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Jogos

Sporting vence Porto em casa, mas não impede dragões de conquistarem o título

Equipa verde e branca recebeu os rivais do Norte em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte

Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter
Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter

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Na primavera de 1956, o Sporting atravessava um momento de transição. Após o adeus de Alejandro Scopelli do comando técnico, consumado após um empate a uma bola frente à Académica em Coimbra, os leões viam-se temporariamente entregues a Anselmo Pisa, treinador dos juniores, enquanto aguardavam a chegada de Abel Picabêa para assumir o leme da equipa principal.


Uma batalha sem prémio, mas cheia de significado


A receção ao Porto, em Alvalade, era mais do que um jogo: era uma afirmação de orgulho. O Sporting já não lutava pelo título, mas o encontro tinha um peso simbólico, pela honra de vencer um rival histórico. Para os portistas, pelo contrário, cada ponto era vital. Disputavam taco a taco com o Benfica a liderança do campeonato e vinham galvanizados para Lisboa, viajando de comboio e até de avião, num entusiasmo incomum para a época.


Do lado nortenho, a preparação para o jogo foi marcada pelo silêncio imposto por Yustrich, o polémico treinador brasileiro dos dragões, que vetou os seus jogadores de falarem à imprensa, uma decisão que já mostrava a tensão e o foco da comitiva azul e branca.

Os onzes... e o golo solitário


A equipa leonina alinhou com Carlos Gomes, Caldeira, Passos, Joaquim Pacheco, Walter, Juca, Rocha, Vasques, Miltinho, Travassos e Martins. Já os dragões, jogaram de início com Pinho, Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Miguel Arcanjo, Pedroto, Monteiro da Costa, Gastão, Perdigão, Teixeira, Hernâni e Jaburú.

O Sporting entrou com garra e logo aos cinco minutos quase abriu o marcador. Martins escapou pela esquerda e cruzou para Vasques, que rematou ao ferro, sem preparação. O golo acabaria por surgir aos 15 minutos. José Travassos bateu o canto e Walter elevou-se entre os defesas portistas para cabecear com precisão e potência para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.

A meia hora trouxe o que muitos consideraram a melhor jogada do encontro: Rocha arrancou pela direita, centrou para Martins que, após receção primorosa, disparou com selo de golo. Mais uma vez, o poste negava a festa aos Sportinguistas, que estavam cada vez mais confiantes na vitória.

Segunda parte de emoções e polémica

O segundo tempo trouxe maior equilíbrio. O Porto ensaiou finalmente a sua primeira jogada de perigo e, numa confusão na área, a bola bateu na mão de Walter, que garantiria, mais tarde, ter sido totalmente involuntário. Logo depois, uma jogada de génio de Miltinho: após passe de Martins, o brasileiro fintou Pinto e, quase sem ângulo, rematou de calcanhar para golo. No entanto, o árbitro anulou o lance por fora-de-jogo, decisão muito contestada pelos leões e pelo público.

Aos 80 minutos, Gastão teve nos pés o empate, com Carlos Gomes fora da baliza. Mas Walter, numa recuperação fantástica, salvou sobre a linha aquele que parecia ser o golo inevitável dos portistas. Ainda nos instantes finais, Gastão voltaria a introduzir a bola nas redes, mas o lance foi corretamente invalidado por nova posição irregular.

Triunfo justo e Travassos em destaque

O jogo terminou com um justo 1-0 a favor do Sporting. Travassos, figura incontornável, espalhou classe pelo relvado, sendo o melhor em campo, e Anselmo Pisa, visivelmente emocionado no final, comentou: “Foi um jogo bem disputado no qual o Sporting atuou bem e mereceu inteiramente a vitória". Os azuis e brancos, no fim da época, festejaram o campeonato, com 43 pontos, enquanto que os leões se ficaram pelo quarto posto, com 36.


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3 penáltis por marcar! Sporting perde dérbi contra o Benfica em jogo manchado pela arbitragem

A formação leonina saiu do Estádio da Luz com motivos de queixa da terceira equipa e acentua a crise desportiva desta temporada

A partida foi marcada por uma arbitragem que levantou muitas dúvidas, e no final, o Sporting saiu derrotado do dérbi por 2-0
A partida foi marcada por uma arbitragem que levantou muitas dúvidas, e no final, o Sporting saiu derrotado do dérbi por 2-0

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No dia 21 de abril de 2013, o Sporting deslocou-se ao Estádio da Luz, para defrontar a equipa do Benfica, em jogo da jornada 26 da Liga Zon Sagres 2012/13. Num Dérbi controverso, a turma de Alvalade saiu derrotada por 2-0, com os golos da equipa da casa a serem apontados por Toto Salvio (36’) e Lima (75’).


Para o onze inicial, Jesualdo Ferreira apostou em Rui Patrício, Miguel Lopes, Marcos Rojo, Tiago Ilori, Eric Dier, Joãozinho, Fito Rinaudo, André Martins, Ricky Van Wolfswinkiel, Diego Capel e Bruma. Já do lado do Benfica, o técnico encarnado (e também mais tarde do Sporting) Jorge Jesus, lançou de início Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Ezequiel Garay, Nemanja Matic, Nico Gaitán, Enzo Pérez, Toto Salvio, Óscar Cardozo e Lorenzo Melgarejo.


O Sporting entrou a todo o vapor


No papel, este foi facilmente dos Dérbis mais desequilibrados da história dos confrontos entre os dois rivais: o Sporting entrou na jornada em nono lugar, já o Benfica estava destacado na primeira posição, com mais 34 pontos que os verdes e brancos. Mas, o início de jogo mostrou que o jogo seria mais equilibrado do que pensado.

O Sporting teve a primeira oportunidade, pelos pés de Bruma, aos quatro minutos de jogo, e logo na jogada seguinte, chegou o primeiro lance de possível penálti para os leões: Wolfswinkel dominou a bola dentro da área do Benfica e é rasteirado por Garay, mas o árbitro não entendeu que fosse motivo para castigo máximo. Apenas dois minutos após este lance, Diego Capel atacou o espaço nas costas de Maxi Pereira, que lhe travou a progressão com uma rasteira por trás, e, de novo, João Capela deu ordens para a partida seguir.


A formação comandada por Jesualdo Ferreira, continuava em busca do golo e teve maior iniciativa de jogo, mas a verdade é que quem abriu o marcador foi o Benfica. Nico Gaitán fez um cruzamento pela esquerda do ataque encarnado, que encontrou o seu compatriota, Salvio, e ficou assim aberto o marcador da partida (36’).

O jogo mudou e o controlo passou a ser do Benfica

O Sporting ficou abalado com o golo sofrido perto do intervalo. Os verdes e brancos tentaram continuar a pressão, mas o momento do jogo mudou: a equipa do Benfica passou a controlar a posse de bola dentro do meio campo leonino, o que forçou a turma de Alvalade a baixar as suas linhas. Nem as entradas de Valentin Viola, Stijn Schaars e Khalid Boulahrouz fizeram com que o equilíbrio do jogo fosse estabelecido e as águias conseguiram aumentar a vantagem. Aos 75 minutos, novo passe de Gaitán para golo e, desta vez, foi Lima que, com um remate à meia volta, tornou a abanar as redes de Rui Patrício (2-0).

Mas o jogo não terminou sem novo lance de possível grande penalidade para o Sporting. A dois minutos dos 90', Viola tentou virar sobre Luisão, mas o central brasileiro impediu a progressão do avançado com os braços. Pela terceira vez, Capela nada assinalou e o jogo terminou com a vitória do Benfica por duas bolas a zero, naquele que para muitos ficou conhecido como o jogo do "limpinho limpinho”, graças às declarações de Jorge Jesus, na conferência de imprensa.

Contas finais e as últimas 4 jornadas

Com esta vitória, o Benfica manteve o primeiro lugar no campeonato, mas com quatro jornadas para o final, deixou-se apanhar pelo Porto, que se sagrou campeão na última jornada da Liga Zon Sagres 2012/13. Já o Sporting, caiu mais uma posição no campeonato e acabou a jornada em 10.º lugar, terminando o campeonato em sétimo, após uma vitória ao Beira-Mar, no último jogo da competição. A sétima posição ficou marcada como a pior campanha de sempre da história do emblema de Alvalade.


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Sporting bate Porto ao cair do pano e relança luta pelo título

Em Clássico com sete golos, a formação verde e branca leva de vencido o confronto frente ao primeiro classificado e o campeonato pode cair para qualquer equipa

Sporting vence jogo contra o Porto, ao cair do pano,  e deixa o campeonato em aberto para as quatro jornadas que faltam
Sporting vence jogo contra o Porto, ao cair do pano, e deixa o campeonato em aberto para as quatro jornadas que faltam

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No dia 21 de abril de 1940, o Sporting recebeu em sua casa a equipa do Porto, num jogo a contar para o campeonato nacional. Nessa tarde, o público presente no Estádio de Lisboa assistiu a uma importante vitória da turma leonina, que teve um 4-3 como resultado final.


Os escolhidos do treinador do Sporting, Joseph Szabo, foram Azevedo, Álvaro Cardoso, Mário Galvão, António Figueiredo, Aníbal Paciência, Manecas, Fernando Peyroteo, Adolfo Mourão, João Cruz, Pedro Pireza e Armando Ferreira. Do lado dos visitantes, Miguel Siska enviou a jogo Béla Andrasik, Guilhar, Pereira da Silva, Batista, Carlos Pereira, Poças, Pinga, Gomes da Costa, Santos, Slavko Kordnya e Franjo Petrack.


A primeira parte foi morna


O primeiro tento da partida demorou a chegar. Até então, o jogo foi marcado pelo equilíbrio entre aquelas que foram as duas melhores equipas do campeonato 1939/40, mas a sorte sorriu primeiro aos Leões: ao minuto 39, João Cruz abriu, finalmente, o marcador do encontro, quando fez a bola passar pelo guarda-redes do Porto. Ficou assim, desfeito o nulo, mas o melhor estava guardado para a segunda parte.

Incerteza no marcador e golo ao cair do pano


Nem o adepto mais confiante conseguiu prever a 'chuva' de golos que chegou na segunda metade do jogo. Apenas com 6 minutos jogados desde que as equipas voltaram dos balneários, o Porto repôs a igualdade no resultado, através de um golo jugoslavo, Franjo Petrack (51’). Aos 61 minutos de jogo, o Sporting provocou a cambalhota no resultado, quando Mário Galvão assinou o segundo dos Leões.

A resposta da formação visitante não demorou muito a chegar: apenas quatro minutos depois, Slavko Kordnya deu novo empate para os dragões (65’). Mas o Sporting não baixou os braços e na procura do golo que lhe desse uma nova vantagem, o árbitro assinalou uma grande penalidade, que foi convertida, com sucesso, por Mário Galvão, que assinou assim o seu segundo da partida.

Já perto do final do encontro, houve novo jogador a bisar, mas desta vez para o lado do Porto: o segundo golo de Franjo Petrack deixou o marcador com um resultado de 3-3 (88’). A apenas dois minutos do final, o Sporting direcionou a sua equipa para o ataque, visto que apenas uma vitória tornava possível a conquista do título e o golo acabou mesmo por chegar... aos 90 minutos regulamentares, Adolfo Mourão fechou o resultado e ofereceu a vitória para a turma verde e branca. 4-3 foi o resultado final da partida, para o delírio dos Sportinguistas nas bancadas.

No final de contas, a vitória não bastou

O triunfo do Sporting aproximou o emblema leonino ao Porto, a diferença para o primeiro lugar passou assim, a ser de apenas um ponto, mas nas últimas quatro jornadas da competição, os dragões mantiveram um registo perfeito de quatro vitórias, o que lhes deu assim, aquele que seria o primeiro campeonato nacional da história do emblema azul e branco. Já o Sporting, terminou a época 1939/1940, na segunda posição, com 32 pontos, menos dois que o Porto e mais sete que o terceiro classificado, os Belenenses. 


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Sporting arriscou ser eliminado pelo Rio Ave, mas acabou a golear no... prolongamento

Equipa verde e branca parecia ter o jogo controlado, mas este ficou marcado pelo equilíbrio que, no final do tempo regulamentar, se traduziu no empate

Maior triunfo verde e branco diante do Rio Ave remonta a 8 de dezembro de 1996 e foi válido para a Taça de Portugal
Maior triunfo verde e branco diante do Rio Ave remonta a 8 de dezembro de 1996 e foi válido para a Taça de Portugal

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O Sporting defronta o Rio Ave esta próxima terça-feira, dia 22 de abril, às 20h45, no Estádio dos Arcos, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, com os leões a partirem em vantagem para o derradeiro duelo depois de terem vencido por 2-0, em Alvalade. O novo confronto entre as duas equipas leva o Leonino a recordar o maior triunfo verde e branco diante deste adversário fora de portas, o que remonta a 8 de dezembro de 1996.


Otávio Machado contra Henrique Calisto


Nesse dia, a equipa orientada por Octávio Machado disputou a quarta eliminatória da prova rainha diante do emblema de Vila do Conde, fazendo-se alinhar de início com Filip De Wilde, Andrija Balajić, Luís Miguel, Marco Aurélio, Beto, Oceano Cruz,  Pedro Martins, Mustapha Hadji, Pedro Barbosa, Ivaylo Iordanov e Emmanuel Amunike.


O Rio Ave, por outro lado, era orientado pelo treinador Henrique Calisto e jogou com o seguinte onze inicial: Marco Aurélio, Marcos, Nito, Paulo Lima Pereira, António Lima Pereira, Joaquim Martins, Camberra, Sérgio China, Jorge Gamboa, Helinho e ainda Fernando.

Jogo parecia seguro, mas a realidade foi outra


Não foi preciso esperar muito para que os Adeptos do Sporting fizessem barulho nos Arcos. Logo aos dois minutos, Ivaylo Iordanov - que recentemente elogiou Viktor Gyokeres - inaugurou o marcador, golo que, ainda assim, não correspondeu ao que se viria a registar ao longos dos restantes 90 minutos. 

Apesar da vantagem madrugadora, o jogo tornou-se muito equilibrado e dividido, com as emoções a aumentarem de tom quando Paulo Lima Pereira, ao minuto 59, repôs a igualdade. O tento, justo pelo decorrer da partida, empurrou ambas as equipas para o prolongamento, altura em que o Sporting se soube realmente sobrepor.

Emmanuel Amunike, aos 102', devolveu a vantagem à turma de Alvalade, com esta a ficar dilatada com novo golo aos 107', por intermédio de Paulo Alves. O resultado final de 4-1 foi fixado pelo avançado português, através de um bis, já em cima dos 110 minutos, o que consumou o triunfo da equipa de Otávio Machado.

Época que terminou sem conquista da Taça

O Sporting seguiu assim em frente na Taça de Portugal e na fase seguinte marcou encontro com o Beira-Mar, tendo triunfado por 2-1. Nos oitavos-de-final, ganhou à Académica, por 1-0, enquanto que nos 'quartos' se cruzou com o Maia, tendo vencido por três golos sem resposta. Os leões viriam a cair nas meias-finais, diante do Boavista, por 3-2, e na final foram mesmo os axadrezados a levarem a melhor sobre o Benfica (3-2).


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