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Jogadores
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Wilson Bruno Naval da Costa Eduardo, conhecido apenas como Wilson Eduardo - que representou o Alverca em 2024 - nasceu a 8 de julho de 1990, em Pedras Rubras, Portugal, e foi formado na Academia do Sporting. Considerado um jogador veloz, potente e com faro de golo, o avançado representou a equipa principal verde e branca apenas durante uma época, na qual venceu a Taça de Honra.
Proveniente da formação do Porto, Wilson Eduardo chegou ao Sporting ainda como iniciado, acompanhado pelo irmão João Mário, quando a mãe dos dois se mudou para Lisboa. Na Academia, o craque destacou-se como um avançado móvel, perigoso no último terço e com facilidade em rematar à baliza, o que o ajudou a representar Portugal nas camadas jovens.
Ainda como júnior, Wilson Eduardo foi chamado pela primeira vez à equipa principal do Sporting num jogo, em Alvalade, frente ao Rio Ave, na época 2008/09. O então jovem não chegou a entrar, mas a confiança era sinal claro de que o talento estava lá. Já como sénior, foi emprestado ao Real Massamá e, mais tarde ao Portimonense, onde teve um papel fundamental na subida dos algarvios à primeira divisão.
Em 2010/11, Wilson Eduardo fez a pré-época com os seniores do Sporting e deixou boas indicações, tendo em conta que marcou três golos frente ao Sarilhense. Apesar disso, voltou a sair, desta vez para o Beira-Mar, onde voltou a mostrar serviço. Na temporada seguinte jogou no Olhanense, somando assim mais uma época sólida.
As boas prestações de Wilson Eduardo garantiram-lhe uma nova oportunidade em Alvalade na época 2012/13, mas o craque acabaria por seguir emprestado à Académica. No verão de 2013, regressou em definitivo ao plantel principal e renovou contrato até 2018. A cláusula de rescisão foi fixada nos 45 milhões de euros e tudo indicava que finalmente ia afirmar-se de leão ao peito.
Wilson Eduardo ainda começou a temporada 2013/14 como titular, mas a concorrência acabou por travar o espaço que estava a ganhar na equipa. A subida de Carlos Mané e a chegada de Héldon dificultaram-lhe a vida, então o craque acabou por pedir para sair. Foi emprestado ao Dínamo Zagreb, em 2014, num negócio que rendeu 500 mil euros aos leões, com opção de compra. Nessa altura, o Sporting recuperou 90% dos direitos económicos do jogador.
A experiência na Croácia não correu como se esperava e, em janeiro de 2015, o avançado seguiu para o Den Haag, dos Países Baixos. No início da época seguinte, Wilson Eduardo transferiu-se para o Braga, ficando o Sporting com 45% do passe do jogador. Foi nessa altura que decidiu representar Angola, estreando-se com golo num triunfo frente ao Botswana, em 2019.
Na equipa minhota, Wilson Eduardo viveu os melhores anos anos desportivos, ao conquistar a Taça da Liga, em 2020. Seguiram-se novas experiências fora de Portugal, com passagens pelos Emirados Árabes Unidos, Turquia e Chipre. Em 2024 regressou a Portugal para jogar no Alverca e, em 2025/26, o avançado irá representar o Belenenses.
Avançado português conseguiu tornar-se num dos melhores marcadores com a Listada verde e branca depois de oito temporadas ao serviço do Clube
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Ernesto Figueiredo, conhecido apenas como 'Figueiredo', nasceu no dia 6 de julho de 1937. O avançado português - que é 10.º melhor marcador da história leonina - esteve oito anos no Sporting, período necessário para atingir a marca dos 150 golos num total de 232 partidas.
Antes de chegar ao Sporting em 1960, quando representou o Matrena, a União de Tomar e o Cernache, Figueiredo mostrou-se um avançado forte e eficaz, além de ser muito combativo. O craque transferiu-se para os leões como um desconhecido que vinha de um clube do interior, mas a verdade é que rapidamente revelou a sua qualidade.
No primeiro ano foi o melhor marcador da equipa, atingindo a marca dos 26 golos em 31 jogos. O resto foi história. Em oito épocas, Figueiredo conseguiu um lugar especial na história do Sporting ao tornar-se o 10.º maior goleador de sempre no Clube, com 150 remates certeiros em 238 partidas oficiais.
Nestes oito anos, Figueiredo conquistou dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e a Taça das Taças de 1964. Neste último, o avançado foi a grande figura de destaque ao marcar seis golos, dois deles na final da competição europeia.
Figueiredo ficou conhecido pelos Sportinguistas como o 'Altafini de Cernache', devido à sua capacidade para marcar golos ao Benfica, que foram nove no total. A alcunha surgiu graças ao jogador do Milan, José João Altafini, que acertou duas finalizações frente aos encarnados na final da Taça dos Campeões Europeus, em 1963.
Em 1968, já com 31 anos no currículo, Figueiredo transferiu-se para o Vitória de Setúbal, onde esteve duas temporadas. Posteriormente, o craque foi jogar para a Bélgica, regressando a Portugal depois para representar o Esperança de Lagos. Para além disso, ainda atuou no clube da sua terra, que ajudou a subir à 3.ª divisão nacional.
Apesar de toda a sua qualidade, Figueiredo terminou a carreira apenas com seis internacionalizações. O craque fez parte da equipa das quinas que atingiu a 3.º posição no Mundial de 1966, depois da estreia nos confrontos de preparação para a competição.
Jogador brasileiro levou o símbolo do leão ao peito durante seis temporadas, nas quais se consolidou como a opção mais segura no seu lado do campo
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Jefferson - que falou recentemente sobre o Clube de Alvalade - nasceu a 5 de julho de 1988, em Campo Formoso, no Brasil. O jogador esteve seis épocas ligado ao Sporting, nas quais disputou 128 jogos oficiais, marcou quatro golos e conquistou três troféus: duas Taças de Portugal, uma Taça da Liga, uma Supertaça e uma Taça de Honra. O craque canarinho foi o responsável pelo lado esquerdo da defesa leonina durante estes anos.
O lateral-esquerdo começou a dar nas vistas no São Caetano, do Brasil, onde fez a formação. O seu talento chamou a atenção do Palmeiras, que o contratou em 2008. No entanto, não se conseguiu impor no clube paulista e acabou por ser emprestado ao Grémio, conjunto no qual teve uma passagem discreta, mas que lhe abriu portas para voos mais altos.
Na época 2010/11, Jefferson deu o salto para a Europa, chegando a Portugal por empréstimo ao Estoril. Foi aí que tudo mudou. Numa temporada muito positiva, o lateral deixou excelentes apontamentos. O lateral brasileiro mostrou velocidade, técnica e uma forte presença ofensiva. Apesar da boa prestação, o craque regressou ao Brasil, onde passou por clubes como Fluminense, Náutico e Santa Cruz.
Mas o seu nome não foi esquecido em Portugal. Em 2012/13, com o Estoril de regresso à Primeira Liga, Jefferson voltou a brilhar. Foi uma das figuras principais da equipa, que ajudou o clube a conquistar um histórico 5.º lugar no Campeonato Nacional e o apuramento para a Liga Europa. Mostrava-se um lateral moderno, com um excelente pé esquerdo e uma capacidade ofensiva impressionante.
O Sporting gostou do craque e não hesitou. Em maio de 2013, Jefferson assinou pelos leões por quatro temporadas. Foi a primeira contratação da época 2013/14 e, desde logo, um verdadeiro acerto. Chegou aos verdes e brancos por 500 mil euros por 60% do passe, com cláusula de rescisão fixada nos 20 milhões. O lateral rapidamente agarrou a titularidade e tornou-se peça-chave na equipa treinada por Leonardo Jardim. Juntamente com Islam Slimani, os dois tornaram-se temíveis para os adversários leoninos.
No ano seguinte, mesmo com a chegada de Jonathan Silva, o craque canarinho manteve-se como titular. As boas exibições continuaram e Jefferson ajudou o Sporting a erguer a Taça de Portugal em 2015 e a Supertaça pouco tempo depois. Em outubro do mesmo ano, o lateral renovou até 2020, com cláusula de rescisão aumentada para 45 milhões, mostrando confiança total por parte da SAD leonina.
Com a chegada de Jorge Jesus, Jefferson perdeu espaço para Zeegelaar e, mais tarde, Fábio Coentrão. No fim da época 2016/17, o craque canarinho foi emprestado ao Braga, num negócio que envolveu a chegada de Battaglia a Alvalade. O lateral regressou ao Sporting na temporada seguinte, já com menos protagonismo, mas ainda participou nas conquistas da Taça da Liga e de mais uma Taça de Portugal.
Em setembro de 2019, Jefferson rescindiu contrato com os verdes e brancos, terminando assim uma ligação de seis épocas com o Clube. Depois disso, ainda jogou no Lugano, da Suíça, no Casa Pia, novamente em Portugal, e deu como encerrada a carreira no Brasil, onde representou o Paysandu e o XV de Piracicaba. Para trás ficaram 128 jogos oficiais disputados ao serviço da equipa principal do Sporting, nos quais marcou quatro golos.
Lateral-esquerdo que já representou o símbolo do leão é relembrado pelos adeptos verdes e brancos por um remate certeiro frente ao eterno rival na prova rainha
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Martinho Martins Mukana, conhecido como 'Paíto', nasceu a 5 de julho de 1982, em Maputo, a capital de Moçambique. O defesa, que chegou ao Sporting por intermédio de Hilário - jogador com mais partidas nos verdes e brancos, atuava pelo lado esquerdo do campo só ergueu uma Taça de Portugal pelos leões, em 2001/02, ano em que só fez uma partida pela equipa principal. O craque deixa, na memória dos adeptos, um golaço frente ao Benfica na prova rainha.
Paíto foi descoberto no Maxaquene de Moçambique por Hilário, que o trouxe para o Sporting, onde chegou no final de 2000. O craque era apelidado pelos adeptos como uma espécie de Roberto Carlos moçambicano, devido à sua grande velocidade e ao seu forte remate de pé esquerdo.
Inicialmente, Paíto representou a equipa B do Sporting, para ganhar algum andamento e adaptar-se um pouco ao futebol europeu, isto até que o jogador tivesse a oportunidade de se estrear pelo escalão principal dos verdes e brancos num jogo a contar para a Taça de Portugal, que os leões viriam a conquistar mais tarde.
Paíto passou a integrar o plantel principal dos leões, em definitivo, a partir da época 2002/03, mas a concorrência era muito forte, já que o titular era Rui Jorge. O lateral moçambicano teve mais minutos na temporada de 2004/05, com José Peseiro no comando técnico do Sporting. Neste ano fez 24 jogos, marcando um golo inesquecível contra o Benfica num empate a três bolas a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.
A temporada seguinte, apesar do Sporting ter visto Rui Jorge sair, Paíto voltou a jogar pouco. O lateral moçambicano ganhou concorrência da pesada, novamente, mas desta vez era Marco Caneira, que tinha acabado de chegar ao Clube de Alvalade. Sem espaço, o craque foi emprestado em janeiro ao Vitória de Guimarães.
Depois dos vimaranenses, Paíto acabou por ingressar em novos empréstimos para o Maiorca, de Espanha, e para o Braga. Em 2007, o lateral moçambicano foi contratado pelo Sion da Suíça, onde prosseguiu a sua carreira durante três épocas, até se transferir para o Neuchatel Xamax, conjunto que atua no mesmo país.
Em 2012, Paíto transferiu-se para uma nova aventura. O craque moçambicano viajou até à Roménia para reforçar o Vaslui, em janeiro. O lateral esteve no conjunto romeno apenas até ao final da temporada, altura em que seguiu para o Xanthi, da Grécia. Neste momento, o ex-Sporting decidiu terminar a carreira que contou com 38 internacionalizações por Moçambique.