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"DISSERAM QUE FOI CARO, MAS AFINAL…": LUÍS PEDRO FERREIRA SOBRE INVESTIMENTO MILIONÁRIO DO SPORTING
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"Funcionava bem. Na altura, também com o presidente, começou por funcionar bem. Havia a tal preparação da época, o planeamento do plantel, com as necessidades que o treinador entendia que existiam para o Sporting. Com base no que era o orçamento e o estilo do treinador, procurámos as caraterísticas ideias para cada posição", começou por dizer.
"O Bryan [Ruiz] era um jogador virtuoso, que já estava identificado por nós, e que o Jorge [Jesus] quis e acabámos por conseguir trazê-lo. No campeonato português acabou por fazer muito a diferença porque o mister gostava de jogadores que tivessem esse virtuosismo", revelou.
Ao todo, durante as três épocas em que esteve em Alvalade, o craque, já retirado dos relvados, fez o gosto ao pé em 18 ocasiões e assistiu os companheiros por 21 vezes, ao longo de 121 jogos. A melhor época foi a de estreia, tendo marcado 13 golos e feito 14 assistências, em 46 partidas.
Antigo team manager dos leões não esquece desenrolar dos acontecimentos que o levaram ao cargo
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"Foi tudo uma ascensão muito rápida. Criámos o gabinete de apoio ao atleta e logo aí tivemos uma relação muito próxima do futebol profissional, inclusivamente em algumas negociações de transferências. Talvez a grande alteração administrativa e operacional foi a vinda do treinador Jorge Jesus. Aí houve alterações dentro do clube e tivemos de nos readaptar às opções dos dirigentes do Sporting na altura. Foi-me endereçado o convite para assumir o futebol profissional, na altura havia o Octávio Machado, que era o diretor-geral, mas que estava um pouco longe daquilo que era a gestão de ativos da direção desportiva, e esse papel acabou por ser mais meu, do presidente e do treinador", começou por dizer.
"Tinha já uma experiência muito grande ao nível da gestão e organização de empresas, já tinha passado por grandes empresas nacionais, em cargos de coordenação e supervisão. Além da minha formação académica, a experiência profissional ajudou-me a preparar a minha entrada na área da gestão. Depois, na parte desportiva, tratava-se de um fenómeno que eu acompanhava desde muito cedo, mas também acabou por ser uma autoaprendizagem. Quando digo muitas vezes que, do ponto de vista do jogo, trabalhar um ano com o Jorge [Jesus] é como trabalhar 10 anos com outro treinador, com todo o respeito que todos me merecem, eu sinto que isso é mesmo verdade", acrescentou.
"Trabalhar com o Jorge Jesus é trabalhar com um manager, com um gestor de ativos, também. As preocupações com todos os pormenores. Coisas que são normais no futebol, mas que é necessário executá-las bem. Os detalhes fazem toda a diferença. Na altura, o Sporting estava um pouco aquém dos seus adversários no que concerne às infraestruturas e o Jorge Jesus acaba por trazer uma série de exigências em várias áreas, vários departamentos. Identifico-me muito com ele por isso, é obcecado por ganhar, pela vitória", prosseguiu.
"Foi um mentor para mim do ponto de vista do jogo. Digo abertamente que dificilmente encontrarei alguém que perceba tanto do jogo com o Jorge Jesus. A esse nível, ele é fora da caixa e foi muito importante para mim essa convivência que tivemos. É inevitável que exista um crescimento para mim que nenhum curso ou formação teórica me traria", terminou André Geraldes.
Presidente do Clube de Alvalade prestou homenagem ao eterno capitão dos leões
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Manuel Fernandes, lenda do Sporting, faleceu na passada quinta-feira, aos 73 anos. O eterno capitão dos verdes e brancos lutava contra uma doença que o deixou internado vários meses, num estado de saúde bastante débil. Frederico Varandas deixou uma nota de pesar e uma emotiva mensagem ao goleador leonino.
"Partiu um dos melhores da história do Sporting, um dos melhores da história do futebol português. Mais que uma lenda, morreu o herói de várias gerações. O nosso coração Sportinguista está em sofrimento", escreveu o Presidente do Clube de Alvalade, nas suas redes sociais, e numa nota através do site dos leões.
"Fiz aquilo que mais gostava, que era chegar um dia ao Sporting. Nem que fosse 1 jogo, eu ficaria feliz" Foram 433 jogos, 257 golos e uma vida de Leão ao peito. ORIGADO, eterno capitão Manuel Fernandes", lê-se, nas redes sociais do Sporting.
Recorde-se que, frente ao Portimonense, no penúltimo jogo da temporada, - na qual os verdes e brancos se sagraram campeões nacionais -, o Sporting homenageou o histórico jogador, com os Sportinguistas direcionaram para o relvado os dorsais das camisolas de Manuel Fernandes que levaram até Alvalade e aplaudiram, em homenagem ao número que o antigo avançado usava. Além disso, para prestar tributo ao antigo futebolista do verde e branco, viram-se nas bancadas verdes e brancas cartolinas com a inscrição ‘Eterno Capitão’.
Nos 12 anos que passou no Sporting (1975 e 1987), o eterno capitão conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. A glória leonina foi ainda internacional pela equipa das quinas em 30 ocasiões diferentes, tendo feito gosto ao pé por sete vezes. O antigo jogador estará para sempre na História do Clube de Alvalade. De leão ao peito, marcou presença em 433 encontros, onde fez 257 golos – tornando-o no segundo melhor marcador da história do Clube, apenas atrás de Fernando Peyroteo (524).
Antigo diretor desportivo dos verdes e brancos não deixou de falar sobre o tema que fez correr muita tinta
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"Quando o Ministério Público parte para uma investigação, deve investigar, e muito bem, indícios. Porque numa fase inicial não se fala de provas, fala-se de indícios. E, por vezes, escondem-se nos tais indícios para fazerem a tal repercussão dos seus processos. Há muita gente a sofrer por isso no nosso país. É dever das entidades competentes que façam o seu trabalho sem mediatismo", começou por dizer.
"Sofri um pouco disso. Vá-se lá saber porquê ou com que intenção, alguém que, pelos vistos, tentava abordar jogadores e árbitros de andebol, pelos vistos, segundo um print retirado de um telefone de terceiros, que foi suficiente para fazer aquele circo mediático que foi o processo Cashball", atirou ainda, fechado de seguida o tema.
"Digo que foi uma vergonha porque nunca o Ministério Público, e até hoje, conseguiu provar que eu tivesse enviado uma mensagem a quem quer que fosse, nem que tinham uma escuta minha a pedir o que quer que fosse. Caiu tudo à primeira, nem sequer conseguiram fazer acusação. Havia muitas pessoas do mundo do futebol que desejavam que o desfecho do processo fosse outro, mas, infelizmente para essas pessoas, não foi", concluiu.
Vale lembrar que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu encerrar permanentemente o caso Cashball, a 17 de novembro de 2023, que remontava a 2018 e que tinha como base suspeitas de corrupção ativas em jogos de andebol do Sporting.
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