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Jogos

Sporting vence Porto em casa, mas não impede dragões de conquistarem o título

Equipa verde e branca recebeu os rivais do Norte em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte

Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter
Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter

22 Abr 2025 | 17:59 |

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Na primavera de 1956, o Sporting atravessava um momento de transição. Após o adeus de Alejandro Scopelli do comando técnico, consumado após um empate a uma bola frente à Académica em Coimbra, os leões viam-se temporariamente entregues a Anselmo Pisa, treinador dos juniores, enquanto aguardavam a chegada de Abel Picabêa para assumir o leme da equipa principal.


Uma batalha sem prémio, mas cheia de significado


A receção ao Porto, em Alvalade, era mais do que um jogo: era uma afirmação de orgulho. O Sporting já não lutava pelo título, mas o encontro tinha um peso simbólico, pela honra de vencer um rival histórico. Para os portistas, pelo contrário, cada ponto era vital. Disputavam taco a taco com o Benfica a liderança do campeonato e vinham galvanizados para Lisboa, viajando de comboio e até de avião, num entusiasmo incomum para a época.


Do lado nortenho, a preparação para o jogo foi marcada pelo silêncio imposto por Yustrich, o polémico treinador brasileiro dos dragões, que vetou os seus jogadores de falarem à imprensa, uma decisão que já mostrava a tensão e o foco da comitiva azul e branca.

Os onzes... e o golo solitário


A equipa leonina alinhou com Carlos Gomes, Caldeira, Passos, Joaquim Pacheco, Walter, Juca, Rocha, Vasques, Miltinho, Travassos e Martins. Já os dragões, jogaram de início com Pinho, Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Miguel Arcanjo, Pedroto, Monteiro da Costa, Gastão, Perdigão, Teixeira, Hernâni e Jaburú.

O Sporting entrou com garra e logo aos cinco minutos quase abriu o marcador. Martins escapou pela esquerda e cruzou para Vasques, que rematou ao ferro, sem preparação. O golo acabaria por surgir aos 15 minutos. José Travassos bateu o canto e Walter elevou-se entre os defesas portistas para cabecear com precisão e potência para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.

A meia hora trouxe o que muitos consideraram a melhor jogada do encontro: Rocha arrancou pela direita, centrou para Martins que, após receção primorosa, disparou com selo de golo. Mais uma vez, o poste negava a festa aos Sportinguistas, que estavam cada vez mais confiantes na vitória.

Segunda parte de emoções e polémica

O segundo tempo trouxe maior equilíbrio. O Porto ensaiou finalmente a sua primeira jogada de perigo e, numa confusão na área, a bola bateu na mão de Walter, que garantiria, mais tarde, ter sido totalmente involuntário. Logo depois, uma jogada de génio de Miltinho: após passe de Martins, o brasileiro fintou Pinto e, quase sem ângulo, rematou de calcanhar para golo. No entanto, o árbitro anulou o lance por fora-de-jogo, decisão muito contestada pelos leões e pelo público.

Aos 80 minutos, Gastão teve nos pés o empate, com Carlos Gomes fora da baliza. Mas Walter, numa recuperação fantástica, salvou sobre a linha aquele que parecia ser o golo inevitável dos portistas. Ainda nos instantes finais, Gastão voltaria a introduzir a bola nas redes, mas o lance foi corretamente invalidado por nova posição irregular.

Triunfo justo e Travassos em destaque

O jogo terminou com um justo 1-0 a favor do Sporting. Travassos, figura incontornável, espalhou classe pelo relvado, sendo o melhor em campo, e Anselmo Pisa, visivelmente emocionado no final, comentou: “Foi um jogo bem disputado no qual o Sporting atuou bem e mereceu inteiramente a vitória". Os azuis e brancos, no fim da época, festejaram o campeonato, com 43 pontos, enquanto que os leões se ficaram pelo quarto posto, com 36.


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Sporting entra em campo com 10 e acaba a perder com o Benfica na Taça de Portugal

Eterno rival encarnado derrotou os verdes e brancos que infelizmente atravessaram algumas dificuldades durante o encontro

Adeptos do Sporting ficam desiludidos depois de verem o Clube de Alvalade perder com o Benfica numa partida que fica marcada para a história da Taça de Portugal
Adeptos do Sporting ficam desiludidos depois de verem o Clube de Alvalade perder com o Benfica numa partida que fica marcada para a história da Taça de Portugal

11 Jul 2025 | 18:24 |

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No dia 13 de julho de 1959, o Benfica derrotou o Sporting, por 3-1, numa partida a contar para a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Por conta de alguns problemas físicos, os verdes e brancos foram para campo apenas com 10 jogadores, o que dificultou a vida ao Clube de Alvalade. O único golo leonino foi marcado por Diego Arizaga, aos 65'.


Enrique Fernández, técnico leonino, alinhou com Octávio de Sá, Morato, Hilário, David Júlio, José Pérides, Quim, Diego Arizaga, Vadinho - o craque da "mamãe", Hugo Sarmento e Faustino Pinto. Já Otto Glória, treinador do Benfica, apostou em Mário João, Serra, Artur Santos, Cavém, José Neto, Francisco Palmeiro, Saúl Abrantes, Mário Coluna, Santana e José Águas.


E começa o jogo!


O Benfica, por conta de ver o adversário com apenas 10 jogadores em campo, fez uma primeira parte de grande superioridade. Os encarnados foram os primeiros a marcar na partida, por intermédio do defesa Mário João, que empurrou a bola para o fundo das redes aos 34 minutos da partida.

Três minutos depois surgiu o segundo golo das águias, mas agora o nome era diferente. Os encarnados entravam com tudo e Cavém, avançado do Benfica, foi o responsável por ampliar a vantagem no marcador. Desta forma, o Sporting já levava uma desvantagem de 2-0 e não ficou por aí.


Passaram-se mais três minutos e a história repetiu-se. O Benfica conseguiu o 3-0 por Santana e assim foi a partida para o intervalo. Os verdes e brancos viam o jogo com muitas dificuldades, tendo em conta que jogar com menos um é sempre mais complicado para qualquer equipa.

O golo leonino

O Sporting não se deixou ficar e, mesmo com 10 jogadores em campo, entrou bem melhor na segunda parte. O Benfica tremeu e os verdes e brancos conseguiram o 3-1 por conta de Diego Arizaga. O argentino conseguiu superar o guarda-redes encarnado e reduzir a vantagem da equipa adversária.

A grande final

Em 1958/59, o Sporting acabou por ser eliminado depois deste jogo e viu a final de fora. A grande decisão foi disputada entre o Porto e o Benfica, com os encarnados a levarem a melhor graças ao golo de Cavém, que também tinha marcado frente aos leões nas meias-finais.


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João Moutinho: De capitão do Sporting a maçã podre

Craque que ergueu a braçadeira da liderança leonina deixou o Clube de Alvalade numa troca para o Porto, que se tornou numa grande polémica no futebol nacional

João Moutinho esteve mais de uma década no Sporting e, mesmo assim, viu-se envolvido numa das grandes polémicas em Portugal ao trocar Alvalade pelo Porto
João Moutinho esteve mais de uma década no Sporting e, mesmo assim, viu-se envolvido numa das grandes polémicas em Portugal ao trocar Alvalade pelo Porto

11 Jul 2025 | 17:28 |

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João Filipe Iria Santos Moutinho nasceu a 8 de setembro de 1986, em Portimão. O jogador, que foi capitão do Sporting, representou o Clube de Alvalade durante mais de uma década, desde os escalões de formação até à equipa principal. Durante anos, o médio foi um símbolo da Academia - fundada em 2002 -, no entanto, traiu o emblema leonino ao reforçar o Porto em 2010.


A formação leonina e a afirmação na equipa principal


Filho do antigo avançado Nélson Moutinho, João destacou-se desde cedo pela inteligência dentro de campo. O jogador foi campeão da Europa de sub-17 em 2003 e, no mesmo ano, estreou-se na Equipa B do Sporting ainda como júnior. Em 2004/05, após a saída de Tinga, o médio foi promovido à equipa principal por José Peseiro, acabando por afirmar-se de imediato ao disputar a final da Taça Uefa.


Com Paulo Bento a treinador, Moutinho tornou-se titular indiscutível do Clube de Alvalade, ao desempenhar várias funções no meio-campo do habitual losango táctico utilizado pelo português. A consistência nos relvados valeu-lhe a braçadeira de capitão aos 20 anos, em 2007/08. Nessa fase, contribuiu para a conquista de duas Supertaças e uma Taça de Portugal, assumindo-se como um dos jogadores mais importantes do plantel leonino.

A carreira internacional do craque foi evoluindo em paralelo. O médio estreou-se na seleção nacional em 2005, mas ficou fora do Mundial 2006. Ainda assim, garantiu um lugar no Euro 2008 e manteve-se como presença constante na equipa das quinas durante largos anos, somando mais de uma centena de internacionalizações ao longo da carreira.


A traição

Em 2008, João Moutinho manifestou vontade de sair do Sporting e foi alvo de uma proposta do Everton, rejeitada pelo Clube. A relação entre o jogador e a direção dos verdes e brancos ficou arruinada, e a sua prestação em campo começou a refletir sinais de descontentamento. Em 2010, após mais uma época irregular e a ausência do Mundial, a saída tornou-se inevitável.

Em julho de 2010, João Moutinho transferiu-se diretamente para o Porto por 11 milhões de euros. O presidente José Eduardo Bettencourt criticou o jogador, chamando-lhe 'maçã podre' e acusando-o de forçar a saída com atitudes impróprias. A transferência, feita para um rival direto, quebrou de forma amarga a ligação dos adeptos com o jogador formado no Sporting, após 259 jogos e 32 golos pela equipa principal.

O restante percurso estrelado

No Porto, Moutinho voltou ao melhor nível, ao ganhar três Campeonatos Nacionais e uma Liga Europa. O médio ainda passou pelo Mónaco, de França, e Wolverhampton, de Inglaterra, até regressar ao Braga em 2023/24. Recentemente, o craque renovou com o clube minhoto até 2026.


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Leão ruge mais alto e treinador estreia-se com goleada pelo Sporting

Conjunto verde e branco, apesar do cansaço apresentado, esteve muito bem dentro das quatro linhas e viu o seu novo treinador conseguir uma bela exibição

Adeptos do Sporting ficam expectantes para a época 2001/02 tendo em conta que Boloni estreou-se com uma goleada frente à formação de Rio Maior na pré-época
Adeptos do Sporting ficam expectantes para a época 2001/02 tendo em conta que Boloni estreou-se com uma goleada frente à formação de Rio Maior na pré-época

08 Jul 2025 | 16:05 |

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No dia 6 de julho de 2001, Laszlo Boloni - que lançou Cristiano Ronaldo - estreou-se no comando técnico do Sporting com uma goleada por 4-1 frente ao Rio Maior, num jogo de preparação para a época 2001/02. Os verdes e brancos tiveram duas equipas diferentes em campo e os golos leoninos foram de André Cruz (22'), Rodrigo Tello (33'), João Pinto (38') e Ricardo Quaresma (47').


As equipas iniciais


A primeira equipa lançada por Boloni, técnico leonino, era composta por Beto Pimparel, Quaresma, Beto Severo, André Cruz, Dimas, Rui Bento, Horvath, Mpenza, Pedro Barbosa, Toñito e Spehar. Já a formação de Rio Maior, treinada por Luís Taborda e Jorge Peralta, avançou com Rogério, Rebita, José Júlio, Tavares, Rui João, Paz Miguel, Carlos Ferreira, Sérgio Mendes, Amadeu, Gabriel e Pelarigo.


Tendo em conta que a equipa verde e branca teve um treino de duas horas antes do jogo, Boloni precisou de ter uma segunda equipa para ir dando descanso aos jogadores. Desta forma, o técnico romeno também alinhou com Tiago, César Prates, Phil Babb, Hélder Rosário, Rui Jorge, Diogo, Paulo Bento, Luís Filipe, Sá Pinto, Rodrigo Tello e João Vieira Pinto.

A estratégia do jogo


Em campo notava-se o desgaste físico, ainda assim, o Sporting só jogava no meio-campo adversário. Boloni foi para campo sem um sistema tático definido, dando liberdade total aos jogadores para encontrarem as suas posições. O primeiro golo só surgiu aos 22 minutos, quando André Cruz marcou de livre direto ao atirar para o canto superior direito.

O segundo golo verde e branco aconteceu aos 26 minutos do encontro. Desta vez, o responsável por ampliar a vantagem foi Rodrigo Tello, que colocou a bola de muito longe, bem atrás da grande área adversária. O Sporting fez o 2-0 e, ao que parece, não tirou o pé do acelerador.

Ainda na primeira parte, João Vieira Pinto fez o terceiro para os leões. O avançado, que tinha reforçado o Sporting depois de deixar o Benfica, recebeu um cruzamento do lado esquerdo da ala verde e branca e teve tempo de receber e empurrar a bola para o fundo das redes da baliza defendida pelo guardião de Rio Maior.

Os últimos golos da goleada

Na segunda parte, os leões baixaram ainda mais o ritmo, mas Ricardo Quaresma, logo aos 47 minutos, marcou o último golo verde e branco com um remate forte a curta distância. Até ao final da partida, o Sporting não fez mais nada e até sofreu um golo. A equipa de Rio Maior conseguiu marcar de livre, por intermédio de Carlos Ferreira. 


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