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0Sem surpresa, nos últimos dias voltaram a ouvir-se e ler-se ex-dirigentes do Sporting a ‘carregar’ sobre determinados grupos de Sócios e adeptos, fossem eles os chamados ‘Brunistas’, fossem eles as ‘Claques’ (e sim, são coisas bem distintas). Para o ex-Presidente Soares Franco, existe um grupo de ‘radicais’ ligados a Bruno de Carvalho que só pretende instalar a confusão no Clube; o ex-dirigente Carlos Barbosa da Cruz, mais explícito, vai ao ponto de ‘solicitar’ à Comissão Executiva da SAD que proíba a venda de ingressos para a ‘Curva Sul’ a elementos afetos aos Grupos Organizados, lutando assim por dar forma ao sonho do ex-administrador Miguel Cal, defensor da ‘higienização’ dessa bancada.
Para quem mete tudo no mesmo ‘saco’, explico o óbvio, o que qualquer Sócio ou adepto, habitual frequentador do Estádio e do Pavilhão (com lugar fora das zonas corporate) sabe: os ‘radicais Brunistas’ não se juntam num sector, na verdade estão um pouco por todas as bancadas (especialmente nas B e nas Superiores A) e por todo o Pavilhão (maioritariamente nas centrais). Já as Claques, por feliz decisão da Comissão Executiva da SAD liderada por Bruno de Carvalho, encontram-se exclusivamente na Curva Sul (Superior A Sul).
Os ‘radicais Brunistas’ pedem um Sporting exigente com os resultados em qualquer modalidade e não um que desculpe a ausência destes; pedem um Sporting que não se vergue às vontades dos poderes exteriores e não um que estabeleça acordos ou parcerias com os mesmos por receio de represálias; pedem um Sporting que respeite Sócios e adeptos como parceiros, e não que os olhe como meros clientes; pedem um Sporting que não tenha medo de crescer e não um que se revele conformista. Muitos defendem o ‘Brunismo’ como modelo e não querem sequer ouvir na possibilidade do ex-Presidente voltar a ocupar a cadeira. Já as Claques pedem uma única coisa e muito simples: que os deixem viver a paixão que têm pelo Sporting da forma que sabem, que é a apoiar as nossas equipas até perderem a voz, em vez de serem tratados como ‘escumalha’ ou ‘lixo’.
Uns e outros têm importância estratégica para fazer crescer o negócio e desprezá-los nunca será a decisão mais sábia, apenas a mais revanchista, egoísta e contrária aos interesses do Sporting Clube de Portugal. Explico porquê:
1 – OS SÓCIOS. Este conjunto de pessoas é o parceiro VIP de Clube e SAD e devia ser tratado como tal, nunca como mero cliente. O coletivo ‘Sócios’ representa ganhos financeiros anuais ‘garantidos’ de valor muito significativo. No Grupo Sporting (Clube e SAD), em 18/19, Sócios e adeptos foram responsáveis pela entrada direta de cerca de 23 milhões de euros nas contas, entre quotas, bilhética (não conto aqui com as verbas do corporate) e merchandising, isto representa cerca de 32 por cento das receitas totais (‘esquecendo’ a quantia recebida pelas inscrições nas modalidades)! Só a venda de Direitos TV é mais rentável, e mesmo assim, para já, por pequena diferença. Ora, se olharmos ao Relatório e Contas do primeiro semestre da SAD, relativo à época em curso, verificamos que as receitas obtidas através de Sócios e adeptos iriam ficar em linha com o verificado há um ano, mesmo tendo em conta a perda de bilhética registada no Clube (não houve etapa europeia de apuramento no futsal, nem houve final da Taça dos Campeões Europeus de hóquei em patins). Claro que por força da pandemia, os resultados vão cair muito, mas disso não pode ser responsabilizada a administração da SAD nem o Conselho Diretivo do Clube. Em todo o caso, o meu ponto é este: as receitas provenientes de Sócios e adeptos estão a estagnar ou até a baixar, quando o pretendido é que subam, dado existir aqui um potencial mínimo bem superior a 25 milhões. Por isso, no lugar de Frederico Varandas, se quiser colocar os interesses do Sporting acima de tudo, dispensava os conselhos destes ‘amigos’ que apresentam medidas para ostracizar sectores de Sócios e adeptos, o que inevitavelmente levará a uma progressiva diminuição de receitas.
2 – AS CLAQUES. Há Sócios que gostam de assistir ao jogo a partir de um local tranquilo, e há Sócios que necessitam fazer ouvir a sua paixão e por isso optam pela Curva Sul, seja na Torcida, no Directivo, na Juve Leo, na Brigada ou nas cadeiras que não são ocupadas pelos GOA. No nosso estádio há e tem de haver lugar para todos. Em vez de se patrocinar a saída das Claques da Curva Sul, devia, isso sim, dar-se continuidade ao projeto que estava em marcha junto da FPF, no sentido de obter junto da UEFA a autorização para retirar as cadeiras daquele sector, à semelhança do que fez o Borussia Dortmund, para conseguir ‘erguer’ o ‘muro amarelo’. Ganhava-se em ambiente, no aumento de assistências e, por consequência, em receitas. Quando falamos de Claques falamos igualmente de Sócios, pois no tempo de Bruno de Carvalho a venda da Gamebox passou a ser negada a adeptos. Por vezes excedem-se? Claro que sim. Por vezes prejudicam o Clube? Também. Mas no deve e haver o saldo positivo está do lado deles, dos que transformaram o Pavilhão João Rocha num caso único no país, dos que seguem a equipa até ao fim do Mundo, dos que só pedem que os deixem dar tudo no apoio às nossas equipas (e não me venham com a história de Alcochete, porque ninguém consegue controlar a totalidade de grupos tão vastos). Porque criticam o Presidente Frederico Varandas são ‘escumalha’? Não. São vozes discordantes. E era só o que faltava se em democracia não pudessem expressar o seu pensamento, não pudessem exercer o seu sentido crítico. Também o fizeram com Bruno de Carvalho. É bom sinal. Não se ‘vendem’ às lideranças do Clube, têm autonomia. Da mesma forma que Varandas pode dizer não ser contra as Claques, mas apenas contra as suas lideranças, as Claques também podem dizer que não são contra o Sporting, mas apenas contra a sua liderança! Ação gera reação. E isso pode fazer-nos esquecer que a porta das Claques serve de entrada para milhares de adeptos se tornarem Sócios? Pode fazer-nos esquecer que sem eles o estádio mais parece uma sala silenciosa de cinema? Ou que sem a voz deles a ouvir-se o FC Porto jogou em Alvalade no passado mês de janeiro como se estivesse no Dragão, durante quase toda a primeira parte? Alguns dos Sócios mais antigos são os maiores contestatários das Claques, mas já se deram ao trabalho de analisar a atual estrutura associativa do Clube? Faço um resumo: ao dia de hoje, os Sócios com mais de 25 anos de filiação (aqueles que vêm do século XX) são cerca de metade daqueles que se associaram apenas desde 2013 (estou a excluir os que não têm ainda direito a voto), e sim, é neste grupo que estão muitos dos chamados ‘radicais Brunistas’ e ‘escumalha’. Há, portanto, que saber gerir os conflitos com uma grande dose de bom senso, caso contrário o maior derrotado será sempre o Sporting Clube de Portugal.
3 – OS NÚCLEOS. Imagine-se que Frederico Varandas também dizia não ser contra alguns Núcleos mas apenas contra as suas lideranças. E seguindo a lógica que usou com as Claques, poderia fazê-lo. Porque existem inúmeros Presidentes de Núcleos que já criticaram e criticam de forma sistemática a ação dos atuais Órgãos Sociais. Claro que retalia da forma como entende, não comparecendo, por exemplo, aos seus aniversários. Mas não os hostiliza. E faz muito bem. Porque aqui reside outro dos pólos principais para a dinamização do negócio Sporting. De 2013 aos dias de hoje foram reativados inúmeros Núcleos. Foram instituídas cotas mínimas de associados em cada Núcleo, e na generalidade dos casos onde a percentagem de Sócios rondava os 25 por cento, hoje estará perto ou acima dos 50. E também aqui existem muitos ‘radicais Brunistas’ e ‘escumalha’. Mas, a bem do futuro do Sporting, quem lidera o Clube tem de ter estômago para lidar com a situação e tentar aumentar as receitas e o apoio gerado por esta teia que garante o sportinguismo em todas as regiões do país e em muitas cidades estrangeiras. E quem não tem estômago para defender os interesses do Sporting acima dos próprios, fica com um único caminho: o da rua.
P.S. Dizer apenas isto sobre a decisão do ‘processo Alcochete’: as juízas ‘leram’ os acontecimentos do ataque à Academia (quem, como, porquê) exatamente como o fiz… a 16 de maio de 2018. Na ocasião, na qualidade de assessor de imprensa do Sporting, expliquei, de forma repetida, a inúmeros jornalistas e comentadores esse mesmo ‘quem, como e porquê’. Nenhum acreditou que a resposta fosse tão óbvia e fácil. Queriam, desse por onde desse, uma ‘teoria de conspiração’. Temos pena…
No seu site oficial, emblema verde e branco explica, esta sexta-feira, dia 3 de janeiro, os motivos pelos quais tomou esta decisão
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0O Sporting anunciou, através de uma nota publicada no seu site, esta sexta-feira, dia 3 de janeiro, que o Museu foi encerrado para obras de remodelação. A modernização do Estádio José Alvalade e a Nova Era 2.0 continua em marcha e as remodelações anunciadas recentemente estão a avançar.
“Algumas zonas do estádio irão ser intervencionadas para que, no início da época 2025/2026, os sócios e adeptos possam já vivenciar toda uma nova experiência de hospitalidade num renovado Estádio José Alvalade", começam por detalhar os verdes e brancos.
Recorde-se que, aquando do anúncio da recompra do espaço comercial conhecido por Alvaláxia, em setembro do ano passado ano de 2024 e aprovado pelos sócios em Assembleia Geral no mês seguinte, o emblema verde e branco anunciou a intenção de realocar o Museu neste espaço.
"Uma das primeiras áreas afetadas por estas obras será o Piso 1 Poente, onde se localiza atualmente o Museu Sporting, que será alvo de uma grande remodelação tendo em vista a criação de um conceito único e inovador a ser apresentado em breve", revelam os leões.
"O Stadium Tour mantém-se e convidamos todos os Sócios e adeptos, que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer por dentro o Estádio José Alvalade, a virem visitar-nos das 11h00 às 17h00, de terça-feira a domingo (incluindo feriados)", acrescentam.
Veja a publicação do Sporting:
Com três passagens pelo Clube do coração, despediu-se dos relvados em Alvalade um dos melhores jogadores portugueses das últimas décadas
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0Nani é o eleito da Redação Leonino para o Prémio Carreira. Aos 38 anos de idade, o antigo capitão do Sporting decidiu recentemente colocar fim a uma longa e triunfante carreira no mundo do futebol, onde jogou durante quase 20 anos ao mais alto nível.
Foi a 10 de agosto de 2005, frente à Udinese, que Nani se estreou como sénior, na altura com 19 anos. Lançado por José Peseiro, o internacional luso entrou aos 72 minutos da partida da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, para o lugar de Custódio.
Dois anos depois, Nani viria a ser contratado pelo Manchester United, em 2007, por cerca de 25,5 milhões de euros, tendo jogado sete épocas no clube de Inglaterra, até 2014. Pelos "red devils", venceu uma Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes, quatro vezes a Premier League, quatro vezes a Supertaça inglesa e duas vezes a Taça da Liga inglesa.
Após épocas de grande protagonismo em terras de Sua Majestade, retornou a Alvalade, onde chegou por empréstimo e como reforço de proa para a equipa orientada por Marco Silva (2014/15), antes de ressurgir novamente de verde e branco, em definitivo, onde apenas permaneceu pouco mais de meia época em 2018/19.
Nani atuou assim em três momentos distintos pelo clube do Coração. No total, pela equipa principal do Sporting, o craque fez 141 jogos, marcou 33 golos e fez 24 assistências, além de ter conquistado três Taças de Portugal (2006/07, 2014/15, 2018/19) e uma Taça da Liga (2018/19). Além de leões e 'red devils, Nani atuou ainda no Fenerbahçe (Turquia), Valência (Espanha), Lazio (Itália), Orlando City (EUA), Venezia (Itália), Melbourne Victory (Austrália), Adana Demirspor (Turquia) e, finalmente, Estrela da Amadora.
O extremo foi ainda 112 vezes internacional A por Portugal (24 golos), conquistando, inclusive, o Campeonato da Europa de 2016, Na final, realizada no Stade de France, diante dos gauleses, Nani "herdou" a braçadeira de Capitão, após a lesão de Cristiano Ronaldo nos minutos iniciais.
Quis o destino que a última vez que Nani entrasse em campo como jogador profissional fosse no sítio onde tudo começou: Alvalade. A 1 de novembro de 2024, o extremo atuou 38 minutos na derrota do emblema da Reboleira frente aos leões (5-1), num jogo onde foi recebido com uma monumental ovação por parte dos adeptos Sportinguistas. O encontro no reduto verde e branco foi mesmo o último da carreira de um dos melhores jogadores portugueses das últimas décadas.
Cronista não se poupou nas palavras dirigidas ao antigo técnico do Clube de Alvalade; Na estreia de Rui Borges, os leões triunfaram
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0Luís Avelãs criticou recentemente o mau momento que os leões atravessaram nas últimas semanas e deixou duras críticas na direção no antigo treinador do Clube de Alvalade. Ainda antes da saída do treinador do Sporting, o jornalista apontou diversas falhas ao antecessor de Rui Borges.
"Há várias razões, como a falta de sorte em certos momentos (destaque para a bola à trave perto do fim), mas é evidente que a saída de Ruben Amorim mexeu com a confiança coletiva. E para tornar tudo ainda mais complicado, João Pereira não dá sinais de ser capaz de alterar o rumo dos acontecimentos", começou por escrever.
"Não acerta no onze; as substituições pouco ajudam; sempre que fala – antes ou depois dos jogos – não consegue transmitir uma mensagem forte e o grupo está à deriva. Depois de tecer rasgados elogios a João Pereira na sua apresentação – seja estranho, tão pouco tempo volvido, optar por interromper a ligação".
"Confiar no processo será a atitude mais coerente, mas como conseguirá fazer frente aos maus resultados e ao descontentamento generalizado entre as hostes leoninas? O facto de ter marcado primeiro não deveria ter serenado os leões? Sim, mas a jogar com pouca confiança os jogadores estão sempre mais perto de errar. E quando a onda é negra, os erros custam caro", afirmou na altura.
Certo é que, com a chegada de Rui Borges, os leões venceram o Benfica por 1-0. O Clube de Alvalade volta a entrar em campo na próxima sexta-feira, dia 3 de janeiro, frente ao Vitória de Guimarães, ex equipa do novo técnico leonino. O encontro da 17.ª jornada da Liga Portugal Betclic diante da turma liderada por Daniel Sousa jogar-se-á às 20h15, no Estádio D. Afonso Henriques.