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No dia 21 de março de 2009, o Sporting disputou a final da Taça da Liga com o Benfica. Num dos jogos mais polémicos dos últimos anos do futebol português, que se realizou no Estádio do Algarve, os leões foram derrotados nas grandes penalidades, por 3-2, com as águias a conquistarem o trofeu.
Tiago (GR), Pedro Silva, Daniel Carriço, Anderson Polga, Marco Caneira, Fábio Rochemback, Bruno Pereirinha (90’), João Moutinho, Simon Vukcevic (76’), Derlei e Liedson (90’) foram as escolhas iniciais de Paulo Bento. Abel Ferreira (76’), Leandro Romagnoli (90’) e Hélder Postiga (90’) entraram no decorrer do dérbi eterno.
No que ao Benfica diz respeito, Quique Flores alinhou com Quim (GR), Maxi Pereira, Miguel Vítor, David Luiz, José Antonio Reyes (88’), Kostas Katsouranis, Ruben Amorim (79), Pablo Aimar, Nuno Gomes (64’) e David Suazo. Ángel Di María (64’), Carlos Martins (79’) e Óscar Cardozo (88’) foram opção no segundo tempo.
Num encontro muito dividido, a primeira parte não teve qualquer golo, com as equipas a recolherem aos balneários empatadas. No arranque da segunda parte, aos 49 minutos, Bruno Pereirinha inaugurou o marcador. Após Liedson ter mandado a bola ao poste, o ala dos leões aproveitou o ressalto e só teve de disparar para o fundo das redes.
Aos 73 minutos, o lance de toda a polémica. Com Pedro Silva e Di María no lance, o brasileiro dos verdes e brancos atrasou, com o peito, para Tiago. Todavia, Lucílio Baptista entendeu que o atleta do Sporting jogou a bola com a mão, assinalando grande penalidade favorável às aguias.
Naturalmente, revoltado com a situação, tal como os adeptos verdes e brancos, Pedro Silva - que recordou recentemente esta situação - protestou junto da equipa de arbitragem, e Lucílio Baptista mostrou mesmo o segundo amarelo, e consequente vermelho, ao lateral-direito dos leões. Na conversão do castigo máximo, José Antonio Reyes fez o empate (1-1).
O encontro haveria de terminar empatado nos 90 minutos regulamentares e ser decidido nas grandes penalidades. Nesse momento, do lado do Sporting, Leandro Romagnoli e João Moutinho marcaram, enquanto Fábio Rochemback, Derlei e Hélder Postiga falharam. No Benfica, Pablo Aimar e Kostas Katsouranis não conseguiram converter e Óscar Cardozo, David Luiz e Carlos Martins tiveram sucesso, oferecendo a primeira Taça da Liga da história do clube da Luz.
O momento da cerimónia de entrega do troféu ficou para a história. É que Pedro Silva fez questão de demonstrar a sua revolta, atirando a medalha de finalista vencido para o relvado, não esquecendo a grande penalidade mal assinalada a favor do Benfica, bem como a consequente expulsão.
A verdade é que, fruto deste desaire, o Sporting só haveria de conquistar a sua primeira Taça da Liga em 2017/18. Numa final diante do Vitória de Setúbal, curiosamente também decidida apenas nas grandes penalidades depois de um empate a uma bola nos 90 minutos, os leões de Jorge Jesus acabaram por triunfar (5-4).
Confira o resumo da final da Taça da Liga entre Sporting e Benfica:
Conjunto verde e branco recebeu o emblema italiano no Estádio José Alvalade em março de 1991, depois de um empate a um golo na primeira mão
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No dia 20 de março de 1991, o Sporting vencia, no Estádio José Alvalade, para a 2.ª mão dos quartos de final da Taça UEFA, o Bolonha, por 2-0 (golos de Cadete e Fernando Gomes), isto depois de um empate a um golo no primeiro duelo com os italianos e numa altura em que os leões eram os únicos representantes portugueses nas competições europeias.
Sob o comando do treinador brasileiro Marinho Peres, o Sporting alinhou com Ivkovic na baliza, os defesas Carlos Xavier, Luizinho, Venâncio e Leal, os médios Oceano, Litos, Douglas e os avançados Filipe, Fernando Gomes e Cadete.
Já o Bolonha, orientado pelo italiano Luigi Radice, apresentou-se em campo com Gianluigi Valleriani, Roberto Tricella, Paolo Negro, Romano Galvani, Pietro Mariani, Rufo Verga, Martino Traversa, Rosario Biondo, Marco Schenardi, Pierluigi Di Gi e Herbert Waas.
A equipa leonina entrou ofensiva e, logo nos minutos iniciais, Filipe marcou um grande golo. No entanto, o árbitro francês Joël Quiniou anulou o lance por fora de jogo de Cadete e o resultado continuou por inaugurar. Motivado e em busca de seguir em frente na eliminatória, o Sporting continuou a pressionar e a criar oportunidades. Pouco depois, Leal, após um canto, atirou forte e obrigou o guardião italiano a fazer uma excelente defesa.
O primeiro golo chegaria ainda cedo, aos 19 minutos. Douglas, o 'maestro' do meio-campo Leonino, conduziu a bola, deixou para Carlos Xavier à direita e este, com um cruzamento milimétrico, encontrou Cadete, que cabeceou para o 1-0. O Sporting não abrandou com a vantagem e, pouco depois, Carlos Xavier atirou ao poste na sequência de um livre.
Nos minutos finais da primeira parte, o Bolonha viveu o seu melhor momento, mas a defesa leonina, com cortes providenciais de Leal e Carlos Xavier, manteve a vantagem. Ainda antes do intervalo, Cadete (por duas vezes) e Leal estiveram muito perto de ampliar o marcador.
Na segunda parte, o Sporting manteve-se ofensiva. A insistência leonina acabou por dar frutos aos 79 minutos, quando Filipe, após uma excelente combinação com Litos, foi derrubado na área, conquistando uma grande penalidade. Chamado à conversão, Gomes não desperdiçou e levou a melhor sobre o guarda-redes Valleriani, estabelecendo o 2-0. Com classe e determinação, o Sporting carimbava assim a passagem às meias-finais da Taça UEFA, com encontro marcado com o Inter.
António Dominguez, treinador-adjunto de Marinho Peres falou aos jornalistas após o apito final e lançou o desafio: "Agora queremos a Roma, para vingar o Benfica". Já o Presidente, Sousa Cintra, afirmou ao jornal italiano Il Giorno: "O meu Clube é jovem e invencível. O Sporting é o melhor Clube de Portugal. Vamos bater o Inter e disputar a final com a AS Roma."
Em abril do mesmo ano, no entanto, o Sporting despediu-se da prova. Depois de empatar sem golos em casa, diante do conjunto italiano, acabou por perder por dois golos sem resposta, caindo assim nas meias-finais. A competição foi ganha precisamente pelos nerazzurri, ao baterem a AS Roma por 2-1.
Veja, abaixo, o resumo completo do encontro:
Clube de Alvalade levou a melhor sobre emblema italiano, garantindo um lugar na fase seguinte de importante competição europeia
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No dia 20 de março de 1991, o Sporting bateu o Bolonha, por 2-0, com golos de Jorge Cadete (20’) e Fernando Gomes (80’). Em jogo a contar para a segunda mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, e depois de um empate a uma bola em Itália, os verdes e brancos asseguraram um lugar nas meias-finais da competição.
Marinho Peres - recorde o percurso do histórico técnico brasileiro - fez alinhar Tomislav Ivkovic (GR), Luizinho, Leal, Pedro Venâncio, Oceano, Carlos Xavier, Filipe Ramos, Douglas (87’), Litos (88’), Fernando Gomes, Jorge Cadete. Careca (87’) e Mário Jorge (88’) foram opções do técnico brasileiro durante o decorrer da contenda.
Gianluigi Valleriani (GR), Roberto Tricella, Paolo Negro, Romano Galvani, Pietro Mariani, Rufo Verga, Martino Traversa, Rosario Biondo, Marco Schenardi, Pierliuigi Di Già (14’) e Herberto Waas (31’) começaram de início pelo Bolonha. Anaclerio (14’) e Kubilay Türkyılmaz (31’) entraram ainda no decorrer da primeira parte.
Após um começo forte, a turma de Marinho Peres conseguiu mesmo chegar à vantagem. Carlos Xavier cruzou e, ao segundo poste, Jorge Cadete, o homem golo dos leões, cabeceou para o fundo das redes, inaugurando o marcador diante do Bolonha. Até ao intervalo, o resultado não mais haveria de se alterar.
Na segunda parte, o Sporting controlou a partida e, aos 80 minutos, Fernando Gomes ampliou a vantagem. Na conversão de uma grande penalidade, o histórico avançado do Porto - que realizou 79 partidas com a Listada verde e branca - enganou o guardião adversário e não desperdiçou, estabelecendo o resultado final.
Nas meias-finais, o Sporting acabaria por ser eliminado pelo Inter. Após um empate a zero no Estádio José Alvalade, a turma de Marinho Peres haveria de ser derrotada, por 2-0, no reduto dos italianos que conquistariam, a competição, com golos de Lothar Matthäus (15’) e Jürgen Klinsmann (35’).
Nesta edição da Taça UEFA, o Sporting contou com dois dos três melhores marcadores da competição. Para lá de Rudi Voller, da Roma, com 10 finalizações certeiras, Jorge Cadete, em igualdade com Lothar Matthaus, surgiu no segundo lugar, com seis golos, e Fernando Gomes, a par de Bent Christensen, ficou no terceiro posto, com cinco golos.
Confira os golos do Sporting 2 - 0 Bolonha:
Leões empataram diante do eterno rival, com figura histórica do Clube de Alvalade a apontar dois golos na partida da nona jornada do Campeonato Nacional
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No dia 20 de março de 1938, o Sporting empatou a duas bolas na receção ao Benfica. Em jogo a contar para a 9.ª jornada do Campeonato Nacional, Fernando Peyroteo (15’ e 79’) apontou os dois golos dos verdes e brancos, enquanto Domingos Lopes (20’) e Luís Xavier (68’) fizeram os tentos das águias.
Joseph Szabo, mítico técnico do Sporting, optou pelo seguinte 11 inicial para o dérbi eterno diante do Benfica: Azevedo (GR), Mário Galvão, João Jurado, Aníbal Paciência, Rui Araújo, Manecas, Heitor Nogueira, Daniel Silva, Fernando Peyroteo, Adolfo Mourão e João Cruz.
Por sua vez, Lippo Hertzka, técnico do Benfica, alinhou com Augusto Amaro, António Vieira, Gaspar Pinto, Francisco Costa, Raúl Baptista, Francisco Albino, Domingos Lopes, Espírito Santo, Rogério de Sousa, Luís Xavier e Alfredo Valadas.
A partida até começou da melhor maneira para o Sporting, com Fernando Peyroteo, aos 15 minutos, a inaugurar o marcador diante do Benfica. Contudo, a resposta do Clube da Luz não se fez esperar e, aos 20 minutos, Domingos Lopes voltou a restabelecer a igualdade no dérbi eterno.
No segundo tempo, o Benfica entrou melhor e, aos 68 minutos, Luís Xavier colocou as águias a vencer no terreno do Sporting. Porém, o inevitável Fernando Peyroteo voltou a fazer das suas. Aos 79 minutos do dérbi, o eterno avançado dos leões fez o 2-2 e evitou a derrota dos verdes e brancos.
Após o dérbi, o Sporting passou a somar 12 pontos em nove encontros, ficando a dois do Benfica (14) e quatro do Porto (16). No final da temporada, os encarnados haveriam de se sagrar campeões nacionais, com 23 pontos. O Porto ficou em segundo, com os mesmos pontos, mas tinha desvantagem no confronto direto. Os leões terminaram no terceiro lugar, com 22 pontos em 14 partidas (10 vitórias, dois empates e duas derrotas).
No capítulo individual, destaque para… Fernando Peyroteo (Recorde 5 curiosidades sobre a lenda dos leões). É que o eterno avançado do Sporting apontou 34 golos nos 14 encontros que disputou no Campeonato Nacional, registando mais do dobro das finalizações certeiras do segundo classificado, Ângelo Silva, do Porto, com 14.