Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Clube
09 Mar 2021 | 19:00 |
Os sportinguistas dão mais pela existência da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) do que, acredito, a larga maioria dos que seguem a modalidade. Sobretudo desde 2018, quando José Pereira (presidente) e Carlos Dinis (vice-presidente) perceberam que para fazer ‘prova de vida’ o melhor mesmo era comentarem com assiduidade assuntos do Sporting.
Tudo começou quando Frederico Varandas optou por dispensar José Peseiro. Para Carlos Dinis, vice-presidente da ANTF, tratou-se de “uma decisão precipitada”. Comentário curioso quando até esse momento não se lhe ouvira uma palavra em relação a nenhum dos inúmeros de despedimentos de treinadores que se sucedem a cada época. Seguiu-se o comunicado de ‘horror’ pela contratação de Silas sem nível 4 (UEFAPro) e repetiu-se a história com a apresentação de Rúben Amorim.
A ANTF e o seu presidente consideraram que no caso do Sporting os comentários públicos eram insuficientes, vai daí, dias depois da contratação de Rúben Amorim, avançaram com uma queixa para a Liga, que a reencaminhou para a Comissão de Instrutores. Quase um ano depois, esta mesma Comissão deduziu acusação contra o treinador e o Sporting, por alegada fraude. Que fraude é essa? Ele ser o treinador principal mas estar inscrito como ‘adjunto’. Qual a penalização a que está sujeito? Suspensão por um período entre um a seis anos.
Aqui chegados, uma questão se levanta desde logo: a ANTF apresentou uma queixa inédita na Liga ou Sporting e Rúben Amorim não foram os primeiros a ser denunciados? De facto, a ANTF fez denúncia semelhante contra o Sp. Braga, devido a Custódio (rendeu Amorim em 19/20). Mas a Comissão de Instrutores da Liga apenas notificou o Sp. Braga por irregularidade e não o treinador. A razão foi simples: Custódio (nível 2) estava inscrito na Liga como delegado e surgia na ficha de jogo como... delegado. Ok, Rúben Amorim também estava inscrito na Liga como treinador-adjunto e nas fichas de jogo surgia como... treinador-adjunto. Não há aqui discrepância entre funções. Ou querem fazer-nos a todos de parvos aceitando que Custódio, ao contrário do que era público e notório, não exercia funções de treinador principal?. Isso já não é fraude? E Silas, que na Belém SAD e depois no Sporting estava inscrito como treinador-adjunto e nas fichas também surgia com essa função? Onde está a diferença? Porque não houve qualquer queixa por parte da ANTF?
Para não recuar muito, temos que em 2018/19 houve duas equipas (Belenenses e V. Setúbal) a utilizar ‘treinadores de aluguer’. A Belém SAD, com Jorge Silas (nível 2) a poder estar no banco apenas como adjunto, usava Tiago Teixeira como ‘treinador principal’; o V. Setúbal, com Sandro Mendes inscrito como delegado (tinha apenas o nível 1), usava Jorge Andrade como ‘principal’. Em 2019/20, a mesma Belém SAD repetiu durante 4 jornadas o artifício com Jorge Silas (entretanto inscrito para frequentar o 3º nível), só que agora o ‘principal’ era Nélson Santos; durante 8 jornadas o V. Setúbal repetiu a estratégia com Sandro Mendes (novamente inscrito como delegado), ‘entregando’ a equipa a Acácio Santos; o Sp. Braga teve Micael Sequeira como ‘treinador principal’ durante 20 jornadas (9 com Rúben Amorim, nível 2; 6 com Custódio, nível 2; 5 com Artur Jorge, delegado porque apenas tinha nível 1); por fim, o Sporting registou Emanuel Ferro como ‘treinador principal’ durante os 17 jogos orientados por Jorge Silas (‘adjunto’, e possuidor de nível 3) e os 11 sob o comando de Rúben Amorim (nível 2). Na presente temporada, o Sporting voltou a inscrever Emanuel Ferro como ‘treinador principal’ durante 13 jogos e Rúben Amorim passou a estar ‘legal’ a partir da 14ª jornada, por ter terminado o nível 3 e confirmar a inscrição para o nível 4; o Nacional manteve Luís Freire (nível 3) como ‘adjunto’ porque foi-lhe negada a inscrição no curso de 4º nível (decorreu entre setembro e novembro de 2020) e recorreu ao ‘treinador principal’ Carlos Simões até à 10ª jornada, após a qual foi substituído por Vítor Vinha (até ao presente momento).
Portanto, esta ‘fraude’ dos falsos treinadores principais já ocorre há muito tempo e só nos últimos três anos envolveu cinco equipas. Mas se quisermos ir ao início desta situação verificaremos que a larga maioria das equipas da Liga já utilizou este expediente e nenhum treinador, antes de Rúben Amorim, foi alvo de processo.
Nada disto parece fazer sentido, mas, por outro lado, o futebol português é uma permanente ‘caixa de surpresas’. A única forma que me ocorre para reagir a este processo contra o ‘marginal’ Amorim é com uma boa gargalhada. Haja paciência...
Novidade foi lançada nas plataformas oficiais do Clube de Alvalade nesta sexta-feira, dia 28 de novembro, já a pensar nas festividades
28 Nov 2025 | 10:59 |
O Sporting anunciou, esta sexta-feira, dia 28 de novembro, uma edição especial de Natal em colaboração com a Nike. A novidade, que conta com uma nova camisola, foi apresentada e explicada nos meios de comunicação oficiais dos verdes e brancos.
Este produto é intitulado como 'Christmas Kit' e, de acordo com o comunicado dos leões, "pretende homenagear simultaneamente a quadra festiva e a identidade única do Sporting", mostrando que a época natalícia "vai além das luzes e dos presentes".
"Este equipamento especial reflete o calor dos reencontros familiares, o brilho das memórias partilhadas e a ligação que, de geração em geração, une os Sportinguistas em torno do seu Clube", pode ainda ler-se na explicação dada pela turma leonina.
De resto, o Sporting anunciou que o Christmas Kit em questão já se encontra disponível para venda e poderá ser adquirido em lojaverde.pt, na Loja Verde do Estádio José Alvalade, Colombo, Almada, e nos quiosques do Vasco da Gama, Ubbo e Cascais.
O Sporting volta a entrar em campo no próximo domingo, dia 30 de novembro, frente ao Estrela da Amadora, em jogo relativo à 12.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por João Nuno jogar-se-á às 18h00, em Alvalade.
Confira:
Glória do Clube de Alvalade morreu aos 83 anos; Além do Presidente leonino, também Salgado Zenha e André Bernardo marcaram presença no velório
24 Nov 2025 | 19:49 |
Frederico Varandas, Presidente do Sporting, deslocou-se, este domingo, dia 24 de novembro, à Basílica da Estrela para marcar presença no velório de Júlio Rendeiro, antigo hoquista e figura histórica do emblema de Alvalade e da Seleção Nacional, que faleceu na última quarta-feira, aos 83 anos.
Além do presidente da Direção, marcaram presença Francisco Salgado Zenha, André Bernardo e vários elementos do Conselho Diretivo e dos restantes Órgãos Sociais do Sporting. Aos canais do Clube, Frederico Varandas prestou uma homenagem ao antigo atleta, treinador e dirigente leonino.
F. Varandas: "Júlio Rendeiro é uma das glórias do nosso Sporting"
"Júlio Rendeiro é uma das glórias do nosso Sporting. É um desportista de eleição que representou o Sporting e a Seleção Nacional ao mais alto nível. Foi duas vezes Campeão do Mundo, cinco vezes Campeão da Europa, Campeão Europeu pelo nosso Sporting, ganhou vários títulos nacionais. Dentro do clube, foi um atleta de eleição, treinador, vice-presidente. Parte uma das grandes glórias da nossa história", disse.
F. Varandas: "Perdemos um amigo"
Frederico Varandas recordou a convivência com o ex-atleta: "Do ponto de vista pessoal, perdemos um amigo. Era uma pessoa que vivia o Sporting intensamente, mas sempre com muita racionalidade. Tinha bom senso, era inteligente. Tivemos a sorte de nos cruzarmos com ele quando decidimos avançar para este projeto e foi uma pessoa que apoiou este Sporting deste 2018. Foi nosso mandatário nas duas eleições e, mesmo antes de partir, sei que estava muito orgulhoso e feliz por ver o Sporting como está. Era o grande amor da sua vida. Colocava o Sporting acima de qualquer outra coisa".
Nascido no Porto, Júlio Rendeiro chegou ao Sporting em 1971 e passou sete anos de leão ao peito. Foi tetracampeão nacional, venceu duas Taça de Portugal e uma Liga dos Campeões. Ao serviço de Portugal foi bicampeão mundial e pentacampeão europeu.
Grupo de Sócios do Clube de Alvalade alertou sobre as suas opções no mais recente comunicado, lançado na última terça-feira, 18 de novembro
19 Nov 2025 | 08:24 |
Depois da notícia a revelar que Frederico Varandas não iria concorrer às próximas eleições do Sporting sozinho, uma vez que o Movimento 'Hoje e Sempre Sporting' se preparava para apresentar um candidato para março de 2026, o grupo fez um esclarecimento.
Com Sócios do Sporting como Afonso Pinto Coelho, Vitor Afonso e Roberto Carvalho a porta-vozes, o Movimento lançou um comunicado no qual explicou que tem três hipóteses em vista: apresentar um nome, apoiar uma das listas ou manter uma equidistância "muitíssimo vigilante", tal como sucedeu em 2022.
Confira o comunicado na íntegra:
1 - O MHSS é constituído por uma base alargada de sócios, pese embora os comunicados emitidos sejam apenas assinados pelos membros fundadores em nome do MHSS, por razões de orgânica interna de funcionamento.
2 - O MHSS é um movimento agregador, que conversa regularmente com muitos outros sócios extra-Movimento e que está sempre disponível para falar com todos os sócios e grupos de associados que queiram falar com o Movimento, como aconteceu no período pré-eleitoral às eleições para os Órgãos Sociais do SCP de 2022, e como está a acontecer relativamente às eleições para os Órgãos Sociais do SCP de 2026.
3 - Oportunamente, o Movimento Hoje e Sempre Sporting tomará uma posição pública sobre o seu posicionamento em relação ao próximo ato eleitoral do nosso clube, sendo que estão em aberto, atualmente, três cenários possíveis:
A) Apresentação de um candidato a emergir do seio do Movimento Hoje e Sempre Sporting
B) O eventual aparecimento de outras candidaturas, poderá levar a que o MHSS se reveja num determinado projeto para o Clube e, em função do mesmo, decidir formalizar o apoio a essa candidatura.
C) À semelhança do processo eleitoral de 2022, no qual o MHSS recebeu convites para integrar duas das três listas candidatas poderemos, também, manter-nos equidistantes, embora muitíssimo vigilantes no que respeita à gestão financeira e desportiva do Grupo Sporting.