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0A estadia de Eduardo Henrique no Sporting pode estar perto do fim. É que O médio brasileiro, de 27 anos, não joga… nem quer jogar. Com um vencimento elevadíssimo – mais de 1 milhão de euros anuais –, sobretudo para o papel que não tem na equipa, Eduardo recusou diversas propostas para abandonar Alvalade, preferindo ficar a treinar à parte.
Neste sentido, Frederico Varandas pode estar a preparar-se para avançar para uma rescisão de contrato. Perante a falta de vontade do jogador em resolver o seu futuro, os leões equacionam até – tal como já aconteceu no passado – dispensar o jogador. Contudo, esta solução teria custos para os leões, que teriam de indemnizar o jogador. Por outro lado, ao dia de hoje, o brasileiro é um ativo caríssimo, uma vez que não se está a valorizar, bem pelo contrário.
Em 2021/22, Eduardo Henrique – avaliado em 2 milhões de euros – esteve cedido ao Al Raed, da Arábia Saudita, tendo realizado 30 jogos (2.595 minutos). A dado momento do mercado de transferências do verão passado, a mudança, a título definitivo, para este emblema foi um cenário bem provável, mas tal acabou por não se concretizar.
Eduardo chegou ao Sporting na temporada 2019/20, oriundo do Internacional a troco de 3,5 milhões de euros, isto depois de ter estado em destaque na B-SAD (29 jogos, dois golos e duas assistências). Na temporada de estreia de leão ao peito, o brasileiro fez 22 jogos (1.041 minutos), não marcando qualquer golo ou feito qualquer assistência.
Na época seguinte, Eduardo foi cedido ao Crotone (Itália), contabilizando 19 jogos (1.040 minutos) e marcando um golo na Serie A.
Antigo lateral-direito já orientou o primeiro jogo como técnico principal do Clube de Alvalade e utilizou equipa mista na Academia Cristiano Ronaldo
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0Sem grande parte dos titulares disponíveis por estarem ao serviço das suas seleções nacionais, João Pereira iniciou trabalhos pelo Sporting e começou a preparar o que resta da época. O treinador realizou este sábado, dia 16 de novembro, o seu primeiro jogo como treinador principal, numa vitória do Sporting por 5-2 sobre a União de Leiria.
O encontro, particular, decorreu em Alcochete, na Academia Cristiano Ronaldo, com poucos titulares, mas muita juventude promovida por João Pereira: no onze principal que o treinador do Sporting lançou, contavam-se cinco jogadores que atuam nas camadas de formação dos leões.
Sem quebrar o 3-4-3, o técnico apostou em Diego Callai; Jeremiah St. Juste, Gonçalo Inácio e Matheus Reis; Iván Fresneda, Alexandre Brito, Rafael Besugo e Ricardo Esgaio; Marcus Edwards, Luís Gomes e Lucas Anjos. Lucas Taibo entrou para o lugar de Gonçalo Inácio ao intervalo, e perto do fim foram lançados José Silva, Pedro Silva, David Moreira, Rodrigo Marquês, Samuel Justo e Adam Arvelo.
O jogo até começou bem ao Sporting, que inaugurou o marcador com golo de Esgaio. A equipa de Alvalade permitiu, no entanto, a reviravolta – marcaram para a União de Leiria Juan Muñoz e João Resende. Ainda antes do intervalo os leões repuseram a igualdade com golo de Edwards.
Na segunda parte, o domínio do Sporting foi mais acentuado e a consequência foram três golos sem resposta: marcaram Lucas Anjos (3-2), Fresneda (4-2) e Rafael Besugo (5-2). Ricardo Esgaio juntou ao golo, na primeira parte, duas assistências no segundo tempo e assumiu-se como MVP da partida que deu vitória para o Sporting. Tudo indica que os jogadores tenham agora dois dias de folga, e que a equipa volte aos treinos na próxima terça feira, em preparação para o duelo com o Amarante, dia 22 de novembro, às 20h45.
Conhecido analista crê que medidas do órgão que tutela o futebol europeu são demasiado rígidas e usa exemplo concreto do Clube de Alvalade
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0Luís Freitas Lobo, conhecido analista de futebol, explicou qual será, afinal, a postura de João Pereira, técnico do Sporting, face às limitações impostas pela UEFA: "Ninguém pode ser treinador duma equipa principal sem nível IV (mesmo com toda uma vida como profissional de futebol em campo)", disse, ao jornal O Jogo.
"Não vai poder levantar-se do banco para dar instruções, nem ir às flash-interview no fim dos jogos (pode ir tranquilo depois à conferência de Imprensa)", mas, fora isso, "pode dar todos os treinos durante a semana, liderar e fazer a equipa, traçar todas as táticas, estratégias e mudanças do onze, decidir tudo sobre o seu comportamento em campo". No final das contas, o mister poderá "fazer tudo o que um treinador faz mas, na ficha de jogo, tem de aparecer outro nome do virtual treinador nível IV que esteja de pé à frente do banco. Toda esta situação é surreal", reforçou.
Ainda assim, não esconde o incómodo face à situação: "Só o constatar desta realidade prática da situação e a forma como ela é visível para todos, deveria fazer criar regimes de exceção para, neste tipo de casos, o treinador poder exercer em pleno a profissão para a qual lhe reconhecem competência em função do seu passado e presente dentro desse mundo profissional". Não descurando a importância da habilitação profissional oficial, acrescentou: "ao mesmo tempo, regulariza a questão das habilitações, facultando curso para tal, algo onde neste momento é mais difícil de entrar e tirar do que num curso de medicina".
"Noutro plano, ninguém questiona se um jogador para poder jogar na Primeira Liga terá primeiro de cumprir certos requisitos de formação ou habilitações anteriores. Nesse ponto, aliás, a ordem portuguesa até recebe tudo, inclusive milionários americanos que querem divertir-se uns minutos a jogar enquanto compram uma equipa que desce de divisão no mesmo jogo a rir-se com os amigos", admitiu.
"Ou seja, quer impedir-se alguém de ser aquilo que já é todos os dias por inerência de competência profissional apenas no tempo em que o jogo decorre. Noventa minutos por semana em que João Pereira terá de se esconder atrás duma porta sentado no banco. O treinador escondido com o quadro tático de fora", terminou Luís Freitas Lobo, mostrando apoio ao técnico do Sporting.
Após ter bisado na partida entre Portugal e Polónia, astro português formado em Alcochete foi questionado acerca da mudança do técnico para Old Trafford
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0Cristiano Ronaldo foi titular, e jogou os 90 minutos, no Portugal - Polónia (5-1), encontro a contar para a fase de grupos de Liga das Nações. No fim do jogo, em declarações na zona mista, deixou algumas palavras para Ruben Amorim, que saiu do Sporting em direção a Old Trafford.
“Desejo-lhe a maior sorte do mundo porque o Manchester United precisa”, disse Cristiano Ronaldo. Ruben Amorim já fez o mesmo percurso entre Lisboa e Manchester que o astro português tinha feito em 2003, quando também deixou o Sporting em direção a Old Trafford. Saiu em 2009, mas voltou em 2021 e esteve mais uma temporada no clube inglês.
Ronaldo analisou também o seu momento e a ambição de atingir a marca dos 1000 golos antes de se retirar: “Quero desfrutar dia a dia. Isso dos 1000 golos não me interessa para nada, sinceramente. Quero desfrutar”, começou por dizer o português que já conta 39 anos.
Prosseguiu: “Retiro do futebol? Isso vai acontecer. Daqui a um ano, dois anos, não sei. É desfrutar do futebol, quando não sentir isso, dou o passo em frente e digo que não dá mais para mim”, abordando já uma possível retirada do futebol profissional que parece estar cada vez mais no horizonte do português.
Por último, falou sobre representar a seleção: “Se quero chegar aos 1000 golos? É normal querer, mas sinceramente não penso nisso. Daqui a três meses faço 40 anos, então é ir com calma e continuar a desfrutar. Jogar na Seleção de Portugal é onde eu mais gosto de jogar, sinceramente. Vir cá e marcar golos, ajuda”, atirou Cristiano Ronaldo, que se continua a mostrar muito motivado por representar e ajudar a equipa nacional. O ex Bola de Ouro por cinco vezes adicionou mais dois golos à sua conta pessoal contra a Polónia, e já leva o registo fantástico de 910 golos na carreira.