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No dia 8 de abril de 1962, o Sporting recebeu e venceu o Salgueiros, num encontro ficará para a história do Clube de Alvalade, dado que os verdes e brancos alcançaram o golo 2.000 no Campeonato Nacional. Em jogo a contar para a jornada 22 do Campeonato Nacional, os leões golearam por 6-0, com golos de Hugo Sarmento (15’), Diego Arizaga (35’), Morais (38’, 41’ e 70’) e Lúcio Soares (89’).
Nessa partida, Juca, então técnico do Sporting, fez alinhar Carvalho (GR), Hilário, Mário Lino, Lúcio, Fernando Mendes, David Júlio, Figueiredo, Morais, Diego Arizaga, Géo Carvalho e Hugo Sarmento.
Já o Salgueiros, que no final desta época acabaria por descer de divisão, visto que somou apenas sete pontos, entrou com Adelino Oliveira, Chau, Sampaio, Benje, Mário Campos, Silva Pereira, Morais, Taí, Borges, Dário e Lela.
A partida começou da melhor maneiro e, logo aos 15 minutos, Hugo Sarmento inaugurou o marcador. Ainda antes do intervalo, Diego Arizaga, aos 35’, dilatou a vantagem, sendo que Morais bisou aos 38’ e 41’, com as equipas recolheram aos balneários com uma vantagem de 4-0.
No segundo tempo, o Sporting geriu a contenda, mas ainda foi a tempo de marcar mais dois golos. Aos 70 minutos, Morais completou o hat-trick e, aos 89’, Lúcio Soares, de grande penalidade, fechou as contas de um triunfo que fica para a história do Clube de Alvalade, fruto de ter alcançado o golo 2.000 no Campeonato Nacional.
Nesta temporada, o Sporting haveria de se sagrar Campeão Nacional. Nas 26 jornadas da competição, os leões somaram 43 pontos (19 vitórias, cinco empates e duas derrotas), contra os 41 do Porto (18 triunfos, cinco empates e três desaires). O Benfica fechou no lugar mais baixo do pódio, com 36 pontos (14 vitórias, oito empates e quatro derrotas).
Com a camisola do Sporting, João Morais – uma das lendas do Clube de Alvalade que ficou para a eternidade fruto do golo de canto na caminhada para a conquista da Taça das Taças – realizou 260 encontros, nos quais apontou uns impressionantes 69 golos. No que a títulos concerne, o extremo conquistou dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.
Leões chegaram ao golo da vitória já para lá do minuto 90, levando à loucura os adeptos verdes e brancos presentes no reduto leonino
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No dia 6 de abril de 2024, o Sporting recebeu e venceu o Benfica, por 2-1, com bis de Geny Catamo (1’ e 90+2’). Em jogo a contar para a 28.ª jornada da Liga Portugal Betclic, a turma de Ruben Amorim conquistou uns importantes três pontos na luta pelo título diante das águias.
Ruben Amorim escolheu para o 11 inicial Franco Israel, Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates (C), Gonçalo Inácio (72’), Geny Catamo, Hidemasa Morita (54’), Morten Hjulmand (80’), Matheus Reis, Francisco Trincão (79’), Pedro Gonçalves (71’) e Viktor Gyokeres. Daniel Bragança (54’), Marcus Edwards (71’), Paulinho (79’) e Koba Koindredi (80’) entraram no decorrer da contenda.
Anatoliy Trubin, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi (C), Fredrik Aursnes, Florentino Luís, João Neves, Ángel Di María, Rafa Silva (90+3’), David Neres (90+3’) e Casper Tengstedt (71’). Roger Schmidt lançou Arthur Cabral (71’), Orkun Kokçu (90+3’) e Marcos Leonardo (90+3’) no segundo tempo.
O encontro não podia ter começado da melhor maneira para o Sporting. Logo ao primeiro minuto, Pedro Gonçalves recuperou a bola em zona adiantada e assistiu Geny Catamo, que, ao segundo poste, inaugurou a contenda, levando os adeptos presentes no Estádio José Alvalade ao rubro.
Numa primeira parte sem grandes ocasiões para as duas equipas, e já para lá dos dois minutos de tempo adicional, o Benfica conseguiu chegar ao empate. Aos 45+2’, Alexander Bah apareceu solto ao segundo poste e igualou o marcador, relançando as águias no dérbi eterno diante dos verdes e brancos.
Na segunda parte, as duas equipas criaram várias situações para chegar ao golo, mas foi o Sporting que, aos 90+1’, chegou ao tento da vitória. Na sequência de um pontapé de canto, Geny Catamo disparou uma autêntica bomba para o fundo das redes, deixando Anatoliy Trubin pregado ao chão.
Com esta vitória, o Sporting passou a somar 74 pontos em 28 partidas, dilatando para sete a vantagem para o Benfica. No final da Liga Portugal Betclic, o Clube de Alvalade somou 90 pontos em 34 partidas (29 vitórias, três empates e duas derrotas). As águias ficaram em segundo, com 80 pontos em 34 jogos.
Nos 162 encontros diante dos minhotos, Clube de Alvalade venceu 100 e marcou uns impressionantes 377 golos, sofrendo apenas 172
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No dia da receção do Sporting ao Braga, o Leonino recorda-lhe a maior vitória do Clube de Alvalade diante dos minhotos. No dia 1 de maio de 1961, em jogo válido para a segunda mão dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, os leões triunfaram por 9-0, com hatr-trick de Diego Arizaga (9’, 17’ e 72’), Figueiredo (14’, 42’ e 57’) e Fernando Puglia (32’, 53’ e 68’).
Carvalho, Lúcio Soares, António Morato, Alexandre Baptista, Mário Lino, Fernando Mendes, Morais, Figueiredo, Juan Seminário, Fernando Puglia e Diego Arizaga foram as escolhas iniciais do técnico brasileiro Otto Glória para defender as cores do Sporting nesta partida da Taça de Portugal.
Por sua vez, Joseph Szabo – mítico treinador da história do Clube de Alvalade – fez alinhar pelo Braga a seguinte equipa: Franklim, José Maria Azevedo, Daniel Sezabo, Armando Costa, Marciano, Rafael Fernandes, Narciso Cruz, Fernando Palmeira, Júlio Teixeira, Francisco Mendonça e Livinho.
Após um triunfo por 6-1 na primeira mão, o Sporting não tirou o pé do acelerador. Logo nos primeiros 20 minutos, o argentino Diego Arizaga fez o gosto ao pé em duas ocasiões (9’ e 17’), sendo que Figueiredo também bisou nos primeiros 45 minutos (14’ e 42’), esclarecendo quaisquer dúvidas que ainda existissem sobre quem iria seguir em frente na Taça de Portugal.
Na segunda parte, Fernando Puglia – que havia feito o gosto ao pé aos 32’ – marcou por duas vezes (53’ e 58’), sendo que Figueiredo voltou a fazer o gosto ao pé aos 57’, tal como Diego Arizaga, aos 72’. Contas feitas, o resultado final ficou fechado num histórico 9-0, com o Sporting a seguir em frente na prova rainha.
Nesta edição da Taça de Portugal, o Sporting haveria ainda de eliminar o Vitória FC, por 4-2 na eliminatória, mas acabaria por cair aos pés do Porto. Após um triunfo caseiro por 2-1, os verdes e brancos seriam derrotados por 4-1 no reduto dos azuis e brancos, sendo eliminados da prova rainha.
No jogo desta segunda-feira, às 20h45, no Estádio José Alvalade, o Sporting tentará vencer o Braga para voltar ao topo da tabela classificativa. Em caso de triunfo, a turma de Rui Borges passa a somar 68 pontos e iguala o Benfica, isto numa altura em que faltam disputar seis jornadas para o final da Liga Portugal Betclic.
Leões conseguem um expressivo resultado que serve como desforra de uma recente derrota pesada obtida diante dos azuis e brancos
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O duelo entre Sporting e Porto, disputado a 4 de abril de 1937, no Campo Grande, válido para a 10.ª ronda do campeonato nacional, aconteceu numa altura em que a época não estava a ser favorável para nenhuma das equipas. Os dragões atravessavam um momento particularmente difícil, agravado por uma pesada derrota por 3-0 frente ao Vitória de Setúbal, e os leões vinham de um desaire caseiro, diante do Belenenses, que então lutava taco a taco com o Benfica pelo topo da tabela.
Ainda assim, o encontro despertava grande expectativa. Além de ser um Clássico, contava com um ingrediente especial: a estreia no banco leonino de Joseph Szabo. O técnico húngaro, que já tinha passado pelo Porto, foi contratado pelo Sporting numa jogada estratégica de Joaquim Oliveira Duarte, o então Presidente leonino, que se antecipou aos portistas, que pretendiam voltar a contar com este técnico.
Outro fator que apimentava o ambiente era a derrota pesada sofrida pelo Sporting na temporada anterior, por 10-1. Havia, portanto, um desejo evidente de desforra, embora ninguém imaginasse quão rapidamente e de forma tão contundente ela se concretizaria.
Nesse dia, o onze do Sporting foi composto por: João Azevedo; João Jurado, Mário Galvão; Manecas, Rui Araújo, Aníbal Paciência; Adolfo Mourão, Pireza, Soeiro, Heitor e João Cruz. Já o Porto, orientado por Franz Gutkas, apresentou-se com Soares dos Reis, Vianinha, Guilhar, Ernesto Santos, Carlos Pereira, João Nova, Reboredo, Pinga, Santos, Gomes da Costa e Valdemar Mota.
Aos 33 minutos, João Cruz abriu o ativo e deu o mote para o que viria a ser uma tarde inesquecível para os leões. Soeiro ampliou a vantagem pouco antes do intervalo e, logo de seguida, Cruz marcou o segundo da sua conta pessoal, encerrando a primeira parte com um expressivo 3-0.
Logo no arranque da segunda parte, Pireza fez o quarto golo para os anfitriões, mas a resposta do Porto surgiu de imediato por intermédio de Pinga (4-1). A esperança renascida nos azuis e brancos, porém, durou pouco: Pireza, João Cruz e Soeiro marcaram em rápida sucessão, colocando o marcador em 7-1, com ainda meia hora por disputar.
Com o gosto da vingança bem presente, os leões pareciam prontos a devolver a goleada sofrida anteriormente. Contudo, a avalanche ofensiva perdeu fôlego temporariamente, e só perto do fim, nos derradeiros cinco minutos, Soeiro voltou a faturar. Com o seu quarto golo da partida, tornou-se o primeiro jogador a alcançar esse feito num clássico entre Sporting e Porto.
Faltou apenas um tento para igualar o histórico 10-1, mas os adeptos leoninos tiveram pelo menos o consolo de poder afirmar, com justiça, que naquele dia a vitória foi conquistada de forma leal: onze contra onze, até soar o apito final.
No último encontro entre Porto e Sporting (1-1), Iván Fresneda fez o golo dos leões: