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O Sporting recebeu o Porto a 18 de março de 2000, no Estádio José Alvalade, e conseguiu uma importante vitória por 2-0, com golos de Beto Acosta e André Cruz, que levou o conjunto verde e branco a assumir a liderança do campeonato nacional e a dar, também, um passo relevante na luta pelo título que escapava há já 18 anos.
O jogo, a contar para a 26.ª jornada da edição de 1999/2000 da Primeira Liga, colocou frente a frente os dois principais candidatos ao título. O FC Porto começou o jogo como líder, com 55 pontos, seguido de perto pelo Sporting, com 53. Uma vitória dos leões consumava a ascensão ao primeiro lugar, enquanto que um triunfo dos dragões ampliaria a diferença para cinco pontos.
O Clube de Alvalade, orientado à época por Augusto Inácio, entrou em campo com o guardião Peter Schmeichel, os defesas César Prates, Beto, André Cruz e Rui Jorge, os médios Aldo Duscher, Luís Vidigal e Pedro Barbosa e os avançados Mbo Mpenza, Beto Acosta e Edmílson.
Do outro lado do campo, o Porto, comandado por Fernando Santos, apresentou-se com Vítor Baía na baliza, Carlos Secretário, Jorge Costa, Aloísio e Esquerdinha na defesa, Paulinho Santos, Deco e Chaínho no meio-campo e Capucho, Domingos Paciência e Mário Jardel no ataque.
A partida começou com grande intensidade e espelhou, desde jogo, a importância que tinha para as contas finais da época. Aos 16 minutos, o defesa-central brasileiro André Cruz - cuja contratação chegou a fazer lembrar as de Biel e Rui Silva - inaugurou o marcador através de um livre direto magistral e colocou o Sporting em vantagem.
Aos 37 minutos, um erro defensivo do lateral portista Carlos Secretário foi aproveitado pelo avançado argentino Beto Acosta, que não desperdiçou a oportunidade e ampliou a vantagem para 2-0. Este segundo golo provou ser um duro golpe para o Porto, que não conseguiu reagir até ao final da partida.
O Sporting conseguiu assim vencer o Clássico e assumiu a liderança do campeonato, posição que manteve até ao final da temporada e que culminou na conquista do tão aguardado título nacional. Este jogo é frequentemente recordado como o momento de viragem que quebrou o jejum de 18 anos sem conquistas no campeonato por parte dos leões.
Veja, abaixo, o resumo do jogo:
Derrota contra o CSKA Moscovo continua a ser um episódio que o universo Sportinguista gostaria de esquecer, tendo em conta o local da decisão
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O Sporting disputou a final da Taça UEFA em sua própria casa, no Estádio José Alvalade, em partida contra o CSKA Moscovo, no dia 18 de maio de 2005. No final do encontro, foram os russos que fizeram a festa no reduto leonino, ao vencerem a equipa de José Peseiro por 3-1, que teve o seu golo solitário apontado por Rogério (28’).
Nesta final de má memória, o Sporting entrou em campo com Ricardo, Miguel Garcia, Joseph Enakarhire, Beto, Pedro Barbosa, Fábio Rochemback, João Moutinho, Rogério, Rodrigo Tello, Ricardo Sá Pinto e Liedson. Do lado do CSKA, a aposta inicial caiu em Igor Akinfeev, Chidi Odiah, Sergey Ignashevich, Aleksey Berezutskiy, Vasily Berezutskiy, Yuri Zhirkov, Evgeni Aldonin, Elvir Rahimic, Daniel Carvalho, Ivica Olic e Vágner Love.
O Sporting chegou à final da Taça UEFA confiante, principalmente tendo em conta o jogo da meia-final contra o AZ, em que mesmo ao cair do pano, Miguel Garcia marca o golo que apura a equipa de José Peseiro para o jogo da decisão, tornando-se assim o ‘Herói de Alkmaar’, alcunha pela qual é lembrado ainda hoje.
Com a decisão jogada no Estádio José Alvalade, o público Sportinguista marcou presença, em força, na sua casa. O jogo até começou da melhor forma para o Sporting, quando aos 28 minutos Rogério recebe a bola à entrada da área do CSKA e, à meia volta, aplica um remate potente, que quase ‘fura’ as redes do guarda-redes russo. Assim, os leões chegaram à vantagem de 1-0, resultado com que as duas equipas foram para o intervalo.
Os Adeptos estavam eufóricos e faltava apenas uma parte de futebol para o Sporting vencer o seu segundo troféu europeu de futebol, mas os russos estavam decididos em estragar a festa. Depois de um cruzamento, Aleksey Berezutskiy cabeceia a bola e deixa Ricardo mal na fotografia, empatando o jogo 1-1 aos 57 minutos. Mas o CSKA não ficou por aí: desta vez foi Zhirkov, que após um passe em desmarcação fica solto dentro da área leonina e faz a bola passar por entre as pernas do guarda-redes. Assim, a equipa do leste europeu fez o 2-1 (65’).
A equipa do Sporting bem se esforçou para igualar a partida, com Rogério a ficar a poucos centímetros do golo depois de desperdiçar uma oportunidade clamorosa. Quem não marca, sofre: o CSKA aproveitou a equipa leonina descompensada para lançar o contra-ataque e Daniel Carvalho ofereceu a bola a Vágner Love, que apenas teve de empurrar a bola para dentro da baliza. Com este golo, o CSKA fechou o resultado final em 3-1, aos 74 minutos de jogo.
O emblema russo levantou a Taça UEFA 2004/05 no Estádio José Alvalade, perante um grupo de Adeptos Sportinguistas que foram do céu ao inferno - e não apenas por este jogo. Num curto espaço de tempo, o Sporting perdeu o troféu europeu e o Campeonato Nacional, ao ser derrotado por 1-0 no Estádio da Luz contra o Benfica e, mais tarde, ao perder também contra o Nacional da Madeira (4-2).
Leões conseguiram vitória com um placar bastante expressivo no confronto com os vimaranenses na luta por título em competição nacional
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O Sporting recebe já este sábado, dia 17 de maio, no Estádio José Alvalade, o Vitória de Guimarães, em jogo que poderá decidir o novo campeão nacional. A propósito desse encontro, o Leonino recorda aquela que é, até hoje, a maior vitória diante do emblema vimaranense, registada a 18 de maio de 1941, no Estádio do Lumiar, válido para os quartos de final da Taça de Portugal, com os leões a conseguirem a uma goleada de 12-0.
A equipa treinada por Joseph Szabo foi para campo com João Azevedo, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Carlos Canário, Manuel Marques, Aníbal Paciência, Gregório dos Santos, Armando Ferreira, Adolfo Mourão, Manuel Soeiro e João Cruz. Os vimaranenses apostaram em Ricoca, Lino, Castelo, João, laureta, José Maria, Zeferino, António Oliveira, Bravo, Miguel e Alexandre.
António Palhinhas, árbitro da Associação de Setúbal, dá o apito inicial e começa o jogo. O primeiro golo da partida só apareceu aos 12 minutos e foi dos pés de Armando Ferreira. Os restantes 33 minutos da primeira parte passaram-se sem golos, o contrário do que viria a acontecer depois.
Armando Ferreira, que já tinha aparecido anteriormente no jogo, volta a aparecer aos 50’ a empurrar a bola para o fundo das redes, o bis que se vinha a tornar num poker. Os golos surgiam de dois em dois minutos e Carlos Canário faz o seu primeiro aos 52’.
Armando Ferreira faz aos 54’ e aos 64’, conseguindo o poker no jogo. João Cruz estreia-se na partida com golo aos 66 minutos de jogo. Novamente, dois minutos depois, Manuel Soeiro marca aos 68’ e aos 71’, fazendo os seus primeiros remates certeiros no jogo.
Carlos Canário bisa aos 75 minutos de jogo. Aos 82’ Adolfo Mourão faz o seu 165º golo pelo Sporting, em 340 jogos. Manuel Soeiro ainda foi a tempo de completar o poker nos últimos três minutos da partida, aos 87’ e 90’.
Com a goleada na primeira mão dos quartos de final, o Sporting venceu em Guimarães por 4-2, conseguindo um agregado de 16-2. A final da Taça de Portugal de 1940/1941 foi vencida pelo Sporting num triunfo de 4-1 frente ao Belenenses, que deu direito a mais um título para os leões.
Leões saem derrotados de confronto fora de casa com eterno rival, mas a verdade é que já tinham o troféu nacional nas mãos
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O Sporting já era campeão mas, ainda assim, acabou por perder a invencibilidade na liga numa visita ao eterno rival, no dia 15 de maio de 2021, que acabou com um placar de 4-3. A verdade é que a temporada 2020/2021 não ficou marcada pela derrota na Luz, mas sim pelo título reconquistado por Ruben Amorim, que quebrou um jejum de 19 anos do lado dos leões.
O conjunto leonino foi para campo diante do Benfica com Adán, João Pereira, Gonçalo Inácio, Matheus Reis, Nuno Mendes, Matheus Nunes, Daniel Bragança, Pedro Gonçalves, Nuno Santos e Paulinho. As águias, treinadas por Jorge Jesus, alinharam com Helton Leite, Diogo Gonçalves, Lucas Veríssimo, Jan Vertonghen, Otamendi, Grimaldo, Weigl, Taarabt, Pizzi, Everton Cebolinha e Seferovic.
Com um Sporting já coroado campeão e um Benfica que tinha poucas esperanças de ir à Liga dos Campeões, pouco havia a perder para ambas as equipas. Jogou-se pelo emblema e pelo orgulho, num daqueles dérbis em que acima de tudo se registou um futebol de ataque muito atrativo. As balizas foram as grandes protagonistas do jogo, num jogo que acabou 4-3, mas podia ter tido mais golos para ambos os lados. As águias chegam aos 37 minutos de jogo a vencer 3-0, com golos de Seferovic (12’), Pizzi (29’) e Lucas Veríssimo (37’).
Mesmo entre os três golos sofridos, o jogo era disputado de parte a parte e o Sporting conseguiu criar diversas oportunidades de perigo por intermédio de Nuno Santos, Pote e Paulinho. Ainda antes de acabar a primeira metade, Pote empurra a bola para o fundo das redes (3-1) e traz a esperança para os adeptos Sportinguistas, que já não foram desacreditados para o intervalo.
Rúben Amorim pensou melhor no jogo e reforçou o meio-campo na segunda parte com as duas primeiras alterações no jogo. Palhinha e João Mário entraram para os lugares de Daniel Bragança e João Pereira. O Sporting levava uma desvantagem de dois golos, mas o símbolo do leão era para defender até ao fim. Apesar das correções terem resultado, Matheus Nunes cometeu uma grande penalidade e permitiu ao Benfica recuperar a vantagem de três golos (4-1).
Ainda assim, a equipa verde e branca não deu a derrota como certa e continuou a criar inúmeras oportunidades, até chegar o golo aos 62’ (4-2), por intermédio de Nuno Santos, que esteve sempre ligado à corrente esquerda do ataque leonino. Até esse momento, Paulinho e Pote já tinham desperdiçado grandes oportunidades com o Sporting a lutar pelo resultado.
Aos 77', de grande penalidade, Pote faz o bis na partida e dá esperança aos leões, que pressionaram a equipa da casa daí em diante. A verdade é que apesar do jogo ter culminado num 4-3, o Sporting já era campeão e a única coisa que perdia para o eterno rival naquela temporada era a invencibilidade. Ruben Amorim chegou ao Sporting para fazer história na reconquista de um título que não chegava a Alvalade há 19 anos.