André Pinotes Batista deixou algumas palavras em relação ao treinador do Sporting na sua crónica “Porta 10-A", no jornal Record. O consultor de comunicação escreveu sobre a importância de projetos estáveis no futebol, mas revelou algumas reservas em relação à continuidade de Rúben Amorim como treinador da equipa de Alvalade.
O conhecido adepto dos verdes e brancos começou por mencionar a estabilidade como receita para o sucesso: “A estabilidade, não representando um fim de glória em si mesma, não raras vezes constitui-se como poderosa ferramenta para a construção do sucesso", referiu, explicando depois como o futebol é uma exceção a esta regra: “No futebol é exceção aquilo que na Gestão é regra. Jogadores, treinadores e dirigentes cumprem passagens e raramente se solidificam”.
Pinotes Batista evidenciou tal situação com um facto importante sobre a passagem de Rúben Amorim pelo Clube de Alvalade: “Às costas dos seus quatro anos e sete meses de liderança, o treinador do Sporting, Rúbne Amorim, é já o nono treinador mais duradouro da Europa”, apenas superado por Imanol Alguacil (Real Sociedad), Thomas Frank (Brentford), Jindrich Trpisovsky (Slávia de Praga), Gian Piero Gasperini (Atalanta), Pep Guardiola (Manchester City), Diego Simeone (Atlético de Madrid) e Frank Schmidt (FC Heidenheim).
No entanto, o autor da crónica pede calma em relação à euforia à volta do treinador português, com o mote de que as coisas no futebol podem mudar muito rápido: “Rúben merece ser bem remunerado, bem reconhecido e bem tratado, mas sem deslumbramentos (...) Tal como no amor, também no futebol as coisas mudam.”
O consultor de comunicação prefere, então, uma abordagem mais calculada em relação à figura de Rúben Amorim, preferindo que não haja “grandes exageros de duração contratual” - para o autor, a relação entre o Sporting e o seu treinador é para estimar, mas “sem exageros histriónicos”: “Vamos ano-a-ano (...) que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe", concluiu.
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