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Futebol
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Viktor Gyokeres tem sido uma das grandes figuras do futebol europeu esta temporada, acumulando 40 golos e 10 assistências em 41 jogos pelo Sporting. Com este registo impressionante, ocupa o quarto lugar na corrida pela Bota de Ouro, apenas atrás de nomes como Mateo Retegui, Robert Lewandowski e Mohamed Salah. No entanto, um estudo recente mostra que, apesar da sua eficácia, há outros jogadores que apresentam um rendimento ofensivo mais completo.
Segundo o Observatório do Futebol (CIES), que analisou diversos avançados com base em três critérios – drible, criação de oportunidades e finalização –, Gyokeres surge na 31.ª posição do ranking mundial. Ainda assim, continua a ser o jogador da Liga Portuguesa com melhor classificação, provando a sua influência no campeonato nacional.
O estudo, que avaliou apenas atletas com um mínimo de 1.080 minutos disputados nos respetivos campeonatos, destaca Rafael Leão como o português mais bem posicionado, aparecendo no 14.º lugar. O avançado do Milan continua a demonstrar a sua capacidade de desequilíbrio, sobretudo na vertente do drible e da criação de oportunidades.
No topo da lista surge Michael Olise, do Bayern de Munique. O francês, que trocou o Crystal Palace pelo gigante alemão a troco de 53 milhões de euros, recebeu a pontuação mais elevada (88,5), destacando-se na capacidade de criar jogo ofensivo. O jovem talento Lamine Yamal, do Barcelona, e Florian Wirtz, do Bayer Leverkusen, completam o pódio.
Apesar deste ranking, Gyokeres mantém-se como um dos avançados mais letais da Europa. O 'camisola 9' tem demonstrado o seu poder de decisão nas partidas ao serviço dos leões, estando a fazer novamente uma época arrebatadora. É o melhor marcador da liga, de forma isolada, com 28 golos em 25 partidas. Em segundo está Samu, do Porto com 14 golos. O avançado sueco deverá deixar Alvalade no final da temporada, após as suas grandes exibições terem despertado o interesse dos gigantes europeus.
Jogador foi contratado pelo atual Presidente dos leões, mas não conseguiu vingar em Alvalade. Concedeu, recentemente, uma entrevista em que aborda o período
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Ruben Vinagre foi uma das primeiras grandes contratações da era Frederico Varandas e Ruben Amorim no Sporting. O jogador custou cerca de 10 milhões, por 50% do passe, mas nunca conseguiu conquistar o seu espaço em Alvalade, e acabou por somar empréstimos consecutivos. Concedeu, recentemente, uma grande entrevista ao jornal A Bola, e entre outros temas, falou da equipa dos leões e da fase da carreira que atravessa.
Não teve dúvidas na hora da mudança para o Légia de Varsóvia, que agora representa, onde se encontra a lutar por todos os títulos em que a equipa está inserida. O treinador Gonçalo Feio - a quem os clubes portugueses deviam "estar atentos" - foi uma influência para a mudança, e admite mesmo ser mais difícil jogar na Polónia do que em Portugal: "Lá, o campeonato é muito mais equilibrado".
Sem medo de aconselhar o campeonato polaco aos jovens portugueses, afirma que é lá que se vê na próxima época. Vê o regresso à Liga Portuguesa como "difícil", mas admite representar outros emblemas para além dos leões: "Jogaria noutro clube, sim", apesar de afirmar, sem problema, que o Sporting "é o clube do coração".
Falou ainda, especificamente, do Sporting. Sem "mágoa" pela experiência não ter corrido bem, admite continuar a apoiar o Clube, e manter relação com alguns jogadores, como "Pote, o Nuno Santos, o Dani". Acerca do campeonato, não atribui favoritismos, mas acredita que os leões têm "o melhor plantel (...) tem um grupo muito forte e já com anos de trabalho junto e acho que isso é que faz um plantel. Se calhar, o Benfica pode ter melhores individualidades... mesmo assim não concordo: acho que o Sporting tem melhores individualidades", explicou.
Falou da saída de Ruben Amorim, de João Pereira, que ia sempre "ter uma tarefa muito complicada", e de Rui Borges: "A equipa está a jogar muito bem, mas acho que, sinceramente, quando estava lá o Ruben, a equipa jogava melhor, principalmente quando estavam os jogadores todos a 100%. Agora o mister Rui Borges apanhou uma equipa com muitas lesões, mudou o sistema tático, porque é normal, agora já estão a voltar ao sistema tático antigo, às rotinas…", rematou Ruben Vinagre.
Tenista que está entre os 100 melhores do Mundo na modalidade recordou troca de palavras com o 'camisola 9' dos leões e fez promessa futura
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A saída de Viktor Gyokeres tem sido dos temas mais falados nas últimas semanas, com a estadia do avançado nórdico em Alvalade a chegar ao fim no final da temporada. Jaime Faria, número 92 do ranking ATP, recorda o encontro que teve com o sueco, no Estádio José Alvalade e admite esperar que não assine com outro clube.
"O Gyokeres é um dos melhores avançados do mundo e é o avançado da minha equipa e portanto foi um momento especial. O Sporting a proporcionar isso foi muito importante e portanto estou muito agradecido", disse o atleta, que, de momento, prepara a participação no Oeiras Open, torneio de categoria 125 que decorre no Complexo de Ténis do Jamor.
"Estou a dever uma raquete ao Gyokeres. Espero que não saia no verão"
O confesso fã do internacional sueco falou ainda sobre a eventual saída de Viktor Gyokeres do Sporting já no próximo mercado, como tem sido constantemente veiculado pela imprensa: "Estou-lhe a dever uma raquete ainda não enviei e espero que ele não se vá embora este verão".
Questionado sobre uma eventual parceria para uma partida de ténis, Faria lamentou: "Não. Ele não joga. Até acho que joga padel, mas tenho de o convencer a vir para este lado", atirou, em tom de brincadeira, mostrando-se disponível para um jogo com o 'camisola 9' de Rui Borges.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – leva 41 encontros: 25 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.252 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 40 golos e fez dez assistências.
Médio do Levante começou a ser negociado por Hugo Viana, mas leões são agora confrontados por percalço na contratação do georgiano
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O Sporting quer Giorgi Kochorashvili para substituir Hidemasa Morita, que não vai renovar e deixa Alvalade no final da temporada. O negócio pelo jogador do Levante parece bem encaminhado, mas há um clube português que se terá intrometido nos negócios. Vítor Pinto, Bruno Fernandes e Sérgio Krithinas abordaram a situação e afastaram Porto e Braga.
"Aquele tempo em que o Porto se metia nestas transações foi chão que já deu uvas, agora é tempo de vacas magras, não me parece que seja muito por aí", garantiu Vítor Pinto, sub-diretor do jornal Record, ao canal NOW, afastando o interesse dos dragões.
Sérgio Krithinas também tomou a palavra e mencionou que o Braga "financeiramente conseguiria chegar a esse valores, mas desportivamente, é mais difícil competir com o Sporting, que disputa o título em Portugal e o Braga não tem essa tradição", admitiu.
Por fim, Bruno Fernandes recorda que "Hugo Viana, numa das suas últimas ações, desenhou este negócio para que neste caso Bernardo Palmeiro e Frederico Varandas pudessem executa-lo até com relativa facilidade". O jornalista explica que "os clubes rivais, percebendo que há um interesse em determinado jogador, tentam perguntar, para criar algum burburinho".
"Às vezes é só uma pequena sondagem, para terem este tipo de informações, o que resulta numa pequena inflaçãozinha do preço do jogador. Não vamos tapar o sol com a peneira, porque é disso que se trata. Quando há outras equipas interessadas, isto serve para influenciar os negócios", terminou.