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No dia 29 de maio de 1983, o Sporting deslocou-se ao reduto do Benfica e acabou derrotado, por 1-0, com golo de Chalana (9’). Em jogo relativo à 29.ª jornada do Campeonato Nacional, as águias levaram a melhor e acabaram por conquistar o título frente ao eterno rival, no Estádio da Luz.
O Sporting, orientado pelo técnico checo Jozef Venglos, alinhou com Ferenc Mészáros (GR), Kikas, Zezinho, António Oliveira, Carlos Xavier, Mário Jorge, Ademar (53’), Vanio Kostov, Lito (83’), Rui Jordão e Manuel Fernandes. No segundo tempo, Fernando Festas (53’) e Virgílio (83’) foram chamados a jogo.
Por sua vez, o Benfica, de Sven-Göran Eriksson, entrou em campo com Manuel Bento (GR), António Bastos Lopes, Humberto Coelho, Álvaro Magalhães, António Veloso, Diamantino (83’), Carlos Manuel, Shéu, José Luís, Chalana e Zoran Fiipovic (59’). Nené (59’) e João Alves (83’) entraram nos segundos 45 minutos.
Num Estádio da Luz completamente cheio, foi o Benfica que arrancou melhor. Logo aos 9 minutos, Chalana bateu a defensiva do Sporting e disparou para o fundo das redes, fazendo aquele que seria o único golo do dérbi eterno. Ferenc Mészáros, guardião dos verdes e brancos, nada podia fazer, sendo que o mesmo ainda defendeu uma grande penalidade no primeiro tempo.
Na segunda parte, e apesar dos esforços do Sporting, os verdes e brancos não conseguiram empatar a contenda, permitindo que o Benfica conquistasse o título. Nota para Rui Jordão, que, aos 87 minutos e no frente a frente com Manuel Bento, permitiu a defesa do guardião adversário.
Com esta derrota, que haveria de ser a sexta nas 30 jornadas desta edição do Campeonato Nacional, o Sporting acabaria por terminar a competição no terceiro lugar, com 42 pontos (18 vitórias, seis empates e seis derrotas). O Porto ficou no segundo lugar, com 47 pontos, e o Benfica no primeiro, com 51 pontos.
Esta temporada acabaria por ser ‘salva’ apenas pelo triunfo do Sporting na Supertaça Cândido de Oliveira. Apesar do desaire por 2-1 na primeira mão diante dos arsenalistas, o triunfo por 6-1 na segunda volta, com três golos de Manuel Fernandes - que morreu aos 73 anos -, ditou a vitória dos verdes e brancos na competição.
Confira o resumo do Benfica 1 – 0 Sporting, que ditou o triunfo das águias no Campeonato Nacional de 1982/83:
Conjunto verde e branco arranca vitória em dérbi com o eterno rival e está cada vez mais próximo de levantar troféu nacional
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O Sporting e o Benfica reencontravam-se para disputar o dérbi no antigo Estádio José Alvalade, no dia 27 de maio de 1962. O confronto aconteceu pela jornada 26 do campeonato e os leões saíram vitoriosos com um resultado de 3-1. Na mesma época, o emblema verde e branco viria a festejar o 11.º título de campeão nacional.
Juca, um dos técnicos mais vitoriosos em Taças de Portugal pelo Sporting, foi para campo com Libânio, Lúcio, Mário Lino, Hilário, Fernando Mendes, José Pérides, Figueiredo, João Morais, Hugo Sarmento, Géo Carvalho e Diego Arizaga. Béla Guttmann, húngaro que comandava o Benfica, avançou com Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Germano, Fernando Cruz, Cavém, Mário Coluna, António Simões, José Augusto, Eusébio e José Águas.
A partida, que registou todos os golos na primeira parte, foi arbitrada por Décio de Freitas. O remate que abriu o ativo foi mesmo do Sporting, dado que João Morais chegou ao 1-0 aos 20’, deixando a vantagem para o lado do conjunto da casa.
O Sporting continuou por cima do Benfica no jogo e, aos 27 minutos, o grande responsável pelo 2-0 foi Hugo Sarmento, que empurrou a bola para o fundo das redes e deixou as águias preocupadas com o resultado apontado até então.
O Benfica não se deixou ficar e respondeu de imediato ao golo sofrido, cerca de dois minutos depois. Aos 29 minutos, a equipa visitante chegou ao golo por intermédio de Eusébio, que já era uma das figuras do futebol nacional naquela temporada.
Ainda cinco minutos antes da primeira parte ter sido dada como terminada, o guarda-redes do Benfica, Costa Pereira, através de uma falha impressionante, marcou na própria baliza e fez o 3-1 para o eterno rival no antigo Estádio José Alvalade.
A verdade é que a segunda parte não teve grandes emoções, mas o Sporting continuou a dominar com bola. O jogo acabou mesmo 3-1, um resultado que deixou os leões mais perto de alcançarem o título de campeão nacional, que viria a ser levantado no final da temporada 1961/62.
Conjunto verde e branco vence na prova rainha, no entanto, a partida fica marcada pela despedida de grande avançado a empurrar a bola para o fundo das redes
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O Sporting enfrentava a União de Tomar pelos quartos-de-final da Taça de Portugal, no antigo Estádio José Alvalade, no dia 27 de maio de 1975. O encontro acabou 5-0 para os leões, mas o mais importante deste jogo não foi a vitória categórica, mas sim a despedida de Héctor Yazalde - matador histórico do Clube verde e branco - a marcar golos pelo conjunto verde e branco.
Fernando Riera, comandante técnico do Sporting, alinhou com Vítor Damas, Vitorino Bastos, Carlos Pereira, Carlos Alhinho, Valter Costa, Wágner Canotilho, Fernando Tomé, Paulo Rocha, Héctor Yazalde, Marinho, Chico Faria e as posteriores alterações de Fernando Garcês (66’) e Zezinho (75’). Do outro lado, Artur Santos foi para campo com Silva Morais, Domingos Fernandes, Zeca, Kiki, Jaime Pavão, Florial Tavares, António Barrinha, Jorge Calado, Raúl Águas, Chico Bolota e Camolas.
Manuel Vicente, árbitro da partida, deu o apito inicial e logo aos 4 minutos da partida, os leões conseguiram faturar por intermédio de Yazalde, que empurrou a bola para o fundo das redes e fez o 1-0 em Alvalade.
Ainda na primeira parte, o Sporting voltaria a aparecer no marcador, mas desta vez não foi pelos próprios pés. Kiki Barros, jogador da União de Tomar, comete um erro na sua área defensiva e acabou mesmo por fazer um auto-golo, contribuindo para o 2-0 do conjunto verde e branco.
O jogo foi para intervalo, mas os leões regressavam ainda mais fortes. O minuto 60 foi o mais impactante da partida. Já com rumores da saída, Yazalde fez o bis, mas também acabou por marcar aquele que seria o seu último golo pelo Sporting. O craque foi substituído seis minutos depois para a entrada de Fernando Garcês (66’).
A União de Tomar via o 3-0 no marcador, mas nunca teve capacidade de resposta. A equipa visitante via as coisas piorar, depois de Florival Tavares ter sido expulso e restarem 10 jogadores em campo (73’). Passaram dois minutos e o Sporting não desperdiçou. Marinho fez o 4-0 para os leões, sem dó nem piedade. O 5-0 foi dos pés de Fernando Garcês, aos 85’, que tinha entrado para o lugar do craque argentino e assim ficou fechado o marcador.
Para além de ter sido uma grande exibição do Sporting, foi também a despedida dos golos para o craque Yazalde. O craque chegou a fazer mais um jogo oficial, mas os seus últimos remates certeiros pelo Sporting foram mesmo registados nesta partida. O avançado transferiu-se para o Marselha, de França, depois de grandes épocas de leão ao peito.
Guarda-redes da equipa adversária fez uma grande exibição que, ainda assim, não foi suficiente para permitir festejos do título para o conjunto verde e branco
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O Sporting conquistou pela 14.ª vez a Taça de Portugal ao derrotar o Belenenses, por 1-0, na final disputada no Jamor, no dia 27 de maio de 2007. Liedson - que viu um recorde ser igualado esta época - foi o maior responsável pela vitória dos leões, depois de marcar o golo já perto no final do jogo aos 87’.
Paulo Bento, técnico do Sporting, foi para campo com Ricardo, Abel Ferreira, Marco Caneira, Anderson Polga, Rodrigo Tello, Miguel Veloso, Romagnoli, João Moutinho, Alecsandro, Liedson e Nani, com as entradas de Tonel (65’), Yannick Djaló (70’) e Custódio (91’). Jorge Jesus, treinador do Belenenses, alinhou com Costinha, amaral, Rolando, Nivaldo, Rodrigo Alvim, Sandro Gaúcho, Cândido Costa, Silas, Zé Pedro, Ruben Amorim, Dady e as entradas posteriores de Fernando Moura (71’), José Garcés (75’) e Carlitos (88’).
Pedro Proença, árbitro da partida, deu o apito inicial e, apesar do pontapé de saída ter sido dado pelo Sporting, foi o Belenenses que criou a primeira oportunidade, depois do remate de Amaral junto ao poste da baliza de Ricardo.
Pouco depois, na resposta ao ataque sofrido, Romagnoli rematou para a defesa de Costinha, que viria a fazer um grande jogo. A bola sobrou na área, mas nenhum dos jogadores dos leões conseguiu empurrar a bola para o fundo das redes.
Ainda na primeira parte foram criadas mais algumas oportunidades para ambos os lados. No entanto, o destaque vai para o remate de Silas que obrigou Ricardo, guarda-redes leonino, a uma grande intervenção na partida.
Se Costinha já se tinha destacado na primeira parte, na segunda o seu desempenho não foi diferente. Logo após o intervalo, o guarda-redes do Belenenses defendeu o remate de cabeça perigosíssimo de Liedson. Sete minutos depois, Ricardo respondeu também com um grande defesa do outro lado do campo.
O guardião dos azuis estava em altas e, depois das inúmeras tentativas do Sporting, só deixou a bola passar aos 87’, quando a sua equipa só tinha 10 em campo. Liedson foi o responsável por fazer o 1-0 de cabeça despois do cruzamento de Miguel Veloso. Desta forma, o conjunto verde e branco levantou o seu 14.º troféu da prova rainha.