presentes as razões pelas quais entende que deve haver lugar à destituição; os acusados, se o entenderem, fazem a sua defesa, e os Sócios decidem pelo voto. Ali sim, nenhum Órgão Social decidiu o que quer que fosse a não ser o levantar do processo. Julgamento e sentença ficaram a cargo dos Sócios.
O CFeD instaura um processo disciplinar a um Sócio ou a um grupo de Sócios. O CFeD julga e profere a sentença. Sem interferência ou presença de Sócios ao longo do processo, a não ser a dos acusados em sede de inquirição, da qual até podem prescindir. Dessa sentença cabe recurso para a Assembleia Geral, mas aí os Sócios já vão ser confrontados com uma pena previamente decretada e, como é normal em casos análogos, a decisão tomada pelo Órgão Social tem um peso muito grande no desfecho do caso. O réu, a partir daí, entra em sede de julgamento popular sem gozar da presunção de inocência, porque já foi condenado. É um processo bem distinto daquele que decorre do recurso de uma sentença em primeira instância para a Relação. Não acredito, desculpe que lhe diga, que o senhor juiz Baltazar Pinto seja desonesto ao ponto de não reconhecer as diferenças.
Percebo que os Órgãos Sociais do Sporting Clube de Portugal tenham respirado de alívio quando viram 3.052 Sócios validar a decisão do CFeD (menos de um terço dos que deram o sim pela destituição), votando pela manutenção das penas anteriormente decretadas. O erro político foi terem ignorado que cerca de metade dos que se opuseram à destituição também se revelaram contrários à decisão do CFeD (2.100). Já então se notava de forma clara qual seria o lado mais resiliente desta ‘luta’ e os resultados da última AG mostram-no de forma evidente.
Tomando noção de os Órgãos Sociais do SCP viverem hoje entrincheirados nos escritórios do ‘José Alvalade’, contra uma larga e maioritária franja de Sócios, Baltazar Pinto tentou, na mesma entrevista, uma fuga para a frente procurando fazer sobreviver estes dirigentes até às próximas eleições. “Peço-lhes [aos Sócios] que tenham respeito por quem ganhou as eleições”, disse. Pela minha parte respondo: enquanto Sócio, só respeito dirigentes que também mostrem respeito pelos Sócios e pelos Estatutos do Clube. E estes não o mostram, bem pelo contrário. Mais: os elementos deste Conselho Diretivo, desde o Presidente ao último Vogal, só merecem o meu desprezo a partir do momento em que elaboraram um plano mesquinho para impedir o ex-Vice-Presidente Carlos Vieira de se candidatar. Como? Após terminar o período de suspensão que lhe foi imposto pelo CFeD, Carlos Vieira procurou regularizar o pagamento das quotas, uma vez que na condição de suspenso não lho foi permito fazer (ao contrário do que se verificou noutros casos de um passado recente). Mas, entretanto, outros Sócios igualmente suspensos (José Quintela e Rui Caeiro) puderam fazê-lo. Ao verificar a dualidade de critérios, Carlos Vieira fez protesto formal junto do Conselho Diretivo. Na sequência, José Quintela e Rui Caeiro foram informados que ocorrera um erro na aceitação do pagamento das quotas referentes ao período de suspensão, razão pela qual essa quantia liquidaria, sim, quotas futuras. Em simultâneo, os serviços do Clube alertam o CD para o facto de a um outro Sócio, José Pedro Rodrigues, ter sido permitido pagar as quotas sem interrupção durante o período de 10 meses em que esteve suspenso, ou seja, ele só foi impedido de exercer os seus direitos, como participar em Assembleias Gerais, mas continuou obrigado aos deveres, como o de pagar quotas atempadamente, o que fez. Então, o atual CD, para não ser acusado de estar a ter pesos e medidas diferentes comunicou a José Pedro Rodrigues que as 10 quotas anteriormente pagas foram anuladas (mais ou menos um ano depois) e transferido esse pagamento para as 10 quotas futuras!
Mais curioso: a explicação que é dada a Carlos Vieira, pelo Conselho Diretivo presidido por Frederico Varandas, justifica a medida por decisão do CFeD, órgão a quem terá sido colocada a questão. Ora, senhor juiz conselheiro Baltazar Pinto, explique lá aos Sócios em que documento do Sporting Clube de Portugal está escrito que esta matéria do pagamento de quotas durante a suspensão é da alçada do CFeD? Sabe tão bem ou melhor que eu que essa matéria cai no âmbito de decisões a serem tomadas pelo Conselho Diretivo, mas mesmo assim aceitou servir de escudo protetor a Frederico Varandas que, cobardemente, não quis ficar com o ónus de uma decisão que apenas servia interesses próprios e não os coletivos do Clube.
Respeito por Órgãos Sociais que mentem, que não têm carácter para assumir decisões próprias, que ignoram e atropelam estatutos? Jamais!
Pitagórica mediu a intenção de voto dos lisboetas para as eleições autárquicas, mas também avaliou preferências clubísticas dos cidadãos
06 Out 2025 | 17:11 |
Uma sondagem da Pitagórica mediu a intenção de voto dos lisboetas para as eleições autárquicas, mas também avaliou o estilo de vida e as preferências dos cidadãos de Lisboa a vários níveis, entre os quais o clubístico. O Sporting é o clube da maioria dos 'alfacinhas'
À pergunta "qual é o clube de futebol de que se sente mais próximo", 48% dos inquiridos afirmaram ser do Sporting, com apenas 30% mais perto do Benfica e 5% do Porto. Há ainda 15% que responderam que não ligam a futebol. São os homens que fazem pender mais a balança para Alvalade, visto que 58% dizem ser do Sporting e 27% do Benfica. As mulheres estão mais divididas, dado que 38% preferem os leões e 32% as águias.
Os cidadão mais novos tendem a ser mais próximos do Clube de Alvalade e os mais velhos do Benfica. O emblema encarnado apenas reúne a maioria das preferências na faixa etária entre os 55 e os 64 anos. Em Lisboa, o Porto reúne mais adeptos entre os 45 e os 54 anos, ainda que só alcance aqui os 8% e continue longe dos rivais da capital.
Ainda no estilo de vida e preferências dos cidadãos, a sondagem da Pitagórica concluiu que 55% pratica desporto com regularidade e 45% admite não o fazer. Os homens e os mais novos são os que praticam mais, sendo que os lisboetas com maiores rendimentos também são os que têm melhores índices de prática desportiva.
Neste momento, após o empate com o Braga, os comandados de Rui Borges têm agora 19 pontos e estão no segundo lugar da tabela classificativa da Liga Portugal Betclic. O Porto é primeiro classificado com 22. Por outro lado, o Benfica está no terceiro posto com 17 pontos conquistados.
João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Clube de Alvalade, congratulou-se pelos números apresentados
05 Out 2025 | 21:44 |
João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, anunciou, aos microfones do canal oficial do Clube, no intervalo da partida entre os leões e o Braga (1-1), que foi aprovado, com uma percentagem de 93,5%, o Relatório e Contas 2024/25 apresentado pela Direção, liderada por Frederico Varandas.
O presidente da MAG congratulou-se pelos resultados apresentados, salientando o bom momento que o clube vive em termos desportivos e financeiros, anunciando que marcaram presença na AG 1.670 sócios votantes, que corresponderam a 9.871 votos. Palma referiu ainda o momento de paz e união se vive no Sporting, recordando a pequena percentagem de votos contra, brancos e nulos.
J. Palma: "A percentagem a favor foi de 93,5%"
"A Assembleia Geral apurou 1.670 sócios votantes, a que corresponderam 9.871 votos. Quer em termos de sócios, quer em termos de votos, a percentagem a favor foi de 93,5%. Portanto, a proposta do Conselho Diretivo do Relatório e Contas do ano de 1 de Julho de 2024 a 30 de Junho de 2025 foi aprovada por esta larga maioria de Associados", começou por anunciar o dirigente, felicitando de seguida o Conselho Diretivo pelo "excelente resultado".
"Queria sublinhar o momento de união que o Sporting Clube de Portugal vive. Foi, ainda, um número significativo de votantes, tendo em conta o histórico de pessoas que por norma participam nas Assembleias Gerais. Nesse sentido, foi uma boa votação, com números expressivos. Tirando os votos nulos e os brancos, que também houve alguns, houve de facto muito poucos votantes contra", sublinhou ainda, fazendo depois uma leitura destes resultados.
J. Palma: "O Sporting está unido, a viver uma fase fantástica, reconhecida por todos"
"Significa que o Sporting está unido, a viver uma fase fantástica, reconhecida por todos. Quer no futebol masculino sénior, porque ganhámos, fomos bicampeões Nacionais e estamos a bater-nos pelo tricampeonato, como o Presidente Frederico Varandas sublinhou há dias, mas também nas modalidades, onde temos obtido grandes resultados. Portanto, a Mesa da Assembleia Geral queria sublinhar o grande momento que o Clube vive, sobretudo com as perspectivas de afirmação do Sporting como a maior potência nacional", concluiu.
No final da reunião magna, Bernardo Ayala, presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD, reagiu em declarações aos jornalistas
03 Out 2025 | 23:29 |
O Relatório & Contas da última época desportiva, bem como os restantes quatro pontos discutidos na Assembleia Geral da SAD do Sporting, foram aprovados por 99,9% dos votos, esta sexta-feira, dia 3 de outubro, revelou o Presidente da Mesa, Bernardo Ayala.
Numa reunião "muito participada", foi igualmente discutida a política de remuneração variável dos administradores executivos e do Conselho de Administração, sendo que "o que se deliberou decorre em linha reta do sucesso desportivo do ano anterior e do enormíssimo sucesso financeiro do ano anterior", explicou o dirigente, em declarações à Sporting TV.
B. Ayala: "Do ponto de vista financeiro, a sociedade está hipersólida"
"Do ponto de vista financeiro, a sociedade está hipersólida. O Sporting teve um resultado operacional positivo, no último ano, superior a 45 milhões de euros. Só oito clubes na Europa conseguiram um feito idêntico. Desses, cinco jogam em Inglaterra, um é alemão, o Bayern Munique, e dois são italianos. Estamos num patamar e em companhia muito saudável", apontou Bernardo Ayala, que considera que "o Sporting lidera, neste momento, o panorama desportivo nacional".
O Presidente da MAG falou do crescimento dos leões nos últimos anos: "Quando esta MAG tomou posse em 2019, o Clube e a SAD, que andam de mãos dadas, vinham de um período complicado. As primeiras Assembleias Gerais da SAD foram exigentes e complexas. Começavam a meio da tarde e terminavam às cinco, seis da manhã. Eram duras e, nessa altura, a MAG privilegiou muito a liberdade de expressão dos accionistas e isso alargava muito os debates. Era patente que havia uma vontade de todos que as coisas corressem bem, mas ao mesmo tempo vinha-se e estava-se num período complicado e o clima de desconfiança era bastante evidente", referiu.
B. Ayala: "O Sporting, neste momento, lidera o panorama desportivo nacional"
Bernardo Ayala fala em "confiança" na Direção, liderada por Frederico Varandas: "O que se foi notando ao longo dos anos, principalmente nos dois últimos, é que há um reforço de fé e confiança no trabalho desta Administração (...) O Sporting, neste momento, lidera o panorama desportivo nacional, mas o mais difícil é manter a liderança a curto, médio e longo prazo. Só se consegue mantendo os níveis de exigência altíssimos, sem autocomplacência, continuando a detectar e corrigir os erros", concluiu. No domingo, dia 5 de outubro, está marcada uma outra Assembleia Geral do Sporting.
Confira os resultados das votações:
Ponto 1 - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas relativos ao exercício findo em 30 de Junho de 2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777.469 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 2 - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados relativos ao exercício findo em 30 de Junho de 2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777459 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 3 - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1777459 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 4 - Apreciar, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 26º-G, n.º 4 do Código dos Valores Mobiliários, o relatório sobre remunerações elaborado pelo Conselho de Administração, respeitante ao exercício 2024/2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777.459 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 5 - Apreciar e aprovar a proposta de remuneração variável a atribuir aos membros executivos do Conselho de Administração da Sociedade elaborada pela Comissão de Acionistas relativa ao exercício de 2024/2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777.449 votos a favor, sete votos contra e 12 abstenções.