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0Paulo Futre manifestou a apoio a Pinto da Costa nas eleições para a presidência do Porto. O ex-jogador do Sporting deixa elogios ao dirigente azul e branco que diz que considera ser um pai para si, tal como Aurélio Pereira.
"Toda a minha vida com este homem, porque sem ele eu não estava aqui. Se os sócios do Porto são ingratos com este enorme campeão e único... na hora da votação serão, para mim, a pior massa associativa do Mundo. Nada, ninguém, e vou dizer pela primeira vez, nunca disse isto publicamente, quem lhe meteu alcunha de Papa, para mim foi o maior orgulho, porque este homem é o Papa do futebol mundial", começou por dizer no Casino de Espinho.
"Pelos milagres que fez, foram muitos. É a primeira vez que estou a dizer, porque é o Papa, no nome do futebol português, do futebol mundial. E se, por acaso, não ganhar, é um dia terrivelmente triste para mim e para o Porto, para a cidade. Acho que a mística termina. Eu não quero falar mal dos outros candidatos, são grandes candidatos, grandes portistas, mas este é o meu pai".
"Tive dois pais, o Aurélio Pereira, o homem que me descobriu para o Sporting. E recordo-me, quando começou a sair nas páginas jornais que eu ia ser emprestado, o meu pai disse-me: 'vais ser emprestado um ano, mas se não der nada, no próximo ano estás a trabalhar de bate-chapas'. E a minha vida seria mecânico. Melhor, 99% a minha vida seria mecânico e não jogador de futebol".
"Era um rebelde, imagina se vou para a Académica. Seria o rei da noite, não é? O futebol passava em segundo plano. Eu aqui abusei, durante um ano e meio, até conhecer a mãe dos meus filhos, Isabel. E quando abusava, ia lá acima, e ele só me dizia, aqui a fera dizia: 'Paulinho, não estás a abusar?' E nos próximos dois meses eu não saia de casa. Por isso, cheguei onde cheguei", concluiu Paulo Futre.
Apesar de te ser uma das pérolas da formação verde e branca, Paulo Futre esteve apenas uma temporada na equipa principal sénior do Clube de Alvalade, realizando 29 jogos com três golos marcados na época de 1983/1984.