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O Sporting perdeu com o Benfica no final da Taça de Portugal disputada a 7 de junho de 1952. O confronto entre os eternos rivais acabou 2-1 para os encarnados, que levaram mais um troféu da prova rainha para a Luz. Apesar de tudo, os leões não estiveram mal e o golo de Marlon Brandão, aos 79’, ainda deu esperança à equipa verde e branca.
Keith Burkinshaw, técnico britânico dos leões, alinhou com Vítor Damas - um dos jogadores com mais partidas pelos leões, Duílio, Pedro Venâncio, João Luís, Virgílio, Oceano, Mário Marques, Manuel Fernandes, Silvinho, Peter Houtman, Ralph Meade e as posteriores entradas de Mário Jorge (68’) e Marlon Brandão (79’). John Mortimore, inglês no comando técnico do Benfica, avançou com Silvino, Dito, António Veloso, Álvaro Magalhães, Nunes, Edmundo, Diamantino, Carlos Manuel, Shéu, Chiquinho Carlos e Rui Águas.
O Sporting começou muito forte na partida. A melhor oportunidade chegou por Mário Marques, que fez uma jogada individual e deixou a bola no lado direito com Ralph Meade, que cruzou para Oceano tentar uma bicicleta, mas atirou por cima da baliza de Silvino, guardião dos encarnados.
Pouco depois, o mágico Silvinho recebeu um passe longo vindo da defesa, mas foi derrubado em falta. O Benfica esteve perto do golo por Rui Águas, mas devido a um remate demasiado potente, Vítor Damas viu a bola passar ao lado da sua baliza.
O primeiro golo da partida surgiu aos 39’, na sequência de um livre mesmo à entrada da grande área leonina. Diamantino foi o responsável por marcar o remate certeiro na primeira parte, depois de colocar a bola no ângulo da baliza defendida pelo lendário Vítor Damas.
Na segunda parte o Sporting esteve melhor, ainda assim, nem tudo correu como esperado. O Benfica, apesar de se ter defendido de algumas grandes oportunidades dos leões, aos 55’ voltou a marcar, fazendo o 2-0, novamente, por Diamantino, que o foi o melhor em campo nesta partida.
Aos 79’, Marlon Brandão ainda deu esperança aos leões, com o 2-1, mas o Sporting já não conseguiu empatar o dérbi. Desta forma, o Benfica ergueu mais uma Taça de Portugal, num jogo em que a equipa verde e branca esteve melhor, no entanto, não foi o suficiente para bater os encarnados.
Confira, abaixo, o vídeo com os melhores momentos do dérbi na final da Taça de Portugal:
Conjunto verde e branco sai com a vitória frente aos dragões num clássico a contar para uma eliminatória da prova rainha e jogo será disputado numa última vez
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No dia 8 de junho de 1952, o Sporting venceu o Porto num clássico a contar para as meias-finais da Taça de Portugal. Com o triunfo por 4-2 no Estádio José Alvalade, o conjunto verde e branco empatou o agregado da eliminatória e levou a partida para uma terceira mão.
Randolph Galloway, treinador britânico dos leões, avançou com Carlos Gomes, Joaquim Pacheco, Manuel Passos, Amaro Silva, Manuel Vasques, Veríssimo Alves, Juca, Albano, José Travassos - que já foi perfilado pelo Leonino -, Pacheco Nobre e João Martins. Luis Pasarín, espanhol no comando técnico do Porto, alinhou com Barrigana, Virgílio, Ângelo Carvalho, Bibelino, Pinto Vieira, Correia, Monteiro da Costa, Diamantino, José Maria, Hernâni e Vieira.
O jogo apitado por António Calheiros começou com uma entrada muito forte da equipa portista. Diamantino, clássico craque dos dragões, foi o responsável por abrir o marcador, logo aos 2 minutos da partida, empurrando a bola para o fundo das redes verde e brancas, fazendo assim o 0-1 para o Porto.
O 0-2 aconteceu quatros minutos depois, mas desta vez, por intermédio de Vieira. O avançado que vestia a camisola azul e branca fez o segundo golo para a equipa portista na partida aos 6’. O Porto tinha entrado muito forte no jogo, mas a história acabou de uma forma diferente.
O primeiro golo do Sporting surgiu aos 15’ por Bibelino, defesa portista que reduziu a vantagem para os leões, marcando na própria baliza. Ainda antes de terem sido dados como terminados os primeiros 45 minutos, Travassos conseguiu fazer o 2-2 para o conjunto verde e branco, voltando a colocar a equipa da casa viva na eliminatória.
Depois do intervalo só deu Sporting. Albano marcou o seu primeiro remate certeiro no jogo aos 71’ e deixou a equipa verde e branca na frente do marcador por 3-2. Se o conjunto leonino marcasse mais um golo, empatava o agregado, depois de ter perdido na primeira mão por 2-0.
E assim foi. O Sporting fez o 4-2 por intermédio de Albano que chegou ao bis na partida aos 90’. Com 4-4 no agregado, os leões foram disputar a terceira mão na eliminatória e venceram por 5-2, uma goleada que os deixou na final, que posteriormente foi disputada e com o Benfica. O eterno rival saiu vencedor, mas nada apaga o histórico desempenho nas meias-finais da prova rainha.
Conjunto verde e branco enfrentou a equipa portista num clássico sem grande história e a partida será remarcada para se decidir quem vai erguer o título
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O Sporting e o Porto disputaram um clássico na final da Taça de Portugal no dia 5 de junho de 1994. A partida acabou com o marcador a zeros, mesmo depois do prolongamento, que também não teve grandes oportunidades. O título só ficou resolvido cinco dias depois, momento em que os leões viram os dragões a festejar a prova rainha.
Carlos Queiroz, treinador do Sporting, avançou para campo com Zoran Lemajic, Nélson, Valckx, Vujacic, Paulo Torres, Emílio Peixe, Capucho, Luís Figo, Paulo Sousa, Pacheco e Juskowiak - que comparou Gyokeres a Bellingham. Bobby Robson, técnico britânico do Porto, alinhou com Vítor Baía, João Pinto, Carlos Secretário, Fernando Couto, Aloísio, Rui Jorge, António André, Paulinho Santos, Ion Timotfe, Folha e Drulovic.
A primeira grande oportunidade do jogo disputado no Estádio Nacional do Jamor foi da equipa portista, que aos 10 minutos viu Valkcx derrubar Folha na grande área leonina, depois de um longo passe de João Pinto. O árbitro nada assinalou e o jogo seguiu com a resposta no ataque da equipa do Sporting.
Numa jogada entre Capucho, Nélson e Luís Figo, os leões estiveram mesmo muito perto de marcar golo, mas Juskowiak, avançado do Sporting, enviou a bola por cima da baliza de Vítor Baía. Aos 30’, Paulinho Santos conseguiu dois ressaltos no ataque portista, mas a bola passou ao lado dos postes de Lemajic.
Valckx lançou Juskowiak na resposta a esta oportunidade dos dragões, mas a história volta a repetir-se. O polaco falhou novamente o alvo, quando esteve muito perto de marcar golo. Ainda antes de acabar a primeira parte, Pacheco trocou as voltas à defesa do Porto, só que a jogada não trouxe vantagem para o placar.
Os jogadores voltaram do descanso e a grande oportunidade da segunda parte fo protagonizada por Aloísio, que quase marcou golo de cabeça na sequência de um canto, mas Lemajic, na baliza dos leões, conseguiu evitar que a equipa sofresse. Na sequência, o Sporting consegue um contra-ataque e António André derruba Paulo Sousa.
Com isto, o jogo foi levado para prolongamento, um tempo que quase não viu oportunidades, tendo a partida acabado mesmo num 0-0. O título só ficou resolvido no dia 10 de junho, quando as equipas se reencontraram no Estádio Nacional do Jamor e o Porto venceu o Sporting por 1-2, erguendo assim a prova rainha.
Conjunto verde e branco perde em clássico na final com os dragões e existe agora a possibilidade de perderem o título para os rivais
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O Sporting saiu derrotado da visita ao Porto a contar para a primeira mão da final do Campeonato de Portugal, no dia 4 de junho de 1922. Os leões começaram bem com o golo de Emílio Ramos aos 9 minutos, mas os dragões souberam reagir e conseguiram sair com a vitória, por 2-1, graças ao bis de Bastos Tavares (25’ e 86’).
Augusto Sabbo, técnico alemão do Sporting, avançou para campo com Amadeu Cruz, Joaquim Ferreira, Jorge Vieira, José Leandro, Henrique portela, José Filipe, Francisco Marques, Emílio Ramos, Francisco Stromp - capitão e fundador dos leões, Torres Pereira e João Maia. Os portistas, treinados pelo francês Adolphe Cassaigne, alinharam com Lino Moreira, Tavares Bastos, Artur Augusto, Alexandre Cal, Júlio Cardoso, José Mota, Floreano Pereira, Velez Carneiro, João Nunes, Balbino Silva e João Brito (capitão).
O jogo, que desta vez foi arbitrado pelo inglês Merik Barley, começou com uma entrada muito forte para dos leões. O Sporting conseguiu chegar ao 0-1 na partida, por intermédio de Emílio Ramos, que aos 9 minutos foi o responsável por empurrar a bola para o fundo das redes portistas.
Um quarto de hora depois do golo sofrido, o Porto soube reagir. Desta vez, o golo foi de Tavares Bastos, que registou o empate no marcador. Estava feito o 1-1 na partida, por um homem que voltaria a aparecer no placar, mas mais tarde na partida.
Após o período de descanso, as equipas retornaram, mas o marcador só mexeu novamente aos 86 minutos. Tavares Bastos voltou a aparecer no jogo e fez o bis para dar a vitória aos dragões na primeira mão da final do Campeonato de Portugal. O Sporting acabou por perder por 2-1, mas no segundo jogo conseguiu reagir.
Numa época em que o Campeonato de Portugal tinha outro formato, a final era disputada em três jogos e o Sporting recebeu o Porto na segunda mão. Nesta partida, os leões passaram para a frente no agregado, graças aos golos de Henrique Portela e Torres Pereira, que deram a vitória por 2-0 aos verde e brancos.
A terceira mão foi disputada até ao prolongamento, mas só o Porto é que teve motivos para festejar. O Sporting saiu derrotado por 3-1, com o golo solitário de Emílio Ramos. Já no lado portista, os remates certeiros foram de Balbino Silva, João Nunes e João Brito, que fizeram uma grande exibição e deixaram o título com a equipa nortenha.