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Clube
15 Jun 2020 | 10:19 |
Acontece no futebol como noutra qualquer atividade: quando os resultados são bons não faltam ‘pais’ a colocar-se em bicos de pés para reclamar uma boa dose (ou a maior fatia) do sucesso; quando os resultados são maus ou desastrosos o que mais se houve são aqueles assobios para o ar, ao estilo “não foi nada comigo, até defendi outras opções e outros caminhos”. Dito de outra forma, as derrotas são as ‘filhas órfãs’ ou na pior das hipóteses elege-se o bode expiatório, que no futebol é conhecido pela definição genérica de ‘o homem’, a forma como dirigentes e jogadores normalmente se referem ao treinador. Eis como se revela a hipocrisia em qualquer organização.
1 – A TOMADA DE DECISÃO. No futebol, a principal decisão tem de ser tomada e assumida pelo líder (seja ele CEO de uma SAD ou presidente de uma SDUQ). Quem costuma ler aquilo que escrevo neste espaço sabe bem qual é para mim essa ‘principal decisão’: a escolha do treinador. Dividam percentagens de sucesso/insucesso como quiserem, mas entre as inúmeras variáveis do futebol, existe também uma constante, aquela que faz depender as vitórias da qualidade de trabalho do treinador. Portanto, o ‘pai’ de vitórias e derrotas é o mesmo, não se multiplica na primeira nem desaparece na segunda. Dito isto, sublinhar que o líder deve ouvir quem o rodeia num pequeno círculo, sabendo ser dele a tomada de decisão definitiva. Se colocarmos nomes às ações, verificamos que Frederico Varandas deu o ‘peito às balas’ na hora de contratar Keizer ou Silas, mas não reconheceu na hora de saída de cada um a responsabilidade pelo erro. Pelo contrário, criou até condições para que na Comunicação Social pudessem cair sob esses treinadores alguns pingos de lama. Curioso verificar igualmente que nenhum dos homens do seu círculo próximo chamou a si parte da responsabilidade por tais recrutamentos. No caso da polémica escolha de Rúben Amorim, Varandas voltou a assumir as despesas do ato. Se correr bem, ele é o ‘pai’ deste ‘filho’, da mesma forma que se correr mal ele não poderá renegar a paternidade do ‘garoto’. Porque gerir é isto, é decidir e assumir. Como sou mais realista que optimista ou pessimista, não consigo ainda antever se Amorim terá sucesso ou insucesso no Sporting (depende muito dele, mas também da concorrência). Mas o ex-administrador Miguel Cal já deve ter lido ‘nas estrelas’ que o atual técnico leonino vai ter enorme êxito, de tal forma que assumiu publicamente ter “exigido” a contratação de Rúben Amorim. Esta declaração carrega uma dúvida e uma certeza: Varandas decide de acordo com as exigências de outros? Se assim foi, caso Rúben Amorim coloque a equipa onde mais desejamos, a terminar um campeonato no 1º lugar, aqui estarei para agradecer a Miguel Cal o pulso firme que demonstrou possuir nesta acção. E, claro, agradecer igualmente a Varandas por ter dado ouvidos a quem, afinal, sabia da ‘coisa’. Como espero que Cal e Varandas assumam o erro se as coisas correrem mal. Contudo, depois de ver o que se passou com Keizer e Silas, se calhar opto por esperar sentado, porque esta dupla (entretanto desfeita) mostrou não ter responsabilidade no que corre mal, pois como todos sabemos a culpa é e será sempre da ‘herança’. Curiosamente, Miguel Cal há duas semanas ignorou a ‘herança’ quando festejou os ‘melhores resultados de sempre’ da SAD nas áreas que estavam sob a sua alçada, ‘esquecendo’ que tal ficava a dever-se ao crescimento das receitas de direitos de TV e patrocínio da camisola, os quais aumentaram 2,6 milhões de euros (1,95 milhões nas contas a nove meses) de 18/19 para 19/20, contrato esse assinado em 2016… vocês sabem bem por quem.
2 – O TREINADOR DECIDE. Não existe ‘a’ forma de gerir um grupo de vinte e muitos jogadores. Arrisco dizer que cada treinador tem a sua maneira de fazer. É basicamente um exercício de equilíbrio complicado entre sensibilidade e responsabilidade (de parte a parte). Nas vitórias todas as tomadas de decisão são vistas como acertadas e entendidas. Quando os resultados não aparecem emergem as ‘cobras’. Rúben Amorim foi jogador profissional durante 13 épocas, ao longo das quais aceitou e rejeitou ideias e indicações de vários treinadores. Ele sabe como fez, da mesma forma que agora reconhece facilmente quando lhe fazem. No essencial, também para o treinador gerir é decidir. Decidir ignorar ou enfrentar; premiar ou não. Importante, no final do dia, é a coerência no dizer e no fazer. Num grupo de futebol, a cada jornada, os jogadores não utilizados são quase tantos (ou em igual número) quantos os que pisam o relvado. E não há pior coisa para um treinador do que um grupo alargado de futebolistas começar a colocar em causa a gestão das opções. Isso é o ‘fazer a cama’. Evitar um quadro destes é meio caminho para não deixar agravar problemas que vão surgir sempre ao longo de uma época. Rúben Amorim tinha mil e uma formas de comentar o assunto ‘Mathieu’ no final de um jogo que ganhou. Optou por aquela que me parece ser a verdade, quando a maioria dos treinadores escolhe a mentira ou a ‘meia verdade’. O ‘caso’ que pode ter sido gerado na Comunicação Social na sequência da explicação de Amorim é irrelevante face ao respeito que possivelmente ganhou no grupo. Ele é jovem mas não é parvo: sabe bem que se estivesse a tornar pública uma mentira acerca do comportamento de um jogador, a reação dos outros mais cedo ou mais tarde iria virar-se contra si.
3 – MERCADO VS AMBIÇÃO. Quem chegasse por estes dias a Portugal, depois de um ano ou mais fora da realidade do futebol português, seria levado a pensar que Jovane Cabral tinha sido a grande descoberta de Rúben Amorim. Creio que até o treinador considerou de mau gosto esta leitura, tal a forma honesta e séria como colocou as coisas no seu devido lugar. Jovane na época passada foi utilizado em 33 jogos! Titular em 14, seis deles na Liga. Já este ano, antes da chegada de Rúben Amorim, Jovane esteve em 12 desafios, oito dele na Liga e Silas deu-lhe a titularidade em duas ocasiões. Ficou de fora devido a duas leões por um período que correspondeu a 16 jogos da Liga (meia época). Agora que voltou a competir dentro do padrão que já lhe conhecíamos, começa a conversa de poder ser negociado por 15 milhões no próximo mercado. Pergunto: faz sentido trocar um dos poucos jogadores que temos com capacidade para desequilibrar nos últimos 25 metros, quando o objectivo assumido é conseguir em 20/21 um lugar de acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões? Parece-me que não. Lá está, é o confronto entre ceder ao mercado ou mostrar ambição desportiva. As duas não são incompatíveis, desde que trabalhada a primeira depois de garantida a segunda. Quando a primeira prevalece, a segunda dificilmente se concretiza. Isto é válido para Jovane como para qualquer outro jogador jovem que consiga ser mais-valia na equipa.
Novidade foi lançada nas plataformas oficiais do Clube de Alvalade nesta sexta-feira, dia 28 de novembro, já a pensar nas festividades
28 Nov 2025 | 10:59 |
O Sporting anunciou, esta sexta-feira, dia 28 de novembro, uma edição especial de Natal em colaboração com a Nike. A novidade, que conta com uma nova camisola, foi apresentada e explicada nos meios de comunicação oficiais dos verdes e brancos.
Este produto é intitulado como 'Christmas Kit' e, de acordo com o comunicado dos leões, "pretende homenagear simultaneamente a quadra festiva e a identidade única do Sporting", mostrando que a época natalícia "vai além das luzes e dos presentes".
"Este equipamento especial reflete o calor dos reencontros familiares, o brilho das memórias partilhadas e a ligação que, de geração em geração, une os Sportinguistas em torno do seu Clube", pode ainda ler-se na explicação dada pela turma leonina.
De resto, o Sporting anunciou que o Christmas Kit em questão já se encontra disponível para venda e poderá ser adquirido em lojaverde.pt, na Loja Verde do Estádio José Alvalade, Colombo, Almada, e nos quiosques do Vasco da Gama, Ubbo e Cascais.
O Sporting volta a entrar em campo no próximo domingo, dia 30 de novembro, frente ao Estrela da Amadora, em jogo relativo à 12.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por João Nuno jogar-se-á às 18h00, em Alvalade.
Confira:
Glória do Clube de Alvalade morreu aos 83 anos; Além do Presidente leonino, também Salgado Zenha e André Bernardo marcaram presença no velório
24 Nov 2025 | 19:49 |
Frederico Varandas, Presidente do Sporting, deslocou-se, este domingo, dia 24 de novembro, à Basílica da Estrela para marcar presença no velório de Júlio Rendeiro, antigo hoquista e figura histórica do emblema de Alvalade e da Seleção Nacional, que faleceu na última quarta-feira, aos 83 anos.
Além do presidente da Direção, marcaram presença Francisco Salgado Zenha, André Bernardo e vários elementos do Conselho Diretivo e dos restantes Órgãos Sociais do Sporting. Aos canais do Clube, Frederico Varandas prestou uma homenagem ao antigo atleta, treinador e dirigente leonino.
F. Varandas: "Júlio Rendeiro é uma das glórias do nosso Sporting"
"Júlio Rendeiro é uma das glórias do nosso Sporting. É um desportista de eleição que representou o Sporting e a Seleção Nacional ao mais alto nível. Foi duas vezes Campeão do Mundo, cinco vezes Campeão da Europa, Campeão Europeu pelo nosso Sporting, ganhou vários títulos nacionais. Dentro do clube, foi um atleta de eleição, treinador, vice-presidente. Parte uma das grandes glórias da nossa história", disse.
F. Varandas: "Perdemos um amigo"
Frederico Varandas recordou a convivência com o ex-atleta: "Do ponto de vista pessoal, perdemos um amigo. Era uma pessoa que vivia o Sporting intensamente, mas sempre com muita racionalidade. Tinha bom senso, era inteligente. Tivemos a sorte de nos cruzarmos com ele quando decidimos avançar para este projeto e foi uma pessoa que apoiou este Sporting deste 2018. Foi nosso mandatário nas duas eleições e, mesmo antes de partir, sei que estava muito orgulhoso e feliz por ver o Sporting como está. Era o grande amor da sua vida. Colocava o Sporting acima de qualquer outra coisa".
Nascido no Porto, Júlio Rendeiro chegou ao Sporting em 1971 e passou sete anos de leão ao peito. Foi tetracampeão nacional, venceu duas Taça de Portugal e uma Liga dos Campeões. Ao serviço de Portugal foi bicampeão mundial e pentacampeão europeu.
Grupo de Sócios do Clube de Alvalade alertou sobre as suas opções no mais recente comunicado, lançado na última terça-feira, 18 de novembro
19 Nov 2025 | 08:24 |
Depois da notícia a revelar que Frederico Varandas não iria concorrer às próximas eleições do Sporting sozinho, uma vez que o Movimento 'Hoje e Sempre Sporting' se preparava para apresentar um candidato para março de 2026, o grupo fez um esclarecimento.
Com Sócios do Sporting como Afonso Pinto Coelho, Vitor Afonso e Roberto Carvalho a porta-vozes, o Movimento lançou um comunicado no qual explicou que tem três hipóteses em vista: apresentar um nome, apoiar uma das listas ou manter uma equidistância "muitíssimo vigilante", tal como sucedeu em 2022.
Confira o comunicado na íntegra:
1 - O MHSS é constituído por uma base alargada de sócios, pese embora os comunicados emitidos sejam apenas assinados pelos membros fundadores em nome do MHSS, por razões de orgânica interna de funcionamento.
2 - O MHSS é um movimento agregador, que conversa regularmente com muitos outros sócios extra-Movimento e que está sempre disponível para falar com todos os sócios e grupos de associados que queiram falar com o Movimento, como aconteceu no período pré-eleitoral às eleições para os Órgãos Sociais do SCP de 2022, e como está a acontecer relativamente às eleições para os Órgãos Sociais do SCP de 2026.
3 - Oportunamente, o Movimento Hoje e Sempre Sporting tomará uma posição pública sobre o seu posicionamento em relação ao próximo ato eleitoral do nosso clube, sendo que estão em aberto, atualmente, três cenários possíveis:
A) Apresentação de um candidato a emergir do seio do Movimento Hoje e Sempre Sporting
B) O eventual aparecimento de outras candidaturas, poderá levar a que o MHSS se reveja num determinado projeto para o Clube e, em função do mesmo, decidir formalizar o apoio a essa candidatura.
C) À semelhança do processo eleitoral de 2022, no qual o MHSS recebeu convites para integrar duas das três listas candidatas poderemos, também, manter-nos equidistantes, embora muitíssimo vigilantes no que respeita à gestão financeira e desportiva do Grupo Sporting.