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INGENUIDADE

Varandas recusa entrar na luta de lama para não sujar a camisa branca? Rúben acredita que dentro de um ano terá esta mesma equipa?

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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As declarações de Frederico Varandas e Rúben Amorim no final do jogo com o FC Porto devem ser bem esmiuçadas, porque nelas encontramos as frases que servirão de entrave ao crescimento pretendido para o Sporting CP. Entre as críticas bem levantadas à má arbitragem de um desafio concluído com um empate, surgiram duas confissões reveladoras de toda a ingenuidade de presidente e treinador. O primeiro, porque acredita conseguir sair vencedor na luta de lama em que se transformou o futebol português nos últimos 40 anos, sem sujar a camisa branca; o segundo porque pensa estar hoje a preparar uma equipa para disputar o título na próxima temporada.


Varandas apresentou-se a votos, há dois anos, garantindo saber tudo sobre o mundo do futebol. A cada declaração que faz, a cada decisão que toma, instala-se a dúvida: ele é mesmo tão ingénuo assim, ou apenas um fala-barato que não tem ideia do mundo em que está inserido? Nenhuma das possibilidades é propriamente uma qualidade, bem pelo contrário, mas ele e aqueles que o rodeiam parecem ser os únicos a não perceber o problema.


O futebol português transformou-se numa luta de lama há cerca de 40 anos. Os clubes que nesse período venceram campeonatos, raramente o conseguiram de forma totalmente limpa, isto é, sem recorrer a jogos de bastidores. Sim, não sejamos ingénuos, os nossos últimos dois títulos também só foram conseguidos porque nesse período o Sporting CP encontrou a fórmula certa para não se deixar ‘comer’. As escutas do ‘Apito Dourado’ ou os mais recentes casos expostos através da publicação de vários e-mails relacionados com o SL Benfica, acordaram a opinião pública para uma realidade que já o era, então, há uns bons 20 anos. Só que feito de forma mais discreta, usando poucos canais de comunicação, com contactos diretos em locais que ficaram muito famosos na altura.


Quando Varandas diz que ‘interessa é ter poder’, falando de escutas, percebo que se refere a Pinto da Costa. E pergunto: porque não lhe passa pela cabeça que Luís Filipe Vieira tenha feito o mesmo? Por acaso esqueceu ou não teve conhecimento da totalidade desse dossier de escutas? É que numa delas surge um ex-Presidente da Liga, Valentim Loureiro (esse mesmo, o que foi este ano homenageado pela Liga Portugal…) a perguntar a Vieira que árbitro pretende para determinado jogo. E quando lhe é sugerido um nome, o presidente do SL Benfica atira de pronto, ‘não, esse não’.

E quando Varandas diz que ‘não vamos fazer o que se fazia, não vamos jogar sujo’, refere-se a quem? Era o Sporting CP que jogava sujo? Se era, jogava sujo de forma bem incompetente porque nada ganhou com isso. Ou referia-se a adversários? Ficava-lhe bem esse esclarecimento. De caminho, e aproveitando a ocasião, sempre podia cumprir a promessa de campanha e contar tudo o que disse saber sobre a forma como o Sporting CP perdeu a Liga 2015/16. A memória dele pode ser curta, mas a minha não o é.


Após dois anos a ser brindado com uma série de arbitragens ‘simpáticas’, Varandas pensou mesmo que era ‘amor para sempre’? Não percebeu que por questões ‘políticas’ dava jeito permitir umas quantas vitórias leoninas? Quem mexe os ‘cordelinhos’ sabe bem que não são as arbitragens a decidir quem é o campeão. Pode haver um ou outro empurrão, uma ou outra rasteira, mas no final uma equipa sem treinador competente ou sem jogadores altamente qualificados não ganha. O Sporting CP não preenchia nenhuma dessas exigências, logo, nem com uma ou outra simpatia lá chegaria. E no momento certo, quando um jogo corresse particularmente mal, seria fácil atirar a equipa ao tapete. Foi o que sucedeu em Moreira de Cónegos na época passada.

A ingenuidade de Varandas chega ao ponto de pensar ser possível sair vencedor nesta luta de lama sem sujar a camisa branca. Ao deixar sistematicamente o SL Benfica fora desta equação e das críticas, pensa ter ali um aliado que ajude o Sporting CP a ficar em segundo lugar, afinal o máximo que ambiciona, olhando à entrada direta na Liga dos Campeões. É a segunda versão de Filipe Soares Franco. O ‘campeão’ das segundas posições. Um pensamento que é o verdadeiro entrave ao crescimento do Sporting CP. Pois fique sabendo que para quem não está disposto a sujar a camisa, o melhor mesmo é manter-se fora do futebol. Ou estar nele a cumprir sempre o mesmo papel de perdedor. Porque está a tentar ganhar o lugar de um dos clubes que inventou a luta na lama.

Em duas ocasiões, antes e depois do jogo com o FC Porto, o treinador Rúben Amorim falou em ano menos um. Bom, Varandas já nos tinha brindado com dois anos zero. Só faltava agora o treinador dizer que este é o ano menos um. Portanto, no primeiro ano zero, a SAD gastou, entre investimento (aquisições) e custo (salários) do plantel, mais de 90 milhões de euros; na época passada, o segundo ano zero implicou gastos, nas mesmas rubricas, igualmente acima dos 90M e este ano, entre aquisições e salários, a conta não ficará abaixo dos 80M. Como é possível falar em anos zero ou menos um com custos desta envergadura? Que Varandas não corrija Rúben Amorim até compreendo, também não lhe dá jeito mostrar ambição, por força a não arriscar nova derrota. E, afinal, a vitória deles até passa apenas pelo terceiro lugar, por isso é natural que pensem poder festejar em maio. Mas apetece-me perguntar ao treinador: acredita mesmo que na próxima época vai ter esta mesma equipa? Quando pede paciência para estes ‘meninos’, quando diz que os está a fazer crescer para ficarem aptos daqui a um ano a disputar objetivos mais ambiciosos, é porque pensa que não os vai perder entre os mercados de janeiro e do próximo Verão. Qual é a parte de ‘o Sporting precisa vender jogadores para equilibrar contas’ que o Rúben não entende? São os jogadores que o próprio treinador não quis que vão proporcionar o encaixe financeiro necessário? Não me faça rir, Rúben. No próximo Verão voltamos ao assunto.

Enfim, ingénuos ou vendedores de sonhos impossíveis, é o que estes dois são.


Clube

Oficial: Varandas fecha acordo e Muller tem presença garantida no Sporting

Presidente do Clube de Alvalade anunciou parceria, esta segunda-feira, dia 9 de setembro; Nicholas Rudaz saudou negócio entre as partes

Franck Muller assina parceria com o Sporting, de Varandas
Franck Muller assina parceria com o Sporting, de Varandas

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É oficial: O Sporting anunciou uma nova parceria com a Franck Muller, reputada marca de relojoaria. Frederico Varandas, presidente dos leões, e Nicholas Rudaz, CEO da marca, marcaram presença num evento, que decorreu na Tribuna Presidencial do Estádio José Alvalade.


André Bernardo, vice-presidente, expressou toda a sua satisfação pelo acordo: “Tudo o que fazemos é para deixar uma marca que perdure e a Franck Muller era o melhor intérprete do tempo que podíamos ter para, como timekeeper, deixar uma marca à sua maneira”, disse em declarações aos meios de comunicação do Clube de Alvalade.


Nicholas Rudaz diz-se “muito entusiasmado” pelo desafio e “mais do que feliz por integrar a família Sporting”. “É a primeira vez que somos o timekeeper de um clube de tanto prestígio como o Sporting. Estamos felizes por poder contribuir para o seu sucesso”, sublinhou.


A Franck Muller deu a conhecer a sua mais recente criação dedicada ao emblema verde e branco: uma edição limitada a 24 unidades do 'Franck Muller Vanguard Sporting Campeão Nacional 2023-2024', um relógio comemorativo do último título conquistado pela equipa de Rúben Amorim.

“Não se pode voltar atrás no tempo. A única forma é através da memória e estas peças servem precisamente para isso: têm um significado e permitem-nos recordar os bons momentos, neste caso o título de Campeão de 2023/2024”, justificou André Bernardo, salientando ainda o acordo entre o Sporting, a Franck Muller e a Watchers, representante em Portugal de algumas das maiores marcas do setor.



Clube

"ATÉ A TERRA ABANA" - SPORTING APROVEITA SISMO E 'PICA-SE' COM O BENFICA DEPOIS DE SENDA VITORIOSA

Último fim de semana foi recheado de conquistas importantes para o Clube de Alvalade contra o eterno rival

Sporting celebra vitórias frente ao Benfica de forma inusitada nas redes sociais
Sporting celebra vitórias frente ao Benfica de forma inusitada nas redes sociais

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O Sporting utilizou as suas redes sociais, no início da manhã desta segunda-feira, dia 26 de agosto, para não deixar passar em branco o fim de semana histórico de vitórias para o Clube de Alvalade. Poderá dizer-se que foram as duas Supertaças que fizeram abanar o país.


“Com um fim de semana destes, até a terra abana. Três dias, duas Supertaças”, escreveram os leões na publicação divulgada nos meios de comunicação oficiais do clube. A arrecadar duas Supertaças, ambas perante o Benfica, as equipas de andebol e de futebol feminino consagraram-se campeãs.


Com a vitória da equipa de andebol - a segunda em dois jogos oficiais esta temporada - os comandados de Ricardo Costa - depois de uma época de sucesso que terminou com a conquista do triplete: Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Supertaça - voltam a conquistar mais um título na modalidade.


Já Mariana Cabral, treinadora das leoas não se deixou ficar calada e comentou a vitória frente às águias: "É um triunfo muito saboroso para nós. Na época passada estivemos nas decisões e acabámos por não ganhar nada. O trabalho estava a ser positivo e bem feito, faltava ganhar e o Sporting precisa de troféus", disse, destacando ainda a atitude das suas jogadoras: "Deu para ver a forma como acreditaram até ao fim e viraram o resultado”.

O sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter, às 5h11, com o epicentro a registar-se a 58 quilómetro de Sines, foi o protesto ideal para os leões assinalarem as vitórias de forma bem humorada.


Confira a publicação:


Modalidades

BICAMPEÕES

Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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