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GERIR É DECIDIR

As vitórias sempre foram concebidas por inúmeros ‘pais’, enquanto as derrotas são as ‘filhas órfãs’, ou como a hipocrisia se revela no futebol (e não só)

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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Acontece no futebol como noutra qualquer atividade: quando os resultados são bons não faltam ‘pais’ a colocar-se em bicos de pés para reclamar uma boa dose (ou a maior fatia) do sucesso; quando os resultados são maus ou desastrosos o que mais se houve são aqueles assobios para o ar, ao estilo “não foi nada comigo, até defendi outras opções e outros caminhos”. Dito de outra forma, as derrotas são as ‘filhas órfãs’ ou na pior das hipóteses elege-se o bode expiatório, que no futebol é conhecido pela definição genérica de ‘o homem’, a forma como dirigentes e jogadores normalmente se referem ao treinador. Eis como se revela a hipocrisia em qualquer organização.


1 – A TOMADA DE DECISÃO. No futebol, a principal decisão tem de ser tomada e assumida pelo líder (seja ele CEO de uma SAD ou presidente de uma SDUQ). Quem costuma ler aquilo que escrevo neste espaço sabe bem qual é para mim essa ‘principal decisão’: a escolha do treinador. Dividam percentagens de sucesso/insucesso como quiserem, mas entre as inúmeras variáveis do futebol, existe também uma constante, aquela que faz depender as vitórias da qualidade de trabalho do treinador. Portanto, o ‘pai’ de vitórias e derrotas é o mesmo, não se multiplica na primeira nem desaparece na segunda. Dito isto, sublinhar que o líder deve ouvir quem o rodeia num pequeno círculo, sabendo ser dele a tomada de decisão definitiva. Se colocarmos nomes às ações, verificamos que Frederico Varandas deu o ‘peito às balas’ na hora de contratar Keizer ou Silas, mas não reconheceu na hora de saída de cada um a responsabilidade pelo erro. Pelo contrário, criou até condições para que na Comunicação Social pudessem cair sob esses treinadores alguns pingos de lama. Curioso verificar igualmente que nenhum dos homens do seu círculo próximo chamou a si parte da responsabilidade por tais recrutamentos. No caso da polémica escolha de Rúben Amorim, Varandas voltou a assumir as despesas do ato. Se correr bem, ele é o ‘pai’ deste ‘filho’, da mesma forma que se correr mal ele não poderá renegar a paternidade do ‘garoto’. Porque gerir é isto, é decidir e assumir. Como sou mais realista que optimista ou pessimista, não consigo ainda antever se Amorim terá sucesso ou insucesso no Sporting (depende muito dele, mas também da concorrência). Mas o ex-administrador Miguel Cal já deve ter lido ‘nas estrelas’ que o atual técnico leonino vai ter enorme êxito, de tal forma que assumiu publicamente ter “exigido” a contratação de Rúben Amorim. Esta declaração carrega uma dúvida e uma certeza: Varandas decide de acordo com as exigências de outros? Se assim foi, caso Rúben Amorim coloque a equipa onde mais desejamos, a terminar um campeonato no 1º lugar, aqui estarei para agradecer a Miguel Cal o pulso firme que demonstrou possuir nesta acção. E, claro, agradecer igualmente a Varandas por ter dado ouvidos a quem, afinal, sabia da ‘coisa’. Como espero que Cal e Varandas assumam o erro se as coisas correrem mal. Contudo, depois de ver o que se passou com Keizer e Silas, se calhar opto por esperar sentado, porque esta dupla (entretanto desfeita) mostrou não ter responsabilidade no que corre mal, pois como todos sabemos a culpa é e será sempre da ‘herança’. Curiosamente, Miguel Cal há duas semanas ignorou a ‘herança’ quando festejou os ‘melhores resultados de sempre’ da SAD nas áreas que estavam sob a sua alçada, ‘esquecendo’ que tal ficava a dever-se ao crescimento das receitas de direitos de TV e patrocínio da camisola, os quais aumentaram 2,6 milhões de euros (1,95 milhões nas contas a nove meses) de 18/19 para 19/20, contrato esse assinado em 2016… vocês sabem bem por quem.


2 – O TREINADOR DECIDE. Não existe ‘a’ forma de gerir um grupo de vinte e muitos jogadores. Arrisco dizer que cada treinador tem a sua maneira de fazer. É basicamente um exercício de equilíbrio complicado entre sensibilidade e responsabilidade (de parte a parte). Nas vitórias todas as tomadas de decisão são vistas como acertadas e entendidas. Quando os resultados não aparecem emergem as ‘cobras’. Rúben Amorim foi jogador profissional durante 13 épocas, ao longo das quais aceitou e rejeitou ideias e indicações de vários treinadores. Ele sabe como fez, da mesma forma que agora reconhece facilmente quando lhe fazem. No essencial, também para o treinador gerir é decidir. Decidir ignorar ou enfrentar; premiar ou não. Importante, no final do dia, é a coerência no dizer e no fazer. Num grupo de futebol, a cada jornada, os jogadores não utilizados são quase tantos (ou em igual número) quantos os que pisam o relvado. E não há pior coisa para um treinador do que um grupo alargado de futebolistas começar a colocar em causa a gestão das opções. Isso é o ‘fazer a cama’. Evitar um quadro destes é meio caminho para não deixar agravar problemas que vão surgir sempre ao longo de uma época. Rúben Amorim tinha mil e uma formas de comentar o assunto ‘Mathieu’ no final de um jogo que ganhou. Optou por aquela que me parece ser a verdade, quando a maioria dos treinadores escolhe a mentira ou a ‘meia verdade’. O ‘caso’ que pode ter sido gerado na Comunicação Social na sequência da explicação de Amorim é irrelevante face ao respeito que possivelmente ganhou no grupo. Ele é jovem mas não é parvo: sabe bem que se estivesse a tornar pública uma mentira acerca do comportamento de um jogador, a reação dos outros mais cedo ou mais tarde iria virar-se contra si.


3 – MERCADO VS AMBIÇÃO. Quem chegasse por estes dias a Portugal, depois de um ano ou mais fora da realidade do futebol português, seria levado a pensar que Jovane Cabral tinha sido a grande descoberta de Rúben Amorim. Creio que até o treinador considerou de mau gosto esta leitura, tal a forma honesta e séria como colocou as coisas no seu devido lugar. Jovane na época passada foi utilizado em 33 jogos! Titular em 14, seis deles na Liga. Já este ano, antes da chegada de Rúben Amorim, Jovane esteve em 12 desafios, oito dele na Liga e Silas deu-lhe a titularidade em duas ocasiões. Ficou de fora devido a duas leões por um período que correspondeu a 16 jogos da Liga (meia época). Agora que voltou a competir dentro do padrão que já lhe conhecíamos, começa a conversa de poder ser negociado por 15 milhões no próximo mercado. Pergunto: faz sentido trocar um dos poucos jogadores que temos com capacidade para desequilibrar nos últimos 25 metros, quando o objectivo assumido é conseguir em 20/21 um lugar de acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões? Parece-me que não. Lá está, é o confronto entre ceder ao mercado ou mostrar ambição desportiva. As duas não são incompatíveis, desde que trabalhada a primeira depois de garantida a segunda. Quando a primeira prevalece, a segunda dificilmente se concretiza. Isto é válido para Jovane como para qualquer outro jogador jovem que consiga ser mais-valia na equipa.


Clube

Após escândalo no Benfica, adeptos do Sporting lembram tirada de Manuel Fernandes: “Cada vez mais…”

SAD do emblema encarnado foi acusada pelo Ministério Público de vários crimes, entre os quais corrupção ativa e fraude fiscal

Manuel Fernandes, eterno capitão do Sporting, é recordado por declarações acerca da alegada corrupção no Benfica
Manuel Fernandes, eterno capitão do Sporting, é recordado por declarações acerca da alegada corrupção no Benfica

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A Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, Paulo Gonçalves e a SAD do Vitória de Setúbal estão a ser alvos de uma acusação do Ministério Público (MP) pelos crimes de corrupção ativa e fraude fiscal. A acusação do Ministério Público diz respeito ao designado caso dos emails. Neste contexto, recordam-se as palavras de Manuel Fernandes, eterno capitão do Sporting, acerca de antigas acusações de corrupção.


“Eu, como Sportinguista depois da fruta, depois do Primeiro-ministro depois dos padres, das missas, eu cada vez tenho mais orgulho de ser do Sporting, cada vez mais. Ganho pouco, ganho menos vezes, mas cada vez tenho mais orgulho de ser Sportinguista, podem ter a certeza disso”, declarou.


De acordo com o Record, o Ministério Público pede 900 mil euros ao Benfica por lucros ilícitos e mais de um milhão ao Vitória, pedindo também os afastamento de ambos os clubes das competições desportivas por um período de seis meses até 3 anos. Pede-se ainda o afastamento de Luís Filipe Vieira de qualquer atividade desportiva.


Recorde-se então que durante o ano de 2020 o clube sadino enfrentava várias dificuldades financeiras, tendo mesmo acabado por ser punido pela Comissão de Auditoria da Liga Portuguesa de Futebol Profissional com o afastamento das competições profissionais e a descida ao Campeonato de Portugal.

Importante realçar que entretanto, o Sporting já divulgou um comunicado oficial no qual, Frederico Varandas, Presidente do Clube, afirma que a estrutura leonina acompanhará de perto o caso, apelando à justiça:” Que os responsáveis sejam punidos e este tipo de comportamentos erradicados de vez do desporto nacional".



Confira aqui as declarações:



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Carlos Barbosa da Cruz, adepto do Sporting, arrasa Benfica: “Só comparável ao Apito Dourado”

Presidente do Grupo Stromp comentou o julgamento de Luís Filipe Vieira, afirmando que as práticas cometidas colocam em causa o bom nome do futebol português

Carlos Barbosa da Cruz, presidente do Grupo Stromp do Sporting, comentou o caso de corrupção no Benfica atirando que está em causa o nome do futebol português
Carlos Barbosa da Cruz, presidente do Grupo Stromp do Sporting, comentou o caso de corrupção no Benfica atirando que está em causa o nome do futebol português

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Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, vai a julgamento por ter alegadamente falsificado negócios e outras operações para retirar dinheiro dos cofres do clube. Também a SAD das águias foi acusada neste processo. Neste contexto, Carlos Barbosa da Cruz, presidente do Grupo Stromp, fundação que defende os interesses do Sporting, falou com acerca do tema, tecendo uma comparação com um outro caso emblemático.


“É fácil depreender que estamos perante uma bomba que se abate sobre a idoneidade do futebol profissional em Portugal, abalando os seus alicerces com uma intensidade só comparável ao pretérito Apito Dourado. Trata-se de um conjunto de suspeitas que versam sobre negócios simulados - alguns deles feitos de forma muito pouco sofisticada - entre as SAD do Benfica e do Setúbal, com vista a socorrer financeiramente esta última”, começou por dizer, em declarações ao jornal Record.


“O outro conjunto de suspeitas visa a contratação de jogadores tão anónimos como Willyan Barbosa, Marcelo Hermes, Luis Felipe Nascimento e Daniel dos Anjos, por preços acima do valor de mercado e utilizando intermediários constituídos para o efeito. Trata-se da acusação de maior gravidade até hoje deduzida em Portugal contra uma instituição desportiva de utilidade pública, indo ao ponto de ser pedida a exclusão das competições”, acrescentou o responsável.


“Do ponto de vista reputacional, o Benfica não sai nada bem, mesmo respeitando a presunção de inocência e estou a dar de barato as incógnitas da operação Saco Azul, que bem pode agravar as coisas. Amadeu Guerra abriu a parada jogando bem alto. Para além de decretar a 'segunda morte' de Luís Filipe Vieira, resta saber até onde este processo nos pode levar, ou seja, se teremos um resultado à italiana ou à portuguesa”, rematou.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo esta sexta-feira, dia 18 de outubro, frente ao Portimonense, em jogo relativo à terceira eliminatória da Taça de Portugal. O encontro diante da turma liderada por Ricardo Pessoa tem início marcado para as 20h15, em Portimão.



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Sporting SAD lança novo empréstimo obrigacionista: Todos os valores envolvidos

Informação foi disponibilizada pelos leões junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nesta terça-feira, dia 15 de outubro

Sporting SAD anunciou o lançamento de um novo empréstimo obrigacionista
Sporting SAD anunciou o lançamento de um novo empréstimo obrigacionista

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Na última terça-feira, dia 15 de outubro, a Sporting SAD lançou um novo empréstimo obrigacionista, informaram os leões à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No caso, a mesma terá o valor unitário de 5 euros, num montante de 30 milhões e uma taxa de 5,25%.


Segundo a informação divulgada, a SAD dos verdes e brancos, encabeçada por Frederico Varandas, irá aplicar a taxa de juro referida no decorrer dos próximos quatro anos, baseada na oferta "Sporting SAD 2024-2028", pode ler-se no comunicado.


No que toca a datas, esta oferta da SAD dos leões tem arranque marcado para a próxima sexta-feira, dia 18 de outubro, e vai integrar uma oferta pública de subscrição, assim como uma de troca de dívida, com a instituição leonina a ganhar a possibilidade de aumentar o valor desta mesma subscrição de 30M até 31 de outubro. De resto, a operação inclui, ainda, a subscrição de até 6 milhões de obrigações a oferta de troca para até 4 milhões de obrigações da Sporting SAD.


Vale lembrar que este empréstimo obrigacionista surge após a autorização concedida pelos acionistas na última Assembleia Geral destinada ao propósito. Na nota enviada à CMVM, são ainda descritos os objetivos desta oferta, cujos fundos adquiridos serão para o "financiamento da atividade corrente da Sporting SAD e reforço de liquidez" da SAD; ao passo que a oferta de troca tem como prioridade "permitir à Sporting SAD substituir a sua dívida com vencimento em 2024 por dívida com vencimento em 2028".

É de lembrar que esta é a segunda incursão da Sporting SAD no ano civil de 2024 no que diz respeito ao mercado da dívida, depois de a Direção de Frederico Varandas ter encaixado 50 milhões de euros em março passado, numa oferta com cerca de 4.250 investidores - novo recorde para os leões.



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