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O Sporting saiu derrotado do eterno dérbi com o Benfica no dia 8 de junho de 1947, jogado no antigo estádio Campo Grande, a contar para o Campeonato Nacional. O jogo acabou com o 3-1 para os encarnados, que tiveram os contributos de Joaquim Claro (41’), Julinho (50’) e Manuel Reis (68’). O golo dos leões aconteceu aos 26’ pelos pés de Sidónio.
Robert Kelly, treinador inglês dos leões, avançou para campo com Manuel Reis, Juvenal, Carlos Canário, Veríssimo, Manecas, Luís Cordeiro, Ismael, João Cruz - que marcou golo na final da Taça de Portugal em 1940/41, António Marques, Armando Ferreira e Sidónio. Janos Biri, húngaro do comando técnico do Benfica, alinhou com Manuel Joaquim, Artur Teixeira, Joaquim Fernandes, Jacinto, Félix Antunes, Vítor Vieira, Joaquim Claro, Fernando Amorim, Vítor Baptista, Julinho e Arsénio.
O Sporting entrou melhor no jogo e foi a primeira equipa a chegar à vantagem no marcador. O responsável pelo 0-1 no placar foi Sidónio, que aos 26 minutos, empurrou a bola para o fundo das redes de Manuel Joaquim, o guardião do Benfica para a temporada 1946/47.
Ainda na primeira parte, o Benfica respondeu e conseguiu chegar ao empate. O 1-1 foi feito por Joaquim Claro, que trouxe a esperança para a equipa da casa ainda antes do intervalo. O remate certeiro do médio foi muito importante para as águias, que mais tarde conseguiram adiantar-se no marcador.
O terceiro golo da partida só surgiu aos 50’, cinco minutos depois do intervalo ter sido dado como terminado. Julinho, no ataque dos encarnados, foi o nome que apareceu no jogo para ajudar o Benfica a derrotar o Sporting nesta eliminatória a contar para 22.ª jornada do Campeonato Nacional.
O Benfica ainda fez o 3-1 no marcador, mas desta vez, o responsável era um jogador vestido de verde e branco. Aos 68’, Manuel Reis, guarda-redes do conjunto verde e branco, marcou golo na própria baliza e consolidou a vitória da equipa encarnada, quando ainda faltavam cerca de 20 minutos.
Apesar da derrota para o Benfica neste dérbi, o Sporting foi o grande vencedor Campeonato Nacional em 1946/47. Este título foi o primeiro de uma sequência que trouxe o tricampeonato para o conjunto verde e branco entre 1946 e 1949, um momento que ficou marcado na história do Clube.
Conjunto verde e branco vence emblema portista em eliminatória e garante a passagem à próxima fase da prova rainha, ficando mais perto de erguer o título
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No dia 6 de junho de 1954, o Sporting empatou com o Porto na primeira mão dos quartos-de-final da Taça de Portugal no Estádio José Alvalade - que tem o Manuel Fernandes como um dos melhores marcadores. O clássico com a equipa nortenha acabou num empate por 1-1 com o golo de Perdigão (6’) para o Porto e o remate certeiro de João Martins (76’) no lado leonino.
Joseph Szabo, treinador do Sporting, avançou para campo com Carlos Gomes, João Galaz, Manuel Caldeira, Mário Gonçalves, Juca, Fernando Mendonça, Galileu Moura, João Martins, Manuel Vasques, Albano e Travassos. Cândido de Oliveira, técnico portista, alinhou com Barrigana, Miguel Arcanjo, Carvalho, Virgílio, José Valle, Eleutério, António Porcel, José Maria, Perdigão, Carlos Duarte e Hernâni.
Cunha Pinto arbitrou o jogo e viu o primeiro golo a surgir muito cedo. Foi o Porto que se adiantou na vantagem por intermédio de Perdigão, avançado dos dragões. O remate certeiro que empurrou a bola para dentro das redes da baliza leonina aconteceu ao minuto 6 da partida.
O primeiro tempo não contou com mais mexidas no placar e o Porto foi para o intervalo com a vantagem em casa do rival no clássico das oitavas de final da Taça de Portugal. Ainda assim, o Sporting conseguiu dar outro rumo ao jogo na segunda parte e chegou ao empate.
Quem marcou o golo para a equipa vestida de verde e branco foi João Martins, que aos 76 minutos de jogo chegou ao 1-1 e fez a bola bater nas redes defendidas pelo guardião do Porto, Barrigana. Com este resultado, o Sporting tinha de se esforçar nas Antas para ultrapassar o rival em mais um clássico.
E assim aconteceu, na segunda mão o Sporting venceu o Porto nas Antas por 4-2 e acabou à frente na eliminatória com um agregado de 5-3. Os golos dos leões na partida foram marcados por Albano (43’ e 55’) e João Martins (57’ e 87’), tendo ambos acabado com um bis na partida decisiva frente à equipa nortenha.
Nesta edição da prova rainha, o Sporting acabou por chegar à final e derrotar o surpreendente Vitória de Setúbal num triunfo por 3-2 no Estádio Nacional do Jamor. Com a conquista da Taça de Portugal de 1953/54, o conjunto verde e branco pôde erguer a 5.ª Taça de Portugal da sua história.
Conjunto das águias derrotou a equipa verde e branca, que estava melhor na partida, no confronto que decidiu o título da prova rainha
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O Sporting perdeu com o Benfica no final da Taça de Portugal disputada a 7 de junho de 1952. O confronto entre os eternos rivais acabou 2-1 para os encarnados, que levaram mais um troféu da prova rainha para a Luz. Apesar de tudo, os leões não estiveram mal e o golo de Marlon Brandão, aos 79’, ainda deu esperança à equipa verde e branca.
Keith Burkinshaw, técnico britânico dos leões, alinhou com Vítor Damas - um dos jogadores com mais partidas pelos leões, Duílio, Pedro Venâncio, João Luís, Virgílio, Oceano, Mário Marques, Manuel Fernandes, Silvinho, Peter Houtman, Ralph Meade e as posteriores entradas de Mário Jorge (68’) e Marlon Brandão (79’). John Mortimore, inglês no comando técnico do Benfica, avançou com Silvino, Dito, António Veloso, Álvaro Magalhães, Nunes, Edmundo, Diamantino, Carlos Manuel, Shéu, Chiquinho Carlos e Rui Águas.
O Sporting começou muito forte na partida. A melhor oportunidade chegou por Mário Marques, que fez uma jogada individual e deixou a bola no lado direito com Ralph Meade, que cruzou para Oceano tentar uma bicicleta, mas atirou por cima da baliza de Silvino, guardião dos encarnados.
Pouco depois, o mágico Silvinho recebeu um passe longo vindo da defesa, mas foi derrubado em falta. O Benfica esteve perto do golo por Rui Águas, mas devido a um remate demasiado potente, Vítor Damas viu a bola passar ao lado da sua baliza.
O primeiro golo da partida surgiu aos 39’, na sequência de um livre mesmo à entrada da grande área leonina. Diamantino foi o responsável por marcar o remate certeiro na primeira parte, depois de colocar a bola no ângulo da baliza defendida pelo lendário Vítor Damas.
Na segunda parte o Sporting esteve melhor, ainda assim, nem tudo correu como esperado. O Benfica, apesar de se ter defendido de algumas grandes oportunidades dos leões, aos 55’ voltou a marcar, fazendo o 2-0, novamente, por Diamantino, que o foi o melhor em campo nesta partida.
Aos 79’, Marlon Brandão ainda deu esperança aos leões, com o 2-1, mas o Sporting já não conseguiu empatar o dérbi. Desta forma, o Benfica ergueu mais uma Taça de Portugal, num jogo em que a equipa verde e branca esteve melhor, no entanto, não foi o suficiente para bater os encarnados.
Confira, abaixo, o vídeo com os melhores momentos do dérbi na final da Taça de Portugal:
Conjunto verde e branco sai com a vitória frente aos dragões num clássico a contar para uma eliminatória da prova rainha e jogo será disputado numa última vez
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No dia 8 de junho de 1952, o Sporting venceu o Porto num clássico a contar para as meias-finais da Taça de Portugal. Com o triunfo por 4-2 no Estádio José Alvalade, o conjunto verde e branco empatou o agregado da eliminatória e levou a partida para uma terceira mão.
Randolph Galloway, treinador britânico dos leões, avançou com Carlos Gomes, Joaquim Pacheco, Manuel Passos, Amaro Silva, Manuel Vasques, Veríssimo Alves, Juca, Albano, José Travassos - que já foi perfilado pelo Leonino -, Pacheco Nobre e João Martins. Luis Pasarín, espanhol no comando técnico do Porto, alinhou com Barrigana, Virgílio, Ângelo Carvalho, Bibelino, Pinto Vieira, Correia, Monteiro da Costa, Diamantino, José Maria, Hernâni e Vieira.
O jogo apitado por António Calheiros começou com uma entrada muito forte da equipa portista. Diamantino, clássico craque dos dragões, foi o responsável por abrir o marcador, logo aos 2 minutos da partida, empurrando a bola para o fundo das redes verde e brancas, fazendo assim o 0-1 para o Porto.
O 0-2 aconteceu quatros minutos depois, mas desta vez, por intermédio de Vieira. O avançado que vestia a camisola azul e branca fez o segundo golo para a equipa portista na partida aos 6’. O Porto tinha entrado muito forte no jogo, mas a história acabou de uma forma diferente.
O primeiro golo do Sporting surgiu aos 15’ por Bibelino, defesa portista que reduziu a vantagem para os leões, marcando na própria baliza. Ainda antes de terem sido dados como terminados os primeiros 45 minutos, Travassos conseguiu fazer o 2-2 para o conjunto verde e branco, voltando a colocar a equipa da casa viva na eliminatória.
Depois do intervalo só deu Sporting. Albano marcou o seu primeiro remate certeiro no jogo aos 71’ e deixou a equipa verde e branca na frente do marcador por 3-2. Se o conjunto leonino marcasse mais um golo, empatava o agregado, depois de ter perdido na primeira mão por 2-0.
E assim foi. O Sporting fez o 4-2 por intermédio de Albano que chegou ao bis na partida aos 90’. Com 4-4 no agregado, os leões foram disputar a terceira mão na eliminatória e venceram por 5-2, uma goleada que os deixou na final, que posteriormente foi disputada e com o Benfica. O eterno rival saiu vencedor, mas nada apaga o histórico desempenho nas meias-finais da prova rainha.