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Joaquim Agostinho iniciou a sua carreira no ciclismo de forma surpreendente, rapidamente conquistando o seu lugar entre os melhores. Após um ano de estreia impressionante, foi convidado, em 1969, para fazer um estágio na equipa francesa Frimatic, comandada por Jean de Gribaldy. O treinador reconheceu de imediato o talento de Agostinho e foi com a autorização do Sporting que o ciclista português participou em várias competições internacionais, incluindo o Tour de França.
A estreia no Tour de França
Quando Joaquim Agostinho se apresentou no Tour de França de 1969, era um completo desconhecido para a maioria dos espectadores e adversários. Contudo, desde o início, demonstrou uma atitude destemida, atacando em todas as etapas. A sua força física e determinação surpreenderam tudo e todos, apesar de vários contratempos, incluindo uma queda que o deixou ferido.
O feito histórico: 3 de julho de 1969
O dia 3 de julho de 1969 é agora lembrado como o momento histórico que marcou a primeira vitória de um ciclista português numa etapa do Tour de França. Na quinta etapa, que ligava Nancy a Mulhouse, Joaquim Agostinho atacou desde cedo, formando uma fuga com o francês Charly Grosskost. A cerca de 60 km da meta, Agostinho conseguiu isolar-se após o furo do seu companheiro de fuga. Durante a ascensão da montanha Firstplan, Agostinho manteve uma vantagem de 2m55s sobre o favorito Eddy Merckx e 3m10s sobre o pelotão principal.
Perseguição feroz e vitória isolado
Após a subida, uma descida íngreme e uma reta longa até à meta esperavam os ciclistas. Embora fosse perseguido por grandes nomes do ciclismo mundial, como Eddy Merckx, Ocaña, Gimondi e Poulidor, Agostinho conseguiu manter a sua vantagem. A perseguição das estrelas do pelotão foi intensa, mas o ciclista português resistiu e cruzou a linha de chegada em Mulhouse com 18 segundos de vantagem, garantindo uma vitória histórica.
Impacto da vitória de Agostinho no ciclismo nacional
Esta vitória representou um marco não apenas para Joaquim Agostinho, mas para o ciclismo português. Foi o primeiro triunfo de um português numa etapa do Tour de França, um feito que trouxe grande visibilidade ao ciclismo nacional e que colocou Agostinho como uma das maiores figuras da modalidade, tanto em Portugal como no mundo.
Relação com a equipa Frimatic
Agostinho fez parte da equipa Frimatic durante aquele Tour, uma relação que se revelou fundamental para o seu desenvolvimento. Jean de Gribaldy, treinador da equipa, sempre acreditou no potencial do ciclista português. Embora Agostinho nem sempre seguisse os conselhos do seu mentor, a sua enorme força natural e talento eram inegáveis. Gribaldy chegou a afirmar que, se Agostinho tivesse seguido mais dos seus conselhos, poderia ter conquistado o Tour de França, uma afirmação que reflete o enorme respeito que o treinador tinha pelo ciclista.
Carreira de Agostinho no Tour de França
A sua vitória em 1969 não foi apenas um feito isolado na carreira de Joaquim Agostinho. Durante a mesma edição, ele conseguiu ainda conquistar mais uma etapa e terminar a competição no oitavo lugar da classificação geral, garantindo uma posição entre os melhores ciclistas do mundo. A sua performance no Tour consolidou a sua reputação internacional e abriu portas para uma carreira de sucesso.
Um símbolo no Sporting Clube de Portugal
Além do seu sucesso no ciclismo, Agostinho tornou-se um ícone do Sporting Clube de Portugal, onde passou grande parte da sua carreira. O seu nome ficou gravado na história do clube e do ciclismo português, sendo admirado tanto pelos seus feitos nas estradas, como pela sua ligação ao clube verde e branco, uma relação que perdurou até à sua trágica morte em 1984, enquanto competia na Volta ao Algarve.
Legado eterno no ciclismo português
A vitória de Joaquim Agostinho no Tour de França de 1969 permanece como um dos maiores feitos do ciclismo português. A sua coragem, determinação e talento fizeram dele um dos ciclistas mais respeitados de todos os tempos, e o seu legado continua a inspirar gerações de atletas e aficionados pelo desporto. Com a sua vitória, Agostinho não fez apenas história, mas também colocou Portugal no mapa do ciclismo mundial, deixando uma marca indelével na história da modalidade.
Estreia de Joaquim Agostinho no Tour:
• Primeira vitória de um português no Tour: A vitória de Agostinho na quinta etapa de 1969 foi a primeira de um ciclista português numa etapa do Tour de França;
• A relação com Jean de Gribaldy: Jean de Gribaldy, treinador da equipa Frimatic, foi fundamental na carreira de Agostinho, tendo reconhecido o seu talento precoce e ajudado a moldar a sua trajetória internacional.
• Mais uma vitória no Tour de 1969: Além da vitória histórica na quinta etapa, Agostinho venceu ainda uma outra etapa, consolidando a sua posição no pelotão internacional.
• Terminou no oitavo lugar: Na edição de 1969 do Tour, Agostinho terminou no oitavo lugar da classificação geral, um feito impressionante para um ciclista novato na competição.
Sporting conquistou a sua terceira Taça dos Campeões Europeus de Corta-Mato em 1981, com Fernando Mamede a brilhar e a vencer individualmente
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A 1 de fevereiro de 1981, o Sporting Clube de Portugal voltou a fazer história no atletismo ao conquistar a sua terceira Taça dos Campeões Europeus de Corta-Mato. A prova decorreu em Varese, Itália, e contou com a participação de 18 equipas.
Sob o comando de Moniz Pereira, a equipa leonina mostrou a sua força desde o início. Fernando Mamede destacou-se ao correr isolado na frente durante quase todo o percurso, alcançando uma vitória brilhante e o seu primeiro título individual na competição.
Carlos Lopes, apesar de não estar nas melhores condições físicas, demonstrou enorme resiliência. Embora tenha considerado desistir na penúltima volta, conseguiu recuperar posições e terminou em quarto lugar. Bernardo Manuel, que seguia em 12º, não conseguiu completar a prova.
No final, o Sporting somou 20 pontos, superando o Tipton Harriers (33 pontos) e o Pró Pátria Milan (35 pontos), garantindo assim mais um título europeu. A conquista reforçou o estatuto do clube como uma potência no Corta-Mato europeu.
A vitória coletiva e a exibição de Fernando Mamede consolidaram o domínio leonino na modalidade. O Sporting continuava a afirmar-se como um dos grandes nomes do atletismo, mantendo viva a tradição de excelência no Corta-Mato.
Mais recentemente, em 2018, o clube leonino fez história ao conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato em dose dupla.
Sportinguista destacou-se no atletismo, acumulando recordes e títulos no lançamento do disco, representando Portugal em três Jogos Olímpicos
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A atleta sportinguista, Irina Rodrigues, celebra o seu 34º aniversário esta quarta-feira, dia 5 de fevereiro, e vale a pena recordar a brilhante carreira que teve.
A carreira desportiva de Irina Rodrigues começou no Juventude Vidigalense, após uma passagem pela natação. Foi sob a orientação do treinador Paulo Reis que a atleta encontrou no lançamento do disco a sua verdadeira vocação, destacando-se desde cedo e acumulando títulos nacionais e internacionais.
Ainda jovem, bateu sucessivamente recordes nacionais em vários escalões, consolidando-se como uma das maiores promessas da modalidade. Conquistou 28 títulos nacionais nos escalões de formação e, em 2008, sagrou-se campeã absoluta de Portugal no lançamento do disco. No final desse ano, transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, onde passou a dominar a nível nacional.
Entre 2011 e 2019, Irina venceu nove títulos consecutivos de campeã de Portugal no lançamento do disco, além de somar conquistas no lançamento do peso. A nível internacional, brilhou desde 2007, quando venceu o Festival Olímpico da Juventude Europeia. Nos anos seguintes, conquistou medalhas em Campeonatos da Europa de Juniores e sub-23.
Representou Portugal em quatro edições dos Jogos Olímpicos (Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024) e fez parte da histórica equipa do Sporting que venceu a Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo em 2016 e 2018, contribuindo com vitórias no lançamento do disco.
Além das competições olímpicas, participou em Campeonatos do Mundo e da Europa, bem como na Taça da Europa de Lançamentos, onde conquistou diversas medalhas. Em 2015, atingiu a sua melhor marca pessoal com 63,25m, garantindo um lugar nos Mundiais de Pequim.
Apesar dos desafios, incluindo uma grave lesão que a afastou dos Jogos do Rio 2016, Irina regressou com força, voltando a conquistar títulos e medalhas internacionais. O seu percurso confirma-a como uma das maiores referências do atletismo português e um orgulho para o Sporting e para Portugal.
Leões tornaram-se, em 2018, nos primeiros a conquistar, no mesmo ano, os títulos masculino e feminino da Taça Europeia de Corta-Mato para Clubes
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O atletismo é uma das modalidades mais emblemáticas do Sporting Clube de Portugal, estando presente no clube desde a sua fundação. Ao longo dos anos, tem sido responsável por inúmeras conquistas, tanto a nível nacional como internacional, elevando o nome do Sporting e de Portugal. Figuras icónicas como Salazar Carreira e Mário Moniz Pereira desempenharam um papel fundamental na história da modalidade, ajudando a formar grandes campeões. Entre os atletas de renome que brilharam de verde e branco destacam-se Carlos Lopes, Fernando Mamede, Rui Silva, Francis Obikwelu e Naide Gomes, entre muitos outros que deixaram a sua marca no atletismo mundial.
No dia 4 de fevereiro de 2018, em Mira, Portugal, o Sporting escreveu o seu nome na história do atletismo europeu ao tornar-se o primeiro clube a conquistar, no mesmo ano, os títulos masculino e feminino da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato.
A equipa feminina, que já era favorita, confirmou as expectativas ao assegurar o título europeu. Por sua vez, a equipa masculina, após um jejum de 24 anos, recuperou o título que já havia conquistado por 14 vezes, demonstrando a sua resiliência e capacidade competitiva.
Este duplo triunfo não só reforçou a posição do Sporting CP no panorama do atletismo europeu, como também o distinguiu como o primeiro clube a deter no seu palmarés os títulos de Campeão da Europa de Atletismo em Pista e em Corta-Mato, tanto no setor masculino quanto no feminino.
Além das conquistas nas categorias seniores, o clube também participou na prova de juniores femininos, alcançando um honroso 5.º lugar, com destaque para Beatriz Rodrigues, que terminou na 10.ª posição individual.
Este marco histórico é um testemunho do compromisso contínuo do Sporting com a excelência no atletismo, consolidando a sua reputação como uma das principais potências desportivas da Europa.