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No dia 3 de julho de 1949, o Sporting foi derrotado, por 2-1, pelo Barcelona na final da primeira edição da Taça Latina, histórica competição internacional. O golo dos leões foi apontado por Jesus Correia, aos 28 minutos, enquanto José Seguer (10’) e Estanislao Basora (50’) fizeram o gosto ao pé para o conjunto espanhol. Nesta temporada, os verdes e brancos sofreram uma tremenda humilhação interna.
O Sporting, liderado por Cândido de Oliveira, alinhou com Azevedo, Juvenal da Silva, Octávio Barrosa, Manuel Marques, Veríssimo Alves, Carlos Canário, Albano, Travassos, Fernando Peyroteo, Jesus Correia e Manuel Vasques. O Barcelona, comandado por Enrique Fernández, jogou com Juan Velasco, José Seguer, Calo, José Gonzalvo II, Francisco Calvet, Curta, Mariano Gonzalo III, José Canal, Afonso Navarro II, Estanislao Basora e César Rodríguez.
Numa partida que se disputou em Espanha, e em que o ambiente era favorável ao Barcelona, o marcador foi inaugurado por José Seguer, aos 10 minutos. Ainda antes do intervalo, aos 28’, Jesus Correia empatou a contenda e haveria mesmo de ser com este resultado que as equipas recolheram aos balneários.
No segundo tempo, e após Azevedo ter evitado por diversas vezes o golo do Barcelona, os culés, por intermédio de Estanislao Basora, aos 50 minutos, saltaram novamente para a frente da contenda. Até final da partida, e perante a marcação impiedosa de Curta a Fernando Peyroteo – que se encontrava bastante limitado fisicamente – Jesus Correia teve o golo do empate nos pés, mas acabou por desperdiçar.
Desta forma, o Barcelona acabaria mesmo por vencer a primeira edição da Taça Latina. O Sporting, que era uma das melhoras equipas da Europa e que se preparou para esta competição de forma afincada – realizando diversos encontros amigáveis com equipas internacionais –, ficou pelo segundo lugar, mas deixou uma excelente imagem.
Nas meias-finais da primeira edição da Taça Latina, o Sporting tinha batido o Torino, por 3-1, numa exibição memorável de Fernando Peyroteo, que apontou três golos e deixou a equipa italiana pelo caminho. Por sua vez, o Barcelona confirmou o seu favoritismo e goleou os franceses do Stade de Reims, por 5-0.
Para lá da presença na primeira edição da Taça Latina (1948/49), o Sporting participou por mais três vezes na prova: 1950/51, 1951/52 e 1952/53. Porém, em todas essas ocasiões, o Clube de Alvalade nunca conseguiu chegar à final da competição. O melhor que os leões conseguiram foi um terceiro lugar, em 52/53, onde, após uma derrota com o Milan nas meias-finais (4-3, no prolongamento), bateram o Valência, por 4-1, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar, com golos de Manuel Vasques (3' e 62') e João Martins (6' e 46').
Clube de Alvalade falhou conquista da competição, sendo derrotado em encontro diante de eterno rival, por 3-1, apesar da vantagem inicial
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No dia 2 de julho de 1933, o Sporting foi derrotado, por 3-1, na final do Campeonato de Portugal. O golo dos leões foi da autoria de Abrantes Mendes (33’), enquanto Rodolfo Faroleiro (52’ e 72’) e José Luís fizeram o gosto ao pé para os azuis do Restelo, que acabaram por triunfar na competição. Nesta época, o Clube de Alvalade venceu o Campeonato de Lisboa.
O Sporting, orientado pelo técnico húngaro, Rudolf Jeney, alinhou com Artur Dyson (GR), João Jurado, Joaquim Serrano, Rui Araújo, António Faustino, Varela, Abrantes Mendes (33’), João Correia, Alfredo Valadas, António Gralho e Adolfo Mourão.
Por sua vez, o Belenenses, de Artur José Pereira, jogou com Jerónimo Morais, José Simões, João Belo, Joaquim d’Almeida, Rodrigues Alves, César de Matos, Heitor Nogueira, Alfredo Ramos, Rodolfo Faroleiro (52’ e 72’), Bernardo Soares e José Luís (87’).
O encontro, que se realizou no Stadium de Lisboa, começou da melhor maneira para o Sporting. Aos 33 minutos, Abrantes Mendes inaugurou o marcador, num tento que haveria de valer a vantagem ao intervalo. Contudo, as más notícias para os verdes e brancos haveriam de não ficar por aqui.
No segundo tempo, o Belenenses veio com tudo e conseguiu a reviravolta. Aos 52 e 72 minutos, Rudolfo Faroleiro fez o gosto ao pé e colocou os azuis do restelo na frente do marcador. Por fim, aos 87 minutos, José Luís fechou as contas do dérbi lisboeta, que acabou por ter um desfecho negativo para o Sporting.
No percurso até à final, o Sporting venceu o Operário de Santarém (9-1, na primeira eliminatória), o Luso FC (7-1, nos oitavos-de-final) e o Marítimo (3-2, nos quartos-de-final). Nas meias-finais, diante do Porto, os leões foram obrigados a disputar um encontro de desempate, após dois empates, acabando por triunfar, por 3-1, com golos de Adolfo Mourão (47’), Alfredo Valadas (67’) e António Gralho (80’).
Desta forma, o Sporting falhou o segundo triunfo no Campeonato de Portugal, sendo que o primeiro aconteceu em 1922/23. Na temporada seguinte, os leões acabariam por triunfar na competição, levando a melhor na final sobre o Barreirense, com um poker de Manuel Soeiro (38’, 40’, 68’ e 90’).
Mesmo depois de uma boa campanha, conjunto verde e branco sai derrotado do confronto com os encarnados na final da competição que dava título
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No dia 30 de junho de 1935, o Sporting foi derrotado pelo Benfica na final do Campeonato de Portugal - troféu perdido em 1928 - por 2-1. O golo leonino foi marcado por Manuel Soeiro (41'), já os remates certeiros encarnados foram da responsabilidade de António Lucas (45') e Alfredo Valadas (55').
Filipe dos Santos, técnico leonino, alinhou com Artur Dyson, João Jurado, Joaquim Serrano, Rui de Araújo, António Faustino, Francisco Lopes, Ferdinando Oliveira, Vasco Nunes, Manuel Soeiro, João Correia e Adolfo Mourão. Vítor Gonçalves, treinador das águias, apostou em Augusto Amaro, Gustavo Teixeira, Francisco Gatinho, Gaspar Pinto, Francisco Albino, António Lucas, Rogério de Sousa, Alberto Cardoso, Alfredo Valadas, Luís Xavier e Carlos Torres.
A primeira parte teve golos, mas demoraram a aparecer. O remate certeiro que desfez o nulo no marcador só surgiu aos 41 minutos, pouco antes das equipas partirem para intervalo. Manuel Soeiro, avançado leonino, foi o craque que abriu o marcador e deixou o Sporting em vantagem.
No entanto, ainda antes do intervalo, o Benfica reagiu. Os encarnados responderam ao golo sofrido quatro minutos depois, aos 45'. António Lucas, médio das águias, foi o responsável por empatar a partida mesmo antes das equipas irem para período de descanso.
Após o intervalo, os verdes e brancos tentaram continuar a lutar pelo resultado, mas a verdade é que foi o Benfica a levar o encontro a melhor. Os encarnados marcaram golo aos 55 minutos e fecharam o placar da partida. As águias acabaram mesmo por vencer o confronto e comemoraram o título do Campeonato de Portugal.
Para chegar à grande decisão do Campeonato de Portugal, o Sporting fez sempre boas exibições. O caminho começou nos oitavos-de-final, fase em que os leões saíram vencedores do confronto a duas mãos com o Leixões, com o resultado no agregado de 5-3.
Nos quartos-de-final, o Sporting goleou o Nacional. A equipa madeirense sofreu uma eliminatória humilhante, que culminou num 16-5 para os verdes e brancos. Nas meias-finais, os leões depararam-se com o Porto num clássico histórico que acabou com o 4-0 para o Clube de Alvalade.
Conjunto verde e branco deixa eterno rival encarnado fora do torneio e aproxima-se, cada vez mais, do triunfo, que pode ser erguido na próxima partida
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No dia 1 de julho de 1934, o Sporting - que tinha chegado à grande decisão em 1928 - encontrou o Benfica para disputar o eterno dérbi a contar para a segunda mão das meias-finais do Campeonato de Portugal. Os leões empataram a zero, mas no entanto, como já tinham saído vitoriosos no confronto anterior, conseguiram avançar para a final da competição, onde encontraram o Barreirense.
Rudolf Jeney, técnico húngaro dos leões, alinhou com Jordão Jóia, João Jurado, Joaquim Serrano, Rui Araújo, António Faustino, Reynolds, Vasco Nunes, Manuel Soeiro, Abelhinha, Agostinho Cervantes e Adolfo Mourão. Já Ribeiro dos Reis, treinador dos encarnados, apostou em Pedro da Conceição, Francisco Gatinho, Francisco Albino, Álvaro Pina, Francisco Costa, Rogério de Sousa, Manuel de Oliveira, Carlos Torres, Luís Xavier, Vítor Silva e António Gonçalves.
O Sporting tinha vencido o Benfica na primeira mão deste confronto, que contava para as meias-finais do Campeonato de Portugal de 1933/34. O encontro que culminou num 3-2 para os verdes e brancos, terminou com um bis de Vasco Nunes (20' e 29') e um golo de Manuel Soeiro (44').
O Sporting só precisava do empate para conseguir avançar na eliminatória... e assim foi. Os leões foram intransponíveis na segunda mão e, apesar de não terem marcado nenhum golo, também conseguiram não sofrer, saindo melhor desta fase decisiva ao atingir a final frente ao surpreendente Barreirense.
Apesar de o Sporting ter sido o grande favorito na final, o Barreirense não facilitou em nada. A equipa verde e branca venceu os adversários por 4-3, com uma exibição de sonho de Manuel Soeiro. O avançado dos Sportinguistas teve um desempenho notável, com um poker inesquecível (38', 40', 68' e 90').
Até à final, o Sporting fez grandes partidas, que ficaram marcadas por uma goleada impressionante. Na primeira eliminatória do Campeonato de Portugal, os verdes e brancos venceram o Marinhense por 3-1. Desta forma, avançaram para os oitavos-de final, onde golearam o Espinho, com um agregado de 18-2.
Com esta goleada, o Sporting preparou-se para um confronto frente ao Belenenses. O dérbi lisboeta acabou com o 1-1 na primeira mão, mas na segunda, os leões levaram a melhor o encontro com os azuis do Restelo, levando o agregado para o 4-2, graças ao 3-1 deste jogo.